Amor Verdadeiro
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Amor verdadeiro
Amor verdadeiro
O verdadeiro amor
Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons.
O amor é o dom supremo
E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente.
Paulo antes descreve a diversidade de pessoas e suas capacidades e dons e como isso funciona de forma harmoniosa no entanto termina o cap. 12 deixando uma achega para algo que se torna mais valioso que as tarefas e dons o Amor.
Podia ser simplista e dizer que só encontramos em Deus este amor verdadeiro.
Muitas pessoas relacionam o amor com a emoção. O coração bate forte, as mãos ficam geladas, passa um calafrio pela espinha. Então, as pessoas pensam: Isso é amor!
Outros relacionam o amor com um sentimento romântico e platônico. Limitam o amor a algo puramente sentimental, filosófico, e romântico. Para outros, ainda, o amor é uma atração irresistível ou um impulso passional. Trata-se apenas de uma paixão inflamada e indomável.
1Ainda que eu fale as línguas a dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
2Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, b se não tiver amor, nada serei.
3E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, c se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
É óbvio que Paulo usa uma palavra específica, ágape. O amor ágape ( fileo, Eros)é o próprio amor de Deus. É o amor sacrificial, genuíno, puro. É o amor santo, que não busca seus interesses. É o amor que se entrega. É o amor que é mais do que emoção. É atitude, é ação. É amar o indigno. É amar até às últimas conseqüências. É amar como Cristo amou. Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. David Prior diz que ágape é o amor pelos totalmente indignos.
4O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, d não se ufana, não se ensoberbece,
5não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, e não se exaspera, não se ressente do mal;
6não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
7tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
O apóstolo Paulo destaca três verdades sobre o amor: O que é o amor? O que não é o amor? E o que o amor faz?O que é o amor? O amor é paciente e benigno. O que não é o amor? O amor não é ciumento, não se ufana (sentir vaidade), não se ensoberbece (orgulhoso). O amor não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses e não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. O que o amor faz? O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta; o amor jamais acaba.
Em primeiro lugar, o amor é paciente (13.4). O amor paciente tem uma capacidade infinita de suportar.
Em segundo lugar, o amor é benigno (13.4). A palavra “benigno” dá a idéia de reagir com bondade aos que nos maltratam.
Em terceiro lugar, o amor não arde em ciúmes, não se ufana e não se ensoberbece (13.4). O amor não se aborrece com o sucesso dos outros. Temos uma dificuldade imensa de celebrar as vitórias do outro, de aplaudir o outro e nos alegrarmos com o triunfo e o sucesso do outro.O amor não se ufana. A palavra “ufanar”, nesse texto, significa cheio de vento. Tem gente que parece um balão, cheios de vaidades. É como um poço de vaidades.
“Não se ensoberbece.” O amor não tem espaço para o soberbo e orgulhoso
Em quarto lugar, o amor não se conduz inconvenientemente nem procura seus próprios interesses (13.5). O amor é a própria antítese do egoísmo. Ele não é egocentralizado, mas outrocentralizado. Ele não vive para si mesmo, mas para servir ao outro. Leon Morris diz que o amor se preocupa em dar-se, e não em firmar-se.
Em quinto lugar, o amor não se exaspera e não se ressente do mal (13.5). O amor não é melindroso. Não está predisposto a ofender-se. O amor está sempre pronto para pensar o melhor das outras pessoas, e não lhes imputa o mal. O amor não é hipersensível. A hipersensibilidade é orgulho.
Em sexto lugar, o amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade (13.6).
Em sétimo lugar, o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (13.7). Paulo passa do que o amor não é para o que o amor faz.
A vida não é regida simplesmente pelo conhecimento, mas, sobretudo, pelo amor.
Paulo diz também que o amor tudo crê. A vida regida pelo amor está sempre disposta a levar em conta as circunstâncias e ver nos outros o melhor.
Paulo ainda diz que o amor tudo espera. A idéia não é a de um Otimismo irracional. É antes a recusa em tomar o fracasso como final.
Por fim, Paulo afirma: “O amor jamais acaba” (13.8). O amor ágape nunca entra em colapso. Ele jamais sofre ruína. Este amor procede de Deus.