A negação da adoração a Deus e a idolatria

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Título: A negação da adoração a Deus e a idolatria
Introdução:
O texto de Romanos 1.21-23 descreve a condição espiritual do ser humano que não reconhece a Deus como Criador e Senhor.
I. Conhecimento suficiente. “Porquanto, tendo conhecimento de Deus…” (1.21). O problema humano não é ausência do conhecimento de Deus, mas a negação de Deus. O homem possui suficiente conhecimento da verdade para garantir ser descrito como tentando abafá-la. Ele tem conhecimento suficiente, mas sufoca esse conhecimento. O homem quer tirar Deus do seu caminho, eliminar Deus do seu pensamento, banir Deus da sua vida. O homem tem conhecimento suficiente de Deus para torná-lo indesculpável.
II.Os homens não o glorificaram como Deus. (v.21)
Porque, embora conhecessem a Deus à luz de suas obras na criação, não o glorificaram: não o reconheceram como seu Deus e não lhe atribuíram a honra e louvor que lhe são devidos.
Romanos: O Evangelho Segundo Paulo a. Deixando de Glorificá-Lo por Quem Ele é

O homem deveria olhar para a natureza e ver nela a glória de Deus. Deixar de reconhecer os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua divindade nas obras da criação é privar Deus da sua própria glória. John Murray esclarece que glorificar a Deus como Deus não é aumentar a glória de Deus; significa meramente atribuir a Deus a glória que lhe pertence como Deus, ou seja, dar a ele, nos pensamentos, afetos e devoção, o lugar que lhe é devido, em virtude das perfeições que a própria criação visível manifesta.

Atribuir a criação ao acaso é despojar Deus de sua majestade. Portanto, quando os povos pagãos, seja nos grandes centros urbanos, seja nas selvas mais remotas, dão glória aos seus ídolos, não fazem isso de forma inocente. Trata-se de uma rebelião deliberada.

III.Deixando de agradecer-lhe pelo que fez. Glorificamos a Deus por quem ele é e damos graças a Deus por aquilo que ele faz. A criatura deixa de ser grata para ser ingrata. Deus criou a terra e a encheu de fartura. Deus deu ao homem vida, saúde, pão, as estações e tudo mais para o seu aprazimento. Contudo, a resposta do homem a todo esse bem é uma consciente e deliberada ingratidão.
Qual é a razão dessa rejeição consciente? Tudo começa na mente. Os homens se tornaram nulos em seus próprios raciocínios. O homem começou a pensar e tirou Deus como referência do seu pensamento. O homem começou a refletir e tirou Deus como fonte de todo o bem. O homem começou a criar as suas próprias hipóteses, e muitas filosofias foram inventadas. O homem tornou-se o centro e a medida de todas as coisas. Não havia mais espaço para Deus. O resultado é que, nesse vazio de Deus, o raciocínio do homem tornou-se nulo.
IV.Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (1.21,22).
O que começa na mente vai para o coração. O raciocínio errado leva o coração às trevas. Quando o homem perde o conhecimento de Deus, perde também a referência de santidade. Não sabe mais de onde vem, nem para onde vai. Torna-se totalmente louco, não compreendendo a si mesmo ou mesmo o universo em que vive. “É fatal confundir esclarecimento filosófico com iluminação espiritual, pois o efeito do pecado sobre a mente do homem é tornar sua suposta sabedoria em tolice”.
Eles achavam que deixar Deus de fora seria um ato de sabedoria, mas Paulo diz que essa é a mais consumada loucura.
V. Idolatria(v.23)
Romanos: O Evangelho Segundo Paulo (b. Deixando de Agradecer-Lhe pelo que Fez)
Aquilo que começou na mente e desceu ao coração deságua na religião. A pretensa sabedoria humana de rejeitar o conhecimento de Deus e mudar a glória do Deus incorruptível em imagens de homens, aves, quadrúpedes e répteis é a mais tosca loucura e o nível mais baixo da degradação espiritual. Em seu pensamento os seres humanos reduzem Deus a duas pernas, depois a quatro patas, e finalmente a rastejar sobre o ventre. E em todo o tempo eles se dizem sábios.
Partindo da adoração do Deus vivo e verdadeiro, a humanidade gradualmente desceu à idolatria e ao fetichismo. Warren Wiersbe diz que, se o homem não adora o Deus verdadeiro, adorará um deus falso, mesmo que ele próprio tenha de confeccioná-lo.194 A mente humana nunca é um vácuo religioso; se houver a ausência do que é verdadeiro, sempre haverá a presença do que é falso. A razão separada da fonte de luz conduziu os homens a um delírio de inutilidade.
A idolatria é uma rebelião contra Deus. Substituir o Deus incorruptível por criaturas corruptíveis e prostrar-se diante de obras das próprias mãos é perverter o culto divino e desonrar o Senhor.
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