Uma luz sem igual
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Uma luz sem igual
Uma luz sem igual
Hoje véspera de Natal, muito foi feito até aqui, mas, para alguns ainda outro tanto existirá por fazer.
Numa avaliação prévia, o que será para nós, ter uma noite abençoada.
Ter a família, a comida estar no ponto, estar tudo em tranquilidade e a ajudar.
Todos se esforçam para ser assim, no entanto não é preciso muito para que tudo fuja deste quadro edílico.
Num instante o tacho onde tem o bacalhau começa a entornar e o fogão fica logo todo cheio da água onde tem o bacalhau as couves e as batatas, Logo logo o silencio se rompe com o falar alto na cozinha que tudo isso acontece porque ninguém ajuda, de seguida vem o cão atras do gato que foge enquanto tenta apanhar o piriquito, o gato sobe a mesa e o cão tentando apanhar derruba a comida e de um momento para o outro o quadro de calmaria virou um quadro de reboliço e destruição.
Não é errado o buscar ter este bom momento, o que é importante é avaliar qual o propósito que nos leva a celebrar juntos este período.
Contudo, não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos. No passado ele humilhou a terra de Zebulom e de Naftali, mas no futuro honrará a Galiléia dos gentios, o caminho do mar, junto ao Jordão.
O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.
No meio de tantas coisas que nos esforçamos para fazer esquecemos que o foco não está em nós, na mesa, ou até mesmo no dia.
o Profeta Isaías apresenta o problema de uma forma metafórica e não literal o que existia não era falta da claridade do dia, mas, maldade. É interessante perceber que o que Isaías apresenta nos deve levar a entender esta maldade a ponto de deixar pessoas em aflição.
Para nos ajudar um pouco o quadro era este
Isaías desempenhou o seu ministério numa época de muito conflito, cheia de violência e marcada pela hostilidade pertinaz de Israel (o Reino do Norte) e da Síria, que “nos dias de Acaz, filho de Jotão” se aliaram contra Judá e “subiram a Jerusalém, para pelejarem contra ela” (7:1–2a). Também aconteceu que “no ano décimo quarto do rei Ezequias, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá e as tomou” (caps. 36–37). Além disso, em 721 a.C., Sargão II, sucessor do rei Salmanezer, conquistou e arrasou a cidade de Samaria (2 Rs 17:3–6), pondo fim, com essa destruição, à independência nacional do reino de Israel, que, a partir de então, ficou reduzido à simples condição de província do Império Assírio.
Neste quadro de escuridão e aflição mostram um sentimento de total falta de esperança
A primeira coisa que salta aos olhos em Isaías 9 é a mensagem de esperança que permeia todo o capítulo. o profeta Isaías, inspirado pelo Espírito Santo, proclama a chegada de um grande "Raio de luz" para um povo que estava mergulhado nas trevas. Esta luz representa a vinda do Messias, aquele que traria consigo a redenção e a restauração.
O capítulo também faz referência a nomes significativos atribuídos a esse Messias, como "Maravilhoso Conselheiro", "Deus Forte", "Pai da Eternidade" e "Príncipe da Paz". Esses títulos revelam a natureza divina e a autoridade do Messias, que não apenas governaria com justiça, mas também traria a paz tão desejada à humanidade (paz com Deus).
Além disso, Isaías 9 enfatiza a promessa de que o governo do Messias não teria fim, estabelecendo assim uma base sólida para a fé e a esperança do povo de Deus. Este capítulo nos lembra que, mesmo nas circunstâncias mais sombrias, a luz da promessa divina brilha intensamente, oferecendo conforto e direção para todos aqueles que confiam no Senhor. Portanto, Isaías 9 nos convida a mergulhar na profundidade da Palavra de Deus e a contemplar a promessa da vinda do Messias com gratidão e reverência.
Isaías apresenta então algo que vem romper com essa escuridão e aflição que levava a uma falta de esperança. Uma grande luz que iria surgir 700 anos mais tarde e que se iria propagar por vários séculos e chegou aos nossos dias.
É esta luz que deve inundar os nossos lares nesta noite assim como durante a nossa vida, esta luz veio para nos trazer esperança, quando as circunstâncias apontam para o contrário.
Vivemos um período da história também ele negro, todos temos visto e ouvido o que se passa no mundo, no nosso país. As pessoas em busca de poder a todo o custo, práticas imorais e vergonhosas. Nisto tudo são os crentes que são envergonhados porque creem em algo que dizem estar desatualizado e desenquadrado com a proposta de vida deste século.
Mais do que nunca temos de perceber que celebramos a entrada desta luz no mundo e é esta luz que nos tornou filhos da luz
Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
A imagem da luz é um tema recorrente nas Escrituras, simboliza a presença de Deus, a verdade, a sabedoria e a salvação. Aqui, Isaías nos diz que essa luz não apenas brilhará, mas será uma “grande luz”. Isso indica a magnitude da transformação que ocorrera quando o Messias, prometido por Deus, entrar na história da humanidade. É uma luz que não apenas ilumina, mas também aquece, guia e dá esperança.
A frase “sobre os que habitavam na terra de profunda escuridão resplandeceu a luz” nos lembra que a luz de Deus não se limita a um grupo seleto. Ela brilha para todos, independentemente de sua condição, origem ou circunstâncias. A mensagem é universal. A luz de Deus esta disponível para todos aqueles que anseiam por ela e buscam a redenção.
Essa profecia também encontra seu cumprimento no Novo Testamento, quando Jesus Cristo é revelado como a própria luz do mundo. No Evangelho de Joao, Jesus diz: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andara nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Joao 8:12). Ele é a realização plena da promessa feita por Isaías, trazendo a salvação e a esperança para todos os que confiam nele.
Para nós, nos dias atuais, as palavras de Isaías continuam a ressoar profundamente. O mundo enfrenta os próprios desafios e trevas e isso direta ou indiretamente nos afeta, no entanto, a mensagem de que a luz brilha nas trevas é uma lembrança constante de que não estamos sozinhos em nossas lutas. Deus esta connosco, oferecendo sua luz para nos guiar e nos transformar.
Á medida que meditamos sobre estas palavras inspiradas, somos convidados a abrir nossos corações e permitir que a luz de Deus ilumine nossas vidas. Devemos buscar a presença do Messias, que é a nossa esperança e nossa salvação. E assim como o povo de Israel testemunhou a grande luz que resplandeceu em meio a escuridão, também nós podemos experimentar a transformação e a renovação que vem quando abraçamos a luz divina que brilha em nosso caminho.
Esta é a celebração do Natal de Jesus, a luz veio ao mundo para que não mais vivêssemos em trevas e na escuridão e que agora vivêssemos em novidade de vida refletindo a luz de Jesus nas nossas vidas.
Celebremos o nascimento de Jesus, anunciemos o nascimento de Jesus, e que neste Natal, almas possam sair da aflição da escuridão e encontrem motivo de se juntarem a nós nesta celebração.
Quanto ao nosso Redentor, o Senhor dos Exércitos é seu nome, o Santo de Israel.