A IMPORTANCIA DE RELEMBRAR OS FEITOS DE DEUS - Salmo 78
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Dia 31 de dezembro é conhecido como a festa do Reveillon
Qual o verdadeiro significado da palavra Réveillon?
A palavra réveillon tem origem no verbo em francês réveiller, que significa "acordar" ou "reanimar" (em sentido figurado). Assim, o réveillon é o despertar do novo ano.
A passagem de nao pra nós deve ser mais do que apenas um festa vazia, deve ser um tempo de importante de relembrarmos o que Deus tem feito em nossas vidas, e assim renovarmos a esperança para o novo ano que se inicia.
O Salmo 70 fala disso, da importancia de relembrarmos os feitos do Senhor. Esse salmo é uma das canções mais famosas da história de Israel, cujo propósito é ensinar às crianças como Deus havia sido gracioso no passado, apesar da rebelião e da ingratidão de seus antepassados.
Se as crianças aprenderem bem a interpretação teológica da história de sua nação, há esperança de que elas “não serão como os seus antepassados” (v. 8). O salmista concentra-se especialmente na história do Êxodo chegando até a instauração da dinastia davídica.
O servo de Deus relembra os feitos do Senhor e ensina a sua Palavra a seus filhos para que tenham confiança nas misericordias de Deus apesar da nossa constante infidelidade.
I — O salmista nos convida a aprender com a história (V.1–4)
I — O salmista nos convida a aprender com a história (V.1–4)
V.1-2 — Asafe solicita a atenção de seu povo (e de todos nós) porque deseja se comunicar por meio de parábolas, ou seja, seu texto apresenta uma realidade mais profunda que o significado imediato da narrativa. Aqui, a palavra é usada no sentido mais amplo de uma história com aplicações morais e espirituais
Cada episódio recontado da história de Israel traz uma verdade escondida que o salmista chama de “enigmas dos tempos antigos”. O enigma específico da história de Israel é o espírito rebelde da nação, apesar da graça de Deus.
V.3 — O que ouvimos e aprendemos… A primeira coisa a fazer é ouvir e aprender. Cada um tem essa responsabilidade individual.
Estamos realmente aprendendo com os nossos pais ou com aqueles que nos ensinaram a Palavra de Deus?
V.4 — Aqueles que ouvem e aprendem tem o dever de ensinar aos seus filhos, ou seja, a próxima geração. Da mesma forma que nossos pais nos contaram histórias sobre o passado, nossa obrigação é comunicar à vindoura geração a graça e o cuidado do Senhor para com seu povo.
Os dois principios citados acima eram um mandamento de Deus ao seu povo — Ver Dt 6.1-7
Deuteronômio 6.1–7 (ARA)
Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o Senhor, Deus de teus pais.
Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.
Temos ensinado a Palavra de Deus para os nossos filhos?
II — A intenção misericordiosa de Deus ao entregar a lei (V.5–8)
II — A intenção misericordiosa de Deus ao entregar a lei (V.5–8)
V.5 — Asafe inicia sua parábola fazendo referência à entrega da lei, a qual, por ordens de Deus, Israel deveria transmitir fielmente aos seus descendentes.
Os pais tem essa responsabilida ensinar a Palavra de Deus a seus filhos. Esse mandamento sendo repassado de pai para filhos impactaria muitas gerações a frente.
O desejo divino ao fazer tal solitação visava a atingir quatro objetivos:
para que o povo pusesse em Deus a sua confiança (v.7);
para que não se esquecessem dos feitos de Deus (v.7);
para que obedecessem ao Senhor (v.7);
para que aprendessem com o passado e evitassem os erros cometidos por seus pais (v.8);
Por que geralmente as geraçoes de filhos de crentes estão se desviando dos caminhos sendo seduzidos pelos apelos das coisas do mundo?
Porque os pais acham que é aigreja que tem que ensinar seus filhos, mas estão errados, a igreja só auxilia. A obrigação de ensinar é dos pais! É isso que vai impactar a geração seginte e até as que nem nasceram ainda.
III — Desobediência, rebelião e ingratidão do povo (V.9–64)
III — Desobediência, rebelião e ingratidão do povo (V.9–64)
A fraqueza e desobediência da tribo de Efraim (9-11)
A fraqueza e desobediência da tribo de Efraim (9-11)
O Salmista passa a relembrar os atos desobediencia, rebeldia e ingrantidão desses pais cujo o exemplo negativo deveria ser evitado com esse ensino da Palavra.
V.8 — Liderados pela tribo de Efraim, os israelitas abandonaram o Senhor. O salmista pode estar se referindo à covardia do povo em Cades-Barneia diante do relatório dos espias, ou ao fracasso em expulsar os cananeus.
Contudo, é mais provável que esteja falando do comportamento dos israelitas de modo geral, pois viviam transgredindo a lei de Deus e costumavam esquecer as obras e maravilhas que o Senhor realizava em favor do povo.
Eles tinham as armas para vencer a luta, mas não usaram fugindo da batalha!
V.10-11 — Mostram que essa a derrota é num sentido mais espiritual. Jaco ao abençoar José deu a ele a porção dobrada da primogenituara, caindo para Efraim a benção maior.
Efraim deveria liderar o povo de Deus, mas o que se viu na historia foi a derrocada espiritual da tribo.
Moises citou essa rebeldia e ingratidão do povo no seu cântico em Dt 32.4-7
Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto. Procederam corruptamente contra ele, já não são seus filhos, e sim suas manchas; é geração perversa e deformada. É assim que recompensas ao Senhor, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai, que te adquiriu, te fez e te estabeleceu? Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de gerações e gerações; pergunta a teu pai, e ele te informará, aos teus anciãos, e eles to dirão.
O povo se esqueceu do livramento no Egito (V.12–14)
O povo se esqueceu do livramento no Egito (V.12–14)
O povo se esqueceu do abastecimento de água no deserto (V.15–16)
O povo se esqueceu do abastecimento de água no deserto (V.15–16)
O atrevimento do povo ao exigir pão e carne (17–22)
O atrevimento do povo ao exigir pão e carne (17–22)
Deus providencia maná para o povo (23–25)
Deus providencia maná para o povo (23–25)
Deus providencia codornizes para o povo (26–31)
Deus providencia codornizes para o povo (26–31)
O pecado constante do povo e a misericórdia infalível de Deus (32–39)
O pecado constante do povo e a misericórdia infalível de Deus (32–39)
Relembra a desobediência, rebelião e ingratidão do povo (40–41)
Relembra a desobediência, rebelião e ingratidão do povo (40–41)
O povo se esqueceu do livramento no Egito (42–53): As dez pragas
O povo se esqueceu do livramento no Egito (42–53): As dez pragas
O povo se esqueceu da providência de Deus durante a viagem à terra prometida (54–55)
O povo se esqueceu da providência de Deus durante a viagem à terra prometida (54–55)
O povo traiu a confiança de Deus e praticou idolatria (56–58): O tempo dos juízes.
O povo traiu a confiança de Deus e praticou idolatria (56–58): O tempo dos juízes.
A ira de Deus e o castigo de Israel (59–64): A rejeição de Siló e a derrota para os filisteus na época de Samuel
A ira de Deus e o castigo de Israel (59–64): A rejeição de Siló e a derrota para os filisteus na época de Samuel
IV — A intenção misericordiosa de Deus em conceder um pastor para o seu povo (V.65-72)
IV — A intenção misericordiosa de Deus em conceder um pastor para o seu povo (V.65-72)
V.65-66 — Mostra Deus agindo novamente em favor do seu povo a despeito de toda a sua desobediencia. A ilustração é de um homem valente que está ainda mais corajoso por causa da bebida alcoolica.
V.67 — A rejeição de Efraim como governante de Israel. Por isso o lamento da desobediencia, rebeldia e ingratidão começa com Efraim, agora ele liga os pontos. Efraim foi rejeitado por causa da sua fraqueza moral e desobediência!
V.68-69 — Deus escolhe a tribo de Judá para governar e a cidade de Jeruslem para habitação do tabernáculo que depois veio a se tornar o Templo de Deus.
V.70-71 — Da tribo de Judá Deus também escolheu seu Rei, aqui chamado graciosamente de pastor: Davi.
O mais interessante é que Davi era realmente um pastor de ovelhas. Ele apascentava e cuidava tâo bem de suas ovelhas que foi chamado para ser o pastor da nação de Israel.
V.72 — Como rei da nação ele tambem fez um bom trabalho, foi um homem integro e cuidou das pessoas.
A grande lição aqui nesse ponto é mostrar a misericordia de Deus em conceder ao povo um bom pastor a despeito de toda a desobediencia, rebeldia e ingratidâo.
Mas ha também uma lição secundaria sobre a vida de Davi que merece ser destacada: A sua diligencia no trabalho humilde foi refletida no trabalho grandioso. Jesus também ensinou que Deus espera isso de nós em Lc 16.10
Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco também é injusto no muito.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
O salmista relembra a historia de Israel para mostrar a misericórdia de Deus em cuidar de um povo rebelde e ingrato.
O objetivo de recontar essa historia era ensinar as futuras gerações para que elas aprendessem a confiar em Deus e não cometessem os erros de seus pais.
O servo de Deus relembra os feitos do Senhor e ensina a sua Lei a seus filhos para que tenham confiança nas misericordias de Deus apesar da nossa constante infidelidade.
APLICAÇÕES:
APLICAÇÕES:
O salmo termina com essa observação pastoral. Antes de encerrarmos nosso estudo, precisamos lembrar que a história de Israel serve de espelho para nossa vida.
Deus também demonstra a sua misericodia ao conceder um pastor para cuidar de nós: Jesus Cristo é o bom pastor que deu a sua propria vida pelas suas ovelhas.
Nós também somos tão culpados quanto a nação de Israel, diante de tâo grande amor nós vivemos reclamando, somos ingratos e constantemente caimos em pecado e provocamos o Senhor a ira, causando-lhe desgosto. É ou não assim?
Contudo, a paciência divina não é infinita. Uma hora, o Senhor permitirá que provemos o gosto amargo de nossa apostasia. Se desprezarmos sua graça, ele será obrigado a nos disciplinar. Se recusarmos a servi-lo com fidelidade, Deus buscará outros que o façam.
Que nesse ano que se finda possamos relembrar os feitos do Senhor em nossa vida e nos arrempender das nossas iniquidades para que possamos servir com mais dedicação e alegria nesse novo anovo ano que se inicia!
Amém?