Crente Contagiante

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Nossa visão é celular, e a ferramenta de pastoreio e cuidado é através do discipulado. Discipulado um a um, ou o discipulado em grupo.
O discipulado não é uma fria transferência de conhecimento… o Ide de Jesus para que façamos verdadeiros discípulos é a missão primária da igreja e o cerne principal da nossa visão.
E neste ano, não tem como não vivermos uma realidade de discipulado bem forte, porque o tema do ano tem tudo a ver com a vida de discipulado. O crente contagiante não é transmissor de conhecimento, mas é alguém transmite as suas virtudes no modo de viver.
Não passa em branco. Não deixa o ambiente da mesma forma quando chega. Isso é um crente contagiante, isto é um discípulo de Jesus.
Aprendemos com o próprio Jesus...
João 17.22 NVI
22 Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um:
Na oração sacerdotal, Jesus diz que aquilo que recebeu de Deus ele deu aos seus discípulos. Sabemos que nesta oração Jesus se lembra de você, e da mesma forma para aqueles que viriam a crer nele mediante a sua Palavra Ele, esta afirmativa se aplica a nós.
Dei-lhes a glória que me deste… você recebeu algo de Deus, por Jesus Cristo que te faz um crente contagiante.
Como ser um crente contagiante?
Crendo que a maior obra já foi feita por Deus.
No texto, não estamos falando de Jesus “Deus”, mas do Cristo homem.
Todo relacionamento com o Pai celestial, Jesus recebe as riquezas de Deus, e diz… o que me deste eu dei pra eles também.
Em Seu ministério entre os homens, tudo o que Jesus operou de sobrenatural, Ele o fez, não porque era Deus, mas porque Deus era com Ele. Em outras palavras, Jesus Se moveu sempre debaixo da unção do Espírito.
Um crente contagiante precisa compreender e cultivar a unção que Deus lhe deu, para derramá-la depois sobre a vida dos seus discípulos.
Não tenha interesse num discipulado sem unção. Como é isso? Sem testemunho, sem vida transformada, vive na boca dos outros. Foge disso. Tem que ter mensagem de transferência de Deus.
Jesus cultivava essa unção através de um relacionamento íntimo e abundante com o Pai. Por esta unção, curava os enfermos, ressuscitava os mortos, apavorava os demônios e cativava o coração das pessoas. Entretanto, apesar de receber unçção para tais coisas, não apenas operou na glória que tinha, mas Se preocupou em transmiti-la aos Seus discípulos.
Como posso ser um crente contagiante?
2) Contagiando de forma natural.
Uma parte dessa transferência acontecia naturalmente, apenas pela convivência. É o que chamamos de vida na vida. É caminhar ao lado, vendo o homem (mulher), o filho (filha), o marido (esposa), cidadão (cidadã). Isso tem ensinamento.
Como posso ser um crente contagiante?
3) Contagiando de forma intencional.
Foi a outra forma de Jesus agir. Ele agia de forma dirigida, intencional, fruto de ministrações específicas, palavras liberadas e atos proféticos que o Senhor fazia para repartir sobre eles a unção que trazia sobre Si mesmo.
Ex: lava pés.
É uma fala positiva, baseada nas Escrituras. Se o teu discipulador não profere palavra de bênção sobre você, não ministra sobre você princípios da Palavra de Deus. Isso não é discipulado. Não existe discipulado sem intenção de fazer discípulos. E fazer discípulos é tornar a pessoa mais parecida com Jesus possível.
O crente contagiante transmite do que recebeu de Deus. Na meditação, na oração, na Palavra.
Isso é a essência do crente que contagia.
Mateus 10.1 NVI
1 Chamando seus doze discípulos, deu-lhes autoridade para expulsar espíritos imundos e curar todas as doenças e enfermidades.
Um verdadeiro crente contagiante não concentra uma dependência, isso não é contagiante isso é manipulador. Se você vê seu discipulador (a) muito distante de você no que diz respeito a condição espiritual, o trabalho tem sido mal feito. Em um momento o crente contagiante precisa transferir essa virtude do Reino. Precisa capacitar, encorajar, diminuir essa distância entre eles.
O que ele faz, contagia os outros a fazer também.
João 20.19–22 NVI
19 Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!” 20 Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos alegraram-se quando viram o Senhor. 21 Novamente Jesus disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. 22 E com isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo.
Jesus sopra sobre eles, uma clara manifestação de transferência, de contagiar com o poder do Espírito Santo. O que aconteceu depois? Foi um reteté? A bíblia não diz, mas diz que eles foram cheios do Espírito que em Atos 2 esse sopro se tornou em vento.
Um crente contagiante não consegue viver sem dar aquilo que tem recebido de Deus. Ele não é uma represa, é um bem que se transfere. Por isso, somos imagem de Cristo, porque Cristo não retia nada.
A mulher do fluxo de sangue. “De mim saiu virtude.” Se uma mulher cheia de fé conseguiu receber virtude de Jesus, imagine de uma forma intencional.
Moisés reparte de seu espírito com os líderes do povo.
Elias reparte com Eliseu o seu manto.
Dependendo do chamado, do ministério e dos dons que um crente carrega, a graça do Espírito sobre a sua vida pode revelar-se através de sabedoria, visão, serviço, compaixão, enfim, virtudes que não sejam bombásticas, mas que fazem muita diferença no reino de Deus.
Jesus não apenas Se submeteu à unção antes de começar, mas a cultivou por todo o Seu ministério. Afinal, ninguém pode transmitir aquilo que não tem. Por isso, nós O vemos muitas vezes afastando-Se do burburinho da multidão para estar a sós com o Pai.
Jesus quando desce da transfiguração esbarra com uma impossibilidade dos discípulos de expulsar um demônio que só sai com jejum e oração.
Parece-me que o Senhor estava deixando subentendido que a unção que Ele tanto cultivava na presença do Pai precisava ser cultivada por eles também.
O poder do Espírito Santo é algo que recebemos e cultivamos. Um bom crente é alguém que investe nessa área e ensina seus discípulos a fazerem o mesmo. O crente contagiante é um disseminador da glória que recebeu de Deus. Ele tem a responsabilidade de cultivar, honrar e transmitir essa unção a seus discípulos e, quando o faz com excelência, certamente estará garantindo que o seu legado tenha uma dimensão sobrenatural.
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