O SACRIFÍCIO DA CRUZ
ANIVERSÁRIO PIB ADN • Sermon • Submitted • Presented
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1Coríntios 11.23–26 (BSAS21)
Pois recebi do Senhor o que também vos entreguei: o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão
e, depois de ter dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim.
Do mesmo modo, depois de comer, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue. Fazei isto todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice proclamais a morte do Senhor, até que ele venha.
INTRODUÇÃO:
INTRODUÇÃO:
O SACRIFÍCIO DA CRUZ
Celebrar a ceia é um privilégio para nós, celebrar a ceia dentro de uma eclesiologia adotada por nós enquanto igreja, é uma das grandes ordenanças que Jesus deixou.
Foi Jesus quem disse que nós deveríamos estar unidos e compartilhar o pão, e não seria apenas uma cerimônia simples, mas seria uma cerimônia cujo o objetivo principal é levar-nos de volta a aquele evento, não apenas o evento da cruz, mas a redenção que nós recebemos por meio do sacrifício de Jesus.
Por isso nesta manhã por ocasião da ceia, eu quero pensar com você sobre: O SACRIFÍCIO DA CRUZ.
Antes de entrar propriamente na mensagem, eu quero em primeiro lugar aplicar esse texto. De trás para frente, Paulo está dizendo no versículo 26 que a finalidade de celebrarmos a ceia não é outra senão anunciarmos a volta de Jesus. É exatamente isso que Paulo diz no versículo 26 - 1Coríntios 11.26 “Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice proclamais a morte do Senhor, até que ele venha.”
É interessante que Paulo aqui no versículo 26 ele trata a morte e a ressureição e volta de Cristo como uma só carne. Por exemplo, Paulo diz: Ao comerem do pão e beberem do cálice, vocês anunciam a morte, mas vocês também anunciam que ele vai voltar, e se ele vai voltar é porque ele morreu e ressurgiu. Ou seja, para Paulo o evento da sexta feira não é mais importante do que o evento do domingo, na verdade pensar na vida cristã e participar da ceia na mentalidade de Paulo, é unir exatamente os dois acontecimento, pois se houvesse apenas o registro da morte, não existiria razão para estarmos aqui, até porque o próprio Paulo diz na primeira carta aos Coríntios capítulo 15, "QUE SE CRISTO NÃO SE LEVANTOU DENTRO OS MORTOS, SE CRISTO NÃO RESSURGIU DENTRE OS MORTOS, NADA ADIANTA A NOSSA PREGAÇÃO E NÃO TEM SENTIDO A NOSSA FÉ". Ou seja, Nós pregamos porque Cristo ressurgiu, ele é a nossa esperança, ele é a nossa certeza, e nós temos fé, por a nossa fé não está depositada num deus grego, a nossa fé não está depositada num Cristo que morreu juntamente com o corpo físico, mais a nossa fé está alicerçada na certeza, na esperança, na convicção de que o crucificado está ressurreto, Ele morreu, não permaneceu morto, levantou-se, ninguém fez isso por ele, essa autoridade ele mesmo diz: "RECEBI DO MEU PAI, DE DAR A MINHA VIDA, DE RETOMAR A MINHA VIDA NA HORA QUE EU QUISER". Ou seja, nós estamos aqui de acordo com o pensamento de Paulo por causa do sacrifício da Cruz, mas o sacrifício da Cruz não terminou em si mesmo, existiu em evento posterior, o mesmo que esteve na cruz cujo o corpo foi colocado no sepulcro, do sepulcro se levantou e está vivo. É exatamente essa a convicção de Paulo.
Sabe, irmãos, quanto eu penso sobre o sacrifício da Cruz, eu começa a foliar as páginas dos Evangelhos, e os Evangelhos mostram que enquanto Jesus, esteve entre nós, entre a humanidade, Jesus sempre desenvolveu uma vida intensa, uma vida inspiradora, uma vida, desafiadora. Na verdade a bíblia mostra que na última semana de Jesus, antes de ter o corpo pendurado na cruz, a última semana foi repleta de acontecimentos importantes.
Naquela última semana Jesus entrou em Jerusalém ovacionado.
Naquela última semana Jesus expulsou os cambistas do templo.
Naquele última semana Jesus reuniu seus discípulos e transmitiu muitos ensinamentos.
Naquela última semana Jesus participou da última refeição. Jesus lavou os pés dos discípulos. Foi na última semana que Jesus deu aos discípulos um novo mandamento. João 13.34–35 “Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”
No texto que nós lemos o apóstolo Paulo está exatamente compartilhando com os Cristãos de Corinto esses eventos que antecederam o sacrifício da Cruz. É por isso que Paulo diz: “o que recebi do Senhor o que também vos entreguei”. O que recebi do Senhor é o que passo a apresentar a vocês. Na noite quem que Jesus foi traído, ele tomou o pão e tendo dado graças repartiu e disse, esse pão representa o meu corpo que é dado por vós, semelhantemente após comer o pão pegou a cálice e disse, esse cálice representa o sangue do primeiro mandamento, do antigo mandamento, da antiga aliança, todas as vezes que vocês beberem desse cálice e comerem esse pão, vocês devem anunciar a morte e a volta, até que ele venha.
Paulo está envolvido na perspectiva de atualizar aqueles cristãos a respeito do verdadeiro significado da ceia. A crucificação segundo a mentalidade de Paulo era um método cruel de execução, método utilizado na antiguidade, e dizem os arqueólogos que o condenado naquela época, ele não apenas era condenado, mas era obrigado, era submetido ao processo de carregar a sua própria cruz até o local do suplício, e também os arqueólogos da época afirmam que uma vez colocado na cruz de braços abertos, aquele crucificado, ora era amarrado, ora era pregado pelos pulsos e pelos pés e segundo a própria história, aquele condenado na cruz morria depois de horas de exaustão. É sobre isso que Paulo está falando.
Segundo os estudiosos da bíblia, neste ato de ser crucificado, de ter o corpo preso na cruz, estavam presos dois elementos, quais são os dois elementos? A vergonha e a tortura. Na verdade o que fazia com que a crucificação se tornasse símbolo de maldição era exatamente a concepção de que aquele que estava na cruz, cujo o corpo estava na cruz, aquele estava passando pelo processo de vergonha, de tortura. A história mostra que a morte na Cruz era lenta, era sofrida, era terrível.
Depois do condenado ser despido, depois do condenado ter suas roupas rasgadas, os soldados eles fixavam pregos, eles colocavam pedaços de ossos ou coisa semelhante na ponta do seus açoites e começava o processo de espancamento. Dizem alguns historiadores que a tortura as vezes eram tão forte, que o condenado, o criminoso, ou aquele que era colocado na cruz e tratado como se fosse um criminoso, ele morria por conta dos golpes terríveis que ele recebia. Os historiadores também diz que os espinhos colocados na coroa eram espinhos agudos, eram espinhos longos, e uma vez cravados na cabeça provocam dores terríveis, dores insuportáveis. Na verdade, os mesmo historiadores dizem que para abreviar a morte, os torturadores em muitos momentos sabe o que eles faziam? E tentaram fazer com Jesus! Eles quebravam as pernas do condenado removendo totalmente sua capacidade de sustentação. Tortura… Não existe outra forma de chamar senão, sacrifício.
Quando eu olho para todo esse contexto histórico, eu entendo o porque Paulo está dizendo no capítulo 11 da sua primeira carta aos Coríntios. Levando em consideração todo o contexto histórico, Paulo ele afirma que o sacrifício feito de Jesus por nós na cruz, foi a expressão máxima do amor de Deus promovendo para nós reconciliação daquele que estava perdido e condenado, com aquele que pode libertar e absolver.
Conforme os ensinamentos do próprio apóstolo Paulo, foi através da morte de Jesus na cruz que toda a humanidade teve a oportunidade de ter o seu relacionamento com Deus restaurado, reconciliado. Eu me lembro do hino que diz: “Foi Jesus que abriu o caminho para o céu, não há outro meio de eu ir, Nunca irei entrar no celeste lar se o caminho da cruz errar. Para o céu por Jesus irei”. É exatamente isso que Paulo está falando. O sacrifício da cruz na verdade, nos possibilitou a oportunidade de restauração.
Celebrar a ceia nada mais é que habitar nos efeitos do sacrifício da Cruz.
Quero nesta manhã antes de celebrarmos a ceia, eu quero relembrar vocês algumas verdades sobre o sacrifício.
Paulo está se utilizando de dois elementos, ele fala sobre o pão que representa o corpo, e ele fala sobre o vinho que representa o sangue. Quando eu olho para os elementos que Paulo está se utilizando e que nós também nos utilizamos deles para nos lembrarmos do sacrifício, pão e o suco de uva. Um representando corpo, outro representando o sangue, as características que me vem a mente e que eu quero relembrar, até porque eu já mencionei aqui algumas vezes, em primeiro lugar, que de acordo com o pensamento de Paulo.
1. O SACRIFÍCIO DA CRUZ FOI EXPIATÓRIO
1. O SACRIFÍCIO DA CRUZ FOI EXPIATÓRIO
Em várias referências o apóstolo Paulo associou a morte de Cristo com um ritual e conceito de sacrifício do primeiro ou antigo testamento. Por várias vezes escrevendo várias cartas, o apóstolo da graça descreveu o sacrifício da cruz como sendo uma morte expiatória. Ou seja, na Cruz, na perspectiva de Paulo, na cruz o corpo de Jesus “pão", o corpo de Jesus foi dado, foi dilacerado, foi pregado, foi completamente ofertado como sacrifício a Deus como cheiro suave pelos nossos pecados.
É exatamente isso que Paulo diz em Efésios 5.2 “e andai em amor como Cristo, que também nos amou e se entregou por nós a Deus como oferta e sacrifício com aroma suave.”
Ou seja, DEUS FEZ O QUE A LEI DE MOISÉS NÃO FOI CAPAZ DE FAZER COM OS NOSSOS PECADOS. A lei ela não tinha capacidade de remover a punição que o pecado exigia. Na verdade e de verdade a única coisa que a lei fazia era punir, é por isso que o profeta diz que a alma que pecar tem que morrer. Porque? Porque na lei não existe conceito de absolvição, na lei só existe o conceito de sanção, punição, condenação.
Só que na perspectiva de Paulo, porque Cristo assumiu o nosso lugar, porque o corpo foi dado naquela cruz, na perspectiva de Paulo por causa do sacrifício na cruz, todos nós fomos declarados justos e absolvidos da culpa, por causa de Cristo, por causa do sacrifício de Cristo na cruz nós alcançamos redenção - fomos libertos da punição dos nossos pecados. É o que ele diz em Efésios 1.7 “Nele temos a redenção, o perdão dos nossos pecados pelo seu sangue, segundo a riqueza da sua graça,”
Através do sacrifício de Cristo na Cruz, Deus fez por nós o que nós não poderíamos fazer por nós mesmos. Ele sofreu as consequências do pecado por amor a todos nós. Isaías quando profetizou isso a mais de 700 anos antes do acontecimento, Isaías diz: “ele foi ferido, moído, transpassado pelas nossas iniquidades. Mas Isaías também diz: “Que o castigo que nos traz a paz estava sobre ele”.
Jesus pagou o preço devido, Jesus foi oferecido como oferta de expiação. Jesus entregou a sua própria vida por nós como sacrifício.
2. O SACRIFÍCIO DA CRUZ, FOI UM SACRIFÍCIO VICÁRIO.
2. O SACRIFÍCIO DA CRUZ, FOI UM SACRIFÍCIO VICÁRIO.
Porque segundo a perspectiva de Paulo no desenvolvimento da sua Cristologia, Paulo deixou bem claro que Cristo não morreu meramente como um evento na história. Não foi mais um evento.
Interessante que quando lemos os Evangelhos, os evangelhos comunicam que a Cruz em que Jesus foi colocado, ficou fora dos muros, a entrada da cidade. E o que foi escrito na cruz de Jesus e foi escrito em mais de um idioma, ou seja, quatro letras (INRI Enrí) abreviação em latim que significa “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus". É interessante que todos estavam entrando à cidade para comemorar a páscoa, e na perspectiva dos torturadores era estratégico colocar a cruz de Jesus à entrada da cidade para que todos que passassem para comemorar a páscoa, pudessem ver o corpo na Cruz e zombar. Porque a Cruz era sinônimo de maldição, de vergonha, de fracasso, de derrota. E eles arquitetaram bem ao ponto de colocar a expressão “Jesus o Nazareno, o Rei dos Judeus", num ar de deboche, porque se és Rei não podes estar na Cruz. Eles colocaram em vários idiomas para que todos que passassem tivessem condições de ler. Ele pensavam que estavam fazendo algo para denegrir Jesus. Porém na verdade eles estavam escrevendo o primeiro folheto evangélico da história. Porque todos que passaram por aquele lugar não viram apenas um corpo, mais viram uma mensagem. Este que aqui está é JESUS O NAZARENO, O REI DOS JUDEUS.
Na Cristologia de Paulo, ou na perspectiva Cristológica de Paulo, na Cruz o Senhor da vida assumiu o nosso lugar, morreu por nós, na cruz o Senhor da vida se fez maldição por nós. Ele não apenas, de forma expiatória, foi dado como sacrifício, mais ele também de forma Vicária suportou o peso da nossa vergonha.
Ele não apenas absolveu a consequência, a punição, a penalidade, mais ele assumiu propriamente dito o lugar. Era nosso, era para mim, era você.
Estica o seu braço - você usou desodorante? Estica o seu braço, mais cuidado com o seu irmão. A cruz de uma ponta a outra era exatamente do seu tamanho. Pode baixar.
A cruz tinha a nossa medida, pois era o nosso lugar. A cruz era nossa. Mas, segundo Paulo por amor, mesmo que a cruz fosse nossa, mesmo que aquele lugar fosse para mim e para você, ele decidiu tomar o nosso lugar, e se colocou em nosso lugar.
A cruz não era dele, a cruz nunca foi para ele, porém ainda assim por livre e expontânea vontade, ele decidiu carregar e suportar por todos nós.
Segundo a perspectiva de Paulo o sacrifício da cruz, foi expiatório, mencionei a carta aos Efésios. Na perspectiva de Paulo o sacrifício da cruz foi vicário, assumiu o nosso lugar.
3. O SACRIFÍCIO DA CRUZ FOI TRIUNFANTE
3. O SACRIFÍCIO DA CRUZ FOI TRIUNFANTE
Tem morte que não é morte. Como também tem vida que não é vida. Tem derrota que não é derrota, como tem vitória que não é vitória.
Naquele dia quando o céu se escureceu e houve trevas sobre a face da terra, alguns homens acharam que o filho de Deus havia sido derrotado.
Naquele dia quando aquele que estava sendo crucificado disse: “Está consumado, em tuas mãos entrego o meu Espírito"”. Alguns torturados e soldados romanos acharam que tinham feito o serviço bem feito - que tinha acabado. O que eles não sabiam é que aquele que estava sendo crucificado, na verdade era o dono da vida, que após 3 dias a pedra do sepulcro seria removida e ele voltaria, e não apenas voltaria mais ele iria empoderar seus discípulos com o Espírito Santo, para o que ele começou a fazer, agora os seus discípulos continuariam a fazer e eles fariam “obras ainda maiores do ele fez", a fim de que o domínio das trevas pudesse ser completamente dissipado e o propósito divino pudesse ser completamente estabelecido.
O sacrifício da Cruz foi expiatório, foi vicário, mas o sacrifício da Cruz foi triunfante. Ou seja, a cruz não foi capaz de deter o Rei Jesus, porque Jesus venceu a cruz. Através do sacrifício redentor de Cristo na cruz a morte foi vencida.
É isso que o próprio apostolo Paulo vai vai dizer nesta mesma carta, 4 capítulo depois. 1Coríntios 15.55–57 “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.”
Na cruz Jesus sofreu a punição dos nossos pecados (expiatório), na cruz Jesus assumiu o nosso lugar (vicário), mais não podemos nos esquecer que na cruz também Jesus venceu a morte (foi triunfante).
Diante dessa coisas eu pergunto a vocês: O que nós diremos?
"SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?
Romanos 8.31–37 (BSAS21)
Portanto, que poderemos dizer diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que não poupou nem o próprio Filho, mas, pelo contrário, o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?
Quem trará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica;
quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou, pelo contrário, quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou privação, ou perigo, ou espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todos os dias; fomos considerados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Paulo ainda continua dizendo:
Romanos 8.38–39 (BSAS21)
Pois tenho certeza de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem autoridades celestiais, nem coisas do presente nem do futuro, nem poderes,
nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Porque ele está vivo, nós cremos. Porque ele está vivo nós celebramos. Porque ele está vivo podemos crer no amanhã.
Paulo está dizendo: Quando vocês se reunirem para compartilhar o pão, e tomar o cálice, que não seja apenas mais uma refeição entre vocês. Que haja propósito. Na verdade um pouco mais pra frente no texto, Paulo diz no versículo 27 ao 29:
1Coríntios 11.27–29 (BSAS21)
Por essa razão, quem comer do pão ou beber do cálice do Senhor de maneira indigna será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor.
Examine, pois, o homem a si mesmo, e dessa forma coma do pão e beba do cálice.
Pois quem come e bebe sem ter consciência do corpo do Senhor, come e bebe para sua própria condenação.
Tem propósito: DISCERNIR O CORPO DE CRISTO.
4. ULTIMA LIÇÃO: FOI O AMOR QUE PROVOCOU A ENTREGA
4. ULTIMA LIÇÃO: FOI O AMOR QUE PROVOCOU A ENTREGA
De acordo com o pensamento de Paulo, não existiu, não existe, e nunca existirá uma expressão tão maior que o amor de Deus pela humanidade acima do sacrifício de Cristo na Cruz. Paulo chega a dizer que "Cristo morreu por nós, sendo nós pecadores".
Foi o amor incondicional, o amor altruísta, o amor desinteresseiro, amor desinteressado que motivou a entrega.
Quem foi que matou Jesus? Foi os Judeus? Os Romanos? Não. Foi o amor. "Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu único filho para que ninguém pereça mais tenha a vida eterna".
No grego a expressão mundo seja cosmos não tem haver com mundo (algo físico) Tem haver com (humanidade). Deus amou a humanidade de tal maneira.
Esse tal maneira não é definitivo, mais é descritivo (não limita, mais apenas conceitua), não tem haver com quantidade, tem haver com qualidade do amor. DEUS AMOU VOCÊ (Enilda, Tio hélio) de tal maneira. Você não consegue definir, você não consegue limitar, você não consegue contar, DEUS AMOU VOCÊ DE TAL MANEIRA. Qual foi a prova desse amor? Dando o seu filho unigênito (monoguemê) O único que possui a mesma essência do Pai. Nós somos filhos de Deus por adoção, fomos adotados em Cristo. Os anjos são filhos de Deus por criação (foram criados por Deus). Jesus é o único que é filho de Deus unigênito (possui a mesma essência do Pai).
DEUS AMOU VOCÊ E PROVOU O AMOR DELE POR VOCÊ ENTREGANDO O UNIGÊNITO PARA MORRER POR VOCÊ E EM SEUS LUGAR.
Com qual finalidade pastor Deus fez isso? Para que se você decidir crê no unigênito do Deus, VOCÊ NÃO PEREÇA, MAIS TENHA A VIDA ETERNA.
DEUS AMA VOCÊ - Deus ama você como você não se ama. Deus ama você como você jamais poderá ser amado por alguém - DEUS AMA VOCÊ.
DA CRUZ VEM UMA VOZ - AQUI ESTÁ A PROVA, DEUS AMA VOCÊ!
Conclusão:
Conclusão:
“O AMOR INCONDICIONAL DE DEUS DIZ MAIS SOBRE ELE DO QUE SOBRE NÓS”
O amor de Deus é mais forte do que o pecado. O amor de Deus oferece uma nova chance. O amor de Deus proporciona redenção.
A dor e a entrega foram por minha causa. A dor do sacrifício e a entrega deliberada na cruz, foram por sua causa.
“A DOR E A ENTREGA ACONTECERAM PORQUE DEUS DECIDIU NOS AMAR". Se não houvesse amor, não haveria dor, não haveria sacrifício, não haveria entrega.
Nós estamos aqui nesta manhã em paz, porque aquele que é o príncipe da paz, decidiu se sacrificar por mim e por você.
Enquanto o ministério de louvor assume juntamente com os diáconos. Eu quero dar um tempinho a você para você manifestar a sua gratidão (se é que existe gratidão ai).
Pregos ponte agudos.
Pedaço de osso.
Espancamento, tortura.
Martírio. Foi contado entre os transgressores sem tem cometido qualquer transgressão.
Se fez maldição por todos nós.
Decidiu suportar o castigo para que a paz pudesse ser derramada.
TUDO POR AMOR.
Permita-me concluir com as palavras do Apóstolo Pedro.
1Pedro 1.13–25 (BSAS21)
Portanto, com o entendimento pronto para entrar em ação, tende autocontrole e esperai inteiramente na graça que vos é oferecida na revelação de Jesus Cristo.
Como filhos obedientes, não vos amoldeis aos desejos que tínheis em tempos passados na vossa ignorância.
Mas sede vós também santos em todo vosso procedimento, assim como é santo aquele que vos chamou,
pois está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo.
E andai com temor, durante o tempo da vossa peregrinação, se chamais de Pai aquele que julga segundo as obras de cada um, sem discriminação de pessoas;
sabendo que não foi com coisas perecíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa maneira fútil de viver, recebida por tradição dos vossos pais.
Mas fostes resgatados pelo precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo,
conhecido já antes da fundação do mundo, mas manifestado no fim dos tempos em vosso favor.
Por intermédio dele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que vossa fé e esperança estejam em Deus.
Assim, já que tendes a vossa vida purificada pela obediência à verdade que leva ao amor fraternal não fingido, amai uns aos outros de todo coração.
Fostes regenerados não de semente perecível, mas imperecível, pela palavra de Deus, que vive e permanece.
Porque toda pessoa é como a relva, e toda sua glória, como a flor da relva. Seca-se a relva, e cai a sua flor,
mas a palavra do Senhor permanece para sempre. E essa é a palavra que vos foi evangelizada.
CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR
CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR
AS QUATRO MENSAGENS DA CEIA | Referência: I Co.11:23-26
A Ceia do Senhor é uma Celebração que nos faz olhar para quatro direções diferentes. Para trás, para o sacrifício da cruz, a morte e a ressurreição de Jesus. Para frente, para a volta de Cristo. Para dentro de nós, numa reflexão de autoexame, e por último, nos faz olhar ao nosso redor, para o nosso próximo.
A Ceia, portanto, é colocada diante de nós, para nos lembrar dessas quatro dimensões da vida cristã!
► Portanto há coisas que precisamos lembrar! Ao celebrar a Ceia estamos:
1 – Olhando Para Trás – A morte de Cristo (I Co.11:26)!
1 – Olhando Para Trás – A morte de Cristo (I Co.11:26)!
A cruz de Cristo é o centro da mensagem cristã. Não há Evangelho sem a cruz de Cristo. Devemos nos lembrar por que Ele morreu, como Ele morreu, por quem Ele morreu.
A cruz foi considerada pelos romanos, a mais horrenda, cruel e insana forma de tortura humana. (Mt.26:36-39; 27:27-31, 45-46) e (Jo.19:28-30) – Revela as últimas palavras de Jesus na cruz: “...sabendo então que tudo estava concluído, para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: ...Está consumado! Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito”.
► “...para que a escritura se cumprisse...” Certamente Jesus estava se referindo a (Is. 53:4-6) e (I Pe. 2:24)
2 – Olhando Para Frente – A Volta de Cristo (I Co.11:26)
2 – Olhando Para Frente – A Volta de Cristo (I Co.11:26)
► A Ressurreição, é a nossa esperança para o futuro. Um dia, Jesus voltará, não mais no corpo de sua humilhação, mas como realmente Ele é – O glorioso Deus e Rei de toda a criação. Nessa ocasião, todos os que morreram, crendo nele, serão ressuscitados! (I Tss.4:13-18) – A vinda do Senhor (Ap.3:11-13) – “Venho em breve! Retenha o que você tem, para...” (Ap.11:15-19) – Ao soar da última trombeta
► Sempre que a igreja se reúne para celebrar a Ceia do Senhor, ela se levanta nas pontas dos pés e contempla pela fé a herança que receberá quando Cristo voltar.
3. Para dentro de nós
3. Para dentro de nós
► (I Co.11:28) – “Examine-se cada um a si mesmo…,”! Olhando Para Dentro de Si! Como vai sua vida com Deus? Como estão as suas vestes? Considerando que esta cerimônia da Ceia aponta para a Volta de Jesus, como você está esperando esse momento?
4. Olhar para o nosso redor
4. Olhar para o nosso redor
► (I C o. 11:33) – “…esperem uns pelos outros.” ! Olhando para o próximo, fala dos nossos relacionamentos! Considerando que Ceia é Comunhão uns com os outros, como está seu relacionamento com seu irmão! “Porque se você não ama seu irmão a quem ver, como pode amar a Deus a quem não ver?” (I Jo.4:20-21)!
Portanto a Ceia do Senhor é uma Celebração que nos faz olhar para quatro direções diferentes. Para trás, para a morte e a ressurreição de Jesus. Para frente, a volta de Cristo e nossa ressurreição. Para dentro de nós, numa reflexão de auto exame, e por último, nos faz olhar ao nosso redor, para o nosso próximo, para os nossos relacionamentos.
► (Ap.22:7-17) – “O Espírito e a noiva dizem: “Vem!”
Conclusão: Diante dessas verdades apontadas pela Ceia, “olhando para trás e Olhando para a frente”; para dentro de nós e para o nosso redor - resta-nos celebrar ao Senhor