Louvai o Nome do Senhor

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LOUVAI O NOME DO SENHOR

Introdução:
O ano está terminando e devemos trazer em nossos lábios palavras de louvor. Não importa se recebemos ou não o que nosso coração almejava, pois, com certeza, recebemos muito mais do que merecíamos.
A ingratidão e a murmuração é o resultado de um coração arrogante que se acha merecedor demais, que cobra demais e que é miope demais para perceber o cuidado e amor de um Deus que não nos trata segundo os nossos pecados e nem consoante as nossas iniquidades.
Você está terminando esse ano com gratidão em seu coração?
Há louvor nos seus lábios?
Que desejos desenfreados impedem teu coração de louvar?
Como não ter o que você deseja tira a alegria do teu coração?
O LOUVOR AO SENHOR É A ATITUDE NATURAL DE UM JUSTO QUE ENTENDEU A PRIMAZIA DE DEUS, O SEU PASTOREIO E PODER.
Como posso terminar o ano louvando a Deus? Relembre:
A PRIMAZIA DE DEUS (Sl 147.1)
Obrigação
SUA EXCLUSIVIDADE (Ex 20.1-6)
SUA SINGULARIDADE
O cântico de louvor fica bem a Deus.
Satisfação
O cântico de louvor é uma resposta aos feitos do Senhor (Sl 147.7)
Quem louva deve sentir que o louvor é bom e agradável. Esse sentimento vem por meio do reconhecimento de quem Deus é e de quem somos. “Louvar é uma resposta apropriada, mas é também algo jubiloso” (Allan Harman, p.473).
Calvino dia que “para que a Igreja celebre os louvores de Deus com mais alegremente, ele declara que esse tipo de exercício é bom, prazeroso e agradável; e com isso ele censura, pelo qual indiretamente um pecado que, dentre todos, é o mais universal, a saber, enfadar-se só com a simples menção de Deus e reputar nosso maior prazer o esquecer-nos de Deus e de nós mesmos, para que demos vazão ao prazer irrestrito” (Mauro Fernando Meister, “Prefácio à Edição em Português”, in Salmos, ed. Franklin Ferreira, Tiago J. Santos Filho, e Francisco Wellington Ferreira, trans. Valter Graciano Martins, Primeira Edição., vol. 4, Série Comentários Bíblicos. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2009–2012, 573).
O PASTOREIO DE DEUS (Sl 147.2-3,19-20)
Edificação - de Jerusalém. A cidade de Deus, mas com referência ao culto a Ele mesmo. “As poucas pessoas que retornaram do cativeiro enfrentaram uma tarefa árdua. Mas precisavam saber, assim como todas as outras pessoas que trabalharam para o Senhor depois, que, como a obra era de Deus, Ele cuidaria para que fosse concluída. É privilégio do povo de Deus ser contado como parte da concretização do trabalho, mas a glória pertence a Ele” (O Novo Comentário Bíblico do Novo Tetamento, p. 943).
Congregação - dos dispersos - “A dependência das partes iniciais do Antigo Testamento (especialmente Dt 4 e Sl 33 e 104) e a referência ao regresso dos exilados pressupõem que ele foi um cântico composto no período pós-exílio. A ocasião mais provável para sua composição teria sido a dedicação dos muros reconstruídos de Jerusalém (Ne 12.27–43). Esse tempo jubiloso teria sido mais apropriado a um cântico conclamando a todos que louvem o Senhor por seu grande amor e favor demonstrados a Israel (Allan Harman, Salmos, trans. Valter Graciano Martins, 1a edição., Comentários do Antigo Testamento. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2011, 472).
Deus ainda há de ajuntar todos os dispersos da casa de Israel e todos os seus eleitos que ainda andam como ovelhas perdidas, sem pastor. Um dia, o Senhor, ajuntará no seu aprisco todas as suas ovelhas e, então, haverá um só rebanho e um só pastor.
Coração - dos quebrantados - “Aqui o salmista visualiza isto como uma obra contínua de cura (“sara … pensa”) quando o Senhor trata com graça os exilados golpeados pela tristeza e aflitos (ver Sl 137) (Allan Harman, Salmos, p. 473).
Instrução - de Israel
Por meio das leis e preceitos (Sl 147.19-20). a maior dádiva de Deus é outra “palavra”, a qual envolvia revelação de sua vontade a seu povo (v. 19). A nação que ele fez para si era guiada pelas leis que promulgara, de modo que as gerações sucessivas temessem o Senhor e tivesse vida longa na terra de Canaã (Dt 4.40; 6.1,2). A posição de Israel era singular (v. 20). Nenhuma outra nação pôde reivindicar o privilégio desfrutado por Israel de decretos e leis justos (Allan Harman, p. 474).
O PODER DE DEUS (Sl 147.4-18)
Revelado no Seu entendimento (Sl 147.4-6) - ninguém consegue medir o seu entendimento.
Sobre as estrelas: Ele conhece o número, os nomes. Citação de Is 40.26.
Sobre os homens: Ele conhece os humildes e os ímpios
Mesmo as estrelas são suas, e ele as conhece individualmente. Sua obra providencial em sustentar sua criação é evidência de seu poder e sua sabedoria. Uma das implicações disto é que Deus é, por isso, capaz de intervir em favor de seu povo a fim de “sustentá-lo” (o mesmo verbo é usado no Sl 146.9). Uma vez que ele conhece tanto sobre as coisas, como as estrelas, a ponto de lhes dar nomes, quanto mais ele cuida de seu povo ferido. Ele também age julgando e destruindo os perversos, conduzindo-os à sepultura (Allan Harman, p. 473).
Revelado na Sua provisão (Sl 147.7-9)
Uma vez mais, ele exorta a que se cante louvores a Deus, sugerindo, ao mesmo tempo, que havia abundância de assuntos, visto que novas demonstrações do poder, bondade e sabedoria de Deus se apresentam aos nossos olhos.
O Criador não só se preocupa com as estrelas (v. 4), mas também com as necessidades do gado e aves, que também são obra sua (vs. 8,9) (Mt 10.29)
Até os pássaros clamam por provisão confiados na providência divina. Nós devemos aprender a agradecer a Deus pelo seu constante cuidado, nós que valemos mais que os passarinhos.
Revelado na Sua proteção (Sl 147.10-14a)
“a força humana, mesmo o poder militar, não é substitutivo do poder divino (vs. 10,11). Deus não se deleita no que os homens porventura realizem. Antes, ele se deleita nos que reconhecem sua própria deficiência, e então confiam em seu inabalável amor (heb. chesed). Os que o temem (com a reverência de uma criança, não a de um escravo; ver Sl 25.12; 34.9) têm confiança na capacidade dele de satisfazer suas necessidades” (Allan Harman, p. 473–474).
Revelado no controle das estações (Sl 147.15-18)
O poder de Deus concede ao Seu povo a proteção, prosperidade, paz e produtividade. “A palavra de Deus anda pelo meio de Sua criação, fazendo que a neve, a geada, o granizo, o vento e todos os demais fenômenos naturais reajam à Sua ordem … Devemos nós obedecer-lhe como faz o vento? ou seremos nós o único elemento da criação que não obedece à vontade divina?
Conclusão:
Irmãos, hoje vimos que O LOUVOR AO SENHOR É A ATITUDE NATURAL DE UM JUSTO QUE ENTENDEU A PRIMAZIA DE DEUS, O SEU PASTOREIO E PODER.
Você e eu temos motivos de sobra para terminar esse ano e começar o próximo louvando a Deus. Deus se deu a conhecer a nós, nos restaurou e nos congregou numa só família de fé e tem nos pastoreado. Ele, por Seu infinito poder, tem provido nossos necessidades físicas e espirituais.
Convido você a focar a sua atenção nas inumeráveis bênçãos recebidas das mãos do Senhor e não naquelas que você não recebeu, porque não precisava.
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