A pura e simples mensagem do evangelho
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Ela é pura e simples por conta do seu conteúdo (2.1-2)
Ela é pura e simples porque não depende da nossa capacitade intelectual força Ela é pura e simples porque porque é compreendida apenas pela fé (2.4-5)
Introdução:
O gnosticismo pode ser definido como: Uma variedade de religiões do segundo século d.C. cujos participantes criam que as pessoas só poderiam ser salvas por meio do conhecimento revelado, ou γνῶσις (gnōsis)
Certamente foi um dos maiores problemas quea igreja enfrentou logo no seu início.
Homens como Justino Marti, Eusébio de Cesarea, Hipólito de Roma e principalmente Irineu, bispo de Lyon, que escrevo o clássico livro “contra as heresias”, com o intuíto de refutar o movimento gnóstico que tanto crescia, dentre outros também.
Dentre suas principais crenças, eu gostaria de destacar o seu conceito de salvação, que resume-se no “conhecimento revelado”, que estaria disponível apenas para os “inicados”, pois este conhecimento liberaria a centilha divina dentro dos homens, possibilitando-os seu retorno a luz.
Eu gostaria de refletir, a aprtir do texto que lemos sobre este um constraste entre a boa notícia do evangelho e a salvação por meio do conhecimento elevado no gnósticismo - ou na sabedoria deste século.
Elucidação:
Os dez discursos:
1 Divisões 1-4
2 Fornicação 5-6
3 Casamento 7
4 Alimento oferecido aos ídolos 8-10
5 “Cobertura” da cabeça 11
6 Ceia do Senhor 11
7 dons espirituais 12-14
8 Ressurreição dos mortos
9 contribuição para os santos
10 vinda de Apolo
Os especialistas modernos da língua grega costumam identificar o climax ou apse da argumentação de um autor está aonde mais é encontrado verbos no estado perfeito. Seguindo esta lógica, estamos exatamente no climáx do discurso do apóstolo Paulo, pois o capítulo II é a parte do duscurso onde mais são encontrados estes verbos no perfeito.
Após o tema do partidarismo dominar o capítulo I, continua o seu discurso agora sobre o tópico da sabedoria da cruz versus a sabedoria deste século.
Tendo isso em mente, eu gostaria de refletir sobre a mensagem pura e simples do evangelho.
1 A mensagem do evangelho e pura e simples por conta do seu conteúdo (2.1-2)
1 Corinthians 2:1–2 (ARA)
Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado.
informação histórica: Estudiosos localizam esta visita de Paulo a cidade de Corinto no início da década de 50. Tudo indica que Paulo partiu de Atenas, alguns entendem que andando mesmo, até a cidade de Corinto. Passaram apenas alguns meses desde que fora espancado juntamente com Silas em Filipos (Cf At 19.19-26); Paulo estava sozinho, pois Saiu fugido de Bereia e deixou para trás Silas e Timóteo (Cf At 17.14)
Portanto, após açoites e sucessivas fugas e agora o agora solitário Paulo vai ter com os Coríntios com o propósito de anunicar o testemunho de Deus, como descrito no versículo 1.
Alguns manuscritos gregos contém o termo mistério (mystērion) em detrimento do termo testemunho (martyrion). Comentaristas vão entender que, no texto grego, as palavras apresentam semelhanças que podem justificar a confusão.
Fato é que a pregação o anúncio de Paulo não foi feito com com ostentação de linguagem e sabedoria; superioridade; autoridade. Uso do Substantivo 1. preeminência — status elevado ou de importância devido à notável superioridade.
Ou seja, Paulo não está fazendo uso do seu status apostólico, ou do seu conhecimento na lei judaica e na filosofia grega.
Aplicação: Creio que temos muito a aprender com Paulo nesse sentido. Um homem extremamente capaz escolhe deixar de lado seu conhecimento para anunciar a mensagem pura e simples do evangelho.
O apóstolo aprendeu isso do próprio Jesus. É isso que ele ensina em Filipenses 2.5 5 Tende em vós o mesmo sentimento [O termo Phrones é melhor traduzido por atitude] que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana[…]
E é esse Cristo o conteúdo de sua mensagem (2): Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado
Paulo estava focado em seu trabalho; os sofrimentos pelo qual ele passou, as inúmeras vezes em que sua mensagem fora rejeitada, a própria filosofia grega fortíssima em Atenas e Corínto não tiraram os olhos de Paulo do seu objetivo: cumprir o propósito para o qual fora chamado: Anunciar o evangelho de Cristo.
Este era o conteúdo de sua mensagem; O Messias curscificado, escândalo para os Judeus, loucura para os Gentios.
E não é diferente a nossa missão hoje. O melhor apologéta de entre nós, não é capaz de converter uma pessoa sequer a Cristo. Apenas O Espírito Santo através da proclamação do evangelho de Jesus é capaz de converter corações duros; e curiosamente, esta mensagem pode ser pregada pelo mais simples membro de nossas igrejas
A mensagem do evangelho também é pura simples porque não depende das nossas forças:
E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós.
A fraqueza de Paulo é parte do seu amadurecimento como apóstolo; na segunda carta que ele escreve a esta igreja, ele vai reforçar isso quando diz que ouviu do próprio Deus que “o poder do Senhor se aperfeiçoa na sua fraqueza”
É curioso Paulo como Paulo abre o seu coração e mostra quem ele é: fraco. Comentaristas costumam dizer que apesar da capacitade intelectual extraordinária de Paulo, sua oratória não era tão boa assim. é também em 2Coríntios 2.10 que encontramos paulo relatando uma das críticas dos seus adversários;
As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível.
Somos ensinados no seminário sobre os perigos da oratória. Falar bem pode ser uma benção em nossa ministério, mas também pode ser uma pedra de tropeço para disfaçar sérios problemas nas nossas pregações.
É por isso que a claresa e simplicitade do evangelho não depende das nossas forças; a nossa glória está no conteúdo da mensagem que pregamos, não em nós mesmos.2Co 4.7
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
Ele segue dizendo (4,5)
A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, 5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus.
Na retórica, a “demonstração de poder” era uma forma de argumento compravado com base em premissas certas e incontestáveis. Todavia, Paulo não oferece meros silogismos, uma estrutura lógica com premissas equivocadas, muito menos dialética, que segundo platão, servia para definir e classicar as informações) nada disso; o poder de Paulo vem de uma fonte diferente: o poder Deus e a fraqueza da cruz.
A cruz de Jesus continua sendo motivo de escarnio e desprezo; e mediante a isso líderes estão sedendo a sabedoria deste século e se não anulam a cruz de Cristo como um todo, certamente estão ofuscando-a. Que nós não tenhamos outro conteúdo a não ser o evangelho do Messias cruscificado e ressureto.
Em terceiro lugar, a menagem do evangelho é pura e simples
conclusão
Smalley sustenta, no entanto, que esse conhecimento de Deus é marcadamente diferente da gnose das seitas gnósticas, pois é "não intelectual e especulativo, mas experimental e dinâmico"