O verdadeiro Evangelho e a verdadeira Comunhão

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1João 1.1-4

Introdução: Há características humanas que independentemente de sua experiência com Deus. A disposição de estar juntos é uma delas na igreja, geralmente chamamos a isso de comunhão. Pode-se observar com facilidade que também os descrentes têm certo prazer em estar juntos, em ter comunhão.
Temos todos a marca da vida social, queremos estar juntos, formar famílias e participar de grupos sociais.
Do outro lado, se comunhão não é marca única daqueles que estão no Evangelho, mas de todas as pessoas, há, porém, algo que faz diferença entre os ajuntamentos naturais e a comunhão verdadeira. Que diferença há entre uma reunião de pessoas não salvas e aquela reunião que acontece em nome do evangelho em uma igreja?
O texto básico desta lição nos ensina que a verdadeira comunhão é resultado de um encontro pessoal com Jesus, o Verbo da vida. Encontramos nele os fundamentos de uma comunhão verdadeira, e aprendemos aquilo que pode nos dar alegria completa, resultado da transformação que o Evangelho opera em nossa vida.
I. Vem de uma Experiência pessoal com Cristo. (1.1)
Apenas aqueles que tiveram uma experiência real e pessoal com Jesus podem promover a comunhão verdadeira (v.1) – “o que temos visto (e ouvido – v.3), o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam”.
A igreja é a comunhão dos salvos – o corpo vivo de Cristo. Enquanto não temos uma experiência pessoal e profunda com Deus, não há o que dizer ao mundo, e não há comunhão verdadeira para ser compartilhada.
A pergunta para você que estuda a Bíblia em uma escola bíblica é se de fato você já teve um encontro pessoal e profundo com Deus – algo real que você pode comunicar aos seus vizinhos, colegas de trabalho, parentes e amigos, acerca do Jesus histórico que era desde o princípio – o Verbo da vida.
II. Presença de Deus e a comunhão verdadeira (1.2)
A presença de Deus faz enorme diferença tanto na forma como no conteúdo da comunhão verdadeira (v.2). Quando Jesus está presente em um ajuntamento, as coisas são diferentes. Os discípulos no caminho de Emaús tiveram essa experiência (Lc 24.13 35). Quando Jesus faz parte do processo, há predomínio da palavra de Deus, Seu santo caráter é comunicado aos participantes do grupo, há santidade de propósitos, temor do Senhor, manifestações claras de Seu amor nas conversas, nos planos e nas realizações comuns. O Senhor Jesus fez diferença quando os discípulos enfrentaram tempestade, quando uma mãe saiu de Naim para sepultar o seu único filho, ou quando o grupo se reuniu em grande multidão e não havia pão para todos comerem. Da mesma forma, nossa vida em comum é muito diferente quando o Senhor Jesus é presente, dominando os relacionamentos e usando a vida daqueles que se unem para o louvor da Sua glória.
III. A comunhão verdadeira produz alegria completa (1.4
conclusão:
Aplicações: 1. A importância da comunhão com Deus: O texto nos lembra a importância de mantermos uma comunhão íntima com Deus. Assim como o apóstolo João teve uma experiência pessoal com Jesus, também podemos ter esse relacionamento próximo com o Senhor, através da oração, leitura da Palavra e momentos de adoração. 2. Testemunho autêntico: João fala sobre o que ele e outros discípulos testemunharam e experimentaram com Jesus. Isso nos desafia a também sermos testemunhas autênticas de Cristo em nosso relacionamento com as pessoas ao nosso redor. Devemos viver de forma coerente com o que professamos, sendo portadores do amor e da verdade de Deus. 3. A alegria da salvação: O texto menciona a alegria completa que encontramos em Cristo. Nossa vida deve ser marcada por essa alegria, mesmo diante das adversidades e dificuldades. Devemos lembrar sempre do amor e da salvação que recebemos através de Jesus, encontrando força e esperança nEle. 4. Comunhão e unidade na igreja: João destaca a importância da comunhão entre os crentes. Assim como o apóstolo teve comunhão com os demais discípulos, também devemos buscar a unidade e o amor fraterno na comunidade cristã. Devemos nos encorajar, edificar e suportar uns aos outros, vivendo em harmonia e compartilhando da mesma fé. 5. Propósito evangelístico: O texto menciona que João escreveu para que os leitores possam ter comunhão com ele e com o Pai, demonstrando um propósito evangelístico. Isso nos desafia a compartilhar o evangelho com outras pessoas, buscando levar mais pessoas a conhecer a Cristo e a experimentar a mesma comunhão que desfrutamos com Deus.
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