(Êx 21:1-11) A Liberdade de Servir

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A Partir daqui temos o que é chamado de Livro da Aliança (24:7)
Após as regras universais dos Dez Mandamentos, Moisés traz regras específcias, que são aplicações dos Dez Madamentos ao contexto Israelita. Isso mostra que Deus se preocupa com o dia a dia de seu povo.
Ryken: O livro da aliança fala sobre viver para Deus não só quando estamos ao pé da montanha e contemplamos sua glória maravilhosa, mas também quando o nosso vizinho empresta um DVD e não o devolve, quando alguém espalha boatos ou quando uma discussão se transforma em briga física. Em outras palavras, trata da vida real.
Havia naquele tempo nas outras nações leis civis também, mas o livro da aliança era diferente. Se referindo por exemplo à escravidão, temos aqui proteções legal às mulheres e crianças. Além disso, nenhuma outra nação havia firmado uma aliança com o SENHOR. Enquanto as outras nações produziam suas leis, o Lvrio da Aliança foi revelado pelo próprio Deus.
É interessante que as aplicações dos Dez Mandamentos comecem com leis sobre a escravidão. Foi assim com os Dez Mandamentos, que se refere primeiro à escravidão do povo no Egito (Êxodo 20.1–2 “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” ). Deus começa lembrando que os próprios israelitas haviam sido escravos, e como eles foram mau tratados pelo Faraó. Assim, eles não deviam se tratar daquela forma.
Deus poderia abolir a escravidão, mas o que parece fazer é garantis proteção ao seu povo, bem estar e dignidade memso na escravidão. Assim, a escravidão com o tempo desapareceia. Foi o qe aconteceu de fato no cristianismo. A Igreja foi a grande responsável pela abolição da escravidão.
Em Israel, a servidão era voluntária, pelo menos para os israelitas. As pessoas se alugavam para servir a outros. Geralmente faziam isso porque eram pobres e assim podiam satisfazer suas necessidades e também pagar suas dívidas. Eram mais como trabalhadores contratados do que como escravos no sentido que nós conhecemos hoje. Deus proibia a servidão involuntária. Por exemplo, ele proibia o rapto. (Êxodo 21.16 “O que raptar alguém e o vender, ou for achado na sua mão, será morto.”). Esse texto proibe a escravidão com oaconteceu na África e no Ocidente.
v.2 - O sábado, o descanso, servir de princípio para proteger o escravo do jugo tirano. Os escravos deviam ser liberto em um ano sabático. Depois de servir seis anos eles podiam recomeçar suas vidas.
Além disso, quando libertos, mão eram dispensados de mãos vazias.
Deuteronômio 15.12–15 “Quando um de teus irmãos, hebreu ou hebreia, te for vendido, seis anos servir-te-á, mas, no sétimo, o despedirás forro. E, quando de ti o despedires forro, não o deixarás ir vazio. Liberalmente, lhe fornecerás do teu rebanho, da tua eira e do teu lagar; daquilo com que o Senhor, teu Deus, te houver abençoado, lhe darás. Lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e de que o Senhor, teu Deus, te remiu; pelo que, hoje, isso te ordeno.”
Deus queria que seu povo tratasse seus escravos como ele mesmo os tratou:
Êxodo 12.35–36 “Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas. E o Senhor fez que seu povo encontrasse favor da parte dos egípcios, de maneira que estes lhes davam o que pediam. E despojaram os egípcios.”
Assim, a escravidão na Bíblia, regulada por Deus, serviu a um propósito benéfico, para o senhor e para o servo. Esssa escravidão serviu para dar a chance a uma pessoa endividada de recomeçar a vida, ou até restitiu a um roubo. “Deus treinava homens irresponsáveis a administrar seus próprios assuntos”.
Ryken: Ao venderem-se a outros membros da comunidade da aliança, os devedores se tornavam membros de lares estáveis, onde suas necessidades eram satisfeitas e onde podiam receber um treinamento prático. Aprendiam a trabalhar no contexto de uma família. Tudo isso servia como preparo para sua liberdade. Assim, a escravidão tinha um propósito redentor. Seu objetivo não era a servidão perpétua, mas a independência responsável. O servo hebreu estava destinado à liberdade.
v. 3 - Deus preservava até memso a santidade do casamento na escravidão. Um escravo casado, caso liberto, levava sua esposa e filhos. Exceto se o escravo ganhasse de seu senhor uma esposa, e se casasse enquanto escravo. Então, caso fosse liberto, a esposa e filhos permaneciam com o seu senhor. Isso pode parecer cruel, mas Deus estava protegende mulheres e crianças, lembrando que o marido e pai era um antigo devedor. E se o homem de fato conseguiu trabalhar e agora se tornou um membro produtivo da sociedade, ele poderia resgatar sua família depois. Se não, caso levasse a mulher e as crinças, as colocariam em apuros, por não poder sustentá-las.
Esses princípios nos ajudam a entender, por exemplo, que não se deve explorar o trabalho, mas promovê-lo, até mesmo ajudar a avanã na carreira. Quando as pessoas devem dinheiro, devem ter a oportunidade de pagar o que devem. Mas é necessário o envolvimento pessoal de pessoas que estejam dispostas a investir tempo para ensinar a trabalhar.
v. 7 - Então a escravidão em Israel era muito diferente, sendo voluntária, temporária, e com o propósito de levar as pessoas à liberdade. Também protegiam a família, especialmente mulheres e crianças.
Aqui o pai vende sua filha, provalmente por não ter condições e para dar uma melhor a ela. Por mais duro que pareça, o que acontecia na verdade era uma tentativa de salvar a filha. Era um homem pobre enviando sua filha a um homem rico, esperando que ela se casasse com o filho dele.
Nesse caso, Deus proibia que a mulher fosse liberta com o homem o era. Isso também era para protegê-la. Naquele contexto uma mulher que não pertencesse a uma famíliaestava sujeita a todo tipo de perigo e abandono. A mulher ali era protegida de três maneiras: Se o senhor não queisesse seus serviços, estivesse insatisfeito com sua escrava, ele não podia tratá-la como bem entedesse. Ele deveria devolvê-la a sua família (v.8). Outra situação é se o senhor tivesse tão satisfeito, que desse a escrava para casá-la com seu próprio filho. Nesse caso a escrava devia ser tratada como filha e tinha todos os privilégios de filha. Era um tipo de adoção. Então uma escrava poderia se tornar membro da família.
v. 10-11 - O marido então deveria lhe provvidenciar três cosias: Comida (carne), roupa (abrigo), e direitos conjugais (sexo). Se o homem não providenciasse essas coisas ela era liberta de sua servidão.
CONCLUSÃO
Quando Cristo foi crucifica ele pagou o preço do resgate por nós.
Deus nos fez noivos para nos casar com seu único Filho.
(v. 5-6) Após seis anos de trabalho, um escravo poderia decidir se queria continuar a servir o seu senhor. Caso quisesse assim, o escravo devia ser levado perante os juízes e testemunhas e fazer uma declaração pública. Ali sua orelha era furada. A orelha é algo simbólico para um escravo, pois ele devia ouvir e obedecer. A orelha furada agora representava seu compromisso perpétuo. Um pacto. Mas por quê? Porque ele amava o seu senhor (v.5). Sua servidão não era um forma de tirania, mas um ato voluntário de amor. Seu senhor era um bom mestre. Assim nós servimos a um bom Senhor. Somos escravos de Deus porque o amamos e porque ele nos ama e supri todas as nossas necessiaddes. Ele não nos trata como escravos, mas como amigos e filhos. Servir a um Senhor tão gracioso é a verdadeira liberdade.
— Ryken: “Conta-se a história de uma visita que Abraham Lincoln fez certa vez a um leilão de escravos, onde ficou abismado ao ver a compra e venda de seres humanos.”
Seu coração se sentiu especialmente atraído por uma jovem mulher no palco, cuja história parecia ser contada por seus olhos. Ela olhava com ódio e desdém para todos em sua volta. Ela havia sido usada e abusada durante toda a sua vida, e esta era apenas mais uma humilhação cruel. O leilão começou, e Lincoln deu um lance. Quando outras quantias foram oferecidas, ele aumentou seu lance até finalmente vencer. Quando ele pagou ao leiloeiro e assumiu a posse da jovem mulher, ela o olhou com desdém feroz. Ela o perguntou o que ele pretendia fazer com ela em seguida, e ele disse: “Eu a libertarei”. “Libertar?” – ela perguntou. “Libertar em troca de quê?” “Apenas libertar” – Lincoln respondeu. “Libertá-la completamente.” “Libertar-me para eu fazer o que quiser?” “Sim” – ele disse. “Libertá-la para você fazer o que quiser.” “Libertar-me para eu dizer o que quiser?” “Sim. Libertá-la para você dizer o que quiser.” “Libertar-me para eu ir para onde eu quiser?” – ela perguntou, cética. Lincoln respondeu: “Você está livre para ir para onde você quiser.” “Então irei com você!” ela disse com um sorriso.
- Ryken: Não sabemos se essa história é fato ou ficção, mas ela nos mostra o que significa seguir a Jesus Cristo. Todos que confiam em Cristo para sua salvação foram libertos do pecado e da morte. Agora estamos livres. Livres para o quê? Livres para dizer: “Jesus, irei contigo!”
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