O EXTRAORDINÁRIO JESUS TEXTO –

Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 15 views
Notes
Transcript
O EXTRAORDINÁRIO JESUS TEXTO – Colossenses 1:13–23. Pedro Silva INTRODUÇÃO 13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados. 15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, 19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. 21 E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, 22 agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, 23 se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro. DESENVOLVIMENTO 1. AS BENÇÃOS QUE O CRENTE TEM EM CRISTO - versos 13 até 14: Ele nos libertou do império das trevas; o “Por natureza encontramo-nos todos na “esfera de poder das trevas”1 o A terrível verdade é que sem Jesus, o homem “ao aproveitar o agora, ao pensar e falar, agir e deixar de agir, somos escravos do inimigo”.2 o “Somos libertos não por resolução e luta próprios, não por desesperados esforços, não por lágrimas amargas e bons propósitos”.3 Mas, Ele nos libertou, Jesus. 1 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 289. 2 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 289. 3 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 289.
o “O verbo resgatar (libertar), no presente contexto, subentende tanto escuridão e miséria completamente irremediável,”4 A libertação é uma benção que nós não conseguiríamos obter com nossas próprias mãos, foi Jesus. Essa libertação exige vida santa, morte e ressurreição. Ninguém pode sair do terreno das trevas sem a intervenção da Luz. • Transportou para o reino do Filho do seu amor; o “Ele nos tirou do escuro, para a terra ensolarada; da confusa esfera de desejos pervertidos e anseios egoísticos, para o alegre domínio de santos anseios e gloriosas renúncias; da miserável masmorra de intoleráveis grilhões e gritos penetrantes, para o magnífico palácio de liberdade gloriosa e cânticos alegres.”5 o O povo sabia que a prática de guerra comum da época era levar um povo livre de um país para os tornar escravos em outro. Mas, Jesus estava transportando o povo da escravidão para a liberdade; o Tornar-se cristão implica uma mudança completa real de senhorio.6 o Ser cristão é não ser mais desse mundo, como diz a bíblia em Atos 26:18: para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, • Temos a redenção e o perdão dos pecados; o A redenção não é uma pequena gentileza feita por Jesus; 4 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 322. 5 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 323. 6 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 289.
o A ideia mostra “nossa libertação como resultado do pagamento de um resgate”.7 o Quandoqualquerpessoadaépocaouviaapalavraredenção(ἀπολύτρωσις) era natural pensar numa quantia para pagar a alforria de um escravo e nesse caso a quantia foi o sangue de Jesus; o “A corrente que fortemente nos prendia foi partida”.8 Pergunte aos mais famosos cientistas do mundo se conhecem um medicamento para libertar da culpa; pergunte aos grandes artistas se são capazes de eliminar da consciência a culpa através da música, ou da pintura, ou da poesia; pergunte aos ricos e poderosos desta terra se o peso da culpa desaparece diante de tesouros de ouro ou de exércitos blindados – a pergunta será em vão. Em Jesus você encontrará aquilo pelo que seu coração anseia, não apenas como possibilidade ou consolação difusa, mas como realidade total e ditosa, aqui e agora9 Como não é possível ao homem obter libertação, ser transportado para o reino de Jesus e ter perdão de pecados. Paulo passa agora a apresentar quem é esse ser que presenteou a humanidade com tanto, nós chamamos do extraordinário Jesus. 2. UMA PÉROLA ESCRITA - versos 15 até 20: • “Sua preeminência, tanto na criação como na redenção, e sua exaltação acima de toda criatura estavam sendo claramente proclamadas pelo apóstolo Paulo”.10 7 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 324. 8 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 325. 9 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 290. 10 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 330–331.
“Pela forte insistência na grandeza de Cristo, essa passagem indica que ele é capaz de conceder aos colossenses as coisas que Paulo, em sua linda oração (vv.9– 14),”11 “Retrata um Cristo que sustém em sua poderosa mão, e cerca com seu amoroso coração, o domínio da criação e da redenção”.12 Pelo menos 4 vezes aparece a expressão “todas as coisas” se referindo a criação e a redenção. Todas estão envolvidas com “por meio dEle”; Sua origem é em Cristo, seu futuro só existirá em Cristo e o seu presente só faz sentido se for em Cristo ou então o homem está morto em seus delitos. Criação Ele é o Deus invisível: o Jesus é “Aquele que nos restitui o Deus invisível por vir a nós como “imagem dele”,13 (...) “no qual temos a redenção, a remissão dos pecados”. Ele, que “estabeleceu a paz por intermédio do sangue de sua cruz”.14 Primogênito de toda criação: o Não significa que Ele é uma criatura; o Ele é, antes de tudo, altamente exaltado acima de toda criatura; Vê verso 16; o Aquele a quem pertencem o direito e a dignidade do primogênito em relação a toda criatura.15 • E Ele é antes de Tudo: 11 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 331. 12 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 331. 13 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 293. 14 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 293. 15 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 333.
Ele é, portanto, o Precursor. A doutrina da preexistência de Cristo desde a eternidade é ensinada ou insinuada em passagens tais como João 1.1; 8.58; 17.5; 2 Coríntios 8.9; Filipenses 2.6; Apocalipse 22.13. Ele é certamente o Alfa e o Ômega, o primeiro e o último, o princípio e o fim. E essa prioridade temporal por sua vez sugere preeminência e majestade em relação a todas as criaturas. E todas as coisas se firmam nele. A posição central de Cristo é defendida aqui contra os que a rejeitam. Aquele em relação ao qual, por meio do qual e com vistas ao qual todas as coisas foram criadas, é também aquele que as sustém.16 Redenção É o cabeça do corpo, a igreja: o Em outro momento Paulo fala sobre a igreja como corpo de Cristo, aqui ele fala de Cristo como o cabeça; o Como cabeça, Ele faz com que a igreja viva e exerce autoridade sobre a igreja. • Que é o princípio, o primogênito dos mortos: o Por sua triunfante ressurreição, para nunca mais morrer, Cristo lançou o fundamento da vida santificada, da esperança e certeza nas quais os que são seus se regozijam (Cl 3.1–17; 1Pe 1.3segs.). o Essa ressurreição é também o início, princípio ou causa da gloriosa ressurreição física deles.17 • Que em todas as coisas ele tenha a preeminência: o Vale dizer que aquele que é o Primogênito, Ponto de referência, Agente, Alvo, Precursor e Mantenedor/governante (vv.15–17) na esfera da criação; 16 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 335–336. 17 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 339.
e Cabeça do Corpo, Princípio e Primogênito dos mortos na esfera da Redenção (v.18),18 • Pois nele, ele [Deus] agradou-se em habitar toda a plenitude.19 o OplenoconhecimentodavontadedeDeus,oplenoconhecimentodeDeus está em Jesus, porque nEle habita a plenitude. 3. A PALAVRA DA RECONCILIAÇÃO - versos 21 até 23: Aqui está o ponto alta da passagem bíblica; Deus propõe reconciliação de todas as coisas por meio do sangue de sua cruz; Aqui está a guinada decisiva de nossa vida, quando todas as demais perguntas de nosso coração, inclusive todas as questões de visão de mundo e de religião silenciam,20 Precisamos lembrar que: Minha vontade opõe-se constantemente à santa vontade de Deus. Ele proíbe a mentira, eu sou um mentiroso. Ele demanda pureza, eu sou impuro. Ele visa o amor desinteressado, eu vivo egoisticamente para o meu eu. Como Deus ele reclama o lugar no centro de minha vida, eu o empurro para um canto.21 As metáforas bíblicas cabem muito bem aqui: “O castigo pousa sobre ele”, “Ele pagou o resgate”, “Ele estabeleceu a paz”, “Ele prestou o sacrifício purificador”.22 Nós precisamos confessar Verdadeiramente aquele pelo qual e para o qual fui criado tem todo o direito de me representar. Podemos crer a seu respeito que ele 18 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 340. 19 William Hendriksen, 1 e 2 Tessalonicenses, Colossenses e Filemon, trans. Hope Gordon Silva, Valter Graciano Mar.ns, e Ézia Cunha Mullins, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2007), 340. 20 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 299. 21 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 299. 22 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 299.
é “a reconciliação para nossos pecados, não apenas para os nossos, mas também para os do mundo inteiro” (1Jo 2:2).23 É assim que precisamos ver o Calvário, contemplar todas as cenas da história da paixão. Aquele em cujo semblante se cuspe é o Senhor da glória. Aquele a quem açoitam, violentam e rejeitam é aquele por meio do qual e para o qual foram criadas todas as coisas no céu e sobre a terra. Abusam daquele que a todos propiciou a vida. Como criminoso esvai-se em sangue no madeiro maldito aquele diante do qual os poderosos anjos se prostram em adoração. Abandonada e entregue por Deus está a própria imagem de Deus, o Filho de seu amor. Suporta tudo isso aquele que com um sopro de sua boca poderia abalar mundos. A carta aos Colossenses nos ajuda de modo extraordinário a lançar esse olhar correto sobre a história da paixão e o Calvário. A partir dela vemos com singular nitidez: que sacrifício! Em verdade, sua magnitude gigantesca suporta o fardo da culpa de todo o mundo!24 Uma das razões é para que criador e criatura pudessem mais uma vez se encontrar!!! CONSIDERAÇÕES FINAIS APELO 23 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 300. 24 Werner de Boor, Comentário Esperança, Carta aos Colossenses (Curi.ba: Editora Evangélica Esperança, 2006), 300.
Related Media
See more
Related Sermons
See more