Largando a velha criatura, tornando-se novo homem
Largando a velha criatura, tornando-se novo homem
1. INTRODUÇÃO
Sua forma anterior de vida (2.2–3; 4.17–19; 5.8,14; cf. Cl 1.21; 2.13; 3.7) devia cessar. As diretrizes que, desde o instante de entrar em contato vital com Cristo, haveriam de controlar todo o seu ser em todas as suas manifestações e confrontá-los cada dia e cada hora, eram precisas e cortantes: “dispam-se do velho homem”, ou seja, “a velha natureza, tudo quanto os separa da graça” (Cl 3.9; cf. Rm 6.6), e “vistam-se do novo homem”
22 Portanto, abandonem a velha natureza de vocês, que fazia com que vocês vivessem uma vida de pecados e que estava sendo destruída pelos seus desejos enganosos
2. NÃO SOMOS MAIS GENTIOS
Não devem mais imitar o comportamento dos gentios, porquanto já não são gentios. Quando esta declaração é bem analisada, evidencia-se a existência aqui de duas ideias combinadas: a. ponham de lado sua antiga forma de vida (cf. 2.1–3,12; 4.14,22); e b. em sua vida atual, não imitem o meio ambiente ímpio
3. LIVRAR-SE DA FUTILIDADE
Não é errôneo traduzir por “vaidade” em vez de “futilidade”, já que a última é um dos significados da primeira. Não obstante, já que é muito comum, ou seja, orgulho excessivo, presunção, então deve-se preferir “futilidade”. O apóstolo enfatiza um ponto de muita importância, a saber: que todos os empenhos que os gentios empregaram a fim de alcançar a felicidade terminaram em desapontamento. Suas vidas são uma longa série de expectativas frustradas. É como que uma perseguição sem sucesso, uma floração sem fruto. Conferir Romanos 8.20. Todos os rios correm para o mar, porém o mar nunca se enche. O olho jamais se satisfaz em ver nem o ouvido em ouvir. Toda essa busca de riquezas, de honra, de alegria, etc. não dá em nada, senão “correr atrás do vento” (Ec 1.7–8; 3.9)
a futilidade que caracteriza a mente gentílica é o produto de um entendimento obscurecido e da alienação da vida que emana de Deus
CONCLUSÃO
6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos
no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano
13 nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.