Retiro/24 - JOGOS DE AZAR
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Isaías 40.29–31“Ele fortalece o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços, de exaustos, caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.”
Isaías 40.29–31“Ele fortalece o cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços, de exaustos, caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam.”
A fisiologia em si é uma matéria que estuda o funcionamento dos sistemas e como eles interagem com o resto do corpo. De modo que os neurofisiologistas estudam como ocorrem as atividades cerebrais e as ondas de energia no sistema nervoso.
Começo assim, porque o neurocientista brasileiro Andrei Mayer comenta que tal como os jogos de videogame são projetados para dar a sensação de “quero mais” através de pequenos graus de recompensa através das conquistas, o mesmo estímulo, que gera a produção de dopamina, fazem com que os cassinos (mesmo on-line) tenham seus jogos projetados para produzir essa sensação de que você quase ganhou. As cores, sons e aparente progresso no jogo causa a dopamina, que é conhecida como o hormônio da felicidade, porque causa prazer e motivação. Assim, o que fixa o jogador para que permaneça arriscando, não é o vício no jogo ou no dinheiro, mas no prazer por ele proporcionado. Detalhe: Artigos comprovam que dopamina é liberada naturalmente por meio da oração, consumo de proteína, sono, atividade sexual e outros. Contudo, além dos jogos, um meio de superproduzir dopamina é o consumo da cocaína.
Lembremos da recomendação feito por Paulo à Timóteo: “Tem cuidado de ti mesmo” (1Tm 4.16), pensando nisso, para evitarmos os vícios, cabe a nós cuidarmos de nosso físico. Sono, boa alimentação e atividade física regular são importantes, mas a oração, a leitura (bíblica) e a vida em comunidade (vida social) também são cruciais.
Deus, como aquele que nos criou, sabe muito bem do que precisamos e ensinou o melhor meio para que pudessemos ter uma vida de valor.
Diante disso, perguntamos:
É pecado fazer apostas em jogos? Sim.
É pecado fazer apostas em jogos? Sim.
Mas, por quê? Qual é o princípio bíblico ferido ou qual é o mandamento quebrado ao apostar em jogos ou na loteria?
A pergunta que contrapõe essa é: vale tudo para aumentarmos nossa renda financeira a fim de cuidarmos de nossa família com maior provisão e mais conforto? Com certeza, não. Depender do azar do outro para que tenhamos sorte e, então, sustento não é o melhor caminho.
A Bíblia não tem um versículo bíblico que proíba explicitamente os jogos de azar ou a prática do jogo e da aposta como finalidade de lucro, como: não apostarás no tigrinho, sportingbet, blaze ou loteria.
O princípio bíblico do lucro e do sustento é sempre visto como resultado do trabalho (Gn 3.19).
O princípio bíblico do lucro e do sustento é sempre visto como resultado do trabalho (Gn 3.19).
O princípio bíblico do lucro e do sustento é sempre visto como resultado do trabalho: Gênesis 3.19 “No suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi formado; porque você é pó, e ao pó voltará.”.
Note o suor, pela atividade física, que produz dopamina.
O princípio bíblico deve sempre conduzir o crente em suas práticas. Por isso, se o princípio bíblico para angariar recursos sempre fundamenta o trabalho como fonte de recursos, não devemos inverter ou aplicar nossos recursos em jogos para com essa finalidade. E, acrescento, quem vive assim ou faz isso peca, porque na continuidade dessa prática não usa o dinheiro de modo consciente e moderado, econômico nem para fazer o bem aos outros por meio de uma boa mordomia do que Deus lhe confiou, mas para aumentar a própria riqueza e alimentar a ganância.
Quem vive desse modo demonstra ganância, que remete a insatisfação com o que recebeu do SENHOR Deus e isso é pecado. O pecado da ganância, na Bíblia, é associado à avareza ou cobiça (Êx 20.17).
O pecado da ganância, na Bíblia, é associado à avareza ou cobiça (Êx 20.17).
O pecado da ganância, na Bíblia, é associado à avareza ou cobiça (Êx 20.17).
Avareza significa o desejo desordenado de possuir bens materiais. A avareza é um desejo dominante em relação ao dinheiro; e a cobiça, o mesmo desejo dominante em relação às posses dos outros. Esse desejo pelo que é dos outros também denominamos inveja.
O décimo mandamento (Êx 20.17 e Dt 5.21) lida, de modo expressivo, contra este pecado, enquanto que outros mandamentos tratam de vícios a ele relacionados. Jesus admoestou quanto ao poder das riquezas (Lc 12.15; Mt 6.19–24; 19.16–22; etc.).
Na lista de vícios oferecida por Paulo (Rm 1.29ss., 1Co 5.11; 6.9; 2Co 12.20; Gl 5.19; Ef 4.31; 5.3; Cl 3.5ss.), o destaque da avareza vem logo depois dos pecados sexuais. Isso se confirma nos ensinamentos e na experiência dos cristãos desde a igreja primitiva. Em sua essência, a avareza é o mesmo pecado da idolatria (Cl 3.5). O desejo de possuir as coisas de maneira fácil consome as pessoas, moldando a vida humana de modo contrário ao que Deus quer fazer. Além de atrapalhar a vida social (Pv 28.25) e de conduzir a outros pecados, a avareza é errada porque dá valor máximo a um bem temporal e porque leva à apostasia, ou seja, ao abandono da confiança em Deus(Sl 10.3).
Existe uma fábula muito famosa sobre ganância e insatisfação, que pode ajudar a nós e nossas crianças na compreensão do princípio bíblico que fundamenta essa prática como pecado.
A GALINHA E OS OVOS DE OURO
A GALINHA E OS OVOS DE OURO
Um fazendeiro possuía uma galinha, que todo dia, sem falta, botava um ovo de ouro. Motivado pela ganância, e supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, resolveu sacrificar o pobre animal, para, enfim, pegar tudo de uma só vez.
Então, para sua surpresa, viu que a ave em nada era diferente das outras galinhas de sua espécie. Assim, desejando enriquecer de uma só vez, acabou perdendo.
Creio que a fábula trata de modo lúdico o pecado da ganância, especialmente, pelo enriquecimento rápido e sem esforço. Por mais que essa possibilidade seja encantadora, ela não é abençoada por Deus, que nos orienta pela Escritura:
Provérbios 13.11“A riqueza obtida com facilidade, essa diminui, mas quem a ajunta pelo trabalho, esse a vê aumentar.”
Provérbios 13.11“A riqueza obtida com facilidade, essa diminui, mas quem a ajunta pelo trabalho, esse a vê aumentar.”
Provérbios 19.24“O preguiçoso põe a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca.”
Provérbios 19.24“O preguiçoso põe a mão no prato e não quer ter o trabalho de a levar à boca.”
Eclesiastes 5.10“Quem ama o dinheiro jamais se fartará de dinheiro; e quem ama a abundância nunca ficará satisfeito com o que ganha. Também isto é vaidade.”
Eclesiastes 5.10“Quem ama o dinheiro jamais se fartará de dinheiro; e quem ama a abundância nunca ficará satisfeito com o que ganha. Também isto é vaidade.”
Marcos 8.36“De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Marcos 8.36“De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
Romanos 13.14“Mas revistam-se do Senhor Jesus Cristo e não façam nada que venha a satisfazer os desejos da carne.”
Romanos 13.14“Mas revistam-se do Senhor Jesus Cristo e não façam nada que venha a satisfazer os desejos da carne.”
Gálatas 6.8“Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.”
Gálatas 6.8“Quem semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna.”
A partir disso, meu objetivo neste estudo é reforçarmos nossa ciência da necessidade de fé na providência e o contentamento em Deus, assim, meu ponto é sairmos daqui com a compreensão clara de que Deus cuida de nós. Para isso, ele sempre usa meios lícitos, bem como, os modos previamente estabelecidos por ele mesmo para que possamos nos sustentar e ajudar no sustento de outros.
Por isso, seja qual for sua situação financeira atual, não permita com que seu coração se distancie dessa compreensão bíblica.
Pensando nisso, jogos de todos os tipos existem há milênios, contudo, jogos de azar, podem ter sido criados imediatamente, pois foi encontrado um dado de 6 lados com 6 números diferentes datado de 100 a.C., possivelmente usado no Egito Antigo.
Atualmente, Las Vegas, permanece como a capital dos cassinos, contudo, a prática encontrada em Las Vegas se tornou acessível por meio da internet em cada aparelho de celular.
Nosso problema não é contra o jogo em si, mas contra o conceito por trás dessa prática que é “transferir algo de valor de uma pessoa para outra com base na pura sorte à custa da perda de dinheiro de outras pessoas (muitas delas com poucas condições de arcar com a perda do que apostaram. Isso afronta o desejo que o crente deve ter por justiça: Mateus 5.6 “— Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.”, mas também de contentamento: Filipenses 4.4–5“Alegrem-se sempre no Senhor; outra vez digo: alegrem-se! Que a moderação de vocês seja conhecida por todos. Perto está o Senhor.” e preocupação com os mais necessitados: Gálatas 6.10“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.”
Diante disso, depositar nossa confiança na sorte implica um ataque à soberania de Deus e ao seu cuidado providencial conosco para o nosso bem. Na verdade, significa que não estamos satisfeitos com o que Deus nos deu, ou, que acreditamos que sabemos como cuidar melhor de nós mesmos do que Deus tem sido capaz até então. (KAISER).
Leiamos Mateus 6.19-34
É necessário escolher entre Deus e Mamom, como ensinou Jesus (Mt 6.24).
É necessário escolher entre Deus e Mamom, como ensinou Jesus (Mt 6.24).
No final, será sempre necessário escolher entre Deus e Mamom, como ensinou Jesus (Mt 6.24). Mamon é uma palavra aramaica transliterada para o grego, que significa "fartura", "dinheiro", "riquezas" ou mesmo "propriedade".
Ao cristão, é ensinado que um meio encontrado para evitar a avareza é o incentivo da prática da virtude oposta, ou seja, de generosidade (Ef 4.28), essa solução poderá gerar uma atitude legalista, que se torna outro pecado. Então, no lugar da avareza deveríamos desejar somente os valores de Deus e deixar que outros valores encontrem seu lugar com referência nele (Sl 119.36).
O perigo da riqueza é o que denominamos materialismo, e, materialismo não é simplesmente a posse de coisas materiais, mas a obsessão doentia por elas. Entre a riqueza e o materialismo, entre ter riquezas e colocar a confiança nelas, há apenas um passo, e muitos o dão. (…) O antídoto para o materialismo não é o voto de pobreza, mas a generosidade e o contentamento (STOTT).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caminhando para o fim, pensemos como o pecado destroi o ser humano. Os resultados negativos da prática pecaminosa são sempre os mesmos. Distanciam a pessoa de Deus e distanciam as pessoas uma das outras. Assim é desde o Gênesis.
Por isso, além das fraudes, roubos, também pobreza e violência tem sido práticas recorrentes entre aqueles que buscam enriquecimento por meio de jogos de azar. Não encontrando, seguem pelo caminho dos vícios da bebida e das drogas, causando males em suas famílias, então, procuram encerrar os problemas com tentativas de suicídio.
Em vez de jogos de azar servirem como uma forma fácil de enriquecer, o que grande maioria encontra na prática dos jogos de azar é prejuízo em todas as áreas de suas vidas.
Leiamos juntos estes versículos que claramente incentivam o trabalho como fonte de sustento e condenam o enriquecimento ilícito:
2Tessalonicenses 3.10–12“Porque, quando ainda estávamos com vocês, ordenamos isto: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma.” Pois, de fato, ouvimos que há entre vocês algumas pessoas que vivem de forma desordenada. Não trabalham, mas se intrometem na vida dos outros. A essas pessoas determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.”
1Timóteo 6.9–10“Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos insensatos e nocivos, que levam as pessoas a se afundar na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores.”
1Pedro 4.10–11“Sirvam uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como encarregados de administrar bem a multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus lhe dá, para que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio para todo o sempre. Amém!”
Concluindo, irmãos, quando confiamos no dinheiro em vez de Deus, somos levados a um falso senso de segurança e acabamos sendo enganados, porque construímos nossa segurança financeira sobre um alicerce instável que é a ganância ao invés da fidelidade ao SENHOR.
NEM SEMPRE A RIQUEZA FAZ SEUS DONOS FELIZES.
A pobreza não é o pior dos problemas. O pecado é.
A pobreza não é o pior dos problemas. O pecado é.
FIM!