A GRANDE TENTAÇÃO DEm sétimo lugar, o diabo sugere que Jesus satisfaça imediatamente seus desejos à parte do propósito de Deus. O diabo tenta Jesus, insinuando que o prazer de comer deve estar acima de obedecer ao propósito de Deus. O diabo torna o pecado gostoso, atraente, imperativo. O diabo sugere que Jesus fuja do sofrimento e da privação. Sua proposta é: satisfaça-se; não se reprima!E JESUS

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Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Física – a Satisfação das Necessidades (4.3,4)

Em terceiro lugar, o diabo questiona a bondade de Deus. O diabo, ao tentar Jesus, sugerindo-lhe transformar pedras em pães, estava também questionando o cuidado e a bondade de Deus. Ainda hoje, ele nos tenta, sugestionando-nos: 1) Se Deus é bom, por que você está com fome? 2) Se Deus o ama, por que você está em apuros? 3) Se Deus é fiel, por que você está doente? 4) Se Deus é amor, por que você perdeu o emprego?

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis Capítulo 6: A Tentação do Rei (Mt 4.1–11)

Todos os evangelhos sinóticos afirmam que a tentação de Jesus se deu imediatamente após o seu batismo. Mateus, portanto, situa a tentação em um tempo definido, “A seguir”, e em um lugar específico: “no deserto”. Jesus sai da água do batismo para o deserto da tentação. Do sorriso do Pai para a carranca do diabo. Do revestimento do Espírito para a prova mais amarga. Não há nenhum intervalo entre a unção e a prova, entre a voz gloriosa do Pai e a voz cavernosa do tentador.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Física – a Satisfação das Necessidades (4.3,4)

Em terceiro lugar, o diabo questiona a bondade de Deus. O diabo, ao tentar Jesus, sugerindo-lhe transformar pedras em pães, estava também questionando o cuidado e a bondade de Deus. Ainda hoje, ele nos tenta, sugestionando-nos: 1) Se Deus é bom, por que você está com fome? 2) Se Deus o ama, por que você está em apuros? 3) Se Deus é fiel, por que você está doente? 4) Se Deus é amor, por que você perdeu o emprego?

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis Capítulo 6: A Tentação do Rei (Mt 4.1–11)

Terceiro, a tentação vem nas horas mais esplêndidas da vida. Jesus acabou de sair do Jordão, cheio do Espírito, e foi conduzido pelo Espírito ao deserto. Não houve nenhum intervalo entre a glória do batismo de Cristo e a dureza da tentação. Jesus vai repentinamente do sorriso aprovador do Pai para as ciladas do maligno. Jesus saiu da água do batismo para o fogo da tentação. A tentação não foi um acidente, mas um apontamento. Não houve nenhuma transição entre o céu aberto do Jordão e a escuridão medonha do deserto. A vida cristã não é uma apólice de seguros contra os perigos.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis As Estratégias do Diabo

O diabo não começa com uma negação direta, mas com uma dúvida. A dúvida é uma arma sutil do diabo: Se és filho de Deus… (4.3). Essa foi a mesma estratégia que a serpente usou para tentar Eva: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? (Gn 3.1). No caso de Jesus, o diabo pôs em dúvida a verdade do batismo: Este é o meu filho amado (Mt 3.17); Tu és o meu filho amado (Mc 1.11; Lc 3.22). Na verdade, o diabo pôs em dúvida toda uma vida. Desde o início, Jesus estava empenhado nos negócios do seu Pai. Agora, sua filiação é questionada. O diabo também questiona nosso relacionamento com Deus. Ele tenta enfiar a cunha da dúvida nas brechas da nossa mente.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis As Estratégias do Diabo

Tentou-o não depois que ele orou e jejuou, mas enquanto orava e jejuava. Quem não vigia e ora, não consegue resistir. A oração não afugenta o diabo, mas fortalece você. Jesus disse: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pedro não vigiou nem orou, por isso negou Jesus.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Física – a Satisfação das Necessidades (4.3,4)

Em terceiro lugar, o diabo questiona a bondade de Deus. O diabo, ao tentar Jesus, sugerindo-lhe transformar pedras em pães, estava também questionando o cuidado e a bondade de Deus. Ainda hoje, ele nos tenta, sugestionando-nos: 1) Se Deus é bom, por que você está com fome? 2) Se Deus o ama, por que você está em apuros? 3) Se Deus é fiel, por que você está doente? 4) Se Deus é amor, por que você perdeu o emprego?

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Física – a Satisfação das Necessidades (4.3,4)

Em quarto lugar, o diabo explora as circunstâncias adversas. Jesus estava no deserto; depois de orar e jejuar quarenta dias, estava com fome, sozinho e junto das feras:

• Tu estás só – Será que o Pai abandonaria seu filho?

• Tu estás no deserto – É este um lugar para o herdeiro de Deus?

• Tu estás com fome – Como o Pai de amor poderia deixar o seu filho sofrer?

• Tu estás com as feras – Péssimas companhias para o filho de Deus.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Física – a Satisfação das Necessidades (4.3,4)

Em sétimo lugar, o diabo sugere que Jesus satisfaça imediatamente seus desejos à parte do propósito de Deus. O diabo tenta Jesus, insinuando que o prazer de comer deve estar acima de obedecer ao propósito de Deus. O diabo torna o pecado gostoso, atraente, imperativo. O diabo sugere que Jesus fuja do sofrimento e da privação. Sua proposta é: satisfaça-se; não se reprima!

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Religiosa – a Presunção (4.5–7)

Quando Jesus citou a Bíblia para o diabo, ele partiu para o segundo round da tentação, com a Bíblia na mão.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Religiosa – a Presunção (4.5–7)

Em segundo lugar, o diabo é sempre um mau intérprete das Escrituras. Ele sempre torce a Palavra. É assim que surgem tantas seitas e heresias com gente de Bíblia na mão, mas guiada pelo diabo. O diabo foi o primeiro teólogo liberal. Ele é o patrono dos falsos exegetas.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Política – a Ambição (4.8–10)

A tentação política – a ambição (4.8–10)

O diabo tem um arsenal variado e usa todas as armas para alcançar seus nefastos propósitos. Três fatos nos chamam a atenção a seguir.

Em primeiro lugar, o diabo percebe que Jesus está comprometido com o reino de Deus e então lhe oferece os reinos deste mundo (4.8,9).

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis A Tentação Política – a Ambição (4.8–10)

Em terceiro lugar, o diabo é um estelionatário (4.9). O diabo promete o que não tem. Diz a Jesus: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. O evangelista Lucas registra as palavras do tentador: Dar-te-ei toda esta autoridade e a glória destes reinos, porque ela me foi entregue, e a dou a quem eu quiser (Lc 4.6). O diabo promete todos os reinos a Jesus, dizendo que ele tinha autoridade para fazer isso. Mentira! Ele promete o que não tem. Ele esconde que é um ser derrotado, condenado e infeliz. Concordo com R. C. Sproul: “A oferta que Satanás fez a Jesus não era algo que ele podia dar. Satanás não tem glória alguma para dar”.

Mateus: Jesus, o Rei dos Reis Como Vencer as Tentações do Diabo

Como vencer as tentações do diabo

Aprendemos com o texto em tela quatro formas que Jesus usou para vencer as tentações do diabo, como exploramos a seguir.

Em primeiro lugar, ter uma vida de intimidade com Deus por meio do jejum e da oração (4.2). Jesus tinha prazer no Pai, e o Pai tinha prazer no filho. Quem ama a Deus, ora. Quem tem apetite pelo pão do céu, jejua. Quem anda com Deus, tem poder para resistir o diabo. O problema não é a presença do inimigo, mas a ausência de Deus.

Em segundo lugar, ter uma vida cheia do Espírito Santo e ser guiado pelo Espírito (4.1). Estamos sempre cheios: do Espírito Santo ou de nós mesmos. Jesus viveu na plenitude do Espírito Santo e foi guiado pelo Espírito. Não vencemos a tentação na força da carne. Só quando somos cheios do Espírito e guiados pelo Espírito que alcançamos vitória nas tentações.

Em terceiro lugar, ter a Palavra de Deus no coração e nos lábios. A Bíblia é a espada do Espírito. Nada de racionalizações: o que eu penso, o que eu acho, o que as pessoas falam. Jesus disse: Está escrito! A única arma que Jesus usou para vencer o diabo foi a Palavra de Deus. R. C. Sproul diz que João Calvino chamava a Bíblia de Vox Dei – Voz de Deus – e disse que nós devemos receber essa palavra como se a estivéssemos ouvindo diretamente dos lábios do próprio Deus.

Em quarto lugar, ter uma atitude de resistir ao diabo. Não devemos subestimar o diabo, nem temê-lo, nem fugir dele, mas resistir a ele. O diabo precisou bater em retirada. Precisamos entender que o diabo já foi vencido, e aquele que o venceu nos assiste quando somos tentados (Hb 2.18). Estamos em Cristo. Sua vitória é a nossa vitória! Você não precisa enfiar a cabeça na coleira do diabo. Você não é mais escravo do pecado. Você foi tirado da potestade de Satanás, da casa do valente, do reino das trevas. Você agora está assentado com Cristo nas regiões celestes.

Evangelho de Mateus 3. Nas profundezas de Satanás, 4:1–11

É uma tentação muito refinada com a qual Satanás se achega a Jesus. É mais perigosa a tentação que nem se parece com uma tentação. Mostrando um interesse comovedor, aquele simpático desconhecido se aproxima de Jesus, que estava totalmente esgotado pela fome. Dá-lhe a sugestão de que, por força de sua condição de Filho de Deus, transforme pedras em pães.

Do mesmo modo como as palavras no paraíso: “Teria Deus realmente dito?”, a expressão se és Filho de Deus formula uma dúvida. Seu significado é: “Se realmente és o Filho de Deus, não tens necessidade de passar fome”. Fome e esgotamento atestam contra a filiação divina. A existência da filiação somente pode ser comprovada se forem utilizadas as capacidades milagrosas contidas na condição de Filho de Deus. Fome e exaustão precisam, portanto, ser eliminadas imediatamente, com ajuda dessas capacidades. Somente quando isso acontece, comprova-se como autêntica a filiação divina. Do contrário não! – Assim insinua o tentador

v. 1: foi conduzido ao deserto. Deserto é muito mais do que uma indicação geográfica que poderia indicar, por exemplo, a zona desértica de Judá. Deserto é o elemento sempre presente na pedagogia profética e indica, contemporaneamente, o lugar onde somos colocados à prova e o lugar do encontro com Deus capaz de

No deserto, Jesus deu a resposta certa. O Filho de Deus é quem faz a vontade do pai. Só, sempre!

Comentários do Antigo Testamento: Deuteronômio 7. O Deserto E a Terra Prometida (8.1–20)

O deserto pode formar ou quebrar um homem; ele transforma a força de vontade e o caráter. Entretanto, a força que ele pode dar não é uma força de autossuficiência, mas aquela que procede do conhecimento do Deus vivo.

Comentários do Antigo Testamento: Deuteronômio (7. O Deserto E a Terra Prometida (8.1–20))
Circunstâncias normais envolveriam a aquisição normal de alimento. Mas se a ordem de Deus levasse o povo a fazer alguma coisa ou ir a algum lugar, a ordem devia ser obedecida. Escassez de comida ou bebida, falta de força ou qualquer outra desculpa seriam insuficientes, pois a ordem de Deus continha em si a provisão de Deus. O princípio contido no v. 3 foi aplicado por Jesus em seu próprio período de tentação no deserto. Ele foi levado ao deserto pelo Espírito e, por quarenta dias e quarenta noites, foi tentado a realizar um milagre para transformar pedras em pães. O milagre teria sido similar, em princípio, ao que foi realizado por Deus no deserto em favor dos israelitas. Mas Jesus não realizou o milagre, pois sabia que seria sustentado por Deus. Após a tentação, “eis que vieram anjos e o serviram” (Mt 4.11). A completa dependência da Palavra de Deus e da capacidade de Deus para prover é uma lição sempre difícil de ser aprendida, quer em tempos antigos quer em tempos modernos. O homem sabe que deve trabalhar a fim de prover as coisas essenciais para sua existência física, mas, nesse mesmo trabalho, pode facilmente se esquecer de que, em última instância, é Deus que provê para a vida do homem.
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