Sem título Sermão (19)
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INTRODUÇÃO:
# Crentes disperos pela perseguição.
# Mas que não deviam da lugar a omissão.
# Quinto, o sofrimento liberta-nos para participar no ministério. Com o aumento da perseguição, sem dúvida os leitores de Pedro já haviam começado a se dispersar. Alguns deixariam tudo para se esconder nas catacumbas. Outros abririam as suas casas aos que fugiam da perseguição. Todos seriam chamados a amar uns aos outros com fervor, especialmente naqueles dias sombrios de dificuldade. Grande parte do meu tempo é absorvido por “coisas”. Quando minhas “coisas” materiais, emocionais ou relacionais são retiradas, descubro que sou livre para compartilhar e cuidar dos outros de uma forma que nunca fiz antes.
I. A ORDEM PARA O SERVIÇO.
“sirvam uns aos outros (10a)”
A. O QUE É SERVIÇO
B. SERVIR É UMA ORDEM PARA O CRENTE (Impertaivo: sirvam!)
# NOSSO ERRO é imaginar uma igreja dividida entre servidores e consumidores, e nos colcoar do lado dos consumidores.
# A natureza do trabalho de um cristão, que é um trabalho elevado e árduo, a bondade do Mestre e a excelência da recompensa, exigem que nossos esforços sejam sérios e zelosos.
C. UMA ORDEM PARA CADA CRENTE.
# Observe que Pedro não diz: se cada um recebeu um dom, mas conforme o dom que cada um recebeu.
# todo cristão é dotado por Deus. Cada cristão é carismático no sentido de que o Espírito o dotou com algum dom, que deve ser usado para a edificação da igreja. Alguns têm o dom da pregação. Alguns têm o dom do ensino. Alguns têm o dom do evangelismo. Alguns têm o seu dom na área da saúde. Alguns têm o seu dom na administração. Alguns têm o dom de dar. A lista que Paulo deu aos coríntios não é exaustiva, mas representativa.
# Um dos problemas que tenho com a teologia neopentecostal de hoje é que ela alega existirem dois tipos de cristãos: aqueles que possuem dons e aqueles que não os têm. Isso é uma contradição flagrante ao ensino do Novo Testamento, que diz que cada cristão é dotado pelo Espírito Santo para o ministério.
# Um dos problemas que tenho com a teologia neopentecostal de hoje é que ela alega existirem dois tipos de cristãos: aqueles que possuem dons e aqueles que não os têm. Isso é uma contradição flagrante ao ensino do Novo Testamento, que diz que cada cristão é dotado pelo Espírito Santo para o ministério.
## Uma função da igreja é ajudar as pessoas a encontrar seus dons e oferecer-lhes a oportunidade de usá-los.
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C. UMA ORDEM QUE VISA O BEM DA IGREJA. “uns aos outros”
# os dons da graça foram dados para o serviço mútuo
# Não devem ser usados para benefício próprio, mas para a glória de Deus e o bem de outros. Não fomos criados para ser terminais dos dons de Deus.
Aplicações:
O perigo do crente consumir, nas não servir. Crente consumista.
O perigo da omissão no serviço.
Todos temos um serviço. Não há inúteis. (*Cada um* conforme recebeu)
# Iterdependencia
II. A CAPACITAÇÃO PARA O SERVIÇO.
“cada um conforme o dom que recebeu como encarregados de administrar bem a multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus lhe dá” (10b;11a)
A. O QUE É UM DOM? Capacitação especifica para um serviço específico. Exemplos de dons.
B. DE QUEM É O DOM? Não é nosso, é de Deus. Usamos com cuidado o que é dos outros (encarregados de *administrar bem*)
# Não é possível produzi-los a partir de si mesmo, mas somente recebê-los. É verdade que podemos “buscá-los” (1 Co 14:1), mas sempre continuarão sendo dádiva de Deus através do Espírito Santo.
# Aquele que serve, porém, é completamente dependente da “força que é dada por Deus”. No grego, o verbo suprir indica alguém que arca com as despesas de alguma coisa como, por exemplo, a preparação de um coral.30 O verbo tem o significado de suprir abundantemente. Deus, portanto, supre abundantemente as forças necessárias para o crente executar a tarefa.
# Não obstante o tipo de serviço, quem o realiza deve reconhecer com humildade que o poder vem de Deus. Quem tiver essa consciência dará a glória a quem ela é devida, ou seja, a Deus.
# Um crente não pode criá-los ou exigi-los, pois os recebe de Deus, que os concede gratuitamente ao seu povo.
C. A VARIEDADE DE DONS. Consultar as listas de dons em Corintios e Romanos 12. (a multiforma graça de Deus)
# A graça de Deus é seu favor imerecido concedido aos homens. Multiforme significa multicor ou matizada. Phillips traduz como “magnificamente variada”.
# “Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada” (12.6). Esses dons incluem profecia, serviço, ensino, exortação, contribuição, administração e misericórdia (vs. 6–8; ver 1Co 12.7–11; e comparar no contexto com Ef 4.7,8).
# Como graça multiforme ela também é suficiente para todas as múltiplas carências da igreja
A IGREJA SEMPRE VAI TER CARENCIA DE SERVIÇO EM ALGUMA ÁREA. DEUS SEMPRE VAI LEVANTAR PESSOAS.
D. PORQUE RECEBEMOS? Por causa da graça de Deus e não nossos merecimentos pessoais. (graça de Deus)
E. COMO USAMOS OS DONS? COM FIDELIDADE
# Fale de acordo com os oráculos de Deus
# Administradores é o nome dado pelo próprio Jesus a seus discípulos em várias parábolas (Lc 16:1; cf. Mt 25:14ss). Um administrador é caracterizado pelo fato de ter recebido dádivas em confiança para o serviço, que não são de sua propriedade. Cabe-lhe prestar contas sobre seu uso, razão pela qual tem de aproveitar tempo e oportunidade, enquanto possui os dons. Um laborioso empenho em prol de seu Senhor com os dons da graça que lhe foram confiados constitui o bom administrador.
# De qualquer forma, Pedro exorta os crentes a agirem com extremo cuidado ao falar em nome de Deus e ao transmitir verdades sobre a Sua vontade.
# A palavra bons na verdade significa “excelentes” (comparar com 2.12), e o termo administrar se refere ao administrador que é encarregado dos bens de seu senhor (ver, por exemplo, Lc 12.42; 16.1; Gl 4.2).
F. DEPEDENCIA NOS DONS (faça na força que Deus lhe dá)
# isso nos ajuda a lidar com AS DIFICULDADES DO SERVIÇO
# Serviço e oração andam lado a lado. Pessoas que servem e não oram se frustam.
Aplicações:
A. Deus quebra todas as desculpas para o serviço:
Não tenho dom para servir? “cada um recebeu"
Não tenho força para servir? “Deus dá força”
Não mereço servir? “É pela graça”
B. Devemos usar nossos dons com zelo, não são nossos, e sim de Deus. É dar o nosso melhor.
C. Devemos ter uma visão abrangente do dons. É mais do que cantar, pregar e tocar. É…
III. A MOTIVAÇÃO PARA O SERVIÇO.
“para que, em todas as coisas, Deus seja glorificado, por meio de Jesus Cristo , a quem pertence a glória e o domínio para todo o sempre. Amém!” (11b)
A. O ALVO DO SERVIÇO NÃO É NOSSA GLÓRIA. "Deus seja glorificado”
B. DEUS DEVE SER GLORIFICADO EM TUDO. "em toda as coisas”
C. DEUS DEVE SER GLORIFICADO PARA SEMPRE “para sempre”
# só é possível em função daquilo que Deus fez por nós por meio de Jesus Cristo.
# Às vezes, nós nos entusiasmamos com esportes competitivos e com seu sucesso. Temos nossos heróis e ídolos esportistas. Às vezes, porém, um ano após um atleta profissional ter conquistado um campeonato importante, ele se pergunta: “E isso é tudo?” Esses atletas têm talentos e habilidades extraordinários e se disciplinaram para conquistar um troféu, mas a glória da procissão de vitória desaparece com o pôr do sol seguinte, e os fãs clamam: “O que você fará por nós no próximo ano?” A glória e o domínio e o poder inerentes ao Deus trinitário duram para sempre, “pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém” (Mt 6.13).
# Os atleas e idolos desse mundo perdem sua gloria.
Aplicações:
A. O perigo de usar o dom para nossa glória (Meio gospel)
Esperar aplausos? Reconcimento? Ficar intrigado quando não for citado?