RETIRO/24 - ENCERRAMENTO

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1Pedro 3.15 “santifiquem a Cristo, como Senhor, no seu coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança que vocês têm.”

Por nosso versículo-chave, aprendemos com o Espírito Santo que apresenta-nos os princípios para uma vida vitoriosa em Cristo, tanto diante dos homens como diante de Deus tanto em nossos relacionamentos (3.8-12) como em nossos sofrimentos (3.13-17), colocando como exemplo máximo a pessoa de Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, que sofreu muito mais do que nós (3.18). O sofrimento nos incomoda. Não queremos sofrer. Queremos uma vida de paz e tranquilidade, conforto e riqueza. Porém, como crentes no SENHOR Jesus, temos o dever de reconhecer a oportunidade do sofrimento.
Pelo versículo 15, aprendemos como a injustiça e o sofrimento não tem o propósito de nos conduzir ao pecado, tanto por meio de uma revolta quanto por meio da reclamação ou murmuração. A vontade de Deus, já que estamos neste mundo caído, e nos conduzir a ele em todas as esferas. Portanto o sofrimento é permitido por Deus para que sejamos conduzidos a ele, e a partir da união com ele, o sofrimento nos conduza ao testemunho.

“O sofrimento é uma oportunidade para a defesa da fé cristã.”

Este foi o propósito do nosso Retiro: Nadando contra a corrente/24. Sermos preparados para que apologeticamente, porém, num tom de acolhimento e aconselhamento fôssemos preparados para dar razão da nossa fé, ou seja, testemunhar.
Por isso, os cristãos não devem temer a seus inimigos. Aqueles que nos odeiam porque não fazemos apostas, nos criticam porque guardamos a santidade nos relacionamentos, nos ofendem enquanto por eles oramos, ou nos humilham enquanto argumentamos em favor da vida humana. Devemos temer a Deus, submtendo-nos ao senhorio de Cristo e, enquanto nos derem ouvidos, dando explicações consistentes de nossa fé.

“Santificar a Cristo é honrá-lo como Senhor, reconhecendo seu senhorio sobre o mundo e sobre as circunstâncias da vida, inclusive a perseguição e o sofrimento”.

Cremos que, aqui, o Apóstolo Pedro faz alusão ao texto de Isaías 8.13a: “Ao SENHOR dos Exércitos, a ele santificai”. Naqueles dias, o Profeta Isaías instruiu o povo a não temer os exércitos invasores assírios, mas adorar somente a Deus. Pedro dá a mesma mensagem de encorajamento.
O sofrimento produzido pela perseguição é uma porta aberta para o testemunho cristão. Por isso, cabe a nós, cristãos, o dever de estarmos sempre preparados. Habilitados para falar sobre Cristo. Precisamos conhecer a verdade para sermos obreiros aprovados (2Tm 2.15). Devemos demonstrar habilidade de responder a todos que nos perguntam sobre nossa fé em Cristo (Cl 4.6).
No versículo que lemos, quando trata sobre responder, a palavra grega é apologia. O papel da apologética cristã, portanto, é prover uma defesa intelectual da verdade proclamada no cristianismo. Para que consigamos fazer isso, nossa primeira missão é consagrar nosso coração em devoção ao senhorio de Cristo, para que mente e coração, razão e sentimento caminhem juntos nessa tarefa que não consiste em defender Deus, mas argumentar biblicamente sobre o motivo que nos leva a fazer conforme temos crido, e, assim, honrarmos a Cristo.
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