Acampamento IPBV, sermão 3 - Coram Deo

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Coram Deo
Coram Deo é uma palavra em latim, usada principalmente durante a reforma protestante no século XVI. A sua tradução significa “diante de Deus”.
“Para viver coram Deo é preciso viver uma vida inteira na presença de Deus, sob a autoridade de Deus, para a glória de Deus”. R.C. Sproul
A incomparável graça de Deus em Cristo - Ef 2:1-10.
O texto de Efésios 2:1-10 elabora a noção da Igreja compartilhando o poder da ressurreição de Cristo em novidade de vida.
Os primeiros três versículos (2:1-3, com 2:5a) descrevem a situação anterior do autor e destinatários, e a situação de todos os incrédulos, como uma situação de morte (2:1, 5) e desobediência (2:2).
Os incredulos permanecem num estado de escravidão à “carne” (2:3) — e ao “príncipe do poder do ar” (2:2) - o Diabo e os podeses sob seu comando, sobre os quais Cristo é agora Senhor, mas que ainda exercem poder.
Os resultados dessa condição são, não apenas morte e desobediência, mas também a ira divina (2:3).
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Em grande contraste com a trágica condição humana está a graça vivificante de Deus: “Todavia, Deus…” (2:4)!
Esse Deus de misericórdia e amor abundantes realizou um ato poderoso: Ele nos vivificou, nos ressuscitou e nos exaltou com Cristo (2:5-6).
O foco final desse evento salvífico é mostrar o esplendor da graça de Deus, que fez coisas tão maravilhosas (2:7).
Toda a realidade da salvação é um dom completamente divino, não merecido, não conquistado ou realizado de qualquer forma por esforços e atos humanos (2:8-9).
No versículo 10 Paulo diz que a própria finalidade da nova criação em Cristo, é andar em boas obras, as quais Deus preparou “para ser o nosso caminho de vida”.
O perdão dos pecados, então, não é o único propósito da morte de Cristo e de nossa regeneração, pois o perdão sem nova vida não é redenção.
As boas obras são o propósito e a expressão adequada da salvação.
Vivendo em novidade de vida (Efésios 4:17-24).
Conversão, por definição, significa mudança: alteração de crença, senso de pertencimento e comportamento.
Os crentes devem ser diferentes de seus antigos comportamentos, bem como de seus vizinhos descrentes.
Em 4:17, Paulo demanda uma espécie de juramento sobre a necessidade dessa transformação: “não vivam mais [‘andem’] como os gentios vivem [‘andam’]”.
Esse antiga forma de viver é descrita como mentes obscuras, fúteis e ignorantes; coração duro ; e imoralidade (4:18-19).
Não foi assim que os crentes “aprenderam de Cristo” (4:20). Eles aprenderam de Cristo como o transformador da vida humana.
Eles foram ensinados a abandonar a velha vida e a se revestirem do “novo eu”, incluindo uma mente renovada (4:21-24).
Essa é uma (re)criação à imagem de Deus (4:24), parte integrante de se tornar uma “nova humanidade”.
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