A cruz de Cristo: o pecado sem mascaras
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Texto: 1 Pe 2.20-25
Texto: 1 Pe 2.20-25
Introdução:
FT:
21 Para isso vocês foram chamados, pois Cristo sofreu por vocês, deixando um exemplo para vocês, que devem seguir em seus passos.
Nesse discurso, Pedro muda o rumo de sua discussão ao mencionar o sofrimento de Cristo. É seu desejo que os que estão sofrendo injustamente olhem para Jesus, de onde o crente recebe novas forças para o corpo e para a alma. Ao olhar para Jesus, o cristão experimenta uma atitude transformada e uma disposição renovada. Com uma visão clara, ele vê Deus chamando-o a tornar-se cada vez mais como Jesus em sua conduta diária
Por que Deus nos chama para passar pelo sofrimento? Pedro responde: “Cristo sofreu por vocês, deixando um exemplo para vocês, que devem seguir os seus passos”. Jesus disse aos seus discípulos que nenhum servo é maior que seu senhor (Jo 13.16; 15.20). Se o senhor sofre e dá o exemplo para seus servos, então não estamos livres de perserguição. Na verdade, Paulo coloca a questão da seguinte maneira: “Porquanto vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29).
Seguimos Cristo não no grau de angústia e dor, mas na maneira como ele suportou o sofrimento. Observe que Pedro confirma essa interpretação, ao incluir várias citações de Isaías 53 nos próximos versículos.
Pedro toma emprestada a palavra exemplo do meio educacional. Em educação, esse termo se refere ao treinamento que a criança recebe na escola. A palavra se refere “aos contornos claros das letras sobre os quais os alunos que estavam aprendendo a escrever faziam os seus traços, e também a um conjunto de letras escritas no alto da página ou outro texto qualquer para ser copiado pelo aluno no resto da página”. Pedro usa esse substantivo de modo figurativo. Assim como uma criança copia as letras numa página, assim também o cristão deve percorrer o caminho de Cristo. Nesse versículo, Pedro exorta o leitor a seguir os passos de Cristo (comparar com Rm 4.12; 2Co 12.18). O caminho que Cristo deixou traçado é marcado pela paciência, mansidão, integridade e honestidade.
. (v.24-25) – Cristo não sofreu em vão. Pedro encoraja os cristãos que sofrem a refletir sobre o resultado do sofrimento de Cristo.
• A expiação que fez em nosso lugar (v.24) – “carregando” o nosso pecado “em seu corpo”. Jesus resolveu o problema do pecado levando-o à cruz. A partir do dia da Sua crucificação, todos os que recebem o Seu Evangelho têm parte nessa vitória – “nós, mortos para os pecados”. O pecado continua presente como possibilidade e realidade na vida do crente, mas a sua condição de “morto” muda a forma como se relaciona com a força do pecado; não é mais uma relação de domínio e de subserviência (Rm 6.11,18).
• A concessão de uma nova vida (v.24-25) – Os cristãos não estão mais presos ao pecado, e por isso podem viver para a “justiça”, dando-se a si próprios, para que a justiça venha a se expressar no mundo em todas as suas formas possíveis. E isso é para eles uma possibilidade, pois passaram por uma radical intervenção na vida – “por suas chagas, fostes sarados”. Mudou-se a condição: antes ovelhas desgarradas, agora amparadas no aprisco do “Pastor e Bispo da vossa alma” – Alguém que manifesta cuidado, olha e supervisiona as ovelhas.
Conclusão:
Plicações: