CHEGOU A HORA! Lucas 22.47-53
Lucas • Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 7 viewsTemos de seguir a Jesus sem nos importarmos com as traições e os conflitos interiores que lidaremos em nossa jornada.
Notes
Transcript
Grande ideia: Temos de seguir a Jesus sem nos importarmos com as traições e os conflitos interiores que lidaremos em nossa jornada.
Estrutura: a ilusão do beijo (vv. 47-48), o conflito desnecessário (vv. 49-51) e a hora determinada (vv. 52-53).
Ilusão do Beijo. (vv. 47-48)
Judas do Beijo Vencedores Por Cristo
Beijos
Beijos
Beijos
Beijos nem sempre são
O que parecem
Beijando-lhe o rosto
Fingindo-se amigo
Judas a Cristo traiu
Beijando-lhe o rosto
Fingindo-se amigo
Judas a Cristo traiu
Aramis de Barros:
A participação ativa de Judas Iscariotes nas ações apostólicas é, por fim, atestada no sermão que Pedro introduziu a escolha de Matias para o posto do discípulo ausente, conforme Atos 1.17.
Ele era um dos nossos e teve parte neste ministério.
Afinal, que poder das trevas ou que profundeza pecaminosa da alma humana podem arrastar a um desejo tão vil e mesquinho, um indivíduo que saboreou, por algum tempo, tão sublime graça, fazendo-o desprezar, em função de um reles prêmio terreno, as bem-aventuranças eternas de uma vida com Deus? Essa mesma indagação levou, certa vez, um comentarista católico a registrar:
A queda de Judas representa para nós uma advertência. Causa vertigem pensar que um homem bom, escolhido e preparado por Deus para realizar uma grande missão, um homem que conviveu intimamente com o próprio Jesus, e que tinha todas as condições para ser fiel até o fim e muito santo, tenha caído tão fundo.
Essa advertência torna-se ainda mais forte, se nos lembrarmos de que não foi só Judas que traiu. Os outros apóstolos também traíram o Senhor, embora de outro modo, e até o próprio Pedro (…) negou covardemente o Senhor.
Judas e Pedro. Duas histórias que nos colocam diante do mistério do mal, dos abismos de maldade que existem no coração de todo ser humano.
Russel Shedd:
Quando esse discípulo finalmente percebeu que Jesus não tencionava lutar contra seus inimigos nem liderar qualquer movimento que o estabelecesse no poder, ficou profundamente decepcionado. Se o Senhor não assumiria o domínio político, para que todo aquele sacrifício e perigo? Justificou a traição com base na atitude generalizada: um movimento que não tem condições de prosperar não merece suor nem sangue. Ao contrário, ‘é justo’ tirar alguma vantagem enquanto há tempo.
O Filho do Homem vai, como está escrito a seu respeito; mas ai daquele por quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor seria para ele se nunca tivesse nascido!
(a) Era um grupo de arruaceiros, inflamados pelos religiosos (sacerdotes e anciãos): “espadas e porretes”.
Tim Keller:
O problema não está no fato de Judas ser íntimo de Jesus. A intimidade com Jesus sempre é o beijo da vida, nunca o beijo da morte. O problema de Judas encontrava-se no fato de que ele tinha intimidade com espadas e pedaços de pau.
(b) Judas havia combinado: o sinal será o beijo.
Warren Wiersbe:
É triste ver como Judas degradava tudo o que tocava. Seu nome significa “louvor” (Gn 29.35), mas quem pensaria em dar a seu filho o nome de Judas hoje em dia. Usou o beijo como arma, não como sinal de afeição. Naquele tempo, era costume os discípulos beijarem seu mestre. Nesse caso, porém, não foi um gesto de submissão nem de respeito. Os verbos em grego indicam que Judas o beijou repetidamente.
(c) E Jesus ainda o chama de “amigo”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 2083 εταιρος hetairos
εταιρος hetairos
de etes (membro de um clã); TDNT - 2:699,265; n m
1) camarada, companheiro, colega
Mateus 26.50 (Bíblia Sagrada: Nova Versão Transformadora)
50 Jesus disse: “Amigo, faça de uma vez o que veio fazer”. Então os outros agarraram Jesus e o prenderam.
(d) O relato de João é bem marcante:
Então Jesus lhes disse:
— Não é fato que eu escolhi vocês, os doze? Mas um de vocês é um diabo.
Tendo, pois, Judas recebido a escolta e alguns guardas da parte dos principais sacerdotes e fariseus, chegou a esse lugar com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, sabendo de tudo o que ia acontecer com ele, adiantou-se e perguntou-lhes:
— A quem vocês estão procurando?
Eles responderam:
— A Jesus, o Nazareno.
Então Jesus lhes disse:
— Sou eu.
Ora, Judas, o traidor, também estava com eles. Quando Jesus lhes disse: “Sou eu”, recuaram e caíram por terra. Jesus, de novo, lhes perguntou:
— A quem vocês estão procurando?
Responderam:
— A Jesus, o Nazareno.
Então Jesus disse:
— Já lhes falei que sou eu. Se é a mim que vocês estão procurando, deixem que estes vão embora.
2. Conflito Desnecessário. (vv. 49-51)
(a) Vamos falar brevemente desse ato de Pedro que de certo modo, contrasta com o de Judas.
(b) Por que um dos discípulos estava armado? Lucas explica:
A seguir, Jesus perguntou aos discípulos:
— Quando eu os enviei sem bolsa, sem sacola e sem sandálias, por acaso faltou-lhes alguma coisa?
Eles responderam:
— Não faltou nada!
Então Jesus lhes disse:
— Agora, porém, quem tem bolsa, pegue-a, e faça o mesmo com a sacola; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Pois eu lhes digo que é preciso que se cumpra em mim o que está escrito: “Ele foi contado com os malfeitores.” Pois o que a mim se refere está sendo cumprido.
Então lhe disseram:
— Senhor, aqui estão duas espadas!
Jesus lhes respondeu:
— Basta!
(b) Essa fala de Jesus é emblemática: “todos os que lançam mão da espada à espada perecerão”.
Mateus 26.52 (NVI)
52 Disse-lhe Jesus: “Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão.
N. T. Wright:
Mas, quando alguém puxa a espada no Getsêmani, no escuro, e a desfere em torno das oliveiras, achando que é uma obrigação conferida por Deus defender Jesus, este lhe diz para não fazer isso. Na verdade, ele lhe diz que, ao agir assim, a pessoa está procurando problema. As pessoas que vivem pela espada tendem a morrer pela espada. Jesus estava prestes a enfrentar uma longa noite de insultos, tortura, zombaria, cusparadas, maldição e vergonha, e, a não ser por algumas poucas palavras serenas, ele permanece em silêncio. Se algum de seus seguidores tivesse permanecido com ele e tentado defendê-lo, certamente ele diria o mesmo que disse no jardim.
(c) Jesus e seu Reino não precisam de defensores. Tudo ali estava de acordo com a providência de Deus na história.
— Israelitas, escutem o que vou dizer: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus diante de vocês com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou entre vocês por meio dele, como vocês mesmos sabem, a este, conforme o plano determinado e a presciência de Deus, vocês mataram, crucificando-o por meio de homens maus. Porém Deus o ressuscitou, livrando-o da agonia da morte, porque não era possível que fosse retido por ela.
(d) Não aconteceu nada naquela noite que não fosse parte de um plano maior:
N. T. Wright:
Mas o que nos salta à vista nessa imagem é o forte senso de que Jesus estava tomando parte em uma peça da vida real cujo enredo fora escrito- se alguém pudesse, ao menos, decodifica-lo adequadamente- na Bíblia, séculos antes. Os profetas e outros escritores bíblicos falaram da forma como o plano redentor de Deus para Israel passaria por uma tenebrosa noite de sofrimento e até mesmo de morte antes de irromper no glorioso novo dia do reino de Deus. Jesus viveu toda a sua vida em obediência consciente ao que acreditava ser o enredo bíblico, com o objetivo de ser aquele que o cumpriria.
(e) Temos de escolher: entre a espada (auto defesa) e o cálice (auto entrega).
Então Simão Pedro puxou da espada que trazia e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. E o nome do servo era Malco. Mas Jesus disse a Pedro:
— Guarde a espada na bainha! Por acaso não beberei o cálice que o Pai me deu?
Warren Wiersbe:
Cada um de nós deve decidir: tomaremos a espada ou beberemos do cálice? Resistiremos à vontade de Deus ou nos sujeitaremos a ela? O cálice geralmente envolve sofrimento que nos conduz à glória. Não precisamos temer o cálice, pois foi preparado pelo Pai especialmente para nós. Ele sabe quanto podemos suportar, e o prepara com sabedoria e amor.
Tim Keller:
Mas Jesus está dizendo a Pedro e a todos nós: “Meu reino não é deste mundo. É completamente diferente. É deste modo que vou mudar as coisas: colocarei os outros em primeiro lugar, antes de mim mesmo. Amarei os meus inimigos. Servirei e me sacrificarei pelos outros. Não vou pagar o mal com o mal; vou vencer o mal com o bem. Abrirei mão de meu poder, de minha vida. Fragilidade, pobreza, sofrimento e rejeição passarão a figurar no topo da lista. Minha revolução será feita sem a espada; será a primeira revolução verdadeira”.
3. Hora Determinada. (vv. 52-53)
(a) Lucas identifica os grupos que estavam por trás da prisão de Jesus: “principais sacerdotes”, “capitães do templo” e “anciãos”.
Então os principais sacerdotes e os anciãos do povo se reuniram no palácio do sumo sacerdote, chamado Caifás, e deliberaram prender Jesus, à traição, e matá-lo. Mas diziam:
— Não durante a festa, para que não haja tumulto entre o povo.
E enquanto Jesus ainda falava, eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande multidão com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo.
Judas foi entender-se com os principais sacerdotes e os capitães sobre como lhes entregaria Jesus.
(b) Jesus indaga o fato deles virem até ele com “espadas e porretes”, como se dá com “salteador”.
Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong 3027 ληστης lestes
ληστης lestes
de leizomai (saquear); TDNT - 4:257,532; n m
1) ladrão, saqueador, flibusteiro, bandido
(c) O que Jesus quis dizer com “hora de vocês” e “hora do poder das trevas”?
Biblia de Estudo NVI:
A hora determinada para os inimigos de Jesus apreendê-lo, hora em que as forças das trevas- da iniquidade- fariam o máximo para derrotar o plano de Deus.
Ele nos libertou do poder das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado,
Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais.
(d) Ainda:
"Confortemo-nos nas palavras de nosso Senhor, ao pensarmos no futuro de nossa própria vida. Se seguimos Cristo, teremos a nossa “hora” de provações; e talvez ela seja demorada. Mas podemos descansar seguros de que a escuridão não prevalecerá um momento sequer além do que Deus achar conveniente para nós. No seu devido e bom tempo, ela se desvanecerá. Confortemo-nos com as palavras de nosso Senhor, ao anteciparmos a história futura da Igreja e do mundo. Nuvens e trevas poderão assediar a arca de Deus. Perseguições e aflições talvez assaltem seu povo. Os últimos dias da Igreja e do mundo provavelmente serão os piores dias. Mas a “hora” da provação, embora seja bastante severa, terá um fim. Mesmo nos piores momentos, podemos dizer com ousadia: “Vai alta a noite, e vem chegando o dia” (Rm 13.12)." (from "Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos Livro 3)" by J. C. Ryle, Tiago J. Santos Filho, Editora Fiel)
4. Outras aplicações:
(a) Devemos tomar muito cuidado com a motivação dos nossos beijos. Antes de agradar aos homens, temos de agradar a Deus, para não sermos como Judas.
Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que estava para trair Jesus, disse:
— Por que este perfume não foi vendido por trezentos denários e o valor não foi dado aos pobres?
Ele disse isso não porque se preocupava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa do dinheiro, tirava o que era colocado nela.
Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse Jesus,
C. S. Lewis:
O prazer do orgulho não está em se ter algo, mas somente em se ter mais que a pessoa ao lado. Dizemos que uma pessoa é orgulhosa por ser rica, inteligente ou bonita, mas isso não é verdade. As pessoas são orgulhosas por serem mais ricas mais inteligentes e mais bonitas que as outras. Se todos fossem igualmente ricos, inteligentes e bonitos, não haveria do que se orgulhar. É a comparação que torna uma pessoa orgulhosa: o prazer de estar acima do restante dos seres. Eliminado o elemento de competição, o orgulho se vai.
A verdadeira prova de que estamos na presença de Deus é que nos esquecemos completamente de nós mesmos ou então nos vemos como objetos pequenos e sujos. O melhor é esquecer-nos de nós mesmos.
Se alguém quer adquirir a humildade, creio poder dizer-lhe qual é o primeiro passo: é reconhecer o próprio orgulho. Aliás, é um grande passo. O mínimo que se pode dizer é que, se ele não for dado, nada mais poderá ser feito. Se você acha que não é presunçoso, isso significa que você é presunçoso demais.
(b) Não há um caminho fácil no discipulado de Jesus. Viver com Cristo é transitar nos limites do “poder das trevas” o tempo inteiro.
Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, Jesus lhes disse:
— Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa e por causa do evangelho, esse a salvará. De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Que daria uma pessoa em troca de sua alma?
Jesus respondeu:
— O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas agora o meu Reino não é daqui.
"Sofrer com paciência por Cristo é mais difícil do que trabalhar ativamente por ele. Permanecer quieto e suportar com tranquilidade a aflição é muito mais difícil do que sentir-se estimulado e envolver-se na batalha. Os soldados sempre serão em maior número do que os mártires. As virtude passivas do cristianismo são mais raras e preciosas do que as ativas. Trabalhar para Cristo pode acontecer por motivos espúrios, tais como empolgação, entusiasmo, partidarismo ou desejo por louvor. Sofrer por Cristo raramente será suportado, exceto por um motivo: a graça de Deus." (from "Meditações no Evangelho de Lucas (Meditações nos Evangelhos Livro 3)" by J. C. Ryle, Tiago J. Santos Filho, Editora Fiel)
O diabo domina os ouvidos da humanidade. As Escrituras o chamam de “príncipe do mundo”. O mundo escuta tudo o que ele diz, mas o diabo não diz a verdade ao mundo. Ele é mestre em psicologia, e entendem que as pessoas preferem crer numa mentira atraente, prazerosa do que na verdade nua e crua. É por isso que tantas pessoas correm para a sua própria destruição, ignorando todas as evidências ao seu redor. Eles ficam babando de desejo diante das mentiras do diabo e rejeitam a clara verdade de Deus, que produz mudança de vida.
Tarde demais, as pessoas que seguem as mentiras de Satanás, descobrem que no final a mentira leva à destruição e morte- seja uma morte de vergonha, de remorso, de ódio contra si mesmas, de frustração, por falta de significado, vazio ou seja, a morte física literal, ou a verdadeira morte espiritual na eternidade. As pessoas a quem o diabo não consegue enganar, tenta destruir, e a quem ele não consegue destruir, tenta enganar. Assim trabalha o diabo.
Ilustr.:
https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/brasil/2024/02/entenda-o-enredo-da-viradouro-escola-campea-do-carnaval-do-rio.html
O título do enredo é “Arroboboi, Dangbé” e conta a história das guerreiras Mino, do reino Daomé, atual Benin. Em meio às batalhas na região, do qual são protagonistas, elas são iniciadas espiritualmente pelas sacerdotisas voduns, uma dinastia de mulheres escolhidas por Dangbé. É dessa forma que nasce o culto à serpente vodum, que se dissemina pelo reino. E que chega depois ao Brasil, em terreiros na Bahia, sob a liderança da sacerdotisa daomeana Ludovina Pessoa, que espalhou a fé nos voduns pelo território.
Oxumaré é uma divindade muito antiga, de raiz africana, normalmente representado por uma serpente, tal como no enredo da Viradouro. De acordo com a tradição, Oxumaré participou da criação do mundo, reunindo a matéria e dando forma ao planeta. É ela que sustenta o universo, controla e põe os astros e o oceano em movimento, tendo desenhado os vales e rios da Terra.
Para Luciane Reis, o enredo da Viradouro não podia ter outra nota, se não 10. Ela faz parte do terreiro Ilê Axé Oxumaré, de Salvador, considerado um dos mais relevantes templos da cultura afro-brasileira. Ele foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2013. Emocionada, Luciane assistiu ao desfile da Viradouro duas vezes e acompanhou, pela televisão, a apuração nesta Quarta-Feira de Cinzas (14).
“É uma verdadeira declaração de amor! Estou aqui entre chorar, dar risada e agradecer a esse orixá da minha vida”, disse Luciane. “Eles acertaram em tudo. Não tem um erro. Ver meu orixá ser retratado com tanto respeito e amor foi uma honra! Parabéns à Viradouro!”, celebrou Luciane.
Luciane é uma vodunci de Oxumaré, o que equivale a uma Yawo ou esposa de orixá. Baiana, mangueirense de coração, se rendeu ao samba da Viradouro, por trazer um orixá de quem poucas pessoas falam.
“Desconhecem que é uma das energias mais lindas, que seguram o universo. É considerado uma energia que toma conta, que segura a terra, mas para mim, ele é mais do que isso. Oxumaré é o orixá que eu passo boa parte do meu tempo aprendendo a cuidar, a lidar, principalmente quando fala das minhas emoções”.
Mas a serpente, mais astuta que todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher:
— É verdade que Deus disse: “Não comam do fruto de nenhuma árvore do jardim”?
E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo. Ele foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos.