Marcos 14:1-26

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Marcos 14:1-26
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Marcos 14:1-26
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Introdução
Jesus conclui o sermão escatológico para os discípulos. Ele estava ali, perto deles. Longe dos sacerdotes e escribas, aqueles que o ouviram no templo, antes deste sermão.
Estes mencionados, principais sacerdotes e escribas, estavam planejando: “como prendê-lo e como matá-lo”. Utilizando a traição como “ferramenta”.
O problema aqui, novamente, seria encarar a multidão que simpatizada com Jesus. Quando se lê com rapidez, parece que eles estão preocupados com a festa (páscoa) em si, sendo que na verdade não.
Eles preocuparam-se em fazer algo durante a festa, pois a cidade estava cheia de pessoas; aparentemente, simpatizantes de Jesus, pois ele fora bem recebido no dia que chegou à Jerusalém. Nós lemos isto, e eles testemunharam.
OBSERVAÇÕES DO TEXTO
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Após o contexto apresentado, temos o pano-de-fundo. Enquanto Jesus está realizando visitas e ensinando, estes homens estão mancomunados para matá-lo.
Depois de pregar para os discípulos, eles retornam para Betânia, cidade onde estavam hospedados, vizinha à Jerusalém. Ali, Maria (Jo 12:3) de Betânia, possivelmente irmã de Marta e Lázaro (que serviam a mesa, segundo João 12:2), entra no lugar e unge a cabeça do Senhor.
Noutra referência bíblica temos a mulher que lava seus pés com o perfume. O que não infere em contradição entre os textos, pois em Mateus e Marcos temos o motivo pelo qual ela o ungiu: para a sepultura. Motivo este que o próprio Senhor relata.
Esta cena, onde a mulher unge o nosso Senhor e alguns discípulos ficam indignados entre si, é interessante. Ela é registrada e logo depois expõe-se o tratado de traição, entre Judas Iscariotes e os que odiavam Jesus.
Comentaristas tem grande suspeita que tenha sido Judas Iscariotes, o tesoureiro de Jesus e dos discípulos, que queixou-se do valor “desperdiçado” ali. Utilizando até de um discurso que tinha como narrativa a preocupação com os pobres.
Sobre esta cena, Hendriksen considera:
Pobre Maria, para onde quer que olhasse, via expressões de reprovação. Esses homens pareciam não entender que a língua nativa do amor é liberalidade. Nobres pessoas, esses homens, especialmente Judas, o defensor da maneira simples de vida, o ajudador dos pobres! Mas o que ele era realmente é mostrado em João 12:6 — Judas era ganancioso. Por isso roubava da bolsa onde as ofertas eram guardadas.
Dito isto, Jesus repreende os discípulos. Pois preocuparam-se aqui com algo que não fazia sentido, no momento. É como se eles estivessem desconsiderando a adoração ao Senhor em detrimento ao serviço. Mas o Senhor Jesus coloca tudo no seu devido lugar.
Chegamos a cena onde Judas Iscariotes vai encontrar-se com os homens que desejam matar Jesus. Ele — Judas — vai atrás, não são eles que o procuram. Os motivos que o levaram a fazer isso podem ter sido: (a) a repreensão, ou (b) as recompensas, que o tornaram ganancioso.
Bom, mas nada justifica. Para este ato repugnante de traição, não há perdão. Ele foi um homem privilegiado. Caminhou, comeu, bebeu, viajou e aprendeu com Jesus Cristo. Testemunhou muitos milagres e feitos magníficos. Mas ele escolheu o caminho mais fácil para ele.
Pois imagine como seria para ele ouvir que Jesus morreria na mão de homens poderosos? Ele queria “perder” com Jesus? (falando da perspectiva dele). Parece que não. Ele preferiu garantir seu pé de meia, e não sair perdendo como os outros. Seu fim foi terrível.
Bom, mas, chegamos aqui em três cenas, num mesmo ambiente. O início da Páscoa, que se dá com a festa dos pães asmos. Mas, o primeiro passo para a festa era: ter o lugar onde realizá-la. E ali eles encontraram. Um homem com um cântaro de água nas mãos era a pista.
Isso não era comum. Normalmente mulheres ou meninas fariam isto, não homens. Portanto não seria difícil encontrá-lo. Encontrando-o, Jesus os instrui. Eles deveriam fazer uma pergunta muito específica. Baseado nisto, comentaristas sugerem que este homem era um possível discípulo de Jesus, ou talvez da família de algum deles. Bom, mas fato é que, Jesus deu a instrução precisa e eles fizeram como o Senhor ordenou. Depois de concluírem esta primeira etapa, saíram para preparar a festa.
Estando ali com eles, Jesus e os discípulos à mesa, comendo juntos, Nosso Senhor indica que entre eles há um traidor. Eles começam a entristecer-se, um após o outro, se perguntando: “Por ventura, sou eu?”. Com exceção de Judas Escariotes.
Judas colocou a mão no prato, junto com Jesus e não entristeceu-se neste momento. Bem, segundo comentaristas, o anúncio de Jesus fora chocante e evocou três reações na forma de perguntas: (a) uma saudável autodesconfiança: “Certamente não eu?” (como a pergunta é feita no Evangelho segundo Marcos); (b) uma pergunta de hipocrisia repugnante: “Certamente não eu, Rabi?”. Esta, depois de considerável hesitação, foi a reação de Judas (Mt 26:25); (c) uma pergunta de confiança infantil: “Senhor, quem é?”. Assim, João, incitado por Pedro, se expressou, como se encontra registrado no evangelho (Jo 13:23-30). Isto aconteceu nesta cena.
Bom, mas enquanto comiam Jesus institui o primeiro Sacramento: A Ceia do Senhor. O meio de graça para a benção dos seus servos, no presente, mas que aponta para o futuro.
Quando Jesus institui a Santa Ceia, ele conclui apontando para o futuro escatológico. Para a esperança de cearmos eternamente com ele. Nos alegrarmos numa grande mesa onde estaremos juntos e o Nosso Senhor celebrará, com vinho novo, no reino de Deus, sua vitória.
Que maravilha será participar desta mesa e desfrutar desta alegria na Nova Jerusalém, na eternidade.
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TRANSIÇÃO: .
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Feitas estas considerações, venho apresentar três verdades que os irmãos devem atentar, durante a peregrinação aqui na terra. Certamente, se você guardá-las no seu coração, viverá bem, mesmo em meio as tribulações que são momentâneas. Com esperança e alegria em Cristo. Mas se não, você chorará eternamente e é possível que algo irreversível aconteça:
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1. DEVEMOS HONRAR O SENHOR EM PRIMEIRO LUGAR
Aqui não é uma verdade que envolve o momento que realizamos na liturgia: a consagração — onde depositamos os dízimos e ofertas.
Dos versículos 3-9 temos o relato de Maria, que ungiu a cabeça do Senhor com um óleo, ou perfume, muito precioso. O que acontece? Enquanto manipulava o recipiente, o mesmo cai e quebra, nesse momento, o mesmo cai sobre o corpo do Senhor. Ungindo-o para a sepultura (v.8). Jesus ensina para os discípulos que isto não foi um desperdício.
Maria foi generosa na sua adoração. Ela tomou o que tinha de mais precioso e honrou o Senhor com este ato.
Após fazer isto, os corações são expostos. Os gananciosos dão suas opiniões, e os humildes, são justificados pelo Senhor.
Aplicações:
Você tem honrado o Senhor em primeiro lugar?
Em todas as esferas da sua vida? Ex.: amorosa? financeira? social?
TRANSIÇÃO:
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2. HONRAR O SENHOR O AJUDARÁ A MORTIFICAR A SUA CARNE
Fazendo isto você não se preocupa com suas necessidades em primeiro lugar, e depois do próximo, deixando o Senhor por último.
Se você colocar o Senhor em primeiro lugar, em tudo que fizer, certamente, seu coração que por tantas vezes o engana, será silenciado. Propor isto, não envolve o escapar de dores e sofrimentos no presente século.
Mas viver isto, envolve guardar o primeiro e grande mandamento: “Amar a Deus acima de todas as coisas”.
Este era o problema dos discípulos aqui: parece que não somente de Judas (v.4). Eles esqueceram quem Maria estava ungindo? Ler essa exclamação de alguns no texto chega a ser absurdo. Como eles falam isto?
Faltava olhar mais para o Senhor e menos para si.
Aplicações:
Você vive tensões, semelhantes a esta?
Você pratica o exercício de colocar o Senhor em primeiro lugar, o próximo em segundo e você em terceiro?
Sim, mas é muito desgastante?
TRANSIÇÃO:
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3. NÃO DESANIME, CONFIE NAS PALAVRAS DO SENHOR
Jesus no final da instituição da Santa Ceia, abençoa os discípulos com uma palavra de esperança. Mesmo depois de ouvirem que entre eles havia um traidor e este — da perspectiva deles — poderia ser qualquer um. Mas sabemos que uma profecia existia sobre ele e cumpriu-se.
Depois deste assombro sobre eles, à mesa, ali mesmo o Senhor consola o coração dos que ele amava: eu morrerei, os elementos representam isto. Mas ao mesmo tempo, esta mesa alegrará o coração de vocês, toda vez que celebrarem, pois, eu estarei com vocês à mesa para celebrar eternamente.
Que maravilha! Confie nas palavras do Senhor Jesus Cristo. Toda vez que você participar da Mesa do Senhor. Toda vez que você lembrar do seu sacrifício. Toda a história está interligada.
Não é sobre perder, como Judas supostamente considerou, mas é sobre doar a vida para ganhá-la.
Aplicações:
Como está sua confiança em Jesus Cristo?
Nestes dias maus, como vai a sua fé?
Você anda por algum motivo, desesperado?
TRANSIÇÃO:
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RECAPITULAÇÃO:
1. ?????;
2. ?????;
3. ?????.
CONCLUSÃO:
Temos no texto, o traidor, que assentou-se a mesa com Jesus, e tomou o pão do mesmo prato que ele. Sem tremer a face.
Temos do outro lado, irmãos que ficaram com certo terror ao ouvir que Jesus seria traído. Ele havia falado dos escribas e fariseus como algoses, mas um dentre eles? Isso chocou.
Bom, aqui nós temos vários peregrinos. Servos do Senhor. Quando ouvidos sua mensagem, não devemos olhar para o lado, mas sim para o espelho. Mas devemos olhar com sinceridade.
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