INTRODUÇÃO A PREGAÇÃO EXPOSITIVA
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O que não é “Pregação Expositiva”?
Um ventilador folheando pela Bíblia inteira, ligando inúmeros textos bíblicos.
Um ventilador folheando pela Bíblia inteira, ligando inúmeros textos bíblicos
Um comentário exegético sobre o texto.
Um discurso “de improviso” sobre uma porção de versículos
Exegese pura, pois tem proposição e estrutura
Uma série de história, ilustrações, etc.
Um esboço detalhado do texto
Um discurso seletivo, escolhendo certas partes do texto, mas evitando outras.
2. O que é “Pregação Expositiva”:
“É aquele que extrai a mensagem da Escritura, tornando-a acessível aos ouvintes contemporâneos”. LRI
“É aquele em que uma porção mais extensa das Escrituras é interpretada e explicada em relação a um tema ou assunto, utilizando-se para toda a estrutura do sermão as divisões e subdivisões naturais do próprio texto” (Carlos Oswaldo, in David J Merkh. Apostila: Exposição Bíblica do AT e do NT, p. 7)
“É a contemporização da verdade salvadora de Jesus; a prédica expositiva é a interpretação detalhada, a amplificação lógica e a aplicação prática de uma passagem da Bíblia... A pregação expositiva é a explicação aplicada ...; explica a passagem de uma maneira que leve a igreja à sua aplicação verdadeira e prática... A prédica expositiva é a interpretação detalhada, a amplificação lógica e a aplicação” (Estevão Kirschner, in David J Merkh. Apostila: Exposição Bíblica do AT e do NT, p. 8)
“A pregação expositiva não somente constrange o pregador a interpretar o que a Bíblia diz, mas obriga-o a explicar o que a Bíblia significa na vida das pessoas hoje [...] O real sentido de um texto permanece oculto até que compreendamos como suas verdades podem governar nossas vidas”. (Bryan Chappel, Pregação Cristocêntrica, p. 84)
“Pregação expositiva é comunicação de uma ideia bíblica, derivada e transmitida por meio de um estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem em seu contexto, o qual o Espírito Santo primeiro aplica à personalidade e experiência do pregador e, em seguida, por meio dele, aos ouvintes”. (ROBINSON. Haddon W. Biblical Preaching – The Development and Delivery of Expository Messages).
“Exposição significa uma mensagem baseada na Bíblia, em geral uma série que conduz a igreja através de um livro como Isaías ou Romanos. Um sermão temático pode ser expositivo, contanto que ele faça a pergunta: ‘o que a Bíblia diz sobre esse assunto?’, e em seguida conduza a congregação através do que a Palavra de Deus revela sobre o assunto em questão” (Osborne. A Espiral Hermenêutica. p. 36)
3. Consequências não intencionais de não fazer exposição bíblica (Adaptado de John MacArthur Jr. In David Merkh. Exposição Bíblica do VT e NT. Obra não publicada):
Usurpa autoridade divina sobre a alma – Quem tem direito de falar à alma?
Usurpa o senhorio de Cristo sobre sua Igreja.
Atrapalha a obra santificadora do Espírito Santo no vácuo de informação bíblica – O Espírito usa a Palavra para santificar (Ef 5.18; Cl 3.16).
Demonstra orgulho e falta de submissão à Palavra de Deus.
Separa o pregador pessoalmente da graça santificadora das Escrituras.
Tira profundidade espiritual da Alma.
Impede o pregador de desenvolver a mente de Cristo plenamente.
Leva a uma atitude de indiferença para com as Escrituras.
Desconecta vida e doutrina.
Denigre a pessoa de Deus, omitindo atributos e aspectos da Sua revelação que perturbam e aterrorizam a alma.
Abandona o dever de guardar a verdade sempre.
Leva ao orgulho.
4. Vantagens da pregação expositiva:
Dá ao pregador a liberdade de ser fiel, não a de ser bem-sucedido.
Traz conhecimento bíblico.
Remove a ansiedade sobre o que pregar.
Exige que o pregador se torne um estudioso da Palavra de Deus.
Não permite que o pregador evite passagens difíceis ou se concentre em seus textos favoritos.
Encoraja o povo a estudar por si mesmo a Palavra de Deus.
O rebanho é estimulado a pensar e viver biblicamente.
Por fim, Stuart Ollyot:
“Pregar significa declarar assim como fazia um arauto. Simplesmente os arautos transmitiam uma mensagem; eles não eram a origem da mensagem. Um pregador não deve anunciar sua própria mensagem (...). Cada palavra, cada sentença, possui um significado intencional nas Escrituras. Portanto, nada, nada mesmo pode ser mais importante do que conhecer o conteúdo, o significado correto. Pecamos quando pregamos os pensamentos que a Bíblia desperta em nosso intelecto e não aquilo que a Palavra realmente declara”.