Pregue a Palvra.

Efesíos 1.15-23

Jonas Souza

CONTEXTO DA PASSAGEM.

Contexto imediato e literário.

O que vem antes:

Paulo “bendiz” a Deus pelo eterno fundamento da igreja “em Cristo. Resultando “em toda bênção espiritual” para os crentes, para o louvor da glória de Deus o Pai e o Filho e o Espírito Santo (Ef 1 3-14).

O que vem depois:

Universal propósito (alcançando tanto judeus quanto gentios). Gratidão pelas grandes bênçãos redentivas para ambos que têm seu centro “em Cristo” e que são semelhantes em sua ressurreição e vida triunfante.

Contexto histórico e cultural.

O escritor é Paulo; a época, possivelmente 62 A.D.. Procedência, Roma. Efésios é uma das “epístolas da prisão”, isto é, escritas enquanto Paulo estava preso. Éfeso era uma cidade importante da Ásia Menor. Tinha um teatro com 50.000 lugares; seu templo dedicado a Diana era uma as sete maravilhas do mundo antigo. Paulo havia visitado a cidade, tendo permanecido lá durante cerca de 3 anos, exercendo grande ministério entre aquele povo (At 19:10). Éfeso foi cenário de muito conflito. Paulo relata que foi ali que ele tece que “lutar com feras” (I Cor 15:32), ali quase perdeu a vida num tumulto (At 20:1), mas amava muito aquele povo.

ESTRUTURA DA PASSAGEM.

1. V15-17 Agradecimento.

A importância da sabedoria do alto para a vida do cristão quando Tiago diz “Quem é sábio e tem entendimento entre vocês?  Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticas com a humildade que provem da sabedoria” (Tiago 3:13)

15. “por isso” A gratidão que se desperta no coração de Paulo é oriunda das bênçãos enumeradas e descritas nos versículos 3-14.

16. Paulo “não cessa” de “agradecer” a Deus pelas citadas comprovações de seu agir e “lembrar-se”das igrejas “em suas orações”!

17. Ela dirige-se ao “Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,”. Acerca do “Deus da glória.(Somente quem recebeu a palavra do evangelho descobriu este fabuloso conhecimento que transfigura a vida inteira.Pois, quem teve acesso a tal conhecimento só deseja viver em função dele).

2. V18 Oração para descobrimos a nossa vocação.

18. A oração pela dádiva do Espírito revelador torna-se concreta no pedido por “olhos iluminados do coração”.

3. v19-23 Oração para conheçamos o poder de Deus.

19. Assim como aqui Paulo fala da “suprema grandeza do poder divino”, em Ef 2:7 ele fala da “suprema riqueza da sua graça”. O agir divino está sendo expresso de uma maneira que não permite mais superlativos.

20. Tal autoridade “foi eficaz em Cristo”, mostrando-se de múltiplas maneiras: Deus o ressuscitou dentre os mortos e o assentou à sua direita.

21. Como Senhor do céu, Cristo é ao mesmo tempo Senhor “acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio”.

22. A recém-descrita posição de Cristo como Senhor é resumida e encerrada com uma citação do Sl 8:6: “E ordenou todas as coisas debaixo dos pés”.

. 23. A igreja é “corpo de Cristo” e “plenitude/ pleroma daquele que a tudo enche em todas as coisas”. Pleroma pode significar “o preencher, o aperfeiçoar” (atitude ativa) ou “o que foi preenchido, a medida completa, a plenitude”.

GRANDE IDEIA DA PASSAGEM.

Paulo ora para que o efesíos possam ter um entendimento claro da esperança que lhes foi dada em Cristo, da riqueza da sua herança Nele e do poder incomparavelmente grande que está à disposição de todos cristão.

TEOLOGIA BIBLÍCA DA PASSAGEM.

O salmos 110:1 diz, “O Senhor disse ao meu Senhor, “Senta-te à minha direita até que eu faça dos teus inimigos um estrado para os teus pés.”

1 Coríntios 6:14 “Por seu poder, Deus ressuscitou o Senhor e também nos ressuscitará.”

APLICAÇÃO DA PASSAGEM.

Essa foi a oração de Paulo, que a igreja não cesse em buscar a Deus e conhecê-lo mais e mais.  Que a igreja conheça o seu chamado.  Que ela saiba que não foi chamada para esquentar banco, mas para ser testemunha viva de um Deus vivo. E que a igreja conheça o poder disponível a ela para viver o seu chamado plenamente.  Este poder é tão real quanto a ressurreição de Cristo e a Sua exaltação sobre todas as coisas.