#74 PAIXÃO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO - JESUS E SUA MÃE (João 19,25-27)

74  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 2 views
Notes
Transcript
João 19.26–27 AVM
Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa.

O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós.

Anúncio do Evangelho Segundo São João 19.25-27

GLÓRIA A VÓS SENHOR!

PALAVRA DA SALVAÇÃO. GLÓRIA A VÓS SENHOR.

Meu querido irmão e minha querida irmã, amados!

O gesto de Jesus, de entregar Sua Santíssima Mãe aos

cuidados de São João aos pés da Cruz,

é mais uma prova inequívoca de que Nossa Senhora

não teve outros filhos além de Nosso Senhor.

Caso contrário, seria um obrigação legal e moral que um

destes filhos cuidassem de sua mãe com a morte do primogênito.

Mas então porque São Lucas ao narrar o nascimento de Jesus,

diz que Maria “deu à luz seu filho primogênito” (Jo 2:7)?

Porque a Sagrada Escritura costuma chamar de primogênito

ao primeiro varão que nasce, independentemente se

há ou não outros irmãos.

Além disso, Jesus é o primogênito no sentido espiritual

conforme diz na Carta aos Romanos:

Romanos 8.29 AVM
Os que ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos.

Sendo Jesus Cristo, o Filho de Deus,

primogênito entre uma multidão de irmãos,

que somos nós, os discípulos amados;

a Santíssima Virgem Maria é mãe espiritual desta

multidão dos irmãos de Jesus.

É isso que Jesus nos revela do alto da Cruz.

Este episódio não descreve somente um ato de amor filial

para com sua mãe, mas é uma verdadeira revelação da

maternidade espiritual da Santíssima Virgem Maria

para com a Igreja que está nascendo ali, aos pés da Cruz,

do lado aberto de Jesus e da alma traspassada de Maria.

O discípulo amado não é somente uma pessoa concreta,

São João, que está ali ao pé da Cruz,

mas também representa todo o conjuto daqueles que

“creem e são batizados”, todos nós cristãos católicos.

No livro (1) “Glórias de Maria”, Santo Afonso Maria de Ligório

explica que: “Em duas diferentes ocasiões tornou-se

Maria nossa Mãe espiritual.”

Primeiramente, quando mereceu conceber no seu ventre virginal

o Filho de Deus, conforme diz Santo Alberto Magno.

E mais distintamente nos adverte São Bernardino de Sena

com as palavras: Quando a Santíssima Virgem deu à anunciação

do anjo seu consentimento, pediu a Deus

vigorosissimamente a nossa salvação;

e de tal modo a procurou, que desde então nos trouxe

nas suas entranhas como Mãe amorosíssima. (1)

E pela segunda vez Maria nos gerou para a graça,

quando no Calvário ofereceu ao Eterno Pai,

por entre muitos sofrimentos,

a vida de seu amado Filho pela nossa salvação.

Porque ela então cooperou com o seu amor

para que os fiéis nascessem para a vida da graça,

por isso mesmo, segundo Santo Agostinho,

veio a ser Mãe espiritual de todos nós,

que somos membros da nossa cabeça, Jesus Cristo. (1)

Quem não honra a Santíssima e Imaculada Virgem Maria

está pecando contra o quarto mandamento que diz:

Êxodo 20.12 AVM
Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus.

Quem não acolhe amorosamente a Mãe de Deus em seu coração,

está colocando em risco a própria salvação, pois,

como disse São Bernardo: “Como só por meio de Jesus Cristo

temos acesso junto ao Pai Eterno, igualmente,

só por meio de Maria temos acesso junto a Jesus Cristo.” (1)

A rejeição à Santíssima Virgem por tantos que se intitulam cristãos

é obra do demônio, que como diz Santo Afonso Maria de Ligório:

“envida todos os esforços para acabar com a devoção à

Mãe de Deus nas almas. Pois, cortado esse canal de graças,

mui fácil se lhe torna a conquista.” (1)

Afirma o Santo, que o recorrer à intercessão de Maria Santíssima

é coisa utilíssima, santa e necessária à nossa salvação.

Necessária, sim, não absoluta,

mas moralmente falando, como deve ser.

A origem desta necessidade está na própria vontade de Deus,

o qual pelas mãos de Maria quer que passem todas

as graças que nos dispensa. (1)

Portanto, meu querido irmão e minha querida irmã,

não tenhamos medo de receber Maria como mãe,

muito pelo contrário, a amemos e a honremos como filhos

amados que somos e a veneremos com o culto de hyperdulia

que lhe é devido, pois, depois de Jesus, ao qual devemos o

culto de latria, ou seja, de adoração,

vem a Virgem Maria que está acima de todos os anjos e santos,

e é nossa Mãe e Rainha.

Rogai por nós Santa Mãe de Deus,

para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

Ó Maria concebida sem pecado,

rogai por nós que recorremos a vós!

SEJA LOUVADO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO,

PARA SEMPRE SEJA LOUVADO! AMÉM.

Related Media
See more
Related Sermons
See more