Casa Espiritual

1 Pedro  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Introdução

Propósito do Livro: Encorajar o viver cristão que honra a Deus no meio de oposição crescente refletindo sobre as reações exigidas pela vocação celestial do crente.
Nós fazemos parte de outra construção que não é do mundo, é de Cristo. por isso nos sentimos por vezes deslocados
Nós devemos nos achegar a Cristo, a Pedra preciosa para Deus.

1. O edifíco e suas Ilustrações - v5

Pedro lança mão de ilustrações que, cada vez com maior clareza, retratam a adoração que prestamos a Deus: pedras vivas, casa espiritual, sacerdócio santo, sacrifícios espirituais.

a. Pedras vivas:

“também vós mesmos, como pedras que vivem”
Pedro descreve Jesus como a “pedra viva” (v. 4) e os crentes como “pedras vivas”.
Os cristãos tem uma identificação e união tão íntima com Cristo que a vida que existe em Cristo existe nos crentes também;
Os cristãos extraem o princípio vivificador de Jesus. Na forma de pedras, nós somos os blocos usados na construção da casa de Deus.
Oportunamente, mais adiante, Pedro oferece um paralelo de uma casa espiritual e um sacrifício espiritual.
Paulo fala em Efésios que estavamos mortos em nossos delitos e pecados, e por causa da sua misericóridia e do grande amor com que nos amou nos deu vida juntamente com Cristo.
Percebam que o verbo principal do versículo 5 é “vocês estão sendo edificados”. Os tradutores adotaram a forma do verbo que descreve o processo de edificar a casa espiritual de Deus: os crentes são vistos como pedras colocadas em seu lugar por Deus.
A obra de edificação da casa espiritual é de Deus.
O que nos leva a proxima ilustração...

b. Casa espiritual.

Pedro fala metaforicamente, pois não são pedras, mas membros individuais que formam a casa de Deus
Termo muito comum no NT (Ef 2.19–22 somos edificados para habitação de Deus no Espírito; 1Tm 3.15 A igreja é a casa do Deus vivo, coluna e baluarda da verdade; Hb 3.6“Cristo, porém, como Filho, em sua casa; a qual casa somos nós, se guardarmos firme, até ao fim, a ousadia e a exultação da esperança.” Hb 10.21 “temos grande sacerdote sobre a casa de Deus,” ).
Essa metáfora transmite a idéia de uma comunidade de crentes que, como sacerdócio santo, apresentam sacrifícios vivos.
Paulo retrata essa mesma metáfora em 1Coríntios, alertando sobre o cuidade de não mudar o fundamento:
1Coríntios 3.10–11 “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.”
Ilustraçõa: Encontra-se uma admiração a Jerusalém (Sião) como uma cidade compacta Salmo 122.1–3 “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor. Pararam os nossos pés junto às tuas portas, ó Jerusalém! Jerusalém, que estás construída como cidade compacta,”
Ao contrário do templo, uma construção física tangível feita de materiais nobres, porém inanimados e perecíveis, a igreja é uma estrutura formada por pedras que vivem.
Ilustração da construção que era derribada a noite.
Embora cada cristão tenha um propósito individual, também temos um propósito coletivo que não podemos cumprir a menos que tomemos o nosso lugar na comunidade de cristãos que é a igreja.

c. Sacerdócio Santo.

Na sequência, a imagem muda rapidamente da casa espiritual para o sacerdócio santo associado a essa casa.
Portanto, Além de sermos pedras que vivem e fazem parte da estrutura da casa, os cristãos também são sacerdotes santos.
Sob a lei mosaica, o sacerdócio era restrito à tribo de Levi e à família de Arão.
Até mesmo os sacerdotes eram proibidos de se chegarem à presença de Deus. Somente o sumo sacerdote podia se aproximar uma vez por ano (no Yom Kippur, o Dia da Expiação) depois de seguir à risca uma série de procedimentos definidos pelo Senhor.
É uma honra singular, o fato de que Deus não apenas nos consagrou como templo para ele, no qual ele habita e é adorado, mas também nos fez sacerdotes”.
O adjetivo santo significa que o sacerdócio é dedicado a Deus e separado do mundo.

i. Sua função

Na nova dispensação, todos os cristãos são sacerdotes com acesso imediato e contínuo à sala do trono do universo. Sua função é oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus (diferente das ofertas de animais e manjares da lei mosaica). Os sacrifícios espirituais oferecidos pelos sacerdotes do NT são:
1. A apresentação do corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, um ato de adoração espiritual (Rm 12:1).
Ele não precisa oferecer sacrifícios para remover o pecado e a culpa, pois “Cristo [ofereceu-se] uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos”
2. O sacrifício de louvor “que é o fruto de lábios que confessam o seu nome” (Hb 13:15).
3. O sacrifício das boas obras. “Não negligencieis […] a prática do bem […] pois com tais sacrifícios Deus se compraz” (Hb 13:16).
4. O sacrifício dos bens. “Não negligencieis […] a mútua cooperação”. Esse sacrifício também é agradável ao Senhor (Hb 13:16).
5. O sacrifício do serviço. Paulo fala de seu ministério aos gentios como oferta sacerdotal (Rm 15:16).
Esses sacrifícios são agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Apenas por intermédio de Jesus Cristo, nosso Mediador, podemos, em primeiro lugar, nos aproximar de Deus e somente Cristo pode tornar nossas ofertas agradáveis a Deus.

2. A fundação (Jesus é a Pedra) v6-8

a. Jesus é uma pedra preciosa (abençoadora)

i. Angular (6 e 7) e Principal (7)

ii. Eleita

Léxico Lexham do Novo Testamento Grego (ἐκλεκτός)
uma pessoa que foi escolhida pelo Deus de Israel para um propósito particular.
Para que Cristo se tornasse a pedra angular, primeiro ele teve que cumprir o seu propósito
Filipenses 2.5–8 “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”

iii. Preciosa

Algo interessante a se observar é que Pedro deixa claro que a Pedra a qual Jesus se referia no dialogo de (Mt 16.18) era Cristo e não a Pedro.
A chave para o versículo 7 está na palavra preciosa, que na verdade significa “respeito” ou “honra”.
Os crentes são honrados por Deus por causa de Cristo, que lhe é precioso (vs. 4,6).
Se Cristo é a causa de sua honra, os crentes por sua vez honram e respeitam a Cristo.
Portanto Ele é uma pedra eleita e preciosa. Eleita porque Deus a escolheu para ocupar o lugar de honra suprema; preciosa porque é inigualável.
O final do v6 diz que Quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado: Quem tem Cristo como sua pedra angular é salvo da humilhação frustrante e não tem motivos para fugir.
A imagem da pedra descreve Jesus, que chama todo crente a nele confiar. Jesus Cristo, o objeto da nossa fé, irá honrar nossa dependência nele. Ele jamais nos decepcionará, ele não permitirá que sejamos envergonhados.
A verdadeira natureza de uma pessoa é revelada quando ela entra em contato com o Salvador. Sua atitude em relação a Cristo mostra quem ela é de fato. Quem crê considera Cristo a preciosidade enquanto os descrentes o rejeitam.

b. Jesus é uma Pedra de tropeço (de juízo)

i. Rejeitada - 7b

Na citação do Salmo 118.22, o salmista toma emprestada uma imagem do ofício da construção.
As pedras usadas na construção de edificações tinham que ser de tamanho regular. Eram cortadas com um martelo e um cinzel ou mesmo com uma serra (1Reis 7.9 “Todas estas construções eram de pedras de valor, cortadas à medida, serradas para o lado de dentro e para o de fora; e isto desde o fundamento até às beiras do teto, e por fora até ao átrio maior.” ).
As pedras que não passavam na inspeção eram rejeitadas pelos construtores.
Figurativamente, os construtores representam os descrentes que rejeitaram a pedra que é Cristo.
Deus, o arquiteto responsável, toma essa pedra rejeitada e faz dela a pedra angular. Ele honra Cristo ao dar-lhe uma proeminência na edificação, ou seja, na casa de Deus. Cristo, portanto, é a pedra principal ou fundamental.

Ilustração

Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento (D. Seus Privilégios na Nova Casa e Sacerdócio (2:4–10))
Uma lenda repetida com frequência em relação à construção do templo de Salomão ilustra perfeitamente essa profecia. As pedras usadas para edificar o templo eram preparadas numa pedreira próxima ao local da obra e transportadas para lá à medida que os construtores precisavam de material. Um dia, os trabalhadores da pedreira enviaram uma pedra de formato e medidas singulares. Sem saber o que fazer com ela, os construtores simplesmente a lançaram morro abaixo. Esquecida por longo tempo, a pedra acabou coberta de musgo e cercada de ervas daninhas. Quando a obra estava para ser concluída, os construtores pediram uma pedra com determinadas medidas. Os trabalhadores da pedreira responderam: “Mandamos essa pedra para vocês há muito tempo”. Depois de muito procurarem, os construtores encontraram a pedra rejeitada e a colocaram em seu devido lugar no templo.
A aplicação é clara. O Senhor Jesus se apresentou à nação de Israel em sua primeira vinda. O povo, e especialmente seus líderes, não soube o que fazer com ele, pois não se encaixava em seus planos. Assim, o rejeitaram e entregaram para ser crucificado.
Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos e o assentou à sua destra no céu. Quando o Rejeitado voltar à terra, virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Nessa ocasião, será revelado publicamente como principal pedra, angular.

ii. Pedra de tropeço e rocha de ofensa - v8

Isaías predisse que, para os descrentes, Cristo seria uma pedra que os faria tropeçar e uma rocha que os faria cair (Is 8:14–15).
A profecia se cumpriu literalmente na história de Israel. Quando seu Messias veio ao mundo, os judeus se escandalizaram com sua origem e seu estilo de vida simples.
João 1.11 “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.”
Queriam um demagogo político e um líder militar. Apesar de todas as provas irrefutáveis, recusaram-se a aceitá-lo como o Messias prometido.
Mas enfim, o que Pedro está dizendo no v8? Em termos simples, ele diz que ou nós depositamos nossa fé em Jesus, a pedra fundamental, ou batemos com o nosso pé contra ela.

iii. Entendendo o termo “para o que também foram postos/destinado”

A última parte do versículo 8, para o que também foram postos/destinado, parece indicar que foram destinados a desobedecer.
Mas o significado dessas palavras é outro: todos aqueles que desobedecem deliberadamente à palavra estão destinados a tropeçar.
A expressão para o que também foram postos se refere à oração anterior: São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes.
De acordo com o decreto divino, aqueles que não se curvam diante do Senhor Jesus, tropeçam.
Se uma pessoa persiste na incredulidade, é destinada a tropeçar. “… tropeçam na Palavra de Deus porque no coração não estão dispostos a obedecer-lhe — o que faz do tropeço algo previsível”
“Aquilo que poderia ter sido sua salvação se torna causa de condenação ainda maior”.
John MacArthur
Não foram destinados por Deus para serem desobedientes e incrédulos. Em vez disso, foram destinados a condenação por causa de sua desobediência e incredulidade. O juízo pela incredulidade foi determinado por Deus assim como a salvação o foi para a fé. McArthur
Willian Mac. Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento (D. Seus Privilégios na Nova Casa e Sacerdócio (2:4–10))
Para qualquer um que se recusa a crer em Jesus, ele se torna pedra de tropeço e rocha de ofensa. Quem não se curva diante dele arrependido e com fé tropeça nele e cai no inferno. “Aquilo que poderia ter sido sua salvação se torna causa de condenação ainda maior”.
Não há lugar para neutralidade; Jesus deve ser Salvador ou Juiz.

3. Privilégios do Cristão v9a

Aqui, Pedro volta a tratar dos privilégios dos cristãos. São raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus. O Senhor havia prometido esses mesmos privilégios à nação de Israel se ela se mostrasse obediente:
Êxodo 19:5–6a: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.
Devido à sua incredulidade, Israel não recebeu essas bênçãos prometidas e perdeu seu lugar como povo de propriedade exclusiva de Deus. Na era presente, a igreja ocupa o lugar privilegiado que Israel perdeu em razão de sua desobediência.

a. Raça/povo/geração eleita/escolhido (x raça rejeitada)

Pedro usa a conjunção “POREM”: A transição dos v 7 e 8 para o 9 e 10 mostra que os que rejeitaram (primeiro foram os Judeus) a Pedra foram rejeitados por Deus e, por sua vez, os que tiveram a Pedra como preciosidade obteve todos os privilégios.

Os eleitos de Deus nesta era da Igreja não foram escolhidos entre as pessoas espetaculares deste mundo (1Co 1.27–28; Tg 2.5). Foram escolhidos antes da fundação do mundo (Ef 1.4) e porque são eleitos devem viver vidas santas (Cl 3.12; 2Pe 1.10).

Charles Caldwell Ryrie, Teologia Básica
A. A eleição (as escolhas) de Deus está baseada em seu próprio ser
Assim, o ato de eleger um povo precisa ser compatível a todos os atributos divinos, com base em sua onisciência; dessa forma, temos certeza de que, ao eleger, Deus o faz conhecendo muito bem todas as alternativas possíveis. Essa decisão foi tomada por um Deus que é amor. Portanto, a predestinação foi feita em amor (Ef 1.4–5). Ela expressa a misericórdia de Deus; caso contrário, como Deus poderia ter amado Jacó? (Rm 9.13–15) Revela sua graça incomparável (Ef 2.7–8). E o propósito supremo da eleição é revelar a glória divina (Ef 1.6,12,14). Normalmente, enfatizamos que Deus elege. Precisamos lembrar, também, que é Deus quem elege, e ele não pode fazer coisa alguma injusta ou sem amor.

b. Sacerdócio real

Também são sacerdócio real. É a segunda vez que o termo sacerdócio é usado no capítulo 2. No versículo 5, os cristãos são descritos como sacerdócio santo que oferecem sacrifícios espirituais. Agora, são chamados de sacerdotes reais que proclamam as virtudes de Deus.
Como sacerdotes santos, entram no santuário do céu pela fé com o propósito de adorar. Como sacerdotes reais, saem ao mundo com o propósito de testemunhar.
Essa diferença entre os tipos de sacerdócio é ilustrada pelo encarceramento de Paulo e Silas em Filipos. Como sacerdotes santos, cantaram louvores a Deus à meia-noite; como sacerdotes reais, pregaram o evangelho ao carcereiro (At 16:25,31).
Os sacerdotes do AT e os cristãos-sacerdotes do NT têm muitas características em comum:
1. O sacerdócio é um privilégio dos salvos;
2. os sacerdotes são purificados dos pecados;
3. os sacerdotes são revertidos para o serviço;
4. os sacerdotes são ungidos para o serviço;
5. Os sacerdotes são preparados para o serviço;
6. os sacerdotes são ordenados para uma vida de obediência;
7. os sacerdotes devem honrar a palavra de Deus;
8. Os sacerdotes devem andar com Deus;
9. Os sacerdotes devem influenciar os pecadores;
10. os sacerdotes devem ser mensageiros de Deus;
No entanto, o maior privilégio de um sacerdote é o fato de que ele tem acesso a Deus;

c. Nação santa

Ele toma emprestada a linguagem de Êxodo 19.6 “vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.”
Os cristãos constituem uma nação santa. A intenção de Deus era que Israel fosse uma nação conhecida por sua santidade. Os israelitas, porém, se entregaram às práticas pecaminosas de seus vizinhos gentios. Israel foi colocada de lado em caráter temporário, e a Igreja é, agora, a nação santa de Deus.
santa separado

d. Povo de propriedade exclusiva de Deus (Dt 7.6; 14.2)

Por fim, os cristãos são povo de propriedade exclusiva de Deus. Pertencem a ele de maneira singular e lhe são particularmente valiosos.
Tudo é uma linguagem romântica de Deus para o seu Povo
Raça eleita: eu escolhi te amar
Sacerdócio Real: Você tem acesso ao meu coração
Nação Santa: eu separei você dentre todos
Povo de propriedade exclusita: Você me pertence a mim e a mais ninguém.

Conclusão

A. Qual a Responsabilidade daqueles que fazem parte da nova raça, sacerdócio, nação e povo de Deus (dos privilegiados)?

a. Devemos proclamar as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (assumimos o papel de Israel)

Proclamardes, uma palavra incomum que não ocorre nenhuma outra passagem do NT, significa declarar publicamente, tornar conhecido algo que antes não era sabido. Virtudes, são excelências, méritos, qualidades eminentes.
Eles devem proclamar verbalmente as virtudes louváveis de Deus, seus feitos, seu poder, glória, sabedoria, graça, misericórdia, amor e santidade. Através de sua conduta, devem testemunhar que são filhos da luz e não das trevas
Atos dos Apóstolos 26.17–18“livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.”
Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento D. Seus Privilégios na Nova Casa e Sacerdócio (2:4–10)

Antes, andávamos tateando na escuridão do pecado e da vergonha. Por meio de um livramento assombroso, porém, fomos transportados para o reino do Filho do seu amor. Não há resposta mais apropriada do que louvar em alta voz aquele que fez tudo isso por nós!

b. Agora somos povo e recebemos a misericórdia de Deus

“antes, não éreis povo”

e não era mesmo; Foi deicisão dos povos e nações deliberadamente se afastarem do verdadeiro Deus e se tornarem idolatras de falsos deuses.

“que não tínheis alcançado misericórdia”

Agora Deus lança misericória a todos os povos e nações mediante o sacrifício de seu Filho. O qual recebemos por meio da fé.
Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento (D. Seus Privilégios na Nova Casa e Sacerdócio (2:4–10))
2:10 Pedro é uma referência a Oseias. Deus usou a vida familiar trágica do profeta como exemplo prático para pronunciar julgamento sobre a nação de Israel. Devido à infidelidade dos israelitas, Deus lhes disse que não teria mais misericórdia deles, e eles não seriam mais seu povo (Os 1:6,9). A rejeição de Israel por Deus, no entanto, não foi definitiva, pois o Senhor também prometeu restauração futura: “[…] compadecer-me-ei da Desfavorecida; e a Não Meu Povo direi: Tu és o meu povo! Ele dirá: Tu és o meu Deus” (Os 2:23).
Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento D. Seus Privilégios na Nova Casa e Sacerdócio (2:4–10)

Na presente era, Deus tem outro povo: a Igreja. A era da Igreja constitui um parêntese na relação de Deus com Israel. Quando esse parêntese se fechar, isto é, quando a Igreja for arrebatada, Deus voltará a tratar com Israel. Então, uma parte dessa nação responderá com fé e voltará a ser povo de Deus.

Romanos 10.19“Pergunto mais: Porventura, não terá chegado isso ao conhecimento de Israel? Moisés já dizia: Eu vos porei em ciúmes com um povo que não é nação, com gente insensata eu vos provocarei à ira.”
Deuteronômio 32.21 “A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com seus ídolos me provocaram à ira; portanto, eu os provocarei a zelos com aquele que não é povo; com louca nação os despertarei à ira.”

Aplicação

A qualidade da edificação da igreja depende de cada um de nós

A Bíblia fala da igreja como uma casa, feita de pedras vivas, Nós estamos juntos, unidos, edificados como um só edifício. Não existe igreja de uma pedra só.
Desigrejado não é uma doutrina bíblica.
O crecimento dessa construção é mediante a Palavra de Deus v2. As pessoas estão procurando pessoas que pregam Bíblia.
Nas igrejas por aí o que ensina é campanha, propósito, libertação, batalha espiritual, mas Bíblia que é bom, NADA!

Ao salvar a nossa alma, Deus nos pôs em um propósito, portanto, devemos cumprir esse propósito

Notas Expositívas de 1Pedro 4. Afirmação sumária da nossa identidade 2:9-10

Os cristãos, de modo geral, não entendem nem apreciam o propósito de Deus para a igreja, que Pedro apresentou tão claramente aqui. Conseqüentemente, muitos cristãos não têm propósito em suas vidas. A evidência disso inclui uma vida egocêntrica, falta de vontade de sacrifício, objetivos mundanos e preocupação com coisas materiais. Antes de os cristãos responderem às exortações para viverem vidas santas, eles precisam compreender as razões pelas quais é importante viver vidas santas.

Existem apenas dois grupos no mundo, os que creem e os que rejeitam a Cristo, Qual você faz parte?

Notas Expositívas de 1Pedro 4. Afirmação sumária da nossa identidade 2:9-10

"Pedro conclui a primeira seção principal de sua epístola (1:3-2:10) traçando os limites para um confronto. Dois grupos são diferenciados - 'incrédulos' e 'vocês que crêem' - com base em suas respostas contrastantes a Jesus Cristo, a 'pedra escolhida e preciosa' (v 6). Os primeiros estão a caminho do 'tropeçamento' e da vergonha, os segundos da 'honra' e da vindicação. O contraste teológico entre estes dois grupos, com as suas consequentes tensões sociais , absorverá o interesse de Pedro durante o restante de sua epístola."

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