A justiça do Reino: nossa relação com os bens materiais.
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a missão bibliba é feita por pessoas que não tem um coração avarento.
a missão bibliba é feita por pessoas que não tem um coração avarento.
texto: Mt.6.19-21
proposição: o crente não pode amar mas os bens materiasi mais do que a Deus.
transição: vejamos nesta noite alguns motivos pelos quais não podemos ter um coração avarento.
Porque os tesouros terrenos se acabam. 19
acumular; armazenar v. — armazenar thesaurizô (objetos de valor) para uso futuro.
Cristo proíbe o acúmulo de bens terrenos como atitude materialista e egotista (Lc 12.21).
tesouros; tesouro (riqueza) s. — riqueza acumulada na forma de dinheiro, jóias ou outros objetos de valor.
traça; mariposa s. — um inseto noturno tendo um corpo robusto e antenas como um pelo ou cabelo; conhecido por comer roupa.
Traças, constituem a maior divisão dessa ordem, são principalmente noturnas e possuem antenas que não têm a forma de fuso
A referência aqui em 6.19–21 é ao pequeno inseto que deposita seus ovos na lã. Em seu estado larval se alimenta do tecido até que a vestimenta fica rendilhada e é destruída (Is 51.8; Lc 12.33; Tg 5.2).
logo, aqui o tesouro em primeiro lugar era o investimento em caros tecidos.
Ferrugem provavelmente indique a corrosão de metais, o fato de se corroer pela ação de elementos químicos.
corroem; destruir ⇔ excluir v. — destruir, concebido como fazendo algo invisível.
aqui o investimento poderia ser em metais preciosos.
isso não quer dizer que não podemos ter bens materiais, nao o que Jesus proibe é ter um coração voltado apenas aos bens materiais.
ex. do irmão isaias.
aquilo que sobrar da traça e do ferrugem o ladrão pode levar.
Quanto ao segundo, o desfalque, os ladrões arrombam e roubam. Através das paredes de adobe das casas em que Jesus estava pensando, o ladrão podia facilmente fazer uma abertura e roubar os tesouros mal guardados.
A inflação, os impostos opressivos que podem equivaler a uma confiscação, as bancarrotas bancárias, as crises do mercado de capitais, os gastos associados às longas enfermidades, estes e muitos outros males semelhantes têm o mesmo efeito.
ex. de muitos impresarios que faliram e que adoeceram por conta disso.
Porque o trabalho para o senhor nos da um tesouro no Céu. v.20
ajuntai; armazenar v. — armazenar (objetos de valor) para uso futuro.
ex. do jovem Rico; Mt.19.21
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me.
Jesus está dizendo: quão absurdo é alguém “acumular” para si mesmo “tesouros” terrenos perecíveis, e, enquanto ele faz isso, está perdendo as riquezas celestiais e imperecíveis!
Os “tesouros no céu” (cf. 19.21) são completamente diferentes, ou seja, aquelas bênçãos que nos foram reservadas no céu (1Pe 1.4), que são celestiais em seu caráter, mas que já desfrutamos de seu sabor mesmo agora.
porque o nosso coração estará naquilo que mais nos dedicamos. v.21
tesouro; tesouro (riqueza) s. — riqueza acumulada na forma de dinheiro, jóias ou outros objetos de valor.
coração; coração (recurso interno) s. — o local do pensamentos (mente), vontade, emoções e conhecimento do certo e errado (consciência) de uma pessoa entendida como o coração.
O “coração” não pode estar em ambos os lugares ao mesmo tempo. É uma proposição em que um exclui o outro!
Jesus está falando sobre o nosso coração e aquilo que inflama nossas paixões. Sua preocupação é com o nosso nível mais profundo de interesse e empenho.
ex. se voce ficasse sem a sua casa, como agiria?
se voce perdesse seu emprego, como agiria? vc deixaria de ser crente?
ex. do pastor que ia acabar seu contrato e ele estvava em apuros.
Como podemos acumular tesouros no céu? Alguns comentaristas acreditam que Jesus estava se referindo às boas obras, o que pode soar um pouco ofensivo – sabemos que a justificação é somente pela fé, e não pelas obras.
somos chamados repetidamente nas Escrituras a produzir frutos de retidão e obediência. Quando somos obedientes a Cristo, acumulamos tesouros no céu. Não há nada mais valioso do que a nossa obediência, e seu valor é eterno.
Que os tesouros celestiais são à prova de traça, à prova de ferrugem, à prova de furto (v. 20), noutras palavras, são de duração eterna em todo o seu brilho fulgurante, como possessão intransferível dos filhos do Pai celestial, é o ensinamento das Escrituras como um todo, que nos fala a respeito de:uma fidelidade que jamais será removida (Sl 89.33; 138.8),
conclusão
Entretanto, podem-se suscitar as seguintes perguntas: “Então, se é errôneo ajuntar tesouros sobre a terra, significa que é absolutamente e sempre errôneo fazer provisão para as necessidades físicas futuras?”
Todos os ricos devem ser considerados réprobos?
a resposta é não!
Deus não condenou José por aconselhar Faraó a armazenar grão para o uso futuro (Gn 41.33–36)
Seguramente, o dinheiro pode ser uma grande bênção, se ele não é um fim em si mesmo, senão um meio para se alcançar um fim, ou seja, a. para impedir que a família de alguém se constitua num pesado fardo para outros (1Tm 5.8), b. para socorrer aqueles que estão em aperturas
1Tm. 6.17-19 Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; 18 que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; 19 que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida.
O mercado no céu nunca está em baixa. Não há recessões. A glória do reino de Deus é de eternidade a eternidade.