PAULO EM CESAREIA: PARTE II!

O evangelho até aos confins da terra  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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A fidelidade do Senhor às suas promessas, apesar das circunstâncias e das ações dos ímpios.

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Exposição em Atos 25; 26: Paulo perante Festo e Agripa.

Introdução

Até aqui Lucas vêm descrevendo a perseguição que os judeus lançam sobre o apóstolo Paulo. A intenção não é apenas proibir o apóstolo de falar em nome de Jesus, mas fazer com que ele não fala mais nada.
Os dois capítulos do texto, descrevem que dois anos se passaram e Paulo ainda estava preso em Cesareia. Félix foi substituído por Festo e, agora, Paulo enfrentaria um novo julgamento diante de um novo magistrado. Esses dois anos não foram suficientes para aplacar a ira dos judeus. Ao contrário, as coisas se agravaram. Dois anos antes, apenas alguns judeus tramaram a morte de Paulo, mas agora, todo o Sinédrio estava engajado no complô.
Mas, por detrás de todo esse relato está os decretos de Deus. Deus, em sua soberana vontade, decretou e providenciou os meios para cumprir seus propósitos. Ele havia dito ao apóstolo Paulo que também testemunharia de Jesus Cristo em Roma, e tudo está cooperando para que isso aconteça.

Proposição

A fidelidade do Senhor às suas promessas, apesar das circunstâncias e das ações dos ímpios.

Esboço

Veremos isso em cinco partes: (I) O apelo de Paulo à César Atos 25.1-12; (II) Festo expõe ao rei Agripa o caso de PauloAtos 25.13-22; (III) Festo diz ao rei Agripa não encontrar em Paulo acusação plausível de morte – Atos 25.23-27; (IV) Paulo apresenta sua defesa à Agripa – Atos 26.1-23; e, (V) A reação das autoridades diante da defesa de Paulo – Atos 26.24-32. Vejamos:
I. O apelo de Paulo a César – Atos 25.1-12.
1. Festo em Jerusalém – Atos 25.1-5.
2. Paulo apresenta sua defesa – Atos 25.6-8.
3. Paulo apela para César – Atos 25.9-12.
Simon Kistemaker diz que Paulo apelou para César por três razões: primeira, ele apelou para salvar sua vida; segunda, isso o levaria a Roma, como Jesus lhe havia dito (At 23.11); e por último, em Roma ele pregaria o evangelho aos membros da corte de Nero (veja Fp 1.13; 4.22) e talvez recebesse reconhecimento oficial para o Cristianismo[1].
II. Festo expõe ao rei Agripa o caso de Paulo – Atos 25.13-22.
1. O rei Agripa e Berenice chegam a Cesareia – Atos 25.13.
2. Festo apresenta um resumo do julgamento de Paulo em Jerusalém – Atos 25.14-16.
3. Festo também apresenta um resumo do julgamento de Paulo em Cesareia – Atos 25.17-21.
4. O rei Agripa manifesta o desejo de ouvir a Paulo – Atos 25.22.
III. Festo diz ao rei Agripa não encontrar em Paulo acusação plausível de morte – Atos 25.23-27.
1. Paulo é trazido por ordem de Festo às autoridades presentes – Atos 25.23.
2. Festo expõe às autoridades presentes, as intensões dos judeus contra Paulo – Atos 25.24;
3. Festo dá seu parecer e disposição em atender ao pedido de Paulo para ser julgado por César – Atos 25.25-27.
IV. Paulo apresenta sua defesa à Agripa – Atos 26.1-23.
1. Paulo recebe autorização para apresentar sua defesa – Atos 26.1a.
2. Paulo começa sua defesa expressando gratidão por estar diante do rei Agripa, que conhece bem todos os costumes e controvérsias dos judeus – Atos 26.1b-3.
3. Paulo narra um pouco da sua história – Atos 26.4-18:
3.1.Como fariseu – Atos 26.4-8.
3.2.Como perseguidor – Atos 26.9-11.
3.3.Como foi convertido ao cristianismo – Atos 26.12-18.
3.4.Como ministro e testemunha de Cristo aos judeus e gentios – Atos 26.19-23.
V. A reação das autoridades diante da defesa de Paulo – Atos 26.24-32.
1. A reação de Festo a Paulo – Atos 26.24.
2. A reação de Paulo a Festo – Atos 26.27.
3. A reação do rei Agripa a Paulo – Atos 26.28.
4. A reação de Paulo ao rei Agripa – Atos 26.29.
5. A conclusão das autoridades – Atos 26.30-32.

Aplicação

O que esta passagem tem a nos ensinar? Vejamos:
1. Este texto nos lembra das responsabilidades das autoridades constituídas por Deus para legislar e julgar as causas do povo. Para a sociedade em geral, temos o legislativo, o executivo e o judiciário. Para a igreja, temos os oficiais (presbíteros e diáconos) devidamente eleitos pela comunidade evangélica reunida em assembleia, para exercer o pastorado e a diaconia.
2. Este texto nos lembra da malícia e disposição dos homens diante de seus maus desígnios. Diante de seu mais intenso desejo de impedir o apóstolo Paulo de pregar sobre Jesus Cristo, os judeus o perseguiram ferozmente na tentativa de parar o servo do Senhor. Isto revela uma intenção maliciosa movida por uma inveja desenfreada. Assim agem os invejosos e sem temor de Deus. Não tem controle de suas ações e palavras; apenas Deus os controlam.
3. Este texto também nos lembra dos decretos de Deus. Deus, soberanamente, tem seus planos e os cumpri fielmente. Ele não depende de nada para cumprir sua vontade, pelo contrário, usa os homens a quem chamou, como instrumentos para cumprir seus propósitos. Nada pode frustrar os planos do Senhor.
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Sermão pregado na Escola Bíblica | Terceira IPB | Domingo, 10 de março de 2024.
[1] Simon Kistemaker, Atos, Comentário do Novo Testamento, 2a edição., (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2016), 475.
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