O Exesso de Conforto

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Introdução

Embora o livro de atos tenha sido enderessado a Teófilo é evidetne que a intenção de Lucas é falar a todos os cristãos. Para além do objetivo deste livro ser narrar o avanço do evangelho é tambem capacitar a igreja a proclamar o evangelho e a dar continuidade ao ministério de Jesus. Dar continuidade ao ministério de Jesus é também a intenção da exposição desta manhã.
Todo o livro é apresentado de forma biografica, seguindo o percurso de Paulo. Quero deixa claro que o presente texto não é visto de forma “moral”, mas discritiva narrando um milagre de Paulo. No entando não quero deixar passar a oportunidade e farei uma comparação com a vida espiritual, apresentando um dos grandes problemas dos cristãos na atualidade, “o conforto”.

1º O dia do Senhor

a) “No primeiro dia da semana...” (At 20.7)

Os discipulos começaram a dedicar o dia do senhor ao 1º dia da semana, quando Cristo resuscitou, ou seja, no domingo. Ninguem fazia obra nenhuma, unicamente se dedicavam, a Deus este dia. Podemos observar como passaram o dia com Paulo. Para alem da selebração do partir do pão, era o ultimo dia em que Paulo estaria com eles, aproveitando cada momento, extenderam o ensino até a meia-noite. A exposição da palavra era de extrema importancia que o apostulo Paulo renunciou do descanço, ficando a noite em branco antes da sua partida, como tambem experava a mesma a atitudo dos membros da igreja, sacrificarem o descanço. Embora muitos deles provavelmente viessem de um dia extenso de trabalho.
Uma igreja controlada pelo Espirito Santo não se prende ao relogio, as preocupações do dia, mas a fome e sede pelo Espirito.

b) “Havia muitas luzes no cenáculo...”(At 20.8)

O cennáculo era uma sala na zona superior da casa, usada para dormir, jantar ou entreter convidades. no presente texto a sala superior estava sendo usada para o ensino da palvra, o ambiente era propicio para este proposito, uma vez que estava coberto de muitas luzes, facilitando a leitura e a escrita, com o passar do tempo o espaço ficou quente e abafado, pelo numero de pessoas e das lampadas. O texto também revela que a sala situava-se no terceiro andar do edificio.

2º Negligenciando o perigo

a) “…assentado numa janela...” (At 20.9)

O Jovem Êutico, em vez de se colocar na zona das luzes, na zona de estudo, optou pelo lugar de maior conforto, na brisa do vento. Não sabemos se existia lugares livre, mas creio que sim, nem que fosse em pé. Com o extenso discurso, o ambiente quente e a brisa do vendo foi a formula perfeita para o pobre Êutico adormecer, no entato este negligenciou o lugar em que estava, numa janela do 3º andar.
Estamos a falar de um jovem, não idoso, não criança, não doente, mas sim um jovem, na plena juventude. O que o levou a dormir? Será que veio de um um extenso dia de trabalho? Será que divagou na exposição da palavra? Será que estava entediado? O Texto não é claro a razão.
No entanto podemos tirar dois facto do texto:
1º O jovem estava na zona de maior conforto da sala;
Será que ele pecou ao sentar-se no parapeito da janela? De forma nenhuma, até reconhece que foi bem sabio, selecionou o espaço de meior conforto. Sentando e ar fresco.
O que quero apresentar neste ponto é o perigo do conforto, que embora não sendo pecado usufruir dele levanos a dormir no que diz respeito a nossa fé.
O diabo tem se beneficiado muito do conforto dos cristão, enquanto estamos no conformto não nos preocupamos em proclamar a mesagem de cristo.
Ilustração Django: Django é um ex-escravo que vai ao sul dos Estados Unidos com um caçador de recompenças libertar a sua amada. A sua amado é serva de um esclavagista do pior que há, no entnado o seu amo de casa, que tambem é um escravo, o Stephen, é a favor da escravatura, pois vivia no conforto do seu senhor.
O Django ao chegar a casa do esclavagista (Calvin Candie), dá a ordem para todos os escravos sairem, ao sairem, o Stephen tambem ia sair (pois sabia que o Django vinha vingar todo o sangue derramado).
No entanto o Django cita o seguinte: “ Tu não Stephen, tu estás onde pertences”, Stephen durante os seus 76 anos tinha visto fazerem de tudo com os escravos, no entanto não tinha qualquer compaixam por eles. O conforto da sua vida o fazera insencivel e nigligente.
Não é o mesmo que o conforto faz com os filhos de Deus, quantos sentem dor a ver sem abrigos? Ao ver adolescentes embriagados e sobre o efeito de drogas? O conforto desta vida, que não é pecado, leva-nos a queda, perdendo o nosso estatuto de filhos de Deus e recebendo a mesma frase que Stephen recebeu no dia do julgamento “Tu estás onde pertences”
Apocalipse 3:15 “Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.”
2º O jovem adormeceu na exposição da palavra.
João Calvino já referia como nós cristãos somos propensos a cair no sono quando estamos orando, não só adormecemos ao ouvir a palavra, mas até quando falamos com Deus. Nos bons costumes é falta de educação ao adormecer quando alguem fala connosco, não será da mesma forma com Deus?
Somos capazes de nos levarmos até as 3 da manhã a falar com “o apaixonado” ou “o tal”, somos capazes de levarmos a noite toda a ver as series do netflix ou a jogar ou mesmo a falar com algum amigo. Mas para Deus assim logos nos primeiros 3 minutos em que abrimos a Bíblia, ou que dobramos os joelhos, ou mesmo quando entramos na igreja, bate o sono.
Náo quer dizer que jogar, ver um filme, falar com alguem, seja pecado, mas quandp não sentimos o mesmo interesse por Deus “algo de errado não está certo”. É tempo de nos questionarmos sobre o estado da nossa alma.
É uma batalha sendo travada entre a fé e razão contra a imaginação, emoção, conforto.
A sala estava situada no terceiro andar, o jovem Êutico instalou-se logo na zona do perigo. Assim quando nos sentamos no conforto, sem notarmos estamos logo n azona mais perigosa da sala.

b) “…tomado de um sono profundo...” (At 20.9)

Ficou no conforto bastante tempo, tempo este que o levou a adormecer. Era jovem, forte e energetico, mas mesmo nas suas capacidades fisicas, mas mesmo a vitalidade da sua juventude não o livrou o perigo do conforto, dormir.
A permanceia no conforto leva até ao mais energetico jovem a adormecer. Devemos estar alertas sobre a permanencia no conforto, a nossa lonjevidade, força, energia não é garantia que permaneceremos acordados.
Ao dormirmos declaramos que não estamos interessado no que o Deus tem para nos dizer.
Dois tipos de dorminhocos:
Aqueles que dormem de olhos fechados, os mais raros na igreja, mas mais abundantes em casa;
Aqueles que dormem de olhos aberto, os mais abundantes na igreja, no entanto mais raros em casa;
É um sinal de falta de amor por Deus, algo grave.
Concelho de C. S. Leweism: “Elas ouvem que devem amar a Deus, mas não conseguem encontrar nenhum sentimento como esse dentro de si. Então, o que fazer? A resposta é (...) Aja como se o sentisse. Não fique aí tentando fabricar sentimentos. Pergunte-se a si mesmo: “Se eu tivesse certeza de que amo a Deus, o que eu faria?” Quando encontrar a resposta, vá e aja de acordo. (...) “Ame o Senhor, o seu Deus”. Ele nos dará sentimentos de amor se assim o desejar.”

Concequencias do conforto

a) “… caiu do terceiro andar...” (At 20.9)

O conforto levou o Êutico a cair de um terceiro andar, sem ele dar por isso. Quando adormecemos acontecenos exatamente o mesmo que a Êutico caimos sem dar por isso.
Sinais de Adormecimento:
Oração e louvor frio;
Pensamentos distantes;
Desinteresse pela Bíblia;
Falta de temos;
Indiferença ao sofrimento alheio;
Mente cauterizada (orgulho) - pecado do diabo;
Religiosidade (ir a igreja mecanicamente).

b) “… foi levantado morto.” (At 20.9)

A quedo derivada da permanencia no conforto leva a morte. Se nada fizermos acabamos mortos, como muitos que temos observado ao lonog dos anos, quando damos por nós eles já não mais existem no nosso meio.
Morte espiritual é separação de Deus, paulo em Éfesios 4:17-19 descreve muito bem está separação “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração,  os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza”
É interessante como Lucas descreve como a morte do jovêm mudou a alegria em tristeza, a felicidade em tragédia e dor. A morte de um irmão causa sempre dor no coração daqueles que amam a Deus.

Conclusão

“E levaram vivo o jovem…” (At 20:12), este acontecimento termina e forma feliz, com um milagre e graça, o que estava morto voltou a vida, pode acontecer, mas tambem pode não acontecer. Tu que estas por este caminho acorda antes que seja tarde de mais.
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