NÚMEROS 11

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INTRODUÇÃO
Você já observou como a água é fervida em uma caldeira aberta? O vapor escapa e enche a casa, porém não está sendo utilizado por não haver pressão.
Mas se em outro lugar nós observarmos outro tipo de caldeira, seja dentro de uma locomotiva ou em um barco a vapor, veremos que os operários acendem um fogo forte debaixo da caldeira permitindo que a água nela ferva, mas, diferentemente da casa, eles não deixam que o vapor escape. A caldeira, nesse caso, é feita de aço grosso e o vapor é continuamente pressionado dentro dela. Ela começa a reunir força devido à pressão exterior, visto que o vapor não pode expandir-se, conduzindo ao seguinte resultado: ele se condensa numa espécie de poder. E quando o poder do vapor é liberado por meio de uma pequena abertura, ele começa a mover o trem ou o barco.
Sendo assim, o vapor na casa e o vapor na locomotiva são o mesmo. Por que, então, existe tal diferença no poder? O vapor gerado na casa é inútil, mas o da locomotiva é tremendamente útil. A razão é porque num caso não há pressão, permitindo que o vapor se disperse e se torne inútil; mas no outro caso, o vapor permanece constantemente sob pressão, é pressionado e canalizado por uma abertura e é, finalmente, transformado em grande poder.
Quão grande é a pressão sobre você?
A PRESSÃO DO PECADO
NUMEROS 11.1
Queixou-se o povo de sua sorte aos ouvidos do SENHOR
Números 11.4–6 (ARA)
4 E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?
5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
6 Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná.
Pode ser talvez devido à nossa incapacidade de usar este princípio: não sabemos como usar a pressão do pecado sobre nós; pelo contrário, desmaiamos sob sua pressão.
A PRESSÃO QUE ENFRENTAMOS COM PECADO NOS LEVA ATÉ DEUS PARA PEDIR LIVRAMENTO DA TENTAÇÃO
MANÁ:
Um teste de fé
Além de sustentar as necessidades físicas dos israelitas, o maná serviu para expor a fraqueza dos israelitas e a falta de confiança em Deus
Dicionário Bíblico Lexham (Um teste de fé)
Deus proclamou: “Estou prestes a fazer chover pão do céu ... para prová-los, se andam na minha lei ou não” (Êx 16:3–4
principal objetivo ao fornecer o maná era testar se os israelitas confiavam que ele os traria para a terra prometida
Depois que Deus os resgatou da escravidão, os israelitas reclamaram de fome, às vezes alegando que preferiam morrer na escravidão em vez de morrer de fome (Êx 16:2–3; Nm 11:18
Salmo 78 descreve que Israel “voluntariamente colocou Deus à prova, exigindo o alimento que desejavam. Eles falaram contra Deus; dizendo: 'Deus pode realmente preparar uma mesa no deserto?'” (Sl 78:18–19).
NOVO TESTAMENTO
Além disso, Jesus provavelmente faz alusão à provisão divina diária de maná no deserto quando diz a seus discípulos que orem: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje” (Mt 6:11)
João 6.22–35 22 No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do mar notou que ali não havia senão um pequeno barco e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, tendo estes partido sós. 23 Entretanto, outros barquinhos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, tendo o Senhor dado graças. 24 Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura.
25 E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui? 26 Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. 28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? 29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiai naquele que por ele foi enviado. 30 Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos? 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu.
32 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. 33 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. 34 Então, lhe disseram: Senhor, dá-nos sempre desse pão. 35 Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
Depois de Jesus providenciar comida para 5.000 pessoas, a multidão exige que ele prove que ele é o Messias por meio de um sinal milagroso: “Então, que sinal fazes, para que vejamos e creiamos? ... Nossos pais comeram o maná no deserto; como está escrito, 'Ele lhes deu pão do céu para comer'” (Jo 6:30–31 ESV). As pessoas não estavam interessadas no significado de tal sinal, mas principalmente em encher seu estômago, revelando sua descrença persistente. Jesus responde que o verdadeiro “pão de Deus” é “aquele que desce do céu e dá vida ao mundo” (Jo 6:33 ESV).
O MANÁ CONTIDO NO SANTO DOS SANTOS
Hebreus 9:4 refere-se ao maná em seu sentido físico, como pão que está localizado no lugar santíssimo do templo: "a arca da aliança ... na qual havia uma urna de ouro contendo o maná. A urna de maná estava localizada no santíssimo lugar, onde era feita expiação pelos pecados de Israel. É descrita "em antecipação ao seu papel como prenúncio do ministério sumo sacerdotal de Cristo"
2. A PRESSÃO DO JUÍZO DE DEUS
Números 11.10 (ARA)
10 Então, Moisés ouviu chorar o povo por famílias, cada um à porta de sua tenda; e a ira do Senhor grandemente se acendeu,
HEBREUS 12)
4 Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado. 5 E já vos esquecestes da exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor e não desmaies quando, por ele, fores repreendido; 6 porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho. 7 Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque que filho há a quem o pai não corrija? 8 Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos. 9 Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos? 10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. 11 E, na verdade, toda correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas, depois, produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
A IRA DE DEUS
É uma função da santidade que se expressa nas exigências da lei moral de Deus (“Sejam santos, porque eu sou santo”).
Romanos 1.24–28 (ARA)
24 Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si;
28 E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes,
3. A PRESSÃO NO SEU ÁPICE É DERRAMADA NOS BRAÇOS DO PAI
NÚMEROS 11. 11-15
Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei favor aos teus olhos, visto que puseste sobre mim a carga de todo este povo? 12 Concebi eu, porventura, todo este povo? Dei-o eu à luz, para que me digas: Leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que, sob juramento, prometeste a seus pais? 13 Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Pois chora diante de mim, dizendo: Dá-nos carne que possamos comer. 14 Eu sozinho não posso levar todo este povo, pois me é pesado demais. 15 Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço, se tenho achado favor aos teus olhos; e não me deixes ver a minha miséria.
Por vezes somos levados a pressão para que nos encontremos lançados aos pés de Cristo reconhecendo a nossa dependência!
Aqui vemos como a morte, o pior inimigo que todo ser humano terá que enfrentar, foi vencida pelo Senhor Jesus, como um anúncio de que aquele que nele crê também vencerá a morte pela ressurreição!
Itamir Neves de Souza; John Vernon

8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; 9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 trazendo sempre por toda parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossos corpos.

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