O Poder da Oração

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Atos dos Apóstolos 4.23-31

23 Uma vez soltos, procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. 24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo:
Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?
26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;
27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram; 29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. 31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.

Introdução

Lucas narra fatos ocorridos na igreja primitiva que vão da ascensão de Jesus à proximidade do término da primeira prisão de Paulo em Roma no ano de 62 d.C.
1. Os primeiros dez dias após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus - reunião diária no cenáculo (provavelmente da casa de João)
Atos dos Apóstolos 1.14 (ARA)
14 Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.
2. O momento exata da descida do Espírito Santo sobre a igreja, para capacitá-la a vivar o evangelho do Reino.
Atos dos Apóstolos 2.1–4 (ARA)
1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. 3 E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. 4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem.
3. O estilo de vida dos primeiros convertidos.
Atos dos Apóstolos 2.42–47 (ARA)
42 E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. 43 Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. 44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. 46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.
4. Lucas registra o teor de uma oração dos nossos amados irmãos da igreja primitiva. Este é o nosso texto de hoje. Atos 4.23-31.

O Contexto

1. Um coxo que esmolava, às 15h, à entrada do Templo de Salomão - Ato 3.1-10.
2. Esse milagre abriu as portas para que Pedro pregasse à multidão curiosa que se aglomerou em seu entorno para ver o homem coxo que agora andava normalmente - Atos 3.11-26.
3. A multidão aglomerada chamou a atenção das autoridades religiosas, uma vez que estava se passando na área do templo de salomão. Ao constatarem que Pedro e João falavam em nome de Jesus, determinaram a prisão de ambos - Lucas, contudo, não encerra essa narrativa sem antes falar no resultado da pregação da mensagem - salvação de três mil vidas - Atos 4.1-4.
4. Lucas, agora, leva-nos para dentro de Sinédrio e, ao vivo em cores, nos faz testemunhar uma sessão, com a presença de sus autoridades, para julgar João e Pedro. Ali, testemunhamos que, não fora o fato de que o ex-coxo estava ao lado dos discípulos como prova inconteste do milagre, eles teriam sido condenados. Contudo, o Sinédrio decidiu por, contra a lei, ameaçá-los e proibi-los continuarem a pregar acerca de Jesus Cristo - Atos 4.5-22.
É essa ameaça de morte, de perseguição e de tentativa de paralisar, em seu nascedouro, a obra evangelizadora da igreja que ocasionou os fatos narrados nos texto que passamos a examinar e que, por sua importância, refaço, agora, a sua leitura.
Atos dos Apóstolos 4.23–31 (ARA)
23 Uma vez soltos, procuraram os irmãos e lhes contaram quantas coisas lhes haviam dito os principais sacerdotes e os anciãos. 24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; 25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo:
Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?
26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;
27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram; 29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. 31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.

O que aprendemos a partir dessa experiência da Igreja Primitiva?

1. Primeiro: O princípio fundamental da oração é a soberania de Deus.

A - Soberania sobre a criação - Deus é o criador do universo - Atos 4.24.
Atos dos Apóstolos 4.24 (ARA)
24 Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há;
B - Soberania para determinar o futuro - Atos 4.25-26.
Atos dos Apóstolos 4.25–26 (ARA)
25 que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo:
Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs?
26 Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;
Os versículos 25 e 26 é uma profecia presente no Salmo 2.
Salmo 2.1-4 (ARA)
1 Por que se enfurecem os gentios
e os povos imaginam coisas vãs?
2 Os reis da terra se levantam,
e os príncipes conspiram
contra o Senhor e contra o seu Ungido, dizendo:
3 Rompamos os seus laços
e sacudamos de nós as suas algemas.
4 Ri-se aquele que habita nos céus;
o Senhor zomba deles.
C. Soberania para estabelecer os rumos políticos das nações - Ato 4.27-28.
Atos dos Apóstolos 4.27–28 (ARA)
27 porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram;

2. A oração não visa mudar as circunstância, mas a pessoa que ora - Ato 4.29.

Atos dos Apóstolos 4.29 (ARA)
29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,
O resultado foi - Atos 4.31.
Atos dos Apóstolos 4.31 (ARA)
31 Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus.

3. A oração é o inverso do ativismo

Ao ter conhecimento da situação que, se concretizada, estagnaria por completo o crescimento da igreja, visco que colocava sob risco de morte todos os que ousassem pregar o evangelho, a igreja não se reuniu para elaborar um plano, uma estratégia, um projeto por meio do qual pudessem encontrar uma solução plausível, legal, ordeira para impasse que se havia estabelecido pela decisão do Sinédrio.
A igreja simplesmente orou, deixando nas mãos de Deus a solução para o problema - Atos 4.29.
Atos dos Apóstolos 4.29 (ARA)
29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra,

4. Na oração, o sobrenatural é o natural, quando a igreja suplica pregar com intrepidez a palavra de Deus

Atos dos Apóstolos 4.29–30 (ARA)
29 agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, 30 enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus.

Conclusão

O princípio fundamental da oração está na soberania de Deus.
A oração não visa precisamente mudar as circunstâncias, mas o coração do orador.
A oração é o inverso do ativismo.
O sobrenatural é o natural de uma igreja que prega a palavra com intrepidez
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