Resurreição de Cristo, nosso Senhor!

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Notes
Transcript

Pré-Lúdio

Nova Almeida Atualizada (Salmo 16)
8  Tenho o SENHOR sempre diante de mim;
estando ele à minha direita, não serei abalado.
9  Por isso o meu coração se alegra e o meu espírito exulta;
até o meu corpo repousará seguro.
10  Pois não deixarás a minha alma na morte,
nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.
11  Tu me farás ver os caminhos da vida;
na tua presença há plenitude de alegria,
à tua direita, há delícias perpetuamente.

Texto base

Lucas 24.1–12 (NAA)
1 Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, as mulheres foram ao túmulo, levando os óleos aromáticos que haviam preparado. 2 Encontraram a pedra removida do túmulo, 3 mas, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus. 4 Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois homens com roupas resplandecentes. 5 Estando elas com muito medo e baixando os olhos para o chão, eles disseram:
— Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive? 6 Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrem-se do que ele falou para vocês, estando ainda na Galileia: 7 “É necessário que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, seja crucificado e ressuscite no terceiro dia.”
8 Então elas se lembraram das palavras de Jesus. 9 E, voltando do túmulo, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os outros que estavam com eles. 10 Essas mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago; também as demais que estavam com elas confirmaram estas coisas aos apóstolos. 11 Mas para eles tais palavras pareciam um delírio; eles não acreditaram no que as mulheres diziam. 12 Pedro, porém, levantando-se, correu ao túmulo. E, abaixando-se, viu somente os lençóis de linho e nada mais; e retirou-se para casa, admirado com o que tinha acontecido.
Salmo 19.14 “14 As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!”

Introdução

A ressurreição de Jesus Cristo é o momento central na história da humanidade que serve como a doutrina fundamental do cristianismo. Depois de ter verdadeiramente assumido a natureza humana e submetido a uma agonizante e vergonhosa morte pública, o eterno Filho de Deus foi realmente levantado dos mortos em seu corpo físico glorificado, não mais sujeito à decadência e à morte. Sua ressurreição valida sua identidade como o divino Filho de Deus, demonstra sua vitória irrevogável sobre a morte e a sepultura, e assegura tanto a salvação presente como a futura ressurreição física dos crentes.
Olhando para o texto que lemos vemos:
O túmulo está vazio: a perplexidade das mulheres e a incredulidade dos discípulos (24.1–12)
As mesmas mulheres que acompanharam Jesus desde a Galileia subiram ao Calvário, assistiram ao sepultamento e voltaram, agora, no raiar do primeiro dia da semana, ao túmulo de Jesus, a fim de levar aromas para embalsamar seu corpo.
Para essas mulheres em seu pensamento cruz havia destroçado suas esperanças. Elas foram ungir o corpo de um morto, o cadáver de Jesus de Nazaré, seu Amigo e Ajudador. Não aguardavam a ressurreição, mas, chegando ao túmulo, viram a pedra removida, entraram no túmulo e não encontraram o corpo de Jesus. Essas valorosas mulheres foram as primeiras a testemunhar esse acontecimento, trazia ao mesmo tempo esperança e dúvida do que tinha acontecido.
Então a gente vai destacar aqui algumas lições.
1º a mensagem do túmulo vazio, a evidência da ressurreição (24.1–3). O túmulo de Jesus não foi aberto de fora para dentro, mas de dentro para fora. Havia uma grande pedra tapando o túmulo. Havia o selo do governador garantindo a sua inviolabilidade. Havia os guardas protegendo a porta do túmulo. A despeito de tudo isso, Jesus saiu vivo, com um corpo de glória, como primícia de todos os que dormem. Jesus não foi retido pela morte. Ele não viu corrupção - Ele não podia pecar ficou claro para nós na mensagem de Cristo, na mensagem do Pastor Cleo de sexta feira, quando citou 2 corintios 5.21.. Hebreus.
Meus irmãos Jesus matou a morte com sua morte e arrancou o aguilhão da morte ao ressuscitar com um corpo de glória. Tem um livro antigo, porem foi relançado em nova edição , do autor John Owen - A morte da morte na morte de Cristo - Esse glorioso acontecimento se deu no primeiro dia da semana, ou seja, no domingo. A partir da ressurreição de Jesus, o primeiro dia da semana passou a ser chamado de “o dia do Senhor”. Com o primeiro dia da semana, começava o novo mundo e a nova história, marcados pelo triunfo da vida sobre a morte.
2º lugar, as mensagens dos anjos, uma lembrança do ensino sobre a ressurreição (24.4–8). Como aconteceu no seu nascimento, os anjos anunciaram a ressurreição de Jesus. Lucas, diferentemente de Mateus e Marcos, diz que são dois anjos que falam às mulheres, e não apenas um. Duas são as mensagens: A primeira menssagem trata de uma pergunta em tom de censura: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou” (24.5,6a).
A festa da Páscoa páscoa judaica não terminou num funeral, mas na festa gloriosa da ressurreição.
A segunda mensagem é uma ordem em tom de exortação. Os anjos levam essas mulheres de volta às palavras de Cristo, eles apontam para o que Cristo disse - quando ele falou claramente sobre sua crucificação e ressurreição no terceiro dia: “Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galileia, quando disse: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite no terceiro dia” (24.6b,7). A exortação angelical foi eficaz, pois elas se lembraram imediatamente das palavras de Cristo (24.8).
3º lugar, a mensagem das mulheres aos discípulos, a incredulidade deles (24.9–12). Recebida a mensagem dos anjos, as mulheres Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, bem como as demais que estavam com elas, foram imediatamente ao encontro dos onze apóstolos e anunciaram o que viram e ouviram, mas as palavras das mulheres soaram como um delírio para eles, que não acreditaram nelas. A palavra grega leros, para “delírio”, significa “disparate” e era aplicada na terminologia médica ao falar sobre as pessoas com febre muito alta. Irmãos esse termo só aparece nesta passagem em todo o Novo Testamento. Pode ser traduzido também por “tolice”, “fofoca” ou “mentira”. É como se todos os onze apóstolos considerassem essas mulheres doidas. Mas longe de falarem disparates, as mulheres tinham dito a verdade. Pedro, então, levantou-se e correu ao sepulcro. Entrando nele, viu apenas os lençóis de linho. Ao retirar-se para casa, ficou maravilhado com o que havia acontecido.
Hernandes Dias Lopes, Lucas: Jesus, o Homem Perfeito, ed. Juan Carlos Martinez, 1a edição., Comentários Expositivos Hagnos (São Paulo: Hagnos, 2017), 697–699.
nteci
Meus irmãos olhando para ressurreição de Cristo mais profundamente para seu efeito e sua importância para nós, até mesmo para uma apologética.. defesa da nossa fé quanto ao fato de jesus ter ressurgido vemos o seguinte:
Jesus não apenas, repetidamente, predisse sua própria ressurreição (Mateus 20.19 “19 e entregá-lo aos gentios para ser zombado, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.” ) ou sua ressurreição realizada pelo Pai (Mateus 16.2121 Desde esse tempo, Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que era necessário que ele fosse para Jerusalém, sofresse muitas coisas nas mãos dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, fosse morto e, no terceiro dia, ressuscitasse.” ), mas também disse sobre si mesmo que reedificaria o templo de seu corpo em três dias (João 2.19–21 “19 Jesus lhes respondeu: — Destruam este santuário, e em três dias eu o levantarei. 20 Os judeus responderam: — Este santuário foi edificado em quarenta e seis anos, e você quer levantá-lo em três dias? 21 Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.” ), que tinha poder para entregar sua vida e reavê-la (João 10.18 “18 Ninguém tira a minha vida; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para entregá-la e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.” ), que ele mesmo era a ressurreição e a vida (João 11.25 “25 Então Jesus declarou: — Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.” ). Embora outros tenham sido ressuscitados antes dele no tempo, ele é, certamente o “primeiro da ressurreição dos mortos” (Atos dos Apóstolos 26.23 “23 isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos, anunciaria a luz ao seu próprio povo e aos gentios.” ), “as primícias dos que dormem” (1Coríntios 15.20 “20 Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.” ), “o primogênito dos mortos” (Cl 1.18; Apocalipse 1.5 “5 e da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados,” ), o cabeça e princípio fundamental de tudo o que foi criado, e derivou dessa prioridade o poder de se tornar o primeiro entre muitos irmãos (Romanos 8.29 “29 Pois aqueles que Deus de antemão conheceu ele também predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” ). Na morte, sua natureza divina permaneceu muito intimamente unida à sua alma e corpo humanos, e possuía a habilidade onipotente de produzir vida a partir da morte. Além disso, por meio de seu sofrimento e morte, ele obteve o direito à ressurreição, e, portanto, também em sua exaltação, não fez uso de seu poder senão na forma de justiça. Como, por meio de um ser humano, a morte veio ao mundo, assim também a ressurreição dos mortos foi transformada no princípio de vida eterna por um ser humano (1Coríntios 15.21 “21 Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.” ). Sendo o primogênito nesse sentido, portanto, ele agora vive pelo poder de Deus (2Coríntios 13.4 “4 Porque, de fato, foi crucificado em fraqueza, mas vive pelo poder de Deus. Porque nós também somos fracos nele, mas viveremos com ele, pelo poder de Deus, para o bem de vocês.” ). A morte que ele morreu, morreu para o pecado, uma vez por todas, mas a vida que vive, vive para Deus. Ele não pode morrer de novo porque a morte não tem mais poder sobre ele (Rm 6.9, Romanos 6.10 “10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.” ). Ele morreu, mas agora vive para sempre e tem as chaves da morte e do Hades (Apocalipse 1.18 “18 e aquele que vive. Estive morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre e tenho as chaves da morte e do inferno.” ).
Não menos frequentemente, a ressurreição de Cristo é atribuída ao poder do Pai. O próprio Jesus fala dessa forma (Mt 16.21; etc.) e, em Atos e nas cartas dos apóstolos, essa é a forma mais costumeira de se falar (At 2.24, 32; 3.26; 5.30; 13.37; Rm 4.25; 8.11, 34; 1Co 6.14; 15.13ss.; etc.). A ressurreição foi necessária não somente para o poder e a autoridade do próprio Cristo, mas igualmente em virtude do conselho e da vontade de Deus. No conselho de Deus, não era possível que Cristo fosse retido pela morte, e, por isso, Deus o ressuscitou, tendo-o libertado dos grilhões da morte (Atos dos Apóstolos 2.24 “24 Porém Deus o ressuscitou, livrando-o da agonia da morte, porque não era possível que fosse retido por ela.” ). A morte, por assim dizer, prendeu Cristo em seus grilhões (ὠδινες, seguindo a tradução da Septuaginta de Hebreus, “cadeias’ ou “cordas”, Salmo 18.5 “5 Cadeias infernais me envolveram, e tramas de morte me surpreenderam.” ), mas esses grilhões eram as dores do labor da ressurreição, que seriam desfeitos por Deus no momento da ressurreição. E, assim, no ato bondoso de Deus, Cristo tornou-se o primogênito dos mortos. Sua ressurreição foi um nascimento a partir da morte e, portanto, uma vitória sobre a morte e sobre aquele que tem o poder da morte, o diabo (1Co 15.21s.; Hebreus 2.14 “14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, também Jesus, igualmente, participou dessas coisas, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,” ; 2Tm 1.10).
Desde o início, a ressurreição de Cristo foi um elemento imensamente importante da fé da igreja: sem essa fé, a igreja nunca teria começado, pois todos os discípulos foram ofendidos pela cruz. Quando Jesus foi aprisionado e morto, eles fugiram (Mc 14.50) e foram se esconder. Engraçado que nessa passagem de Marcos 14.51–52 “51 Um jovem, coberto unicamente com um lençol, seguia Jesus. Eles o agarraram, 52 mas ele largou o lençol e fugiu nu.” e a Nudez na bíblia sempre está relacionado a desonra e vergonha.. coube exatamente ao que estava acontecendo ali no meio do desespero.
Porém, sua fé reviveu quando descobriram que Jesus havia ressuscitado. Eles, a partir daí, reexaminaram a vida de Jesus à luz da ressurreição: como havia sido ungido por Deus com o Espírito Santo e poder (At 4.27; 10.38), como, por meio de suas obras e milagres, havia dado testemunho de seu messianismo (At 2.22; 10.38), tinha de morrer segundo o conselho de Deus (At 2.23; 4.28), e agora entendiam também que, em sua ressurreição, tinha sido designado Senhor e Cristo, Príncipe e Juiz (At 2.20, 25, 36; 3.15; 4.26; 5.31; 10.42).
Herman Bavinck, O Pecado e a Salvação em Cristo, ed. John Bolt, trans. Vagner Barbosa, 1a edição., vol. 3, Dogmática Reformada (São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2012), 442–446.
Meus irmãos o dia de hoje comemoramos o dia do Senhor, o dia que o Senhor Jesus venceu a morte e a importância da ressurreição se dá da seguinte forma:
Para a própria pessoa de Cristo -
Se Cristo não ressuscitou dos mortos, então ele era um mentiroso, pois profetizou que isso ocorreria (Mt 20.19). Para as mulheres que foram até a sua sepultura procurando por ele, um anjo disse: “Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito” (Mt 28.6). A ressurreição testifica que nosso Senhor era um verdadeiro profeta. Sem isso, tudo o que ele disse estaria sujeito à contestação. Se Cristo não ressuscitou dos mortos, então sua vida e ministério acabaram na cruz, e ele nada mais fez depois disso. Por intermédio de sua morte e ascensão, nosso Senhor iniciou seu ministério presente e futuro
2. Para sua obra. Se Cristo não ressuscitou, todo o esquema da redenção seria um fracasso, todas as predições e antecipações de seus gloriosos resultados, para o tempo e a eternidade, para os homens e os anjos de toda esfera e ordem, resultaria em apenas um mito.
Se Cristo não ressuscitou dos mortos, então, claro, ele não estaria vivo para desempenhar todo seu ministério pós-ressurreição. Seu ministério teria terminado em sua morte. Portanto, hoje não teríamos um Sumo Sacerdote, Intercessor, Advogado ou Cabeça da Igreja. Além disso, não haveria Pessoa viva para habitar em nós e para nos capacitar (Romanos 6.1–10 “1 Que diremos, então? Continuaremos no pecado, para que a graça aumente ainda mais? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós, que já morremos para ele? 3 Ou será que vocês ignoram que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, 6 sabendo isto: que a nossa velha natureza foi crucificada com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sejamos mais escravos do pecado. 7 Pois quem morreu está justificado do pecado. 8 Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9 Sabemos que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Romanos 6.10 “10 Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.”
.De sua ressurreição dependia a missão do Espírito, sem a qual a obra de Cristo haveria sido em vão.
3. Para o evangelho. 1Coríntios 15.3–8 “3 Antes de tudo, entreguei a vocês o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 5 E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. 6 Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria ainda vive; porém alguns já dormem. 7 Depois, foi visto por Tiago e, mais tarde, por todos os apóstolos. 8 Por último, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” , Nessa clássica passagem - a morte e a ressurreição de Cristo são consideradas de “importância primordial”. O evangelho está baseado em dois fatos essenciais: o Salvador morreu e hoje vive. Seu sepultamento prova a realidade de sua morte. Ele não desmaiou simplesmente, apenas para ser revivido mais tarde. Ele realmente morreu. A lista de testemunhas comprova a realidade de sua ressurreição. Ele morreu e foi sepultado; ressuscitou e foi visto por testemunhas. Paulo reiterou essa mesma ênfase dupla em Romanos 4.25: ele “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação”. Sem ressurreição, não há evangelho.
4. Para nós. Se Cristo não levantou dos mortos, então nosso testemunho é falso, nossa fé é vã e não temos expectativas nem esperança para o futuro (1Coríntios 15.13–19 “13 E, se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. 14 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e é vã a fé que vocês têm. 15 Além disso, somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos testemunhado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. 16 Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. 17 E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. 18 E ainda mais: os que adormeceram em Cristo estão perdidos. 19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo.” ). Se Cristo não ressuscitou, então os cristãos que já morreram estariam mortos no sentido absoluto da palavra, sem a esperança da ressurreição. E nós, que ainda estamos vivos, somos apenas dignos de pena, porque estamos enganados ao pensar que existe uma ressurreição futura para eles e para nós. Se ele permanecesse sob o poder da morte, não haveria fonte de vida espiritual para os homens; porquanto ele é a videira, e nós somos os ramos. Se a videira estivesse morta, os ramos estariam igualmente mortos.
Lá em 1Jo - Em seu estado eterno, os cristãos serão “semelhantes a ele” (1Jo 3.2). O que isso significa? João explica nos versículos seguintes. Semelhante a Jesus significa ser puro (v. 3), sem pecado (v. 5) e justo (v. 7). Todo nosso ser, inclusive nosso corpo, será caracterizado dessa maneira. A ressurreição de Cristo sempre foi uma verdade festiva, cativante e motivadora para a Igreja. Uma das orações mais simples e um dos credos mais antigos da Igreja era “Maranata”, que significa “Vem, nosso Senhor!” (1Co 16.22). Da maneira mais clara possível, ela afirmava que Jesus é o Senhor vivo, que há de vir novamente.
Maranata!
Charles Caldwell Ryrie, Teologia Básica: Um Guia Sistemático Popular para Entender a Verdade Bíblica, trans. Jarbas Aragão, Edição atualizada. (São Paulo: Mundo Cristão, 2012), 156.
Gálatas 2.20 “20 logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.”
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