CASAMENTO É UMA ALIANÇA! Êxodo 20.14
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· 17 viewsQuando eu faço com que meu casamento deixe de glorificar a Deus, ele passa a expressar a impiedade do meu coração.
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Grande ideia: Quando eu faço com que meu casamento deixe de glorificar a Deus, ele passa a expressar a impiedade do meu coração.
"Defesa e Exposição dos Dez Mandamentos na Nova Aliança" de Fernando Angelim e quis compartilhar esta citação com você.
"Ryken ilustra corretamente como isso pode acontecer na prática: Como já vimos, os Dez Mandamentos rechaçam a forma mais extrema de todo tipo de pecado, mas implicitamente também repelem todos os pecados menores que conduzem a esse pecado mais extremo. No caso do Sétimo Mandamento o que é proibido? Tudo o que causa o adultério. A maioria das relações adúlteras não começa com sexo, começa com intimidade inapropriada. O Sétimo Mandamento proíbe o homem casado de flertar com outra mulher, ou o solteiro de se aproximar da esposa de outro homem. Para evitar a tentação, certa distância social deve ser mantida. O mandamento também proíbe a mulher casada de buscar apoio emocional primário de outro homem, quer no trabalho, na igreja ou na internet. Para colocar de forma mais clara, o Sétimo Mandamento exige que esposos e esposas nutram seu amor um para com o outro de forma emocional e espiritual, bem como sexual.["
https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/03/27/brasileiros-se-divorciam-cada-vez-mais-e-mais-rapido.ghtml
Brasil teve 970 mil casamentos e 420 mil divórcios em 2022, ou seja, cerca de 1 divórcio a cada 2 casamentos em 2022.
Em 2010, houve 977 mil casamentos e 239 mil divórcios, relação de 1 divórcio para cada 4 casamentos.
Dados mostram também que os divórcios têm acontecido mais cedo.
Em 2010, 37,4% dos divórcios aconteciam menos de 10 anos após o casamento.
Em 2022, esse percentual subiu para 47,7%
"Os dez mandamentos" de Arthur Pink.
"“O pecado do adultério dificilmente não é tão enorme quanto o de assassinato. O último destrói a existência temporal do homem, e o primeiro destrói tudo que faz a existência ser um benefício. Se todos adotassem a licenciosidade dos adúlteros, os homens em pouco tempo seriam reduzidos à degradação das bestas selvagens” (R. L. Dabney). Para prevenir esse pecado, Deus instituiu a ordenança do casamento. “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1Co 7.2).[17] O pecado do adultério é, portanto, a violação da aliança e voto do casamento, e assim acrescenta perjúrio à infidelidade. A imoralidade é um pecado contra o corpo (1Co 6.18)."
Quem comete adultério não tem juízo;
só mesmo quem quer arruinar-se
é que pratica tal coisa.
1. A proteção do matrimônio e do corpo. (v. 14)
(a) Uma definição de casamento:
Hans Ulrich Reifler: O casamento é uma união íntima e verdadeira entre duas pessoas de sexos opostos que manifestam publicamente o desejo de viver juntas.
Deus define o casamento em termos de aliança, um voto sério e irrevogável assumido diante dEle.
O testemunho das Escrituras é unânime: o casamento bíblico baseia-se em uma aliança, ou seja, em um compromisso assumido diante de Deus e dos homens, entre duas pessoas do sexo oposto, visando à fidelidade mútua até que a morte as separe.
Vivemos numa sociedade descompromissada, relativista, egoista e “pós moderna”, em que o EU e os MEUS desejos tomam o primeiro lugar. Talvez por isso é que vemos a banalização dos votos matrimoniais, que exigem exclusividade, fidelidade e intimidade até que a morte nos separe (Gn 2.24; Mt 19.6; Rm 7.2,3).
"Defesa e Exposição dos Dez Mandamentos na Nova Aliança" de Fernando Angelim.
"Portanto, embora “não adulterarás”, de modo específico significa que não se deve ter relações sexuais com o cônjuge de outro, esse é apenas o sentido mais estrito do mandamento. Em sentido mais amplo, Turretini lembra que, pela proibição de um vício se proíbem outros do mesmo gênero, por exemplo: A prostituição, a fornicação, o relacionamento homossexual (Levítico 18:22, 20:13; Romanos 1:26), a violência sexual, o estupro, a pedofilia, o incesto, a zoofilia (Levítico 18:23) e toda sorte de iniquidades sexuais."
Jeremias 23.14
(b) Por que essa ideia de compromisso sério e irrevogável é tão rara hoje?
A sabedoria também o livrará
da mulher adúltera,
da estranha que lisonjeia com palavras,
que abandona o amigo da sua mocidade
e se esquece da aliança do seu Deus;
Há outra coisa que vocês fazem: cobrem de lágrimas o altar do Senhor, com choro e gemidos, porque ele já não olha para a oferta nem a aceita com prazer. E vocês perguntam: “Por quê?” Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre você e a mulher da sua mocidade, a quem você foi infiel, sendo ela a sua companheira e a mulher da sua aliança. Não fez o Senhor somente um, mesmo que lhe sobrasse o espírito? E por que somente um? Porque buscava uma descendência piedosa. Portanto, tenham cuidado para que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Porque o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio e também aquele que cobre de violência as suas roupas, diz o Senhor dos Exércitos. Portanto, tenham cuidado e não sejam infiéis.
À luz desses textos, é importante ressaltar que a aliança tem duas dimensões: Diante de Deus (Pv 2.17) e com o cônjuge (Ml 2.4).
"Defesa e Exposição dos Dez Mandamentos na Nova Aliança" de Fernando Angelim.
"MacArthur afirma que o mandamento protege a santidade do casamento e lembra que o Senhor estabeleceu o matrimônio em Gênesis 2:24, Deus disse: “Deixa o homem pai e mãe e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. Portanto, essa nova unidade familiar é onde se desfrutará de comunhão de vida e por meio da qual é possível realizar o mandato feito em Gênesis 1:28: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a”. Assim, o relacionamento sexual foi estabelecido por Deus para ser desfrutado entre um homem e uma mulher na aliança do casamento, para deleite mútuo, para a procriação e para a glória de Deus. Essa é a estrutura estabelecida pelo Senhor que serve como base para a sociedade."
(c) O casamento existe para expressar a glória de Deus, segundo John Piper:
O casamento existe para magnificar a verdade, o valor, a beleza e a grandeza de Deus; Deus não existe para magnificar o casamento. Até que essa ordem seja vivida e valorizada- até que ela seja vista e saboreada- o casamento não será experimentado como uma revelação da glória de Deus, mas como um rival da glória de Deus.
Se queremos ver o casamento assumir o lugar que ele deve ter no mundo e na igreja, ou seja, se queremos que o casamento glorifique a verdade, o valor, a beleza e a grandeza de Deus, devemos ensinar e pregar menos sobre casamento e mais sobre Deus.
(d) O adultério é uma quebra de aliança espiritual.
Hans Ulrich Reifler: O adultério é uma falsidade contra o amor puro, contra a lealdade e fidelidade matrimonial, contra o lar e contra a estabilidade social e emocional de uma sociedade.
Pois estes mandamentos: “Não cometa adultério”, “não mate”, “não furte”, “não cobice”, e qualquer outro mandamento que houver, todos se resumem nesta palavra: “Ame o seu próximo como você ama a si mesmo.”
Porque, aquele que disse: “Não cometa adultério”, também ordenou: “Não mate.” Ora, se você não comete adultério, porém mata, acaba sendo transgressor da lei.
"Dez mandamentos para a vida" de Jen Wilkin
"A luxúria está na raiz do adultério. Assim, a sétima palavra fala para mais do que apenas aqueles de nós que são casados; ela fala a todos que são tentados a cometer luxúria. Assim como evitaríamos totalmente o assassinato se lidássemos com nossa tentação de fomentar nossa ira, evitaríamos totalmente a impureza sexual se lidássemos com nossa tentação de luxúria. Examinamos a prevalência da ira em nossa cultura e como ela foi monetizada e transformada em arma. Assim também a luxúria foi culturalmente normalizada e apropriada para atender aos fins daqueles que lucrariam com ela. Dessa forma, satura nossa mídia, vendendo-nos uma versão distorcida do florescimento humano que se baseia em depreciar as boas dádivas do sexo e da sexualidade. A própria luxúria é um ato de desprezo, reduzindo alguém a uma fonte de gratificação sexual e nada mais. Se o sexto mandamento proibia considerar nosso próximo dispensável, o sétimo proíbe considerar nosso próximo consumível."
(e) E envolve mais do que uma “conjunção carnal”:
Para os judeus “ela envolve a proibição de linguagem imoral, conduta imodesta, ou associação com pessoas que zombam do caráter sagrado da pureza” (Hertz). Ver Dt 5.18
"Se eu começasse minha família novamente: Experimentando o amor de Deus no relacionamento familiar" de John M. Drescher
"“O verdadeiro amor é visível.” Com estas palavras é possível resumir o grande ensino do capítulo. Sem dúvida o pastor John Drescher chegou a essa conclusão a partir das Escrituras. Afinal, a Bíblia afirma que: Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor (1Jo 4.8). E esse Deus que é amor ensina a amar. Seu amor o moveu a agir em direção aos seres humanos. Portanto, Drescher acertadamente chama a atenção para o fato de que o amor precisa ser encarnado na vida do outro. Especialmente na vida daquela pessoa com a qual fizemos uma aliança de amor no casamento, a esposa.
O ensino presente aqui é uma reverberação das Escrituras que diz: Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade (1Jo 3.18), o que levanta perguntas: 1. Como você tem demonstrado amor a sua esposa? 2. O amor para ser encarnado precisa de investimento de tempo. Quanto tempo você tem dedicado a amar sua esposa? 3. Você tem planejado momentos para estar somente com sua esposa em refeições e viagens?"
(f) O adultério era um pecado tão sério que foi considerado crime capital.
— Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera.
— Se um homem for encontrado deitado com uma mulher que tem marido, ambos devem ser mortos, o homem que se deitou com a mulher e a mulher. Assim vocês eliminarão o mal de Israel.
(g) Em suma, o adultério é uma monstruosidade:
C. S. Lewis: A monstruosidade da relação sexual fora do casamento é que, cedendo a ela, tenta-se isolar um tipo de união (a sexual) de todos os outros tipos de união que deveriam acompanhá-la para compor a união total. A atitude cristã não toma como errada a existência do prazer no sexo, como não considera errado o prazer que temos quando nos alimentamos. O erro está em querer isolar esse prazer e tentar buscá-lo por si mesmo, da mesma maneira que não se deve buscar os prazeres do paladar sem engolir e digerir a comida, apenas mastigando-a e cuspindo-a.
2. Outras aplicações:
(a) O matrimônio deve existir para a glória de Deus. Você honra a Deus fazendo de seu casamento uma expressão de sua adoração a Deus.
Portanto, se vocês comem, ou bebem ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.
Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja.
O casamento será preservado para a glória de Deus e moldado para a glória de Deus quando a glória de Deus for mais preciosa para nós do que o casamento.
(b) O adultério não começa na cama, sua origem é o coração. Mantenha seus olhos fitos em Jesus, pois a impiedade está sempre nos rondando.
Jerry Bridges:
Impiedade pode ser definida como viver sem pensar- ou pensar pouco- em Deus, ou na vontade de Deus, ou na glória de Deus, ou na dependência de Deus. Não é difícil notar que a pessoa pode ter uma vida decente e ser ímpia, uma vez que Deus é irrelevante no seu dia a dia.
— Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.” Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração.
Kevin DeYoung:
Adultério, em outras palavras, é uma questão do coração. Mas, claro, não é apenas isso. Jesus não está dizendo que, desde que o seu coração esteja tranquilo, você pode fazer sexo com quem quiser. Ele está dizendo que, ainda que não cometamos o ato físico com nosso órgão sexual, mesmo assim podemos ser culpados de pecado sexual por causa de nossos pensamentos, nossas fantasias, nossas leituras, nossos "cliques" e nossas afeições.
"Os dez mandamentos" de Arthur Pink.
"“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” (Tg 4.4). Isso se refere ao pecado do adultério espiritual: é o amor ao mundo fazendo o coração estranho a Deus, as cobiças carnais atraindo a alma e levando-a para longe dele. Há mais do que suficiente no próprio Deus para satisfazer, mas ainda existe aquilo no crente que deseja encontrar sua felicidade na criatura. Existem graus desse pecado, como é natural. Como pode haver adultério físico em pensamento e desejo que não termina em ato consumado, assim o cristão pode secretamente ansiar pelo mundo ainda que não se torne um completo mundano. Devemos conferir essas inclinações quando os nossos corações são excessivamente arrastados na direção de confortos e satisfações materiais. Deus é um Deus ciumento, e nada o provoca mais que preferirmos coisas básicas antes que a ele próprio, ou dar a outros aquela afeição ou estima que pertence a ele somente. Não abandone o seu “primeiro amor” (Ap 2.4), não esqueça aquele com quem você está desposado (2Co 11.2)."
CATECISMO BATISTA DE 1855
Pergunta: Qual é o sétimo mandamento?
Resposta: O sétimo mandamento é: Êxodo 20:14. "Não adulterarás".Pergunta: O que o sétimo mandamento proíbe?
Resposta: O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos (Mateus 5:28; Colossenses 4:6), palavras (Efésios 5:4; II Timóteo 2:22), e ações (Efésios 5:3) que são impuros.
Ilust.
Erlo Stegen, em um testemunho compartilhou qual foi a sua maior dificuldade no campo missionário: o testemunho dos filhos dos crentes. Quando ele começou a pregar o evangelho aos zulus, conclamando-os a deixar seus deuses e voltar-se para Cristo, eles lhe diziam: “Nós não queremos ser crentes. Não queremos que nossos filhos se tornem crentes. Quando dizemos ao filho zulu ‘vai’, ele vai. Quando dizemos ‘faz’, ele faz. Gostamos dos nossos filhos assim. Não queremos que se tornem cristãos, porque os filhos dos cristãos são rebeldes, não respeitam seus pais, suas filhas ficam grávidas de homens que não são o marido, vestem-se de forma a provocar os homens. Não queremos que nossos filhos e filhas se tornem como eles”.