Em memória! | Mateus 26.26-30

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Introdução!

Ler o texto: Mateus 26.26-30.
Esse texto é a celebração da Ceia. Aqui nós vemos alguns participantes da cena.
Jesus e os seus discípulos.
A palavra está com o mestre e os seus discípulos estão atentos aos ensinamentos de Jesus.
Você vai perceber que nessa celebração da ceia Jesus faz a utilização de alguns elementos.
Isso tem um motivo: Antes dessa celebração, eles estavam participando da refeição pascal.
Um momento de lembrança instituído por Deus pela libertação dos israelitas da morte e da escravidão do Egito. (Êxodo 12.14 - esse dia será u memorial para vocês e as suas gerações)
Jesus tinha manda os seus discípulos prepararem esse momento da refeição pascal que era recheada de simbolismo para eles.
Era assim a refeição pascal:
Eles comiam um CORDEIRO para comemorar o cordeiro cujo o sangue protegeu os primogênitos israelitas da morte antes do êxodo.
ERVAS AMARGAS eram comidas para lembrarem dos tempos de escravidão no Egito.
O PÃO ÁZIMO (pão sem fermento) simbolizando a pressa da saída do Egito.
O texto que lemos é a celebração da ceia a qual Jesus Cristo traz um novo significado dos elementos para o povo.
Agora Jesus Cristo pretende trazer um novo ensinamento para os seus discípulos.
Jesus estava dizendo que Ele seria o cordeiro que foi imolado no Egito.
Jesus estava dizendo que Ele seria o pão. O seu corpo seria o pão.
Jesus tinha a intenção de trazer para os seus discípulos o entendimento do que ele iria passar.
Estava se aproximando os momentos assombrosos da crucificação.
Jesus estava dizendo para os seus discípulos que o seu corpo e o seu sangue seriam oferecidos por eles ali na cruz do calvário.
Nessa celebração o PÃO simbolizava o seu corpo que seria dilacerado pela crucificação.
João Batista aponta para Jesus como o CORDEIRO DE DEUS que tira o pecado do mundo. (João 1.29)
Jesus está dizendo para os seus discípulos e para nós que ele teria que ser sacrificado por cada um deles. Por cada um de nós.
Esse sacrifício de Jesus inaugura um novo êxodo. Agora as pessoas não são mais libertas da escravidão do Egito e sim da escravidão do pecado.
Jesus traz um novo significado para esse tempo. Agora não mais uma libertação de uma opressão física, mas sim espiritual.
Não mais destinada apenas aos Israelitas, agora é uma libertação para a humanidade.
Ap. Paulo sabiamente e inspirado pelo Espírito de Deus escreve que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo. (Romanos 8.1).
Aqueles que estão em Cristo o pecado não os escraviza mais.
Esse momento da ceia do Senhor nos faz pensar em algumas coisas ditas pelo próprio Jesus na sua celebração.
A primeira delas é a referência que ele faz do pão e do vinho.
O pão simbolizando o seu corpo e o vinho o seu sangue.

O corpo e o sangue de Cristo! v.26-28

Palavras do próprio Cristo na celebração da ceia.
Ele pega o Pão e distribui para todos. Logo em seguida ele pega um cálice e reparte também a todos.
Jesus com essa atitude estava falando aos seus discípulos não do Pão e do Vinho que estavam a mesa.
O que Jesus estava falando para eles se referia ao seu sacrifício. A oferta da sua vida.
Por isso celebramos a ceia do Senhor com o Pão e o Suco de uva. Simbolizando o corpo e o sangue de Jesus.
Ele estava dizendo que o seu corpo seria maltratado e o seu sangue seria derramado por nós.
Percebemos que Jesus no seu ministério ensinou ser o pão da vida.
Enquanto Jesus ensinava ser o Pão da vida e que o seu sangue traria a remissão de pecados alguns não conseguiram suportar tais palavras.
Alguns consideraram o discurso muito duro.
É dessa passagem de João 6.60-69 que conhecemos uma das palavra mais fortes do discípulo Pedro.
Uma revelação lindo trazendo realmente o entendimento que ele teve de quem Jesus é: o Pão da vida.
Pedro diz: Senhor, para quem iremos? O senhor tem as palavras de vida eterna, e nós temos crido e conhecido que o senhor é o santo de Deus.
O pão da vida nos enche de esperança porque Ele é quem nos da a vida eterna. Ele é quem mata a nossa fome para sempre.
Depois do pão Jesus pegou o cálice e disse ser o seu sangue, o sangue da aliança derramado em favor de muitos, para a remissão de pecados. (v.28)
Aqui nós temos muitas verdades a serem entendidas.
Não tinha o sangue de Jesus naquele cálice, ali tinha vinho como de costume.
Mas o novo significado seria o simbolismo do sangue de Cristo. Esse sangue que foi derramado por nós.
Foi derramado por você e por mim. Esse sangue é o sangue da aliança.
Quando falamos de aliança nós não estamos falando de um contrato ou uma promessa.
Aliança tem profundidade em seu significado.
Aliança é um vínculo que estabelece um relacionamento que engloba tudo.
Aliança não é uma obrigação financeira ou tratado militar.
Aliança é uma reivindicação de lealdade e fidelidade total a alguém.
Essa nova aliança falada por Jesus no v.28, essa é a aliança final da graça.
Dentre todas as alianças feitas durante o antigo testamento essa é a nova que vigora até os dias de hoje.
Essa nova aliança foi prometida em Jeremias 31.27-34 e em Ezequiel 36.24-28.
Essa é a aliança que Jesus declara que está estabelecendo aqui nesse versículo através do derramar do seu sangue na cruz do calvário.
Jesus assegura essa aliança assumindo a maldição de Genesis 3 por meio da sua morte na cruz. (Gálatas 3.13 - ele se fez maldição por nós).
O único sacrifício que poderia cobrir as nossas imperfeições e nos apresentar diante do Pai justificados é o sangue de Jesus.
Sabe porque?
Jesus é a imagem perfeita de Deus (Colossenses 1); Jesus é o descendente prometido (Gálatas 3); Jesus é o verdadeiro filho de Deus (Mateus 3); Ele é o Rei Messiânico (Mateus 21).
Aqueles que confiam em Cristo não estão mais sob a maldição da antiga aliança, mas agora são livres para desfrutar das bençãos do perdão e da reconciliação com Deus.
Quão maravilhoso é saber que o corpo e o sangue de Cristo nos trouxe novamente para a aliança.
Jesus também nos ensina com esse momento da ceia do Senhor um pouco mais de comunhão.

A comunhão!

A comunhão vertical e horizontal é viva no meio da igreja de Cristo.
Nos movemos desse jeito. Nos movemos em comunhão com Deus e uns com os outros.
Jesus é o mediador dessa reconciliação da comunhão. (Colossenses 1.20)
O pecado original (Gênesis 3) quebrou essa comunhão. Tanto com Deus, quanto entre os homens.
O pecado é o que fez a divisão dos relacionamentos.
E na cruz de Cristo nós encontramos novamente o Senhor Deus e também os nossos irmãos.
A cruz para nós pode muito bem simbolizar também essa comunhão.
Quando olhamos o madeiro e vimos que ele possui uma madeira na vertical e na horizontal.
Todas as vezes que olhamos para a cruz devemos nos lembrar que o sacrifício de Jesus Cristo foi para nos reconciliar com Deus e com o próximo.
A cruz de Jesus Cristo nos leva a lembrar dessa reconciliação.
Que aquilo que Jesus sofreu e padeceu ali naquele lugar foi por mim, mas foi para me dar uma nova vida.
Essa nova vida é evidenciada e caracterizada por novos relacionamentos e uma comunhão.
Devo agora me relacionar com Deus através de Jesus o seu filho, o nosso advogado (1João 2.1), o nosso mediador (1Timóteo 2.5).
A ceia do Senhor me lembra do sacrifício de Jesus Cristo, esse sacrifício me leva a compreender a comunhão que preciso ter.
A comunhão com Deus é vista no entendimento primário de que o pecado nos separou dele.
Todos os dias na viração do dia, na brisa suave da tarde, antes da queda de Adão e Eva, Deus vinha ao jardim até a presença do homem. (Genesis 3.8)
Quando o pecado entra no mundo, quando Adão e Eva desobedecem a Deus essa comunhão foi quebrada.
O pecado tem essa função na nossa vida. Nos separar de Deus.
Ap. Paulo em Romanos 3.23 diz que TODOS PECARAM…
E esse pecado é o que nos separa de Deus.
Mas a redenção que encontramos em Cristo nos da novamente esse acesso.
Jesus é o caminho de volta para Deus.
Se hoje você quer reconciliação com Deus, o caminho é entregando a sua vida para Jesus.
O pecado também quebrou a comunhão com o próximo.
Olhando ainda para Genesis 3 podemos ver a discussão envolvida no assunto do pecado.
Adão responde logo que quem gerou todo esse problema para eles foi a Eva.
Eva automaticamente coloca a culpa na serpente.
Uma transferência de culpa.
Aqui vemos o princípio do conflito entre os seres humanos.
A ceia do Senhor nos lembra dessa comunhão.
Jesus nos ensina que o Pai é nosso, que o pão é nosso, as nossas dividas são perdoadas.
É uma vida em comunhão uns com os outros.
É impossível amar a Deus e não amar o próximo (1João 4.20).
Se amamos a Deus e somos reconciliados com Ele, também devemos entender que essa reconciliação com Deus me faz ter comunhão com o próximo.
Talvez hoje você esteja sendo levado pelo Espírito Santo a lembrar de alguém com quem tem algum conflito.
Hoje é o tempo de perdoar e ser perdoado. Hoje é o tempo de reconciliação uns com os outros.
A comunhão é tratada por Jesus na celebração da ceia. O pão é partido por nós. O sangue foi derramado por nós.
Isso deve nos lembrar da comunhão que devemos ter com Deus e uns com os outros.

Em memória de Jesus! Lucas 22.19

Olhando ainda para mais um ensinamento na celebração da ceia, Jesus diz no relato de lugar sobre a ceia do Senhor (Lucas 22.19) que devemos fazer “em memória”.
Esse momento de celebração precisa ser “em memória de Jesus”.
Memória é o ato de colocar algo na mente de atenção ou consideração.
O que você tem pensado? Se hoje o seu pensamento está longe, eu peço a sua atenção.
Em memória de Jesus nos lembra da necessidade que temos de observar a sua vida.
Olhamos e vemos uma profecia sendo cumprida.
Olhamos e vendo o salvador providenciado por Deus.
Olhamos e vemos os milagres acontecendo.
Olhamos para a vida de Jesus e vemos o seu sacrifício por nós.
Olhamos para a vida de Jesus e vemos a esperança que precisamos.
Quando falamos da memória, do ato de colocar algo na mente é saber que a culpa não pode mais nos dominar.
O nosso inimigo quer nos fazer pensar que não tem perdão para nós.
O nosso inimigo que nos fazer pensar que a culpa é maior do que o perdão.
Mas quando olhamos para a Palavra de Deus é diferente.
Romanos 5.20 - Onde o pecado abundou, superabundou a graça.
A culpa talvez que você esteja sentindo foi retirada na cruz do calvário.
A culpa gerada pelo pecado as vezes nos faz cegos.
O que você faz com a culpa? Na visão da sociedade existem 4 alternativas.
Você pode nega-la, explicá-la ou esconde-la.
Você pode até admitir alguma parte dela.
Nenhuma dessas técnicas pode fazer você se livrar dela.
Não conseguimos nos ver livre da culpa se não trouxermos a nossa memória Jesus Cristo.
A liberdade da culpa do pecado está no nome de Jesus Cristo.
O remédio para a culpa e para o nosso pecado está no perdão encontrado em Jesus.
Aqui está sendo realizada uma reunião de pessoas perdoadas.
Sempre que celebramos a ceia do Senhor, estamos celebrando o perdão.
Traga em sua mente Jesus Cristo, traga a sua memória o que Ele fez por nós e encontre o perdão necessário para a vida.

Conclusão!

Lembrar de Jesus Cristo e do seu sofrimento nos leva a compreender o perdão e a reconciliação.
A ceia do Senhor nos mostra muitas realidades.
A ceia que nós celebramos é em memória de Jesus.
Entender que o seu corpo foi partido por nós, que o seu sangue foi derramado por cada um de nós.
Saber que essa entrega foi para nos fazer reconciliados com Deus e com o próximo.
Fazemos em memória, porque essa memória nos faz lembrar de tudo o que Jesus fez por amor.
Essa memória nos faz lembrar do perdão que alcançamos nEle, desde quando nos arrependemos e confessamos o seu nome.
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