Noé, o homem justo e íntegro
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Recapitulando... (•)
Aos 130 anos, Adão gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem; e deu-lhe o nome de Sete. Depois que gerou Sete, Adão viveu 800 anos e gerou outros filhos e filhas. Viveu ao todo 930 anos e morreu.
1. Em Gn 5, até o v. 32, os próximos 9 patriarcas seguem esta rotina da vida... exceto por Enoque, que “gerou”, “viveu” e “já não mais era, porque Deus o tomou para si”
1.1. Lameque, quando gerou Noé, renovou a esperança no Salvador. A rotina mais uma vez é quebrada: (•)
Aos 182 anos, Lameque gerou um filho. Deu-lhe o nome de Noé e disse: “Ele nos aliviará do nosso trabalho e do sofrimento de nossas mãos, causados pela terra que o Senhor amaldiçoou”.
1.2. Sete a Noé = 1.426 anos. Imagino que cada filho desta descendência trazia em si a expectativa de restauração, assim como na época que Jesus nasceu.
1.3. “Noé” (descansar) = “consolar” = “suspirar, respirar, deleitar, descansar”.
(•) 1ª lição:O nome de Noé demonstra o desejo humano por descanso em um mundo exaustivo!
2. O período pré-diluviano
Quando os homens começaram a multiplicar-se na terra e lhes nasceram filhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas, e escolheram para si aquelas que lhes agradaram. Então disse o Senhor: “Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para sempre; ele só viverá cento e vinte anos”.
Naqueles dias havia nefilins na terra, e também posteriormente, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado, homens famosos.
O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal. Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem sobre a terra, e isso cortou-lhe o coração. Disse o Senhor: “Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, os homens e também os grandes animais e os pequenos e as aves do céu. Arrependo-me de havê-los feito”.
A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência.
Esta é a história da família de Noé:
Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus.
2.1. Gn 6:1-3. Filhos de Deus e filhas dos homens.
2.1.1. (1) A tradição judaica: filhos de Deus = anjos; filhos dos homens = descendências caimitas e setitas. (2) Não há explicação satisfatória! (3)Tradição cristã = setitas e caimitas.
2.1.2. Em 2Samuel 7.10 “E providenciarei um lugar para Israel, o meu povo, e os plantarei lá, para que tenham o seu próprio lar e não mais sejam incomodados. Povos ímpios não mais os oprimirão, como fizeram no início” está escrito “os filhos da perversidade” = perversos; Ez 23:17 “filhos da Babilônia”; Ef 2:2 “filhos da desobediência”= desobedientes. Logo, “filhos de Deus”= os que participam do plano de Deus e andam com Ele; “filhos dos homens”= os de procedimento diferente deste plano e que não andam com Ele.
Você já percebeu que quanto aos aspectos espirituais só temos dois caminhos? Desde a história da criação vemos que sempre foi assim!
2.1.3. (•) Gn 6:3 Então disse o Senhor: “Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para sempre; ele só viverá cento e vinte anos”. 120 anos = período de graça até o dilúvio.
2.2. Deus toma a decisão de destruir.
2.2.1. O arrependimento de Deus: O arrependimento de Deus é uma mudança não porque a anterior esteja errada, mas porque as circunstâncias mudaram
2.3. (•) Gn 6:8 A Noé, porém, o Senhor mostrou benevolência.Por quê? Lembra-se de Enoque?
(•) 2ª lição: Ele andou com Deus, agradou a Deus e testemunhou de Deus!
3. “A vida de Noé”, (•) Gn 6:9 Esta é a história da família de Noé: Noé era homem justo, íntegro entre o povo da sua época; ele andava com Deus.
3.1. “Justo”, alguém de acordo com os padrões de Deus! A palavra descreve 2 aspectos das relações humanas:
3.1.1. ÉTICO: a conduta de uns com os outros
3.1.2. FORENSE: diz respeito ao trabalho dos juízes (veredicto), de acordo com a verdade, sem parcialidade, seguindo o padrão da lei. DEUS COMO UM JUÍZ: CONCEITOS ERRADOS, SANTUÁRIO.
3.2. “Íntegro”, sem defeito, completo! Raiz: concluído, pronto!
3.3. “Andava com Deus”. (•) Em 1999 tive aulas de soteriologia com Hans K. LaRondelle, falecido em 2011. Um holandês que na década de 1960 foi estudar nos EUA. Na matéria de soteriologia, na aula de justificação pela fé, numa classe de mestrando, quando o professor adoeceu os outros alunos pediram que ele continuasse a ministrar as aulas. Recebeu o título de Thd e se tornou uma autoridade da igreja na área de soteriologia. Foi dele que ouvi: Andar com Deus não é uma terceira característica, mas uma explicação!
3.4. Relembrando quando estudamos sobre Enoque, andar com Deus é um (1) ato de fé, mas que se expressa em ações (de dentro pra fora); (2) contínuo, pois nunca está completo; (3)que encontra sua base na dependência de Deus como um pai.
(•) 3ª lição: Andar com Deus é o que nos torna justos e íntegros!
Um homem justo e íntegro em uma geração corrompida e com o coração mau.