As advertências do Rei (2) - Mt 23.13-22

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IGREJA PRESBITERIANA DE APIAÍ
PLANEJAMENTO PASTORAL – SERMÕES EXPOSITIVOS
ABRIL/2024
Rev. Mateus Lages
Tema: Como Deus se tornou Rei!
Dia 14/04: Mt 23.13-22 As advertências do Rei (2)
PRELÚDIO - Coro Feminino
Deus fala: Saudação – Salmo 8.9
Nós falamos: Oração inicial
Deus fala: 1Coríntios 13
Nós falamos: Oração de louvor
Nós cantamos: Hino 178 A Excelência do Amor
É o hino do quadriênio da SAF
SAF | 96 anos
Coro Feminino Breve histórico (Elenice)
MOTO
Deus fala: 2Timóteo 1.3-14 (12B)
Nós falamos: Oração de confissão
Nós cantamos: Hino 105 - A certeza do crente
parte história da nossa SAF, porque foi escolhido na segunda plenária, 05/06/1928, como hino oficial da Sociedade.
LOUVOR
Tema: Como Deus se tornou Rei
Mt 23.13-22 As advertências do Rei (2)
INTRODUÇÃO/CONTEXTO
Como disse aos irmãos na semana passada, dividi este trecho em 3 partes, que levarão o mesmo título: As advertências do Rei contra os escribas e fariseus parte 1 (1-12), parte 2 (13-23) e parte 3 (24-36). Depois, concluindo o capítulo 23, as advertências do Rei contra Jerusalém (37-39).
Neste capítulo, é importante lembrarmos a estrutura total do Evangelho segundo Mateus, recordando que preferiu expor a mensagem em grandes temas, de modo que se torne fácil dizer o propósito de Mateus ao ter encaixado este longo discurso de Jesus contra os escribas e fariseus justamente aqui: este grupo atrapalhava o povo de reconhecer em Jesus o Messias.
Depois de pesadas, mas exporádicas críticas de Jesus contra estes grupos, agora, de modo sequencial, apontará suas falhas no procedimento, no sentido de terem sido chamados para manter não somente os ensinos de Moisés, mas também o senso de que o povo precisa de guias facilitadores como foi Moisés (13).
Vamos ao texto: Mt 23.13-23 As advertências do Rei (2)
Concluímos que os escribas e fariseus não são o grupo de pessoas que podemos resumir com o ditado: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” porque eram dedicados no proceder e, conforme Jesus declara, deveriam ser ouvidos em seus ensinamentos, porque “assentaram-se na cadeira de Moisés” (23.2).
O problema é que seus atos não acompanhavam suas palavras, contudo, não em seu proceder diário, mas seu proceder de líderes, como alguém que se assenta na cadeira de Moisés.
Pelos versos 13 e 14, Jesus faz uma denúncia, e a forma desta espressão “ai” traz essa conotação. Jesus fará sete “ais” contra os escribas e fariseus aqui, e neste primento, traz uma denuncia contra os que afirmam ensinar o caminho de Deus, mas recusam-se a entrar no reinado messiânico inaugurado por Jesus e atrapalham os que desejam fazer isso.
Pelo verso 15, Jesus faz nova denúncia, o segundo de sete “ais”, ao apontar que traziam prosélitos, ou seja, pessoas de outra região e religião para o judaísmo, certamente, por meio da circuncisão e rigor quanto a lei e o comportmento, contudo, sem conversão real, portanto, prezando pela quantidade, não pela qualidade, o que tornava estes prosélitos impedidos de ver Jesus como o Cristo, pois não foram conduzidos a esperar pelo Messias salvador, mas a obedecer mandamentos.
Certa vez, Jesus disse aos fariseus: Mateus 12.34 “Raça de víboras! Como vocês podem falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.”, naquele momento, aprendemos que nas grandes coisas, como o amor a Deus e o serviço dedicado que lhes cabia, estavam sendo dedicados. A isso denominamos legalismo. O legalista exalta aquilo que consegue fazer para que as demais coisas pareçam pequenas diante do seu santo proceder, e, assim, as pessoas ao redor sintam-se menores do que ele.
Isso faziam os escribas e fariseus, pois no ensino ao povo nas sinagogas, falhavam porque o povo não dependem de palavras. Se assim fosse, Jesus não precisaria encarnar, bastava declarar o perdão. Gestos falam mais do que palavras, em muitos momentos, por isso, são declarados aqui como hipócritas a partir de uma série de declarações sobre o que ensinam e propõe ao povo.
Lembrem-se, irmãos, estes homens condenaram Jesus por curar alguém no dia sagrado, e, a eles, Jesus disse: Mateus 12.8 “Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.”
Agora, chegamos a parte final de hoje, quanto aos juramentos, que é o terceiro dos sete “ais”. Se reconhecemos que Jesus quer consolidar o que já havia ensinado, precisamos recordar rapidamento do ensino de Mt 5.33-34. Lá, ensinou-se que não devem jurar em nome de Deus, não devem jurar falsamente, mas devem cumprir suas promessas. Por isso, se o que cabe aos discípulos de Jesus é se contrapor aos escribas e fariseus, como filhos de Deus, cabe a nós dizer sempre a verdade.
Jesus já ensinou contra isso em Mateus 5.33–34 “— Vocês também ouviram o que foi dito aos antigos: “Não faça juramento falso, mas cumpra rigorosamente para com o Senhor o que você jurou.” Eu, porém, lhes digo: não jurem de modo nenhum; nem pelo céu, por ser o trono de Deus;”, de modo que aqui está consolidando seu ensino.
Ao fazer isso, condenar o falso ensino sobre os juramentos, conforme já ensinou anterioremente, Jesus inicia anunciando o principal problema dos fariseus: são guias cegos (16 e 19). Ou seja, eles não conseguem enxergar o que eralmente importa, ou, quem é realmente importante. De modo que por terem imergido tanto na regra, agora, não conseguem discernir sobre o que pregam, mas apenas pregar.
Diante disso, se este é o ponto principal, jamais importará o que temos a ganhar com o juramento, pois, se é falso, deve ser negado. Se envolve o ouro, ou o santuário, ou o altar, não nos importa. O que deve importar para o crente é envolver a verdade somente.
CONCLUSÃO/APLICAÇÃO
Concluindo, aprendemos sobre as advertências do Rei contra os escribas e fariseus que eram guias cegos, pois ensinavam e viviam conforme ensinavam somente nos grandes e abrangentes mandamentos, e, nisto se orgulhavam e por isso se distanciavam do povo comum, que devia ter o acesso a Deus facilitado, mas por causa do peso das obrigações estava sendo dificultado.
Diante disso, de modo prático, cabe a nós reconhecer se os ensinos que temos recebido na Igreja, pela Palavra de Deus, nos conduz para mais perto de Jesus ou para mais longe dele. Bem como, se as palavras que temos falado condizem com a fé que dizemos ter neste único e verdadeiro Messias e Salvador, Jesus Cristo.
Que sejamos crentes que caminham com Cristo e ajudam as pessoas chegar a Cristo, sem desviar a atenção do povo para usos e costumes, tradições ou gostos pessoais, mas conforme Hebreus 12.1–3.
* Coro Feminino
ORAÇÃO FINAL E BÊNÇÃO
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