A Ressurreição é a marca da Obra de Cristo através da Igreja.

Manifestação

Cristo se manifesta aos discipulos para alimento da sua fé.

Os discipulos provavelmente se sentiam inúteis e resolveram voltar ao passado, ao mesmo trabalho e a mesma vida.

Perderam a motivação para irem adiante e anunciarem a Cristo.

Mas é no cotidiano que Jesus se manifesta a Pedro e aos discipulos, no dia a dia, no trabalho Pedro tem um encontro com o Cristo Ressurreto e tem sua vida completamente transformada.

Cristo se manifesta a sua igreja individualmente para guiá-los em sua proclamação.

Quantos de nós convertemos dentro do templo? É interessante pensar nisso porque provavelmente tivemos um encontro com o Cristo Ressurreto em meio a um sofrimento, uma roda de conversas, no trabalho, ou no lazer, talvéz em um bar ou em uma biqueira comprando ou consumindo algum tipo de droga.

Meu momento de encontro com esse Cristo foi em um lugar improvável, mas foi sensacional.

Restauração

Cristo restaura Pedro para que seu propósito seja cumprido na vida dos discipulos.

Depois da manifestação de Jesus aos discipulos e do milagre, temos agora um momento de restauração para a vida de Pedro e também dos demais discipulos.

importante entender esse momento, Jesus está falando com Pedro, mas os discipulos estão ali, a pergunta dirigida a Pedro estava sendo respondida nos corações, mesmo sabendo do que Pedro fez, mas os discipulos em sua maioria abandonaram Jesus.

Cristo restaura seus discipulos hoje para que a igreja cumpra seu propósito.

Depois que Jesus se manifesta na nossa vida é importante que ouçamos suas perguntas ainda hoje.

Cristo manifesta em nossas vidas para restauração, para transformação, para mudança de rumo.

Imagina se esse exemplo de restauração não acontecesse na vida de Pedro, ele provávelmente iria continuar pescando, trabalhando, vivendo sua vida medíocramente, mas Jesus tem um propósito para seus discipulos.

Assim como restaurou seus discipulos no passado, ainda hoje restaura nossas vidas para darmos continuidade na missão e no propósito.

Envio

Cristo manifesta e restaura Pedro para o encorajamento na proclamação do evangelho.

O que poderia encorajar uma pessoa a seguir em frente e ir até o fim? Não sei você, mas aqui eu vejo Jesus se apresentando como em João 14.6, quando ele diz que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

O que faria Pedro ser o grande nome de Atos dos Apostolos a não ser que ele viu a verdade, que ele viu o único caminho e o único motivo para viver sua vida.

A Manifestação de Jesus e a Restauração de Pedro que o negou e dos discipulos que o abandonaram é o firme alimento da fé desses homens e mulheres que resolveram sair de suas cavernas e ficarem expostos ao mundo, de tal maneira que foram se achados indignos de anunciar a Cristo.

Cristo manifesta e restaura sua seus discipulos, sua igreja, para que eles sejam ousados na proclamação do evangelho.

Quando Cristo se manifestou na nossa vida, seja no trabalho, em um momento de dor, ou durante um louvor, leitura da Palavra, o dia da sua conversão ficou marcado, agora Ele, através do Espírito Santo nos converte todos os dias para uma restaurção por inteiro.

Já está consumado nossa restauração, mas enquanto estamos por aqui sendo a igreja viva de Cristo ainda somos chamados a responder se amamos Jesus e se estamos prontos para seguir Ele como o único Caminho, a única Verdade e a única Vida.

Esse evangelho é para mim, para que eu responda aquilo que Jesus fez por mim, o seu amor sacrificial, amor de entrega.

Eu preciso acordar todos os dias com essa pergunta, se eu amo a Cristo a ponto de levar Ele para as pessoas, afinal, as pessoas virão aqui para adorar quando ouvirem sobre a Verdade em contato comigo, com vocês.

As pessoas que passam na nossa vida não se converterão aqui no templo, mas virão aqui quando vocês deixarem o Testemunho da Ressurreição de Jesus Cristo o Filho de Deus.

Cristo se manifestou a nós, a obra do Espírito Santo em nós é a prova da nossa restauração, a proclamação que fazemos aos que estão diretamente ligados a nós revela o quanto cremos na Ressurreição de Cristo.

Conclusão

Quando olhamos para esse cápitulo final do evangelho de João entendemos Cristo como a Luz. Olhamos para esses discipulos e podemos vê-los como pessoas em trevas, desanimadas, voltando para uma velha vida.

A luz da manifestação de Cristo, da Restauração de Pedro e dos demais discipulos temos um transformação radical, uma mudança de rumo que chega até nós hoje, um Caminho seguido pelos discipulos, uma verdade pregada pelos discipulos que apresentam uma vida totalmente oposta, que desagrada tanto o seu mundo como o nosso ainda hoje.

Isso acontece porque Cristo está vivo, não temos túmulos para visitar, não temos oferendas para levar, somos filhos de um Deus vivo, somos um povo separado para andarmos na contra mão do mundo.

Somos uma luz para a escuridão por causa do que Jesus fez em nossas vidas. Vivemos pela vida de Cristo, a única vida que dá sentido a nossa vida, a nossa existência.

Por isso que a doutrina da Luz de Cristo nos levar a refletir na bondade de Deus, que assim ordenou que a evidência salvadora da verdade do evangelho como tal seja obtida por pessoas com pouca capacidade e vantagens, como era o caso da maioria dos seus discipulos, mas, também por aqueles que as possuem em grande quantidade.

Se a evidência do evangelho dependesse apenas da História, e se apenas homens letrados fossem capazes de argumentá-la, estaria acima do alcance da maior parte da humanidade. No Reino de Deus as pessoas são capazes de ser ensinadas pelo Espírito de Deus.

“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo” (1Co 1.26–27).

Essa doutrina da Luz de Cristo nos chama a um autoexame

Essa doutrina pode muito bem nos colocar diante de um autoexame, se é que alguma vez deixamos essa luz divina penetrar em nossas almas. Se há tal coisa, certamente é de grande importância se temos assim sido ensinados pelo Espírito de Deus; se a luz do glorioso evangelho de Cristo, que é a imagem de Deus, tem brilhado sobre nós, dando-nos a luz do conhecimento da glória de Deus na face de Jesus Cristo, se temos visto o Filho e crido nele, ou temos essa fé do evangelho e das doutrinas que surge de uma visão espiritual de Cristo.

Todos deveriam buscar essa luz divina e sobrenatural

Todos devem, portanto, ser exortados, seriamente, a viver essa Luz, a refletir Cristo através de nós. Pedro e os discipulos depois de restaurados experimentaram da Vida de Cristo nele e se tornaram uma Luz para o mundo.

1. Essa é a mais excelente e divina sabedoria da qual qualquer criatura é capaz. É mais excelente que qualquer aprendizado humano; é muito mais excelente que todo o conhecimento dos maiores filósofos e estadistas.

Sim, o menor vislumbre da glória de Deus na face de Cristo exalta e enobrece mais a alma do que todo o conhecimento daqueles que têm o maior entendimento especulativo em divindade sem a graça. Esse conhecimento tem o mais nobre objeto que pode existir, isto é, a glória divina e a excelência de Deus e de Cristo. O conhecimento desses objetos é que neles consiste o mais excelente conhecimento dos anjos, sim, do próprio Deus.

2. Esse conhecimento está acima de todos os outros, doce e alegre. Os homens têm um grande prazer no conhecimento humano, nos estudos das coisas naturais; mas isto é nada comparado à alegria que surge dessa luz divina brilhando na alma. Essa luz dá uma visão daquelas coisas que são certamente as mais belas e capazes de deleitar o olhar entendido. Essa luz espiritual é o amanhecer da luz da glória no coração. Não há nada tão poderoso para apoiar pessoas afligidas, para dar paz à mente e claridade a este mundo sombrio e tempestuoso.

3. Essa luz é tal que efetivamente influencia a inclinação e muda a natureza da alma. Ela incorpora nossa natureza à divina, mudando a alma à imagem que é vista: “… todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Co 3.18).

Esse conhecimento irá gradualmente se apartar do mundo, aumentando a inclinação para as coisas celestiais. Inclinará o coração a Deus como a fonte do bem, escolhendo-o como a única porção. Essa luz, e somente ela, trará a alma a uma proximidade salvadora com Cristo. Molda o coração ao evangelho, mortifica sua inimizade e oposição contra o esquema de salvação nele revelado; faz o coração abraçar a alegre notícia e a aceitar inteiramente. Aprova a revelação de Cristo como nosso Salvador, causando a concordância e a sintonia da alma inteira, com respeito e total crédito e permanecendo fiel com toda a inclinação e afeto. Faz a alma efetivamente se entregar inteiramente a Cristo.

4. Essa luz, e somente essa, tem seu fruto numa vida de santidade eterna. Um entendimento meramente especulativo ou opinativo das doutrinas da religião jamais produzirá isso. Mas essa luz, à medida que alcança o fundo do coração e muda a natureza, efetivamente o dispõe à obediência universal. Mostra que Deus é digno de ser obedecido e servido. Direciona o coração num sincero amor a Deus, que é o único princípio de uma obediência verdadeira, graciosa e universal, e convence da realidade daquelas gloriosas recompensas que Deus tem prometido aos que o obedecem.

que possamos agora que Cristo já manifestou em nossas vidas, já restaurou nossa relação com o Pai e nos capacitou com o Espírito Santo da promessa, que possamos resplandecer a Luz de Cristo como seus discipulos fizeram.

Deus abençoe poderosamente sua semana com um testemunho vivo do seu Rei Ressurreto, Cristo Jesus.