O PONTO DE PARTIDA PARA O PERDÃO
Sem Cruz, Sem Esperança • Sermon • Submitted • Presented
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Introdução
Introdução
Acredito que o tema de hoje seja um dos mais rejeitados em nosso tempo, mas é um dos pilares da mensagem da cruz, o evangelho.
Vamos falar sobre perdão! Esta conversa não nos cai bem. Ela é indigesta.
Falar em perdão é o mesmo que falar em fraqueza e por que não em injustiça.
Não quero trazer nenhum exemplo sensacionalista para comover corações, mas não queremos simplesmente passar por cima do assunto.
Mas já posso lhe afirmar de início, sem perdão nossa história com Deus estará incompleta.
Vamos começar por nosso primeiro texto da noite, Mt. 18.21-35.
O Caminho de Mão Dupla do Perdão
O Caminho de Mão Dupla do Perdão
O perdão é um caminho de mão dupla, o perdão de Deus anda de mãos dadas com o nosso.
A parábola do servo impiedoso é um alerta para como devamos lidar com esta questão.
Todos nós de alguma maneira já lesamos ou fomos lesados por alguém.
Esta parábola pode ser vista de duas dimensões, a do rei que foi prejudicado pela dívida do servo e o próprio servo com sua dívida impagável.
Todos estão de alguma forma perdendo pela negligência do servo.
Existe aqui um aspecto importante para levarmos em conta. Como falamos no início este tema que envolve perdão parece estar desconectado do nosso modo de pensar a vida.
Em nossos dias em que nossas identidades estão marcadas por nosso desempenho, fica cada vez mais difícil pensarmos em um jeito de viver a vida em que sejamos fracos. Perdão pressupõe fraqueza.
Mas, suponhamos que de alguma maneira queiramos incluir em nosso cotidiano e relacionamentos a prática do perdão, sim, até buscamos praticar, mas com certa condicionalidade.
Perdoou, mas não esqueço, como se o perdão fosse uma dose de amnesia.
O perdão também pode passar a impressão de injustiça e sabemos como vivemos em tempos em que estamos ávidos por justiça.
O fato é que neste texto temos algumas lições importantes em que consiste o perdão:
Tim Kellr nos ajuda com esta definição: Primeiro, perdoar é considerar a transgressão verdadeiramente errada e digna de punição, em vez de puramente desculpa-la.
Segundo, perdoar é se identificar com o transgressor, lembrando que você também é pecador, em vez de achar que ele é muito diferente de você. Perdoar é deseja-lhe o bem.
Em terceiro, perdoar é deixar de cobrar o transgressor e assumir você mesmo a dívida, em vez de correr atrás de vingança.
Por fim, perdoar é buscar a reconciliação ao invés de cortar o relacionamento para sempre. Se você omitir qualquer uma dessas quatros atitudes, não estará praticando o verdadeiro perdão.
PERDÃO É REDENÇÃO - Ef. 1.7-8
PERDÃO É REDENÇÃO - Ef. 1.7-8
O apóstolo Paulo nos ajuda a entender a dimensão do perdão de Deus.
Redenção é sermos comprados é termos nossas dívidas pagas.
Esse perdão é fruto da graça de Deus.
Isso significa que em todas as circunstâncias a nossa disposição em perdoar vem do próprio Deus que nos perdoou por meio do seu sangue.
Conclusão
Conclusão
Algumas lições importantes que devemos aprender:
A falta de perdão adoece a alma.
A falta de perdão adoece o corpo.
Não perdoar perpetua do sofrimento e a dor.
A falta de perdão cria raízes de amargura.
A falta de perdão é alimento para que satanás nos escravize.
Perdoar por sua vez:
Nos liberta.
Nos faz sentir-se amado por Deus, já que é ele quem nos capacita por meio do seu Espírito.
O perdão nos faz lembrar quem somos de verdade, que no final das contas, também sempre ofendemos ao outro.
Perdoar e ser perdoado derruba a barreira do orgulho, pois nosso Senhor sendo Deus, abriu mão dessa posição para que pudesse se identificar com nós, pecadores.
Então meu irmão, o que tem alimentado o seu coração? não basta simplesmente achar que Deus é bom, temos que nos identificar com seu exemplo de vida.
Muita vezes confundimos estar bem na igreja no ministério, no entanto estamos vivendo dias de amargura por algo que nos fizeram e não conseguimos nos libertar desse mal.
Eu acredito que Deus está lhe dando a oportunidade de encontrar a verdadeira satisfação nEle, um oportunidade de viver a plenitude da graça.