Jesus Perdoa a Mulher Adúltera.

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João 8.1-11.
V.7.53–8.2: “[E cada um foi para sua casa. Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava.”
Os homens que foram enviados para prender Jesus retornaram sem ele, e assim, terminou a reunião do Sinédrio, e cada um vai para sua casa, inclusive toda a multidão que estava no templo, Jesus contudo, foi para o monte das Oliveiras.
Logo pela madrugada, Jesus voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com Jesus, e ali ele estava assentado ensinando aquelas pessoas. Eles estando ali setados, começa um alvoroço.
V.3–6: “Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.”
Chegam ali., em seguida alguns escribas e fariseus – homens que copiavam, interpretavam e ensinavam a lei – chegam e criam um tumulto no meio do povo. Trazem uma mulher que foi pega em flagrante no ato de adultério. E colocam essa mulher de pé no meio de todos ali e em frente a Jesus.
Aqueles homens tramaram contra Jesus, eles queriam complicar Jesus, tentado colocá-lo em uma saia justa, querendo o encurralar. Então, eles lhe disseram:
Jesus, Mestre, esta mulher foi flagrada em adultério e a lei de Moisés diz que ela deve ser apedrejada, e o que o Senhor, como Mestre diz que devemos fazer?
Esses homens, segundo o versículo 6, não estavam interessados em apedrejar a mulher, mas, simplesmente queriam usar desse pecado dela, para atingir Jesus, e assim, poder complicá-lo, queriam colocá-lo em um dilema: ou ele mostrava desrespeito pela lei de Moisés (se respondesse: “Não a apedrejem”) ou era tido como um rebelde pela lei romana (se exigisse que a mulher fosse apedrejada até a morte, pois os judeus não podiam executar ninguém, eles não podiam aplicar a pena de morte segundo a lei de moisés, era isso que dizia a lei romana).
Desse modo, eles queriam incriminar Jesus de um ou de outra forma, seja contra a lei de Moisés ou a lei de Roma.
Jesus nesse primeiro momento não responde, mas, apenas com o seu dedo começa a escrever na terra.
V.7–8: “Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.”
Os judeus insatisfeitos com a resposta silenciosa de Jesus, eles insistiram perguntando a Jesus novamente, talvez inquietos ficaram ali perguntando:
“Bem, o que você diz?… Concorda com Moisés? O que você diz?… Devemos apedrejá-la, como requer a lei de Moisés?… Ou devemos libertá-la?… O que você diz?… O que você diz?”.
Então, Jesus se levanta e lhes responde não com uma resposta que eles queriam ouvir, mas, Jesus responde uma resposta que nenhum outro poderia dar.
Jesus diz que quem aquele dentre todos aqui, que estiver sem pecado, esse pode ser o primeiro que deve atirar pedra contra esta mulher.
Com essa resposta, Jesus não está aliviando o lado da mulher, dizendo ela é gente boa e não merece condenação. E muito menos estaria revogando e apagando o sétimo mandamento, não adulterarás. E também não disse que aquela mulher não deveria ser apedrejada. Pelo contrário, mostrou-lhes que eles não estavam aptos a executar a mesma lei que aparentemente queriam tanto cumprir! O que fez Jesus ficar indignado foi que esses homens, que tinham intenção de pecar assassinando o próprio Messias, e ficaram chocados pela ofensa infinitamente menor (embora ainda grave) daquela mulher!
Por isso, Jesus disse: “Aquele que é sem pecado entre vocês seja o primeiro a jogar uma pedra contra ela”.
Isso é uma referência a Deuteronômio 17.7: “A mão das testemunhas será a primeira contra ele, para matá-lo; e, depois, a mão de todo o povo”.
Esses escribas e fariseus estavam agindo na capacidade de testemunhas e acusadores. Mas, o pecado da acusada não era nada em comparação com a depravação deles, não era muito comparado aos pecados desses escribas e fariseus, por isso, eles não eram aptos para apedrejá-la, e nem mesmo jugá-la.
Como Paulo nos ensina em Romanos 2.1 “Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.”
Aqueles homens praticavam o mesmo que estavam condenando. Jesus está condenando aqueles homens, por dizerem que aquela mulher deveria morrer por conta do seu pecado, mas, ao mesmo tempo, eles eram dignos da mesma sentença.
Aqueles que desejam julgar outros devem ser puros. Porém, esse versículo é frequentemente usado para justificar o pecado. Mas, o significado não é que quando cometemos o pecado, estamos livres da culpa porque todos os demais também cometeram erros.
É outro significado, e é este, que esse versículo não justifica o pecado. Antes, condena aqueles que são culpados, mesmo que nunca tenham sido apanhados em flagrante.
Ou seja, você pode dizer: fulano cometeu adultério, logo, ele deveria morrer, deveria até mesmo ser traído também, porém, isso não é o correto. Pois, você também já adulterou, quando você pensou no coração, você adulterou também, e isso é digno de condenação do mesmo modo, logo, não podes atirar pedra contra o fulano.
Aqueles homens eram fiscais da vida dos outros, porém, com sua cegueira e com o coração duro, não conseguiam ver os seus próprios pecados.
O pastor John MacArthur diz que, ironicamente, aqueles que quiseram montar uma armadilha para Jesus saíram envergonhados; aqueles que desejaram condenar a mulher saíram condenados. Infelizmente, o senso de culpa deles não os levou ao arrependimento e à fé em Cristo.
E Jesus enquanto isso, continuou a se inclinar e a escrever no chão.
Não sabemos o que ele escreveu, e muito menos nos compete tentar descobrir, o que sabemos, é que estes homens ouvindo isso, tiveram uma reação.
V.9: “Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.
Por que se retiraram? porque tinham sido superados (e agora não sabiam o que dizer ou fazer) Tinham falhado completamente em extrair dos lábios de Jesus uma resposta que pudesse servir como base para uma acusação contra ele. Eles tinham sofrido uma derrota humilhante e os mais velhos dentre eles foram os primeiros a perceber isso; por isso foram os primeiros a se retirar. O restante os seguiu.
O texto diz que ficou apenas a mulher e Jesus, mas, diz o texto que ela ainda ficou no meio onde estava, então, provavelmente a resposta mais simples e verdadeira é esta: embora o círculo mais próximo (que eram os escribas e fariseus) foram embora, o círculo externo (ou seja: a multidão) ainda estava presente ali com Jesus e a mulher. Assim, a mulher ainda está “no meio” da multidão.
V.10-11: “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]”
Jesus perguntou aquela mulher quem a havia condenado, ela olha e vê e responde que ninguém, e Jesus então diz que Ele também não a condenava.
Veja, se tinha alguém entre todos que poderia condená-la, era Jesus, mas, Ele não a condenou, mas, a perdoou.
Porque Jesus faz isso?
Porque Ele veio não para condenar, mas para salvar. Jesus sabia que a mulher merecia morrer, mas ele usa seu poder para restaurar. Porque Ele veio buscar e salvar o que se havia perdido. Ele veio para os doentes.
Mas, a graça de Jesus não é barata. Pois, o perdão não é barato. Jesus deu sua vida. Ele valoriza aquela mulher, chamando-a por um título honroso, o mesmo que usou para sua mãe: Mulher. E diz aquela mulher, eu não te condeno, mas, vai e não continua na prática do pecado, não continua nesse estilo de vida, arrepende-te não somente hoje, mas, continua a ter uma vida de arrependimento, demostrando que realmente foi salva.
Jesus não rejeitou essa mulher, nem a condenou como incapaz para o reino. Há, de fato, um lugar no reino para adúlteros, se não continuarem a viver em adultério Lucas 7.47.
Jesus salvou esta mulher e a ordenou que buscasse viver em santidade.
Aplicações:
Jesus Revela os Nossos Pecados
Talvez você está passando por isso, algum pecado seu secreto, foi descoberto, e você está pensando, e agora o que fazer?
O pecado e assim, ele nos revela, ele revela a podridão do nosso ser, ele revela que somos pessoas impuras e que merecemos a condenação por isso. Adão e Eva após ecarem, foram envergonhados se esconder, e foram pegos em flagrante.
E se eu te disse que todo pecado somos pegos em flagrante, porque, assim como Adão e Eva pensaram que poderiam se esconder, nós pensamos que podemos esconder os nossos pecados, mas, todo pecado é diante de Deus que está presente em todo lugar, se tem alguém que conhece cada uma das nossas falhas, esse se chama Jesus, e mesmo assim, seu amor é tanto, sua misericórdia é infinita, que ainda assim, Ele nos diz: eu não te condeno.
Quando lemos a Bíblia, Jesus nos diz que pecamos, alguém já disse: “quando eu leio a Bíblia eu encontro muitos erros, todos eles em mim.”
Jesus Perdoa Todos os seus Pecados
Jesus estava próximo de ser crucificado, e então, Ele sendo Deus, perdoa os pecados daquela mulher, nós, do mesmo modo, estamos próximos da nossa morte, mas, Jesus morreu a nossa morte, e pagou pelos nosso pecados, e por isso, podemos por Ele ser perdoados.
Não importa qual foi o seu pecado, Jesus morreu, para que nós, os que cremos, e que fomos por Ele escolhidos, possamos receber o seu perdão. Não um perdão pela metade, mas, um perdão completo e sem fim.
Por isso, se o diabo após você pecar fica te acusando, não tema, esse pe o papel dele, Ele é o acusado, mas, lembre-se, se todavia alguém que é filho de Deus pela fé em Jesus pecar, temos um advogado junto ao Pai, e Ele nos defende. Pois, apesar de sermos merecedores da condenação, Ele não nos condena, mas, Ele nos absorver.
Jesus Santifica Pecadores
Mas, não podemos nos esquecer, que o mesmo Jesus que nos diz: vai, eu não te condeno, é o mesmo que diz, vai e não peques mais.
Jesus nos salva e nos transforma. Não há salvação sem arrependimento, não existe salvação sem nascer de novo, não existe salvação, sem santificação.
Todos os dias, o Senhor nos perdoa, mas, ao mesmo tempo Ele nos ordena, não peques mais, ou seja, busque vigiar e orar para que não pequeis, busque anão cair, se atente, não se deixem levar pelas tentações do mundo, do coração e do diabo, mas, se santifique na verdade.
Guarde no coração a minha palavra para não pecar contra mim.
Jesus nos convoca como igreja a sermos santos, porque o nosso Deus é santo.
Efésios 1.4: “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor”
Fomos escolhidos para sermos santos e irrepreensíveis. Porque está é a vontade de Deus.
1Tessalonicenses 4.3: Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição;”
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