UM HINO DE GRATIDÃO E EXALTAÇÃO A DEUS - Salmo 92

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Introdução

Título “Para o dia de sábado”. Na comunidade pós-exílica, alguns salmos eram cantados durante a semana em conexão com o sacrifício, de manhã e à noite; outros foram designados especialmente para o culto do sábado.
Um cântico de ações de graças, com uma clara tendência didática ou sapiencial. O salmista tem experimentado pessoalmente a ajuda do SENHOR (v. 4), e a sua experiência lhe tem ensinado esta lição de sabedoria:
Deus enche de bênçãos os seus fiéis (vs. 12-15) e lhes faz ver quão breve e passageiro é o triunfo dos ímpios (vs. 7-9,11).
Aqui ele reconhece que Deus é misericordioso na salvação, grande em suas obras e pensamentos, justo em seus negócios com os iníquos e fiel na prosperidade de seus filhos.

I. Uma expressão de satisfação em Deus (v.1-5)

O Salmista declara o seu prazer em:
Louvar a Deus - v.1 Ninguém pode negar que bom é render graças ao Senhor. Bom no sentido de que o Senhor merece nossa gratidão; é bom para quem rende graças e para aqueles que ouvem.
Testemunhar o caráter de Deus - v.2. Atraves do seu louvos ele testemunhava sobre o cárater de Deus. A vida do servo de Deus deve ser reconhecida por esse testemunho de quem Deus é baseado na nossa experiencia com Ele: sua misericórdia e fidelidade.
Se alegracom as obras de Deus - v.4 As canções mais belas do mundo não bastam para louvar o Senhor por suas obras de criação, providência e redenção. O simples fato de pensar nessas coisas faz o coração cantar de alegria.
Ele conclui a sessão com uma expressão de contenplação das obras e pensamentos (palavra)de Deus! As obras complexas e maravilhosas do Senhor, além de sua sabedoria e planejamentos profundos, servem de combustível às chamas do louvor.
Aplicação: Em nossas vidas temos realmente satisfação em Deus? As obras e de Deus e os seus pensamentos nos motival a louvar e a nos nos alegrar? Se isso é realmente uma realidade vamos testemunhar disso.

II. Uma observação sobre a soberania de Deus (v.6-9)

V.6 — No que diz respeito às realidades espirituais, o homem não regenerado é insensível e ignorante, embora demonstre inteligência em assuntos relacionados ao mundo físico. O ímpio não consegue aceitar a realidade de que o padrão moral absoluto presente no universo prescreve sua destruição.
V.7 — Embora pareça prosperar por algum tempo, na verdade o sucesso do ímpio é efêmero como a erva.
V..8-9 — Tão certo como o SENHOR está entronizado eternamente, seus inimigos perecerão e serão dispersos.
Aqui o salmista faz uma contastação: O homem natural não compreende as coisas de Deus, “porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2:14)
1Coríntios 2.14 ARA
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.

III. Um testemunho da bondade de Deus (92:10-15)

V.10-11 — Em contrapartida, Deus exalta o poder do justo como o do boi selvagem, isto é, o Senhor concede honra e força a seu povo.
“derramaste sobre mim óleo novo” Essa figura de linguagem baseia-se na prática de fazer os chifres de um animal brilharem, esfregando óleo neles. Assim, Deus, efetivamente, havia revigorado o salmista. Além disso, ungir os santos com óleo fresco pode ser visto como um símbolo do ministério do Espírito Santo.
V.12-15 — A prosperidade do justo é comparada à palmeira (possivelmente a tamargueira) e ao cedro do Líbano. A palmeira simboliza beleza e fertilidade, ao passo que o cedro simboliza força e permanência. as duas árvores eram muito longevas; Tamargueira 150 anos e o cedro mais de 200 anos.
A razão do crescimento exuberante dos santos se deve ao fato de terem sido plantados na Casa do SENHOR e florescerem nos átrios do nosso Deus. Em outras palavras, vivem em comunhão diária com o Senhor, de quem extraem força e sustento.
A velhice não prejudica a fertilidade deles, pois seu corpo pulsa com vigor espiritual (seiva). Por isso, seu testemunho permanece fresco e viçoso. A prosperidade dos santos é prova de que o SENHOR é reto e cumpre suas promessas. Ele é Rocha fidedigna e nele não há injustiça.
O ímpio é comparado à erva (v. 7), e o justo, à arvores longevas (v. 14). O ímpio murcha e desaparece, mas o justo prossegue de força em força. Deus nos dá também força e longevidade espiritual, afinal, temos a promessa de vida eterna em cristo Jesus 1Co 15.19-21
1Coríntios 15.19–21 ARA
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
Aplicação: Será que nós também estamos reconhecendo essas bençãos de Deus para nós? Temos essa alegria e convicção para testemunhar que Deus é a minha Rocha?
Precisamos estar fimado na Rocha da nossa Salvação, assim vamos nos alegrar confiados na sua fidelidade!
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