A pregação de João Batista

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lc 3.1-14

CONTEXTO POLITICO / ESPIRITUAL
Almeida Revista e Atualizada (Capítulo 3)
3 1 No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, Herodes, tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe, tetrarca da região da Itureia e Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene, 2 sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto.
Lucas mencionou sete homens diferentes em Lucas 3:1-2, incluindo um imperador romano, um governador, três tetrarcas (governantes de uma quarta parte de uma área) e dois sumos sacerdotes judeus. Mas a Palavra de Deus não foi enviada a nenhum deles! Em vez disso, a mensagem de Deus chegou a João Batista, um humilde profeta judeu.
Podemos começar nos perguntando por que essa informação logo no começo do capitulo, o que Lucas esta querendo mostrar com essa descrição dos governantes Judeus?
Em Jeremias 31-35-37 diz assim:
35 Assim diz o SENHOR, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; SENHOR dos Exércitos é o seu nome. 36 Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o SENHOR, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre. 37 Assim diz o SENHOR: Se puderem ser medidos os céus lá em cima e sondados os fundamentos da terra cá embaixo, também eu rejeitarei toda a descendência de Israel, por tudo quanto fizeram, diz o SENHOR.
Com essa introdução Lucas já queria mostrar algo estava errado com a nação de Israel, essa introcução visa mostrar, comprovar a condição espiritual deles, todo judeu que lesse esse primeiro versiculo já poderia entender que os tempos eram obscuro
Os judeus olhavam a sua descendência natural de Abraão, como lhes dando direito a esta promessa. Deixavam de atender, porém, às condições que Deus estipulara. Antes de dar a promessa dissera: “Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração, e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo. [...] Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados”. Jeremias 31:33, 34 DTN 63.5
Não somos muito diferentes do povo daquela época, nós buscamos:
1. Paz sem arrependimento sincero: Muitas vezes buscamos paz interior e harmonia em nossas vidas, mas evitamos enfrentar e lidar com os pecados e as mágoas que estão nos perturbando. Por exemplo, podemos desejar paz em nossos relacionamentos, mas relutamos em pedir perdão ou perdoar aqueles que nos feriram, impedindo assim a verdadeira reconciliação e paz de serem alcançadas.
2. Poder da Palavra sem obediência: Desejamos experimentar o poder transformador da Palavra de Deus em nossas vidas, mas hesitamos em obedecer aos seus ensinamentos e princípios. Por exemplo, podemos ansiar por direção e orientação divina, mas ignoramos os conselhos e as instruções claras da Bíblia em áreas como moralidade, finanças e relacionamentos, limitando assim o impacto da Palavra em nossas vidas.
3. Fé sem ação: Queremos desenvolver uma fé forte e confiante em Deus, mas muitas vezes falhamos em agir de acordo com essa fé. Por exemplo, podemos clamar por intervenção divina em momentos de dificuldade, mas nos recusamos a dar passos de fé ou a obedecer às instruções que Deus nos dá, perdendo assim a oportunidade de ver Suas promessas se cumprindo em nossas vidas.
4. Comunhão sem busca: Almejamos ter um relacionamento próximo e íntimo com Deus, mas negligenciamos a busca ativa por essa comunhão. Por exemplo, podemos desejar sentir a presença de Deus em nossa vida diária, mas raramente reservamos tempo para a oração, o estudo da Palavra e a adoração, deixando assim de cultivar esse relacionamento profundo com Ele.
E SE A DESCRIÇÃO PRIMEIRA FOSSE DE NOSSAS VIDAS, COMO SERIA, TALVEZ ISSO?
No décimo quinto ano do meu casamento, sendo meu chefe direto a indeferença e as magoas, e minha saúde mental subordinada a pressão devido ao estresse do trabalho, minhas finanças controladas por dívidas acumuladas, e a mídia e as redes sociais, tetrarcas do meu tempo livre e atenção, governando minha mente com influências diversas...
Quando ele veio (vv. 1-2). Quando João Batista apareceu em cena, não se tinha ouvido nenhuma voz profética em Israel durante 400 anos. A sua vinda fazia parte do tempo perfeito de Deus, pois tudo o que se relaciona com o Filho de Deus está sempre dentro do prazo (Gal. 4:4; João 2:4; 13:1). O décimo quinto ano de Tibério César era 28/29 d.C.
Com base no verso apresentado, posso expressar como Deus trabalha para me colocar em liberdade da seguinte maneira:
Assim como no tempo perfeito de Deus, quando João Batista apareceu em cena após um período de silêncio profético de 400 anos em Israel, percebo que Deus age no momento oportuno em minha vida. Ele conhece os tempos e as estações, e suas ações estão sempre dentro do prazo divinamente estabelecido.
Quanto tempo talvez tem sido sua espera...
Quando me encontro em situações de opressão espiritual, emocional ou física, Deus envia seus mensageiros, assim como enviou João Batista, para me preparar para a libertação. Esses mensageiros podem ser pessoas, eventos, ou até mesmo uma palavra ou uma experiência que me lembram da presença e do poder de Deus em minha vida.
Assim como João Batista preparou o caminho para a vinda de Jesus, que trouxe a verdadeira liberdade espiritual através de Sua morte e ressurreição, reconheço que Deus continua agindo em minha vida através do Seu Filho para me libertar do jugo do pecado e da condenação.
Portanto, posso confiar que, assim como Deus trabalhou no tempo perfeito para trazer libertação através de João Batista e Jesus, Ele continua trabalhando em minha vida hoje, preparando o caminho para a verdadeira liberdade que encontro em Cristo. Devo permanecer vigilante e receptivo às obras de Deus em minha vida, pronto para responder à Sua chamada para a liberdade e redenção.
3 Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados, 4 conforme está escrito no livro das palavras do profeta Isaías:
Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
5 Todo vale será aterrado, e nivelados todos os montes e outeiros; os caminhos tortuosos serão retificados, e os escabrosos, aplanados;
6 e toda carne verá a salvação de Deus.
A obra de reforma aqui apresentada por João, a purificação do coração, da mente e da alma, é necessária a muitos que hoje professam ter a fé de Cristo. As práticas erradas a que se tem entregado precisam de ser afastadas; os caminhos tortuosos precisam de ser endireitados e os lugares ásperos aplanados. As montanhas e colinas da autoestima e do orgulho precisam de ser abatidas. É preciso produzir "frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3:8). Quando esse trabalho for realizado na experiência do povo crente de Deus, "toda a carne verá a salvação de Deus" (Lucas 3:6)....
O facto de os nossos nomes estarem nos livros da igreja não nos garante a entrada no reino dos céus. Deus pergunta: Usaste as tuas oportunidades para servir e para desenvolver o carácter cristão? Negociaste fielmente com os bens do teu Senhor? Conhecendo a vontade de Deus a teu respeito, como tens obedecido a essa vontade? Procuraste beneficiar e abençoar aqueles que precisavam de ajuda e encorajamento?
Não há ser humano no mundo que não dê fruto de alguma espécie, seja bom ou mau; e Cristo tornou possível a toda alma dar o mais precioso fruto. A obediência às exigências de Deus, a submissão à vontade de Cristo, produzirá na vida os frutos pacíficos da justiça. Os habitantes deste mundo são queridos pela família de Deus..... Ele deu a mais rica dádiva que o Céu poderia conceder, para que homens e mulheres pudessem voltar de sua rebelião contra Sua lei, e aceitar em seus corações e vidas os princípios do Céu. Se os homens reconhecessem o Dom e aceitassem o Seu sacrifício, as suas transgressões seriam perdoadas e a graça de Deus ser-lhes-ia transmitida para os ajudar a produzir nas suas vidas os preciosos frutos da santidade.
Para a geração de João, a salvação veio no mesmo cenário que para os exilados: o deserto. Veio de uma forma nova. As pessoas não tiveram de atravessar o deserto seco entre a Babilónia e a Palestina. Tinham de atravessar a dura linha que vai do orgulho religioso egocêntrico e da piedade à humilde aceitação do batismo baseado na confissão dos seus pecados. Então estariam prontos para ver a salvação que Deus tinha preparado em Jesus.
7 Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.
João declarava aos mestres de Israel que seu orgulho, egoísmo e crueldade demonstravam serem eles uma raça de víboras, uma terrível maldição para o povo, em vez de filhos do justo e obediente Abraão. Em vista da luz que haviam recebido de Deus, eram ainda piores que os gentios, a quem se sentiam tão superiores. Haviam-se esquecido da rocha de onde foram cortados, e da caverna do poço de onde foram cavados. Deus não dependia deles para cumprimento de Seu desígnio. Como chamara a Abraão dentre um povo gentio, assim poderia chamar outros a Seu serviço. O coração destes poderia parecer agora tão morto como as pedras do deserto, mas o Espírito de Deus o poderia vivificar para fazer Sua vontade, e receber o cumprimento da promessa. DTN 64.3 “E também”, disse o profeta, “já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo”. Mateus 3:10. Não por seu nome, mas por seus frutos, é determinado o valor de uma árvore. Se o fruto é sem valor, o nome não pode salvar a árvore da destruição. João declarou aos judeus que sua aceitação diante de Deus era decidida por seu caráter e vida. A declaração de nada valia. Se sua vida e caráter não estivessem em harmonia com a lei de Deus, não eram seu povo. DTN 64.4
Tal como os profetas da antiguidade tentaram avisar a nação e impedir a disciplina e o julgamento de Deus, também João desempenhou o papel profético. Se queres cumprir o ritual, prepara-te para viver a vida.
se passamos pelo ritual do batismo, se participamos da Ceia do Senhor, devemo viver como tal, devemos pagar o preço pela escolha de servir da Deus, que é a renuncia do eu, do orgulho.
Ganhar o perdão de Deus requer mais do que cumprir outro ritual religioso. O perdão significa mudar a sua maneira de viver, produzir novos frutos na sua vida. O arrependimento não é uma atuação única. O arrependimento é um modo de vida contínuo - uma vida totalmente diferente daquela que exigiu o arrependimento em primeiro lugar. O arrependimento é uma mudança de vida, não apenas uma troca de palavras. O arrependimento depende de muito mais do que manter as tradições familiares e confiar em árvores genealógicas orgulhosas e adequadas.
10 Então, as multidões o interrogavam, dizendo: Que havemos, pois, de fazer? 11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. 12 Foram também publicanos para serem batizados e perguntaram-lhe: Mestre, que havemos de fazer? 13 Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado. 14 Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.
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