7ª Parábola - Reino dos céus como rede ao mar
Parábolas de Jesus • Sermon • Submitted • Presented
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Texto
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Mateus 13.47–52 (NAA)
47 — O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede que foi lançada ao mar e apanhou peixes de toda espécie. 48 E, quando já estava cheia, os pescadores a arrastaram para a praia e, assentados, escolheram os bons para os cestos e jogaram fora os ruins. 49 Assim será no fim dos tempos: os anjos sairão, separarão os maus dentre os justos 50 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.
51 Então Jesus perguntou:
— Vocês entenderam todas estas coisas?
Eles responderam:
— Sim!
52 Então Jesus lhes disse:
— Por isso, todo escriba instruído no Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
Introdução
Introdução
Meus irmãos então vamos seguindo com as parábolas de Jesus segundo Mateus e seus sinótico em Marcos e Lucas e algumas em João
Já falamos da parábola do Semeador / (reino)Joio e do Trigo / grão de mostarda e o do fermento / tesouro escondido e a pérola de grande valor, e agora mais uma parábola “O reino dos céus é semelhante a […].
.Exemplo de nossa pescaria, e a cobra dágua
Mateus diz que Jesus, em seguida, mudou o foco. Ele contou uma terceira parábola cujo objetivo básico era exortar e fazer um alerta: O reino dos céus é ainda semelhante a uma rede que, lançada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. E, quando já está cheia, os pescadores arrastam-na para a praia e, assentados, escolhem os bons para os cestos e os ruins deitam fora. Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (v. 47–50).
Jesus estava falando sobre um dos métodos utilizados pelos pescadores no mar da Galileia: eles às vezes usavam redes verticais que eram estendidas atrás de um barco ou esticadas entre duas embarcações, as quais capturavam grandes quantidades de peixes. Havia + de 20 variedades de peixes no mar da Galileia. Algumas delas eram comestíveis, outras, não; mas a rede não fazia distinção de espécies. Ela pegava tudo o que cruzava seu caminho. Logo, após ser arrastada e ficar repleta, a rede era trazida à praia, e os pescadores separavam os peixes. Alguns podiam ser levados ao mercado, mas outros não eram comestíveis. Portanto, eles empilhavam os peixes bons e os peixes ruins em montes diferentes.
Jesus disse que o reino dos céus é semelhante. Na igreja visível, há tanto crentes quanto incrédulos – trigo e joio, segundo os termos da parábola de Jesus (Mt 13.24–30). Porém, no último dia, os anjos de Deus separarão os salvos dos não salvos, os justos dos injustos, aqueles que aceitam o reino proclamado por Jesus daqueles que o ignoram ou rejeitam.
...e não apenas isso,
Aqui nessa parábola vemos Jesus olhando para os discípulos e vendo que são pescadores, a analogia da pesca se dá da mesma forma como o joio e o trigo, que os discipulos sairam a semear a e aqui sairam para pescar .. Por ocasião daquela pesca maravilhosa no lago de Genezaré (O Pr Fabio nos ensinou domingo passado) , Jesus os havia chamado para serem pescadores de gente. Pedro, naquele tempo chamado Simão, o pescador, e seus três companheiros de pesca, na verdade tornaram-se os primeiros discípulos que Jesus chamou para segui-lo. Eram os dois pares de irmãos: Simão e André, Tiago e João. Por meio da parábola, Jesus quer dizer aos seus seguidores – o que vale também para nós hoje – que somente na eternidade será revelado quem terá a herança. Eles não deveriam começar a separar os peixes.
Fritz Rienecker, Comentário Esperança, Evangelho de Mateus (Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1998), 239.
o que jesus disse para eles em Mc 1.17 “Segue-me, e eu os farei pescadores de homens”. Isso mostra que Jesus, com uma metáfora de pesca descreve a tarefa que ele e seus discípulos realizavam. e claro que quando se pesca com uma rede, não se pode selecionar o pescado: a pesca conterá peixes de toda espécie. Da mesma forma, os homens devem estar dispostos a lançar sua rede em todo o campo da sociedade humana. Isso nos faz pensar na parábola do grande banquete - aqui mesmo em Mt 22.1-10, na qual se convida todos os que passam casualmente pelas encruzilhadas e caminhos. A missão de Jesus e de seus discípulos implica um chamado indiscriminado aos homens de todas as classes e condições.
Cabe-lhes pescar tudo o que conseguirem alcançar. A separação fica reservada para o juízo final.
Meus irmãos - Existe, um processo de seleção; e não quero que isso seja um peso para cada um de nós, nunca se ouvirá deste púpito que Deus escolheu a todos.. ou que todos serão salvos.. isso é uma heresia antiga… até o mais conhecido verso da bíblia Jo 3.16 nos aponta que somente os que crerem no filho de Deus, terão a vida eterna, portanto - todos vão crer? não !
e Aqui nessa passagem não é diferente, Jesus fortalece como é o reino dos céus… interessante o fato daqueles que dão fruto, se mostram verdadeiramente seguidores, seus frutos aparecem no tempo devido e a gente vê diversos textos de Jesus nos dando um discernimento entre os possíveis discipulos de Jesus, por exemplo:
(Mc 10.17–22) Chega um homem rico, que reverencia Jesus e lhe pergunta pelo caminho da vida; e Jesus lança a prova para sua vida convidando-lhe a abandonar suas riquezas, e não a supera .
Mateus 8.19–23 “19 Então, aproximando-se dele um escriba, disse a Jesus: — Mestre, vou segui-lo para onde quer que o senhor for. 20 Mas Jesus lhe respondeu: — As raposas têm as suas tocas e as aves do céu têm os seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça. 21 E outro dos discípulos lhe disse: — Senhor, deixe-me ir primeiro sepultar o meu pai. 22 Mas Jesus respondeu: — Siga-me e deixe que os mortos sepultem os seus mortos. 23 Jesus entrou no barco e os seus discípulos o seguiram.”
(Lc 9.57–62) Outro que deseja ir à sua casa para se despedir e escuta esta resposta: “ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus”.
Esse é o processo de seleção indicado na parábola da rede. O chamado é dirigido a todos e a cada um: os dignos são separados dos indignos por suas reações diante das exigências inerentes ao chamado.
Temos ouvido aí fora que o evangelho de Jesus é simples é sussegado, é só vir na igreja que dá tudo certo, é só levantar a mão no apelo fazer uma oração que vc estará salvo - e outros clichês - por que “uma vez salvo salvo para sempre”.... então eu vivo como um demônio e tá tudo certo, pois o pastor disse que se eu cumprisse esses passos estaria salvo e salvo para sempre.... mas esquecem-se de que o mesmo Jesus que ofereçe a salvação para aquele que crê, é o mesmo que diz, se quiser vir após mim, TOME SUA CRUZ e SIGA-ME.. e isso é o caminho da morte … morte para os seus desejos, morte para as suas vontades, morte para o pecado que te afasta de Cristo… portanto isso vai te custar TUDO!!
E nessa parábola Jesus nos mostra que somos como esses peixes, dentro e fora de nossas congregações, independente de raça, genero, lingua, cor, classe social, se tem amigo se não tem amigo .. se está sozinho, casado, e tantas outras coisas que esse mundo inventa.
Meus irmãos se não leram as cartas pastorais, peço que leiam, a Timóteo.. A Tito… olhem esse texto que o apóstolo Paulo vai deixar para Timóteo em sua primeira carta, cap 4, verso 1. como exortação e cuidado - 1Timóteo 3.14–16 “14 Escrevo estas coisas a você, esperando ir vê-lo em breve. 15 Mas, se eu demorar, você saberá como se deve proceder na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade. 16 Sem dúvida, grande é o mistério da piedade: “Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, visto pelos anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.””
“1 Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, 2 pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm a consciência cauterizada, 3 que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com gratidão pelos que creem e conhecem a verdade. 4 Pois tudo o que Deus criou é bom, e, se recebido com gratidão, nada é recusável, 5 porque é santificado pela palavra de Deus e pela oração.”
Meus irmãos os atrativos desse mundo são imensos, quais são as prioridades que estamos apontando em nossas vidas, precisamos estar em Cristo. Seguir seus passos. Cumprir, obedecer é o mínimo.
.O termo ímpio é abrangente: ele se refere, também, àquelas pessoas que na aparência fazem parte da igreja, mas no íntimo não têm qualquer ligação com a verdadeira igreja. Com a boca confessam o Credo Apostólico, mas no coração não possuem a fé genuína em Jesus Cristo.
. A rede significa a missão, a mensagem de Jesus. Lançar a rede é pregar o evangelho. Através dos mensageiros de Jesus, que são colaboradores na construção e na expansão do reino dos céus, a rede é lançada ao mar dos povos, a fim de pescar almas. O mar são todas as pessoas. A rede é arrastada por esse mar de pessoas, e os peixes são pescados. Conseguir os peixes é conseqüência da ordem missionária de Jesus: “Ide pelo mundo inteiro, proclamai o evangelho a todas as criaturas. Quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado” [Mc 16:15s].
.Na parábola da rede, os pescadores lançam a rede, juntam o que conseguiram apanhar, e separam os peixes. Na interpretação são os anjos que vêm e separam os ímpios dos justos. Assim, podemos deduzir que os pescadores, também, pertencem à multidão da qual os anjos recolherão os ímpios. Os ímpios serão retirados da multidão dos justos.
A graça de Deus busca a todos e é oferecida a todos. Por isso todas as pessoas cabem na rede. A decisão sobre quem será salvo e quem será condenado é prerrogativa de Deus. Por isso é impossível, durante a pesca, organizar uma comunidade pura. A última separação acontecerá somente na eternidade.
. Essas pessoas são como aquelas descritas na parábola do semeador: têm o coração endurecido (o solo à beira do caminho); são cristãos apenas superficialmente (o solo rochoso); amam os bens e os prazeres do mundo (o solo cheio de espinheiros). Estão na igreja, mas não pertencem a ela. No dia do juízo final, os anjos de Deus virão e os separarão do povo de Deus, e os lançarão no fogo ardente reservado para eles.
ENQUANTO o sal da palavra de Deus não atuar contra a podridão do eu, há o perigo de a nova vida regredir, de a vida de fé apodrecer. Os maus são lançados na fornalha. A fornalha acesa significa perdição eterna. Em Mt 25:41 é sentenciado: “Retirai-vos para longe de mim, malditos, para o fogo eterno que foi preparado para o diabo e seus anjos” (cf. Mateus 5.22 “22 Eu, porém, lhes digo que todo aquele que se irar contra o seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem insultar o seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem o chamar de tolo estará sujeito ao inferno de fogo.” ; Mateus 10.28 “28 Não temam os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; pelo contrário, temam aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” ; Mateus 18.9“9 E, se um dos seus olhos leva você a tropeçar, arranque-o e jogue fora; pois é melhor você entrar na vida com um só dos seus olhos do que, tendo os dois, ser lançado no inferno de fogo.” ; Mateus 23.15 “15 — Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês percorrem o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornam filho do inferno duas vezes mais do que vocês!” , Mateus 23.33 “33 — Serpentes, raça de víboras! Como esperam escapar da condenação do inferno?” ).
Apocalipse afirma sobre o lago de fogo, no qual serão lançados um dia o diabo e todos os sedutores e seduzidos (Ap 19:20; 20:10,14s). “E todo aquele que não foi encontrado inscrito no livro da vida foi precipitado no lago de fogo.”
APLICAÇÕES:
.Aprendamos, com essa parábola, que todas as assembleias de cristãos professos devem ser consideradas corpos mistos. Todas as igrejas contêm peixes bons e ruins, convertidos e não convertidos, filhos de Deus e filhos deste mundo, que devem ser descritos e tratados de forma distinta uns dos outros. Dizer a todas as pessoas batizadas que elas nasceram de novo, que possuem o Espírito de Deus, que são santas e membros do corpo de Cristo, na luz de uma parábola como esta, é algo inconcebível. Esse pode ser um modo lisonjeiro e bajulador de tratar com as pessoas, mas é difícil que venha a fazer o bem ou salvar uma alma. É uma maneira calculada de promover a justiça própria e ninar os pecadores dormentes. Nós como ensinadores , se fizéssemos isso certamente subverteríamos o pleno ensinamento de Cristo e é nocivo para as almas. Já tivemos a oportunidade de ouvir tal doutrina? Nesse caso, lembremo-nos da “rede”.
Finalmente, que tenhamos como princípio nunca estar satisfeitos com uma ligação meramente externa com a igreja. Podemos estar dentro da rede, mas não pertencer a Jesus Cristo. Milhares de pessoas recebem a água do batismo sem que jamais sejam lavadas na água da vida. Muitos participam da comunhão do pão e do vinho à mesa do Senhor, mas nunca se alimentam de Cristo, pela fé. Somos convertidos? Somos “peixes bons”? Essa é a grande pergunta, QUE PRECISA DE UMA RESPOSTA GENUÍNA E SINCERA, e não é para mim e para qualquer pessoa aqui dentro dessa casa. Não vai demorar muito, a rede será arrastada para a praia. Então, o caráter da religião de cada homem será finalmente exposto. Haverá eterna separação entre os peixes bons e os ruins. Haverá uma “fornalha de fogo” para os ímpios. Richard Baxter alertou assim em um culto: “Essas palavras tão claras precisam mais ser recebidas e cridas do que explicadas”.
.O que a parábola ensina? Ela diz aos seguidores de Jesus: vão e façam à sua tarefa diária de testemunhar aos outros, onde quer que estejam; tragam-nos para a igreja; façam com que se lembrem sempre da necessidade da fé e do arrependimento; que eles estejam atentos para o dia do juízo, quando, então, a separação entre o ímpio e o justo acontecerá.
O escritor da Epístola aos Hebreus resume sucintamente: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hb 9.27–28).
e por fim como está escrito no verso 51 -
51 Entendestes todas estas coisas? Responderam-lhe: Sim!
Os discípulos entenderam o que essas parábolas do reino dos céus significavam. Tiveram oportunidade de sentir e captar algo das verdades divinas. No povo de Israel, os escribas estavam impedidos de compreender, porque não queriam dizer sim para Jesus. Por isso não se encontravam mais dentro do reino dos céus, mas já estavam fora. No cap. 23, Jesus expressa sua condenação dos mestres do povo.
52 Então, lhes disse: Por isso, todo escriba versado no reino dos céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.
.Jesus estava dizendo que um mestre da lei que se tornou discípulo do reino dos céus tem a capacidade de tirar ensinos antigos e ensinos novos do seu tesouro, do seu depósito. A ênfase é que esse homem se tornou discípulo, seguidor de Jesus e cidadão do reino. E por ter essa nova característica, de se humilhar e depender das explicações e da iluminação do Espírito Santo para entender plenamente a mensagem do evangelho, recebeu capacidade para extrair ensinamentos tanto da antiga história redentora que apontava para Cristo, como dos novos atos redentores que marcavam a presença do reino através de Cristo, o Messias.
Mas Jesus também fez uma comparação dizendo algo profundo não somente para os doze apóstolos, mas para todos nós que somos seus discípulos. Anteriormente Jesus já havia nos comparado aos profetas e aos justos do Antigo Testamento (5.11–12; 10.41). Agora nos comparou com os escribas. Assim como os mestres da lei ensinavam aos outros, Jesus disse que nós, sendo semelhantes aos escribas discípulos, temos a tarefa de também passar adiante o que aprendemos dele. Jesus mostrou que estava preparando aqueles discípulos e, conseqüentemente todos nós que somos seus discípulos, para serem discipuladores, fazendo discípulos de todas as nações (Mt 28.20).
Essa tarefa cabe a nós. A ordem é clara: Fazei discípulos de Jesus Cristo! É nosso privilégio participar desse ministério bendito!