Cinco Dimensões da Confissão de Pecados

Enfrentando o Pecado  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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TEXTO:
1João 1.9 ARA
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
INTRODUÇÃO:
Lembro-lhe a experiência destes homens:
Jacó, no encontro com Deus no vau de Jaboque;
Moisés, no encontro com Deus no deserto de Sinai;
Davi, na conversa com o Profeta Natã depois de seu pecado;
Isaías, na visão do Senhor assentado no seu trono;
Pedro, na experiência da Grande Pesca.
Todas estas experiências têm em comum uma confissão de pecado, ou clara manifestação de arrependimento, seja no caso da conversão ou mesmo no processo diário da vida cristã.
Na oração do Pai Nosso, o Senhor Jesus Cristo instruiu que deveríamos pedir o perdão de Deus pelos nossos pecados (Mateus 6);
Tal instrução deve-se ao fato de que nós, enquanto seres humanos temos a terrível dificuldade em admitir os nossos pecados. É bem verdade que até conseguimos encontrar os pecados dos outros, mas não conseguimos encontrar os nossos. Desde Adão fomos tomados por sua síndrome a ponto de acharmos sempre um bode expiatório para o nosso pecado.
Tiago nos adverte sobre confessarmos os nossos pecados uns aos outros.
ELUCIDAÇÃO:
O texto que lemos foi escrito pelo Apóstolo João. Ele teve o privilégio de andar pessoalmente com Jesus. Fez parte dos doze discípulos que experimentaram o perdão de sua incredulidade na ressurreição do salvador e, inclusive, ouviu Jesus lançar-lhes em rosto sua incredulidade, sem necessariamente ter de se auto-defender.
João está conscientizando seus discípulos de que “Deus é luz, e nele não há trevas” (v.5). A conclusão óbvia disso é que não podemos dizer que temos comunhão com Ele e, ao mesmo tempo, andarmos nas trevas (v.6).
O contraste entre luz e trevas é muito claro no ensino de João. E nós precisamos decidir de que lado estamos.
João ainda diz que quem anda na luz, tem comunhão com os irmãos e, possui a garantia do perdão dos seus pecados (v.7). Com isso o apóstolo, sugere duas coisas:
A possibilidade de atritos que dificultam o relacionamento, mas que sempre possibilita a restauração da comunhão quebrada;
A disponibilidade do Sangue de Jesus para perdoar nossos pecados. A Bíblia diz que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (Hb. 9.22,27-28) e que Cristo realizou aquilo que os sacrifícios do A.T. representavam;
João ainda demonstra três problemas de quem acha que não peca mais:
O auto engano (v.9);
A verdade não está com essa pessoa (v.9);
Essa pessoa faz de Deus mentiroso (v.10);
Essa pessoa não está com a Palavra de Deus (v.10)
João ensina-nos que precisamos confessar nossos pecados;
Tema: Cinco Dimensões da confissão de pecado.
I – Precisamos denominar os nossos pecados
A) Não estou falando de uma confissão genérica ou geral, mas de uma clara definição e menção.
B) Cabe aqui uma clara afirmação de que mesmo como cristãos ainda somos pecadores. Dois erros clássicos que a igreja pode cometer:
1) Achar que não pecamos mais.
2) Achar que não somos mais pecadores.
C) Às vezes usamos fugas para não admitirmos nossos pecados, evitando mencionar nossas falhas.
D) Se não confessarmos nossos pecados como verdadeiramente são, não confiemos num falso perdão.
E) O que fazer dos nossos pecados?
1) Fingir que eles não existem;
2) Esconder no baú da vida, na falsa esperança de que o tempo irá apaga-los.
F) A Bíblia diz que o que encobre as suas transgressões jamais prosperará (Pv. 28.13).
II – Precisamos nos dirigir a quem ofendemos com os nossos pecados
A) As nossas ofensas podem ser dirigidas a Deus ou ao próximo.
B) Se ofendemos a Deus não precisamos pedir perdão a outra pessoa que não seja o próprio Deus. Cai por terra aqui qualquer noção de confissão meramente a um sacerdote. Quando pecamos contra Deus nos resolvemos com Ele sem precisar de um padre, de um pastor ou de qualquer outro homem.
C) Se ofendemos ao próximo precisamos pedir-lhe perdão com sinceridade e a Deus também, na medida em que não o amamos com sinceridade quando ferimos o nosso semelhante.
III – Precisamos aceitar o perdão de nossos pecados
A) Temos diante de nós uma promessa de Deus de que ele perdoará o nosso pecado.
B) Foi Jesus quem sofreu os nossos pecados para que pudéssemos ter o perdão de cada um deles. Ora se Deus foi capaz de sacrificar o seu filho para nos perdoar, é porque realmente ele está disposto a nos perdoar.
C) Ilustração: John Benton ilustra a propiciação, contando a história de um famoso legislador chamado Zelêuco, o qual decretou em seu país que os condenados por adultério teriam ambos os olhos arrancados. Um dia, porém, seu próprio filho foi-lhe trazido acusado desse crime. Os cidadãos suplicaram que Zelêuco perdoasse seu filho, pois ele era querido por todos. Finalmente, Zelêuco decidiu o que fazer: amava muito seu filho, mas era preciso cumprir a lei imparcialmente, então arrancou um de seus próprios olhos e um dos olhos de seu filho, temperando a justiça com a misericórdia. Ele dividiu a pena com o filho, mas o amor de Cristo é maior, pois ele assumiu toda a pena em nosso lugar.
D) Precisamos crer no perdão divino, isso porque Satanás é chamado na Bíblia de acusador dos santos, por viver dia e noite para acusa-los perante Deus.
IV – Precisamos abandonar os nossos pecados
A) Provérbios ensina que aquele que confessa e deixa, alcança misericórdia. (Pv. 28.13)
B) Pecar, pedir perdão e pecar de novo é falta de vergonha na cara.
C) A verdadeira vitória contra o pecado é abandoná-los depois do arrependimento, visto que arrependimento não é ressentimento, mas mudança de vida.
D) Para isso orar prevenindo o pecado é melhor do que apenas confessar o que já foi feito. Jesus também nos ensinou isso na oração do pai nosso: não nos deixeis cair em tentação.
V- Precisamos perdoar aos outros os seus pecados
A) Perceba quão hipócrita é aquele que não perdoa ao próximo, mas tem a cara de pau de vir pedir a Deus o perdão dos seus próprios pecados.
B) Jesus contou uma parábola que ilustra isso, a do credor incompassivo.
CONCLUSÃO:
📷 O que pensa uma pessoa que nunca confessa seus pecados?
o Ela acha que não é pecadora ou mesmo que seus pecados não são muito sérios.
o Ela pensa que é maior do que todo mundo e não precisa pedir perdão a ninguém, porque todos estão abaixo dele.
o Ela pensa que o tempo vai apagar seus pecados.
o Ela não tem coragem de enfrentar suas próprias fraquezas.
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