O MARAVILHOSO REINO DE DEUS

Sermon  •  Submitted   •  Presented
0 ratings
· 4 views
Notes
Transcript
SERMÃO EM LUCAS 13.18-21
TEMA: O MARAVILHOSO REINO DE DEUS
INTRODUÇÃO
O que é o Reino de Deus?
Irmãos olhando para minha vida e para os acontecimentos que envolveram nossa comunidade nesses últimos dias fui levado a pensar que a nossa vida é fragil.
Sem nos dar conta, podemos enfrentar situações que fogem ao nosso controle e que do nada as nossas vidas são viradas de ponta-cabeça.
Sonhos frustrados
Relacionamentos desfeitos
Desemprego
Enfermidade
Morte
Certa feita assistindo uma série, os personagens levantaram um debate sobre a vida e a morte e chagram a conclusão que ter mais um dia de vida é uma dádiva e não um direito. Nós não temos o direito de viver mais um dia, mas somos agraciados por Deus dia após dia, quando recebemos o privilégio de viver mais um dia.
A questão é que o texto nos fala de algo que não foi considerado pelos grandes, algo que foi ignorado e rejeitado pelos Mestres da Lei e o pelo Glorioso Império Romano, mas que é infinitamente mais poderoso e majestoso do que qualquer um pode imaginar. Eu estou falando do MARAVILHOSO Reino de Deus.
CONTEXTO
O propósito é apresentar, inicialmente, a Teófilo, um relato minucioso acerca da vida e obra de Jesus, bem com a mensagem do evangelho de forma ordenada (1.1-4).
sua tese – Jesus de Nazaré, que fez sinais e prodígios na Galileia, Samaria e Judeia, foi traído por um dos seus discípulos, renegado pelo seu próprio povo, condenado, morto e crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos, mas que ressuscitou ao terceiro dia e foi assunto ao céu , este então, é o verdadeiro Filho do Homem.
O movimento de Lucas ao escrever o evangelho abrange cinco principais seções: a) Primórdios Cristãos (1.1-4.13); b) Jesus na Galileia (4.14-9.5); c) A viagem de Jesus a Jerusalém (9.51-19.44); d) Jesus em Jerusalém (19.45-21.38); e) A crucificação e ressurreição de Jesus (22.1-24.53).
A parábola do grão de mostarda aparece nos outros dois livros dos evangelhos sinóticos. Em Mateus ela se encontra no capítulo 13.31-32. No evangelho segundo Marcos a parábola do grão de mostarda está situada no texto do capítulo 4.30-32.
PROPOSIÇÃO
A passagem (13.18-19) se comporta como uma ilustração da dinâmica do reino de Deus, que começa de forma discreta e pequena, mas que cresce de forma extraordinária superando em muito as perspectivas humanas. Nesta noite gostaria de explorar dois aspectos do Reino divino que ficam evidentes nesta parábola: a) aspecto escatológico do Reino (encarnação do verbo); b) aspecto abrangente do Reino (Judeia, Samaria e até os confins da Terra).
ARGUMENTAÇÃO
1. Aspecto escatológico , ou seja, o aspecto redentivo do Reino (Plano da redenção) v.18
Escatologia é a doutrina que trata do destino final do homem, ou seja, história da redenção e consumação.
v.18) Então Jesus perguntou...
Essa conjunção “Então” (οὖν), transmite o sentido de que essa passagem está relacionada a passagem anterior. Os versos de 10-17, narram o episódio em que Jesus cura uma mulher aleijada em dia de sábado. Jesus estava ministrando ensinos na sinagoga quando esta mulher, que já estava enferma a dezoito anos, é avistada por Jesus e recebe dele a cura. Imediatamente, o chefe da sinagoga demonstrou profunda indignação com a cura que Jesus operara naquele dia (sábado). É então, logo após este episódio, Jesus começa a expor-lhes duas parábolas que estão interligadas entre si - Gão de mostarda e do fermento.
Elas buscam demonstrar a dinâmica na qual se desenvolve a realidade do Reino e Deus, do qual havia sido manifestado fisicamente com a encarnação do verbo. Sendo assim, Jesus deixa claro que o reino estava vindo de forma gradual, mas que alcançaria proporções gloriosas e, neste Reino, muitos gentios, tomariam o lugar dos judeus. Jesus demonstra essa façanha perguntando as pessoas ali presentes: “Com que se parece o Reino de Deus, e com o que o compararei?
v.18) Com que se parece o Reino de Deus, e com que o compararei...
A comparação que Jesus estabelece neste verso revela a o processo de crescimento do reino de Deus, pois assim como o semeador semeia o minúsculo grão de mostarda sobre o solo em sua horta, assim o Reino de Deus se revela, na atuação de Jesus ao lançar sobre a terra a semente que aparenta ser insignificante e modesta.
Desta forma, Jesus começa seu ministério com apenas poucos adeptos, ou seja, um pequeno grupo de pessoas passaram a segui-lo como seus discípulos. O reino ao qual Jesus está referindo representa o domínio governado por Deus como rei supremo.
Para Leon Morris (2003, 127) “É nítido nos sinóticos que o tema favorito de Jesus em seu ensaio era o reino de Deus”. Os três evangelhos tratam acerca do reino de Deus demonstrando que o reino possui uma estreita ligação com as boas novas da vinda de Jesus, pois com a vinda de Jesus o reino se manifestou visivelmente e, em certa medida, foi inaugurado na perspectiva escatológica. E a vinda do reino exige que os homens respondam com arrependimento e fé.
Morris afirma que: “Lucas deixa claro que o reino era tema constante na pregação de Jesus”, pois a medida que Jesus ia “de cidade em cidade e de aldeia em aldeia”, ele estava “anunciando o evangelho do reino de Deus”.
Estas parábolas revelam que o reino não vem por meio de sinais que podem ser observados, mas se estabelece “entre” e “no meio de” nós.
Para ingressar no reino divino é preciso conversão,
pois a resposta de fé é que nos coloca em contato com seu reino, que vem de fora de nós, na forma do evangelho, as boas-novas para nós.
Portanto, o reino de Deus está inseparavelmente ligado à pessoa de Cristo. A vinda do reino de Deus acontece na pessoa de Jesus demonstrado o caráter definitivo da missão do Messias.
Conclui-se que após o episódio da cura da mulher aleijada na sinagoga, Jesus escolhe revelar as verdades acerca do reino de Deus na forma de parábola, dando a saber que nem todos receberão a capacitação do Espírito Santo para compreenderem as verdades que abarcam o reino divino.
2. Aspecto universal do reino de deus (desenvolvimento, crescimento e abrangência) v.19
v.19) É como um grão de mostarda que um homem semeou em sua horta... Após fazer a pergunta retórica no verso anterior, Jesus passa a comparar o Reino de Deus com uma semente (grão) de mostarda. No Novo Testamento, a palavra sínapi traduzida como mostarda, ocorre na parábola do grão de mostarda (Mc 4.30ss; Mt 13.31-32; Lc 13.18-19) e na comparação entre a fé e um grão de mostarda (Mt 17.20; Lc 17.6).
A parábola do grão de mostarda enfatiza o contraste entre a pequena semente e o crescimento abundante.
Nesta passagem de Lucas 13.18-19, o foco da parábola está no processo deste crescimento. Por de trás da parábola prevalece o ensino de que o reino já está presente em Jesus, mas de forma oculta e imperceptível.
v.19) Ele cresceu e se tornou uma árvore, e as aves do céu fizeram ninhos em seus ramos.
Embora a parábola do grão de mostarda também esteja presente em outros dois Sinóticos, Mateus (13. 31,32) e em Marcos (4. 30-32), a ênfase é diferente.
Em Lucas, não ocorre uma ênfase mais marcante entre a pequena semente e o grande arbusto, como ocorre nos outros dois, mas em Lucas o enfoque é
mais sobre a planta em seu estado adulto.
Do grão de mostarda surge uma planta que cresce constantemente até se tornar uma grande árvore. Ela pode alcançar o tamanho de até quatro metros e meio de altura, e seus galhos se tornam rígidos o suficiente para abrigar diversas espécies de aves, abrigando-as das tempestades e oferecendo sombra durante os dias quentes.
Sendo assim, o reino de Deus, quando estabelecido, se expande e começa a crescer continuamente figurando a verdade de que, o reino, se torna uma grande bênção para os homens de toda região, raça e nação.
O Reino de Deus importa mais do que seu bem-estar e do que sua vida
Anos após a morte de Cristo, o evangelho se expandiu até os grandes centros do império romano bem como em muitos outros lugares distantes dali.
Isso demonstra que desde aquele tempo o evangelho do reino permanece se expandindo, arrebanhando pessoas de todas as raças, povos e nações e assim procede até os dias de hoje.
Em Jesus os mistérios do reino divino são revelados, mas não a todos, pois Deus retira do meio da humanidade aqueles a quem ele estabeleceu para receberem sobre si as bênçãos pactuais.
De acordo com o texto de Mateus (13. 31,32) e Marcos (4. 30-32), Jesus proferiu parábolas os seus seguidores a fim de lhes expor as verdades do evangelho, no entanto, ele explicou as suas parábolas apenas aos seus discípulos demonstrando que as verdades do reino não são para todos, mas para aqueles a quem o próprio Deus designou para que as recebessem.
Essa verdade demonstra o caráter privativo do Reino de Deus.
CONCLUSÃO
O Incrédulo vive como se o Reino de Deus não existisse.
Jesus havia acabado de operar um milagre e os líderes religiosos estvam mais preocupados no fato de que ele tinha feito isso em um dia de sábado.
Lucas tem o propósito de demonstrar historicamente que a mensagem do Reino de Deus revela o propósito salvífico de Deus ao estabelecer um plano de redenção cujo alcance ultrapassa as barreiras religiosas, culturais e étnicas.
APLICAÇÕES
O reinado de Deus transcende o universo que conhecemos. O seu Reino é infinitamente maior do que imaginamos. Se você realmente tem o Senhor Jesus como o seu único e verdadeiro Rei, não tema quando as coisas não saem exatamente como vc imaginou e fogem ao nosso controle.
O Reino de Deus ele possui um aspecto de expansão e que devemos ser proclamadores deste Reino lá fora, O crentes vem até a igreja para adiquirir mais conhecimento e ser fortalecido para ajudar na expansão do Reino.
Se alguém que está me ouvindo nesta noite que ainda não recebeu Jesus em seu coração de forma genuína, se você ainda não sabe se faz parte do Reino de Deus ou do império das trevas, arrependa-se agora e venha entregue sua vida para ser governada pelo Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, Jesus Cristo é o seu nome.
Related Media
See more
Related Sermons
See more