O Restaurador da vida
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Texto Base :
"Não me repulses da tua presença, Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário." Sl 51. 11 e 12
Texto Base :
"Não me repulses da tua presença, Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário." Sl 51. 11 e 12
No Salmo 51 - um salmo de lamentação individual - o salmista, angustiado por causa de seu pecado, confessa e ora por misericórdia. Ele sofre com o rompimento da comunhão com Deus em vez de sofrer aflições físicas. Ele pede a Deus por misericórdia e purificação (vv. 1-2), depois reconhece seu pecado (vv. 3-6). Ele pede a Deus que o purifique e restaure (vv. 7-12), descrevendo como responderá ao perdão de Deus (vv. 13-15). Depois de afirmar que Deus prefere um coração contrito ao sacrifício (vv. 16-17), ele conclui pedindo a Deus a restauração nacional (vv. 18-19). O Salmo 51 é um dos salmos penitenciais da igreja primitiva (ou salmos de confissão
Petição de restauração (51.10–13)
O pecador já está perdoado, mas lhe falta mais, pois a pessoa não pode restaurar a si mesma e tem de recorrer a Deus. O salmista o reconhece. Não pede: “Limpa meu velho coração”, mas sim Cria em mim (51.10; bará’ é empregado unicamente para indicar a ação de Deus). Somente Deus é capaz de pôr em nós um coração limpo. O salmista também pede uma renovação de seu espírito. É possível que aqui se refira a seu espírito, mas visto que em 51.11 menciona o Espírito Santo de Deus, deve haver alguma relação. Sabemos pelo NT que o Espírito Santo renova o espírito do crente.
O salmista expressa que já não quer mais se afastar da presença de Deus (51.11). Acredita-se que ele tinha em mente o que ocorreu a Saul, e então suplica: e não retires de mim teu Santo Espírito. Prossegue dando detalhes de sua restauração, da renovação de sua alegria e de um espírito obediente. Identificamo-nos com essa oração porque a experiência cristã de hoje passa pelas mesmas fases.
O crente restaurado quer servir a Deus e compartilhar sua alegria com outros. Então ensinarei: alguns traduzem “Que eu ensine”, pois se pode traduzir como um subjuntivo. A oração do salmista foi cumprida, porque ao longo dos séculos muitos pecadores se voltaram para Deus pelo que Davi escreveu aqui.
O salmista ora pelo retorno daquela alegria que é o resultado da ação salvadora de Deus (tua salvação). De sua salvação às vezes deve ser traduzido como "que vem de ser salvo por você".
Ele então pede que Deus lhe dê um espírito disposto, ou seja, uma disposição, uma vontade de obedecê-lo.
A NJV traduz "um espírito vigoroso". A RSV tem sustentar, que é o significado que o verbo hebraico tem em 3:5; 37:17, 24; também a NJV "que um espírito vigoroso me sustente", e a NJB "sustente em mim um espírito generoso". Se o significado de "sustentar" ou "sustentar" for expresso, então o tradutor deve decidir se o espírito disposto é o poder de Deus ou a própria força interior do salmista; aqui, no entanto, parece melhor tomar o verbo no sentido de "prover" (como em Gn 27:37; veja K-B); veja NVI "conceder-me". Assim, Anderson interpreta: "para apoiá-lo, fornecendo-lhe um espírito disposto". A construção da RSV faz com que um espírito disposto seja a atitude de Deus, não a do salmista; parece que a RSV faz isso de forma não intencional, a menos que a RSV pretenda dizer "Apoie-me, dando-me um espírito disposto". A FRCL e a SPCL, entretanto, consideram que se trata do espírito de Deus: "sustente-me com seu Espírito generoso" (veja a nota de rodapé da TOB).
O versículo 13 pode ser unido ao que precede (como fizeram TEV, NJV, AT, NJB, SPCL) ou ao que segue (RSV, NEB, FRCL, NIV, NAB). A primeira opção parece preferível.
Algumas traduções (AT, NJV) tomam o versículo 13a como um pedido, "Deixa-me ensinar"; a maioria o toma como uma promessa, como fazem a TEV e a RSV. Deve-se notar que o voto aqui não é o usual, nesse tipo de salmo, de oferecer um sacrifício adequado, mas de ensinar aos transgressores os teus caminhos. Os transgressores do versículo 13a são os mesmos que os pecadores do versículo 13b; não são dois grupos diferentes. Teus caminhos se refere às exigências de Deus, aos mandamentos de Deus para a conduta humana, especialmente conforme expressos na Torá. A NEB traduz "os caminhos que levam a ti"; a FRCL tem "o que você espera deles".
O retorno a Deus implica o arrependimento do pecado e a determinação de obedecer às leis de Deus
O Tesouro de Davi (Versículo 12)
Como Deus pode restaurar aquilo que Ele não retirou? Pois poderia eu acusar Deus de retirar de mim a alegria de Sua salvação? Ó gracioso Deus, eu não confiro ao Senhor a culpa de retirá-la, mas a mim por perdê-la. —SIR RICHARD BAKER
Comentários do Antigo Testamento: Salmos (3. Oração por Perdão (vs. 7–12))
3. Oração por Perdão (vs. 7–12)
Com profunda intensidade de coração, Davi ora por purificação e perdão (v. 7). Hissopo, uma planta comum, era usado na Páscoa (Êx 12.22) e em vários procedimentos conduzidos pelos sacerdotes (ver Lv 14.4,6,49,51,52). Agora Davi pede a Deus que o aspirja para que se torne mais alvo que a neve. Esta analogia aparece mais tarde no Antigo Testamento, aparentemente em cônscia dependência deste versículo. Ao povo pecaminoso dos dias de Isaías, cujas mãos estavam encharcadas de sangue, o Senhor diz: “Ainda que seus pecados sejam como a escarlate, se tornarão brancos como a neve” (Is 1.18). A esta petição Davi acrescenta: “Faz-me ouvir júbilo e alegria; faz os ossos que esmagaste exultarem” (v. 8). Sob a mão disciplinadora de Deus, ele se sente esmagado e magoado, e anseia que júbilo festivo lhe seja concedido. Esta é parte do perdão de Deus, quando seus filhos se regozijam em sua misericórdia e amor por eles. Jeremias usa a frase “júbilo e alegria” cinco vezes (Jr 7.34; 15.16; 16.9; 25.10; 33.11).
Em outras vezes no Antigo Testamento, o povo clama a Deus porque ele ocultou deles seu rosto (ex., Sl 10.1; 44.24; 88.14; 104.29; Is 8.17). No versículo 9, Davi deseja que Deus não olhe para seu pecado; mas, antes, que o apague completamente.
Ele reconhece que o que é necessário é um novo ato criativo de Deus (v. 10). O verbo hebraico usado para “criar” (bara’) é empregado exclusivamente no Antigo Testamento com Deus como o sujeito; e aqui ele é paralelo com “renovar”. É também associado com o termo “estável”, que vem de uma raiz hebraica que amiúde é associada com a atividade criativa de Deus (Sl 24.2, “e firmou-a sobre as águas”; Is 45.18). A purificação do pecado é obra exclusiva de Deus.
Os labores de minhas mãos
Não podem cumprir as exigências de tua lei;
Se meu zelo nunca tivesse trégua,
Minhas lágrimas nunca cessassem de fluir,
Nada disso poderia expiar meu pecado;
Somente tu me salvas e me expias.
(Augustus Toplady, 1740–1778)
Quando confrontados com nosso pecado, há um sentimento de que somos banidos da presença de Deus. Daí Davi orar: “Não me expulses de tua presença nem retires de mim teu Santo Espírito. Restaura em mim o júbilo de tua salvação e dá-me um espírito voluntário, para que me sustente” (vs. 11,12). O Espírito Santo estava em ação no período veterotestamentário, ainda que uma nova fase do ministério do Espírito começasse com a morte e ressurreição de Jesus e com o dia de Pentecostes. Os crentes no tempo do Antigo Testamento tinham o mesmo Espírito habitante que os cristãos hoje têm, e Davi suplica que não experimentasse a retirada desse Espírito. A presença do pecado também provoca a ausência da alegria, porque a paz se vai. Com a vinda do perdão pode haver uma restauração da alegria da salvação.
Jesus e centurião
Jesus e o homem da mão ressequida .
Jesus e o
Jesus e Pedro ( discipulos )
Jesus e Zaqueu
Jesus e o Jovem Rico
Jesus e Judas