O AUTOR DA VIDA VENCEU A MORTE! Lucas 23.50-24.12
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· 7 viewsA morte de Jesus foi um triunfo pela vida, todos nós somos testemunhas de sua ressurreição.
Notes
Transcript
Grande ideia: A morte de Jesus foi um triunfo pela vida, todos nós somos testemunhas de sua ressurreição.
Estrutura: José serve a Jesus em sua morte (23.50-56) e um grupo de mulheres testemunha da sua ressurreição (24.1-12).
Aqui vemos como a morte, o pior inimigo que todo ser humano terá que enfrentar, foi vencida pelo Senhor Jesus, como um anúncio de que aquele que nele crê também vencerá a morte pela ressurreição!
Itamir Neves de Souza; John Vernon
Não devemos esquecer que, embora nosso Senhor fosse, ao mesmo tempo, Deus e homem, a natureza divina e a humana nunca se confundiam. Uma natureza não sufocava a outra; as duas permaneciam perfeitas e distintas entre si. Nem por um só momento a divindade de Cristo foi posta de lado, embora às vezes ficasse encoberta. A natureza humana de Cristo, durante toda a sua vida, nem por um momento foi diferente da nossa, ainda que fosse grandemente honrada por causa da união com a natureza divina. Embora seja perfeitamente Deus, Cristo é perfeitamente homem, desde o primeiro momento de sua encarnação. Aquele que subiu ao céu e está assentado à direita de Deus, a fim de interceder pelos pecadores, é homem e, ao mesmo tempo, Deus.
J. C. Ryle
Tudo o que Cristo fez, se você pertence àqueles que estão Nele, Ele o fez por você. Para que Cristo circuncidado ou Cristo crucificado, Cristo morto ou Cristo vivo, Cristo sepultado ou Cristo ressuscitado, você participa de tudo o que Ele fez e de tudo o que Ele é, pois você é considerado um com Ele. Veja então, a alegria e o conforto da encarnação de Cristo. Jesus, como homem, leva a humanidade ao céu? Ele me levou lá. O pai Adão caiu, e eu caí porque eu estava nele. O Senhor Jesus Cristo ressuscita, e eu ressuscito se estou Nele.
Charles Spurgeon
Entre Nós Outra Vez
Foi tão triste ver no teu olhar
A dor que ali sentias
Como troca por tão grande amor
Te cravaram numa cruz
Ninguém mais poderia, além de ti
Perdoar os meus pecados
Com autoridade garantir
Vida eterna e paz
Mas a cruz não conseguiu vencer
O autor da minha vida
Aleluia Cristo reviveu
Entre nós vive outra vez
Novamente eu posso adorar
Em espírito e em verdade
Declarar de novo meu amor
A Jesus meu rei, meu salvador
Compositor: Sergio Ricardo Lopes De Souza
Servir Jesus em sua morte. (23.40-56)
(a) Aparece em cena, José de Arimateia: “membro do Sinédrio, homem bom e justo”.
homem bom e justo. A primeira palavra descreve seu caráter moral, a última sua vida religiosa estrita como um judeu ortodoxo. Romanos 5:7.
Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que era também discípulo de Jesus.
Ao cair da tarde, por ser o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se ousadamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
Depois disso, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus — ainda que em segredo, porque tinha medo dos judeus —, pediu a Pilatos permissão para tirar o corpo de Jesus. E Pilatos deu permissão. Então José de Arimateia foi e retirou o corpo de Jesus.
José era homem rico e membro proeminente do mesmo conselho que tinha condenado Jesus. José tinha muitas qualidades admiráveis. Ele era um homem justo e bom que esperava o reino de Deus. Ele se destacou entre os seus companheiros para crer em Jesus. Ele não permitiu que nomes como "blasfemo", "samaritano", "enganador" e "poder de Belzebu" o dispusessem contra Jesus. Quando o conselho havia condenado a Jesus, entregando-o a Pilatos para a sentença de morte, José "não tinha concordado com o desígnio e ação" (Lucas 23:51).
McGarvey fala acerca do ato de coragem de José: "É estranho que aqueles que não tinham medo de ser discípulos tiveram medo de pedir o corpo do Senhor, mas aquele que teve medo de ser discípulo não temeu fazê-lo" (The Fourfold Gospel, p. 735).
http://www.estudosdabiblia.net/a10_12.htm
O ato de José, sem dúvida, o tornou um pária em alguns grupos do Sinédrio; o ato foi duplamente corajoso já que a acusação sob a qual Jesus fora executado era sedição. (D. A. Carson)
Com essa atitude ele se expôs a excomunhão, perseguição e violência. (William Macdonald)
(b) Seu desejo: dar a Jesus um sepultamento digno (o que era incomum em casos de crucificação).
(c) Os detalhes demonstram a nobreza desse ato: lençol de linho, tumulo ainda inédito.
(d) Um grupo de mulheres (que saberemos seus nomes mais tarde) seguiram a José. E se preparavam para lhe fazer uma derradeira homenagem.
Aconteceu, depois disso, que Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus. Iam com ele os doze discípulos, e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios; Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes; Suzana e muitas outras, as quais, com os seus bens, ajudavam Jesus e os seus discípulos.
Bíblia de Genebra: Ungir com aromas era um modo de demonstrar afeição, como hoje no Ocidente, se envia flores.
Mesmo que essa mistura de aloés e mirra não fosse um unguento tão caro como o "nardo puro" de Maria de Betânia (12.3-5), uma quantidade tão grande deve ter representado uma despesa que somente um homem excepcionalmente rico podia fazer. (F. F. Bruce)
A mirra era uma resina usada pelos egípcios para o embalsamento, e o aloés, uma forma de sândalo aromático em pó, usado na fabricação de perfume. (Franc Pack)
Porém, na história antiga aprendemos que grandes quantidades dessas especiarias eram com frequência usadas nos casos em que se queria mostrar respeito especial aos falecidos, que eram assim embalsamados. Isso foi feito segundo era costumeiro entre os judeus, numa medida que na realidade não tinha por intuito impedir a putrefação do corpo, mas servia apenas como demonstração de alto respeito, como um serviço religioso, no que deferia do embalsamento realizado pelos egípcios, que sempre visava impedir a putrefação dos corpos embalsamados. (Champlim)
2. Testemunhar de Jesus em sua ressurreição. (24.1-12)
(a) Era “primeiro dia da semana”.
(b) Um grupo de mulheres: Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago, e as demais.
Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe. Entre elas estavam Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o Menor, e de José, e ainda Salomé. Quando Jesus estava na Galileia, essas mulheres o acompanhavam e serviam. E, além destas, havia muitas outras que tinham ido com ele para Jerusalém.
(c) Elas não encontraram o corpo de Jesus.
No primeiro dia da semana, de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra da entrada tinha sido removida. Então correu e foi até onde estavam Simão Pedro e o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes:
— Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram.
(d) E encontraram com dois anjos, que os advertiram: “Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?”.
(e) A palavra delas não causou credibilidade, mas Pedro foi conferir de perto.
Hernandes Dias Lopes:
Essas mulheres foram as grandes heroínas no relato dos quatro evangelistas. Enquanto os discípulos de Cristo se escondem, elas se manifestam. Enquanto eles fogem, elas aparecem. Enquanto eles estão trancados entre quatro paredes, elas estão subindo o Gólgota, descendo à tumba, vendo anjos, contemplando ao Cristo ressurreto e correndo para anunciá-lo.
(f) Num jardim entrou o pecado no mundo, agora num outro jardim o Redentor cumpre o seu chamado salvífico!
O jardim é um lugar adequado para a meditação, e um sepulcro ali pode nos propiciar um assunto adequado para meditação, um assunto que nos recusamos a admitir em meio aos nossos prazeres. Aquele que tinha nascido de um útero virgem deveria ressuscitar de um sepulcro virgem. (Mattew Henry)
(g) Esperança: essa é a palavra que a ressurreição de Jesus ecoa na direção de sua vida.
A fé, portanto, não é acreditar no inacreditável; a fé é arriscar sua vida na indescritível bondade de Deus. Podemos pedir a Ele que nos dê uma experiência da Ressurreição pela primeira vez ou pela centésima vez. Não precisamos acreditar nos contos de fadas dos outros que nos falam sobre isso. Isso não foi suficiente para os apóstolos. Podemos desafiar Jesus a provar quem Ele é, libertando-nos do passado, ensinando-nos a viver e amar no presente e dando-nos Seu sonho para o futuro.
3. Outras aplicações:
(a) Existem crentes que aparecem apenas em momentos de festa, e outros que são essenciais em momentos de crise. José de Arimatéia era desses. Quando os discípulos abandonaram a Jesus, ele aparece em cena.
José de Arimateia, ilustre membro do Sinédrio, que também esperava o Reino de Deus, dirigiu-se ousadamente a Pilatos e pediu o corpo de Jesus.
Se você se mostra fraco
no dia da angústia,
é porque a sua força é pequena.
(b) Imaginem o assombro: o túmulo vazio. Mas essa é a essência de nossa fé!
A doutrina da ressurreição é cheia de alegria para os enlutados. Ela reveste a sepultura com flores, e envolve a tumba com louro imperecível. O sepulcro brilha com uma luz mais forte do que o sol, e a morte torna-se bela, como dizemos, em plena certeza de fé: “Eu sei que meu irmão ressuscitará.” O aluguel da ignóbil concha, a pérola, foi para o enfeite da coroa do Príncipe da Paz; enterrada sob o gramado, a semente está se preparando para florescer no jardim do Rei.
Charles Spurgeon
Fomos sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida.
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo.
Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, na sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E então virá o fim, quando ele entregar o Reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque é necessário que ele reine até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. O último inimigo a ser destruído é a morte.
Nosso consolo é que “na vida ou na morte, somos de Jesus”:
Catecismo de Heidelberg (1563), Zacarias Ursino e Gaspar Oleviano
Qual é o seu único fundamento, na vida e na morte?
O meu único fundamento é meu fiel Salvador Jesus Cristo. A Ele pertenço, em corpo e alma, na vida e na morte, e não pertenço a mim mesmo. Com seu precioso sangue Ele pagou por todos os meus pecados e me libertou de todo o domínio do diabo. Agora Ele me protege de tal maneira que, sem a vontade do meu Pai do céu, não perderei nem um fio de cabelo. Além disto, tudo coopera para o meu bem. Por isso, pelo Espírito Santo, Ele também me garante a vida eterna e me torna disposto a viver para Ele, daqui em diante, de todo o coração.
Ilustr.:
“Certa Sexta-Feira Santa, havia sete de nós pregando, um após o outro [na Igreja Batista de Monte Carmel, na parte oeste da Filadélfia, uma típica igreja batista de negros nos EUA]. Quando chegou a minha vez de pregar [Pr. Anthony Campolo, que escreve estas linhas], engatei uma quinta, e tenho de admitir, fui bom. Quanto mais eu pregava, mais as pessoas na congregação reagiam, e quanto mais elas reagiam, melhor eu ficava. Fui ficando melhor e melhor e melhor. Fiquei tão bom que eu queria tomar nota de mim!
No final da minha mensagem, a congregação explodiu. Fiquei absolutamente emocionado ao ouvir os aleluias e os brados de alegria que explodiram por todo o recinto. Sentei-me ao lado do meu pastor e ele me olhou com um sorriso. Estendendo a mão, ele me deu um apertão no joelho.
“Saiu-se muito bem, mocinho!” — disse ele. (Tenho de admitir que detesto quando ele me chama de ‘mocinho’!)
Voltei-me para ele e perguntei:
“Pastor, vai conseguir pregar melhor que isso?”
O idoso senhor sorriu para mim e disse:
“Filho, fique sentado aí, porque este velho vai acabar com você!”
Não pensei que alguém pudesse acabar comigo naquele dia. Eu tinha sido tão bom…. Mas o velho levantou-se, e tenho de admitir, acabou comigo. O que espantou foi o fato de tê-lo feito usando uma frase. Por uma hora e meia ele pregou uma frase vez após vez. Por uma hora e meia ele eletrizou aquela plateia com apenas uma frase. Essa frase foi: ‘É sexta-feira, mas o domingo vem aí!’ Essa afirmação pode não arrebatá-lo, mas você devia ter ouvido o que ele fez com ela. Ele começou o sermão bem baixinho, dizendo: ‘Era sexta-feira; era sexta-feira e meu Jesus estava morto naquele lenho. Mas isso foi na sexta- feira, mas o domingo vem aí!’
Um dos diáconos berrou: ‘Pregue, irmão! Pregue!’ Era só desse encorajamento que ele precisava. Sua voz estava mais alta quando ele disse: ‘Era sexta-feira e Maria chorava de dar pena. Os discípulos corriam por todos os lados, como ovelhas sem pastor, mas isso foi na sexta-feira, mas o domingo vem aí!’ O pessoal da congregação começava a captar a mensagem. As mulheres abanavam as mãos no ar, murmurando: ‘Bem, bem’. Alguns dos homens berravam: ‘Continue! Continue!’
O pregador continuou. Ele elevou o volume mais ainda e gritou: ‘Era sexta-feira. Os cínicos estavam olhando para o mundo e dizendo: ‘Será tudo como sempre foi. Não se pode mudar nada neste mundo; não se pode mudar nada.’ Mas aqueles cínicos não sabiam que era apenas sexta-feira. O domingo vem aí! [Parágrafos antes desse trecho selecionado, o pastor explica que tais reações de feedback eram comuns entre os membros da sua igreja local quando a pregação estava boa.]
‘Era sexta-feira! E na sexta-feira dominavam aquelas forças que oprimem os pobres e os fazem sofrer. Mas isso foi na sexta-feira! O domingo vem aí!
‘Era sexta-feira, e na sexta-feira Pilatos achou que havia lavado as mãos de uma porção de encrencas. Os fariseus estavam-se pavoneando por ali, rindo e dando cotoveladas uns nos outros. Acharam que haviam voltado a controlar as coisas, mas não sabiam que era apenas sexta-feira! O domingo vem aí!’
Ele continuou a martelar aquela frase por meia hora, depois uma hora, depois uma hora e quinze minutos, depois uma hora e meia. Vez após vez, ele investia contra nós:
‘É sexta-feira, mas o domingo vem aí! É sexta-feira, mas o domingo vem aí! É sexta-feira, mas o domingo vem aí!’
Quando ele chegou ao fim da mensagem, eu estava exausto. Ele havia feito com que eu e todos os demais ficássemos tão agitados que não acho que nenhum de nós poderia ter aguentado muito mais. No final da mensagem, ele simplesmente berrou a plenos pulmões: ‘É SEXTA-FEIRA!’ e todos os quinhentos de nós naquela igreja berramos de volta em uníssono: ‘MAS O DOMINGO VEM AÍ!’
Essas são as Boas Novas. Essa é a palavra que o mundo está esperando para ouvir. É isso o que temos para ir lá fora e contar às pessoas do mundo. Quando elas estiverem psicologicamente deprimidas, temos de contar-lhes que o domingo vem aí. Quando elas acharem que jamais poderão conhecer o amor novamente, temos de contar-lhes que o domingo vem aí. Quando tiverem deixado de acreditar no milagroso, de modo que já não esperam grandes coisas da parte de Deus, precisamos contar-lhes que o domingo vem aí.
Precisamos ir ao mundo que sofre injustiça econômica e opressão política e contar-lhe que o domingo vem aí. O mundo pode estar cheio de cinco bilhões de famintos. Metade do planeta pode estar debaixo da tirania do domínio comunista [esta mensagem foi escrita originalmente em 1984]. Os ditadores podem governar na América Latina; as pessoas podem ver seus direitos reduzidos e suas esperanças sob ataque. Mas não me envergonho do evangelho de Cristo, porque a todos os que estão à beira do desespero, posso berrar a plenos pulmões: ‘É SEXTA-FEIRA, MAS O DOMINGO VEM AÍ!'”
Anthony Campolo, em “É Sexta-Feira, mas o Domingo vem aí!” (São Paulo: Vida, 1994), págs. 79-80.