QUEM VÊ A MIM VÊ O PAI

Mensagens evangélho de João  •  Sermon  •  Submitted   •  Presented
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Texto base:
John 14:7–11 ARA
Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.
Contextualização
- A missão de amar até o fim os ensinos
O ensino sobre a humildade e o espirito servil
João 13.14–15 “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”
O ensino sobre o novo mandamento
João 13.34 “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.”
- Conforto diante dos momentos de tensão:
João 14.1 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.”
O anuncio do traidor
João 13.21 “Ditas estas coisas, angustiou-se Jesus em espírito e afirmou: Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós me trairá.”
O anuncio que alguns o abandonaria e o negaria
João 13.38 “Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.”
- Jesus inicia o conforto dos seus Discípulos
A processo da morada junto com o pai
João 14.1–2 “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.”
Jesus direciona seus discípulos para si mesmo (Indagação de tomé - “onde está o caminho?”)
João 14.6 “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.”

1 . TRABALHANDO COM O OLHOS QUE NÃO ENXERGAM

João 14.7 “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto.”

1.1 - Confortando diante da clara glória do filho de Deus

Jesus confronta a percepção testemunho do seu ministério com os discípulos
- Em certo sentido, era verdade que os discípulos não sabiam: eles não tinham prestado a devida atenção às palavras de Jesus! Eles não conheciam o Senhor tão plenamente como conheceriam se tivessem prestado a devida atenção a todas suas palavras e admoestações. Além do mais, se tivessem feito isso, eles também teriam uma percepção mais completa e mais rica do Pai. Eles falharam com demasiada frequência em ver em Jesus o único e absoluto caminho para o único e absoluto alvo.
Jesus confronta a aceitação do seu ensino direto
- De agora em diante, diz Jesus, vocês o conhecem e o têm visto.A explicação mais óbvia parece ser a seguinte: “Vocês o conhecem (reconhecem) a partir de agora exatamente por causa destas palavras, pois eu agora lhes disse claramente que eu mesmo sou o caminho (e a verdade e a vida) para o Pai

1.2 - Olhos que não vêem a revelação de Deus

João 14.8 “Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.”
“Preciso de mais”
- Foi Filipe quem disse a Jesus, Senhor, mostra-nos o Pai, e ficaremos contentes. Com seus olhos físicos, Filipe (provavelmente representando os outros; observe: mostra-nos) evidentemente almejava ver o Pai; não, certamente, porque ele negasse a espiritualidade de Deus e sua invisibilidade essencial, mas estava pedindo uma teofania: uma manifestação da glória do Pai, como a que fora dada a Moisés e aos outros crentes da antiga dispensação.
Temos muito mais do que imaginamos
- Ao que parece, ele não tinha consciência de que um privilégio muito maior do que o que Moisés gozara enquanto na terra lhe fora dado! Para “Senhor”, veja sobre 1.38; 12.21.

2. REFLETINDO SOBRE O TEMPO NÃO APROVEITADO

João 14.9 “Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
- Filipe tinha fracassado em ouvir cuidadosamente as palavras ditas a Tomé, de que o Pai se tornara manifesto no Filho. Além do mais, não tinha o Mestre revelado essa verdade repetidas vezes desde o início de seu ministério?

2.1 - Por tanto tempo - O ensino central de Jesus

- Pode-se muito bem perguntar: “Houve alguma verdade que Jesus enfatizou mais repetidamente que esta, a saber, de que ele, o Mediador enviado por Deus, tinha vindo falar as palavras e realizar as obras de Deus, de modo que, nessas palavras e obras, ele estava revelando o Pai e que essa manifestação do Pai nele como Mediador repousava na relação eterna, intratrinitariana entre o Pai e ele mesmo, o Filho Unigênito?
O ensino central de Jesus
João 5.19 “Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.”
João 6.57 “Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá.”
João 8.19 “Então, eles lhe perguntaram: Onde está teu Pai? Respondeu Jesus: Não me conheceis a mim nem a meu Pai; se conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.”
João 10.15 “assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas.”
João 10.30 “Eu e o Pai somos um.”
João 10.37–38 “Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; mas, se faço, e não me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai.”
João 12.45 “E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.”
Confrontado o ensinamento fundamental
- O tipo de reconhecimento que Jesus tem em mente é de caráter espiritual. Significa ver o Pai pela fé no Filho, pois Jesus continua:
João 14.9 “Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
Você não tem aprendido a reconhecer;
Aquele que tem visto;
Ele tem visto.
- À luz do profuso ensinamento do Senhor sobre este tema, a observação “como você pode dizer: Mostra-nos o Pai?” dispensa maiores comentários.
- A passagem inteira indica ser impossível revelação redentora à parte de Cristo. No Filho, temos a revelação final de Deus. Da mesma forma como é verdade que quem viu o Filho viu o Pai, também é verdade que quem não viu o Filho não viu o Pai.
- O que faltava aos discípulos, entretanto, não era fé genuína como tal, mas fé genuína na medida plena. Eles tinham visto, mas, em razão de sua própria pecaminosidade, não tinham visto com bastante clareza

3. A UNIDADE PERFEITA

3.2 - As palavras e as obras que testemunham

João 14.10 “Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras.”
- A expressão “eu estou no Pai e o Pai está em mim” só faz sentido somente se o Pai e o Filho são um em essência, ou seja, em todos os atributos divinos. O Pai e o Filho (também o Espírito, mencionado em 14.16–17,26) “não existem separados, como acontece com as individualidades, mas em e por meio um do outro, como momentos em uma vida divina autoconsciente.
A realidade do Deus trino
- Os judeus não cometeram o erro de pensar que, quando Jesus fez afirmações desse teor (veja também 5.17; 10.30) ele meramente se referia à unidade moral ou harmonia ética. Eles claramente entenderam que nada menos que igualdade essencial com Deus estava subentendido (veja sobre 1.1).
João 8.57–59 “Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, Eu Sou. Então, pegaram em pedras para atirarem nele; mas Jesus se ocultou e saiu do templo.”
João 10.17–21 “Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai. Por causa dessas palavras, rompeu nova dissensão entre os judeus. Muitos deles diziam: Ele tem demônio e enlouqueceu; por que o ouvis? Outros diziam: Este modo de falar não é de endemoninhado; pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos?”
A importância desta compreensão
A obra da salvação (Revela a bondade do Pai)
A redenção (Amor e obediência)
A preservação (Cuidado e preservação a obra do filho)

3.3 - Um chamado para crer

João 14.11 “Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.”
- Os discípulos estavam vacilando na fé (14.1), uma fé que nunca tinha sido forte (14.7). Mas não importa quanta fé esteja presente em seu coração, ela deve ser mantida ali e fortalecida, especialmente agora, com o Mestre já partindo.
- É por essa razão que Jesus novamente exorta seus discípulos a crerem (ou, como podemos também traduzir o original: continuarem crendo) que ele está no Pai e o Pai nele (veja sobre o v. 10). Eles são exortados a crerem em Jesus por sua palavra! Esse é o mais elevado tipo de fé que pode haver. Mas, se isso lhes fosse difícil, que então cressem ao menos por causa das próprias obras.
Crer por sua palavra;
Crer por causa das obras que cristo realizou (Sinais)
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