A vida da Igreja! - Ser cheio do Espírito! | Efésios 5.18-20
Quarta com Fé! - Efésios - A vida da Igreja! • Sermon • Submitted • Presented
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Introdução!
Introdução!
Na semana passada vimos em Efésios 5.15-17 que o segredo da sabedoria é compreender a vontade de Deus.
Tendo muito cuidado com a maneira em que vivemos. A exortação é para não viver como um tolo e sim como sábio. (v.15)
Os sábios tem o desejo de viver e desfrutar de uma vida que agrada a Deus.
Uma característica da vida de um sábio é não desperdiçar o seu tempo. (v.16)
O nosso tempo é precioso e deve ser investido no Senhor.
Não podemos gastar o nosso tempo com besteiras ou desperdiçar com coisas tolas.
O único que pode definir o que é certo ou errado no investimento do tempo é o nosso Deus.
Por isso devemos buscar compreender a Sua vontade para nós de uma forma que não fiquemos investindo o tempo em coisas erradas. (v.17)
Não devemos investir o nosso tempo e a nossa vida no pecado, mas devemos buscar o relacionamento com Deus para discernir qual é a Sua vontade.
Devemos seguir a vida orientada pelo Espírito. Para que o próprio Deus determine as nossas ações.
Ler o texto: Efésios 5.18-20.
Quando abordamos Efésios 4.17 em seguida temos falado sobre o JEITO CERTO DE VIVER e estamos falando o tempo todo sobre a ética cristã e como devemos nos comportar.
Como o cristão deve desenvolver a sua vida agora que faz parte da NOVA HUMANIDADE.
Um jeito certo de viver para agradar a Deus com as suas ações.
Mostrando em cada versículo e nos detalhes dessa seção da Carta aos Efésios que somos capazes de caminhar dignamente em nosso chamado de viver como parte da nova humanidade.
Viver do jeito certo não é possível em nossa própria força ou por nosso próprio esforço. Devemos estar “CHEIOS DO ESPÍRITO”.
Agora o apóstolo Paulo vai seguir nesses 3 versículos que lemos nos ensinando sobre a dependencia que temos do Espírito para viver do Jeito certo.
Só iremos conseguir viver uma vida que agrada a Deus se estivermos CHEIOS DO ESPÍRITO.
O convite do Ap. Paulo é para que sejamos CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO.
Não é que na nossa conversão não recebemos de forma completa o Espírito Santo, mas a exortação é que essa nova vida em Cristo precisa ser preenchida em toda parte.
Existe uma grande chance de alguns irmãos terem entendido e deixado o Espírito entrar em apenas alguma parte da sua vida.
Mas não é assim que vive a vida do jeito certo.
Não é dessa forma que se mostra ser parte da NOVA HUMANIDADE.
A nova humanidade é CHEIA DO ESPÍRITO.
Não podemos dar apenas a chave de um cômodo da nossa vida para o Espírito, mas Ele deve ter liberdade de acessar e entrar em todas as áreas da nossa vida.
Não só entrar, mas modificar, trocar as coisas de lugar.
Ser cheio do Espírito!
Ser cheio do Espírito!
O v.18 é muito mal compreendido, pois colocam toda a ênfase no “não se embriaguem com vinho”.
O ensino aqui é muito relacionado com um problema geral que se vivia no meio da sociedade.
Assim como ele tratou dos pecados que encontramos nessa seção, ele cita sim a embriaguez com vinho como um pecado.
A embriaguez era um problema tão grande no mundo antigo como é também em nossos dias.
O nosso coração fica apertado em ver como existem famílias que são destruídas por causa do álcool e da embriaguez.
Observamos como isso faz mal ao homem e como isso prejudica em seus relacionamentos.
Ap. Paulo sabe que a embriaguez leva para uma vida devassa. A embriaguez faz perder os sentidos e com isso o leva a fazer coisas que de uma forma sóbria não faria.
Existe uma sugestão que nos leva a pensar: essa fala do Ap. Paulo pode estar sendo usada como uma lembrança ou uma aplicação do que aconteceu em Atos 2.
Alguns dos expectadores supunham que a alegria excessiva dos discípulos fora causada pela embriaguez.
Mas sabemos que não: a alegria e a exultação daqueles homens em Pentecostes era única e exclusivamente pela PRESENÇA DO ESPÍRITO.
A alegria que contagiou naquele momento não era uma falsa alegria, mas uma alegria que perdura para sempre.
Ap. Paulo exorta aos Efésios que a alegria e a felicidade não seja por embriaguez, mas sim por serem CHEIOS DO ESPÍRITO.
Por isso ele completa no v.18: “mas deixem-se encher do Espírito...”
Aqui está a ênfase desse versículo: SER CHEIO DO ESPÍRITO.
A ordem foi dada e precisa ser cumprida. A nova humanidade tem que ser CHEIA DO ESPÍRITO.
A ideia é exatamente os cristãos sendo CHEIOS ate a borda com a presença e o poder de Deus.
Em algumas oportunidades o Ap. Paulo fez referência ao Espírito.
Primeiro Ele disse que somos “selados” pelo Espírito. (Efésios 1.13)
Depois ele diz que não devemos “entristecer” o Espírito, e reforça que fomos selados para o dia da redenção. (Efésios 4.30)
Agora a ordem é: SEJAM CHEIOS DO ESPÍRITO.
É o Espírito que nos convence do pecado, da justiça e do juízo. (João 16.8)
É o Espírito que nos da força para dizer não as tentações da carne.
É o Espírito que nos orienta para viver uma vida semelhante a de Cristo.
É através do Espírito Santo, é pela presença de Deus, que vamos vencendo dia a dia as tentações.
É pelo poder do Espírito que vamos vencendo a guerra que não é contra a carne nem contra o sangue. (Efésios 6.12)
A vida no Espírito tem algumas características que são relatadas nos v.19-20.
A embriaguez leva a devassidão, mas a vida cheia do Espírito leva a ADORAÇÃO e a GRATIDÃO.
Essas características são: FALAR, CANTAR, LOUVAR, DAR GRAÇAS E SUBMETER)
Essas são as 5 características que podemos ver aqui de quem é CHEIO DO ESPÍRITO.
A vida cheia do Espírito é uma vida de profunda alegria e adoração diante de Deus.
Quando somos cheios do Espírito a alegria e o canto são o subproduto natural.
Mais uma vez vemos aqui uma divisão entre o relacionamento horizontal e vertical.
“falando entre vocês salmos, hinos e canticos espirituais” (HORIZONTAL) “cantando e louvando com o coração ao Senhor” (VERTICAL).
As duas com relação ao Senhor, mas um mostra o estar junto em comunidade, a outra fala do direcionamento do coração a Deus.
As músicas na igreja primitiva eram usadas para ensinar teologia para os cristãos. As letras eram escolhidas não pelo valor artístico, mas por sua verdade e profundidade de conteúdo.
Tanto a pregação quanto a adoração desempenham uma função de ensino no meio do povo.
A adoração é vertical e dirigida a Deus, enquanto o ensino é horizontal e direcionado para os adoradores, os quais Deus procura (João 4.24)
Todas as canções, todas as manifestações de adoração deve ser do nosso coração.
Devemos cantar e louvar ao Senhor de todo o nosso coração em todos os nossos momentos.
O canto e o louvor de coração retrata aqui uma pessoa derramando todo o seu ser em uma adoração alegre, se privando de nada na presença do Senhor.
Entregando TUDO ao Senhor na sua vida e com a sua vida.
A primeira característica é a adoração na vida daquele que é CHEIO DO ESPÍRITO.
O v.20 revela mais uma característica da vida CHEIA DO ESPÍRITO SANTO.
“dando sempre graças” - sempre dar graças.
Esse é um grande tema do Ap. Paulo, a GRATIDÃO. 24 das 38 aparições/ocorrencias no novo testamento do termo “AÇÃO DE GRAÇAS” é nos escritos Paulinos.
Para o Ap. Paulo a gratidão era uma característica regular na vida do cristão.
Existem 4 modificadores nesse versículo que vão nos levar a compreender como funciona a gratidão na vida do cristão.
A gratidão deve ser SEMPRE. Devemos ser regulares em nossas orações agradecendo a Deus.
A nossa gratidão mesmo em meio aos momentos mais complicados é por saber e reconhecer a soberania de Deus em tudo. Saber que Ele está controlando cada parte desse tempo difícil.
A nossa gratidão é por saber da Sua Soberania e por saber que podemos lançar as nossas ansiedades sobre Ele, pois Ele tem cuidado de nós. (1Pedro 5.7)
A gratidão pode ser POR TUDO. Sabemos que a benção contínua do Senhor sobre nós no meio dos tempos ruins, assim como também nos tempos bons.
A presença e o poder de Deus são ainda mais preciosos quando estamos passando pelo vale da sombra da morte. (Salmos 23.4 - ainda que eu ande...)
Quando estou passando no momento difícil da minha vida, sei que não estou sozinho… o nosso consolo é o SENHOR.
A nossa gratidão deve ser derramada a Deus e Pai. A chave é entender o termo PAI.
Abba era o termo mais íntimo para pai, todas as orações de Jesus eram dirigidas a seu Abba.
Ap. Paulo está enfatizando para nós, cheios do Espírito, que nós temos um PAI nos momentos de alegria, mas também nos momentos de tristeza.
Ele é o nosso PAI, o nosso Abba. E Pai que é Pai, como o nosso Deus, não abandona nos tempos difíceis.
A gratidão deve ser em “nome do nosso Senhor Jesus Cristo.” Ele é o nosso mediador, o nosso advogado, a fonte de todas as nossas bençãos.
É importante as nossas orações tanto de pedidos, como de agradecimento, ser em nome de JESUS.
Não é uma fórmula mágica de que podemos conseguir tudo o que quisermos, mas temos a certeza que o que vai prevalecer nisso é a Sua vontade na nossa vida.
Voltamos ao v.17, compreender qual é a vontade de Deus para a nossa vida.
Nós podemos agradecer em nome de Jesus porque Ele tornou tudo possível e com o seu Espírito está nos guiando e zelando por cada detalhe da nossa vida.
Ser cheio do Espírito é desenvolver essas características: ADORAÇÃO e GRATIDÃO.
Os que receberam Jesus em sua vida devem ser CHEIOS DO ESPÍRITO conforme a ordem expressa pelo Ap. Paulo (v.18)
A adoração e a gratidão a Deus são características de que nós somos cheios do Espírito.
Que sejamos cheios do Espírito e a nossa vida como uma resposta de ADORAÇÃO e GRATIDÃO a Deus em nome de Jesus o nosso Senhor e Salvador.