NOSSA PEREGRINAÇÃO – FIRMES ATÉ O FIM

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Hebreus 3.7-11, 4.1-13 - Salmo 95.1-11
Versículo-chave
Hebreus 4.11-12Portanto, esforcemo-nos por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo aquele exemplo de desobediência.12 Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para julgar os pensamentose propósitos do coração.”
INTRODUÇÃO
- ALVO DA NOSSA LIÇÃO - Vamos entender que a nossa peregrinação deve ser ao lado de Cristo. FirmesConstantes, até que cheguemos ao perfeito descanso.
1 - VAMOS COMPREENDER– Que devemos EVITARa incredulidade, rebeldia, desobediênciae carnalidade, e jamais endurecer o nosso coração à voz de Deus.
2 - TEMOS QUE NOS ESFORÇAR-SE – Em mantar o nosso coração aberto ao Senhorem todas as áreas da nossa vida.
3 - VAMOS BUSCAR– Uma vida de fé, submissão e santidade, compreendendo que FAZENDO ISSO, desfrutaremos do descanso de Deus, HOJE e ETERNAMENTE.
- O altor da carta aos Hebreus vem, até aqui vem falando acerca da superioridade do Senhor Jesus Cristo a um grupo de cristão que estavam sofrendo a tentação de retornar ao judaísmo.
- É esse o motivo da ênfase dada na carta à superioridade do Filho de Deusem relação à instituição judaica.
- Em Hebreus 3.7, 4.13 encontramos uma exortação aos crentes para não retrocederem em sua peregrinação, nas continuarem firmes até o fim, considerando três aspectos temporais relacionado à palavra de Deus. ( PASSADO – PRESENTE – FUTURO )
1 – A PALAVRA DE DEUS NO PASSADOUM AVISO SÉRIO - Hb. 3.7-11
- O primeiro aspecto temporal a considerar da palavra de Deus, que encoraja os crentes a peregrinarem firmes até o fim, é o PASSADO.
- O autor da carta aos Hebreus faz um forte paralelo entre o povo de Israel do passado e os crentes.
- Assim como o povo de Israel foi liberto da escravidão do egito e caminhava para uma nova terra, os crentes foram liberto da escravidão do pecadoe caminham para uma nova pátria. (Fp 3.20)
- Mas também esse paralelo destaca pontos negativos, pois a geração de adultos que deixou o Egito falhou durante a sua caminhada e, devido à sua incredulidadee desobediência, perdeu o privilégio de entrar em Canãa.
- Por essa razão, os crentes que leram esta carta deveriam considerar o que Deus dissera no passado como um sério aviso.
- O autor da carta aos Hebreus menciona o AT (Num 14.33; Dt 1.3,34-35) e especialmente o Sl 95.7-11 que apresenta um resumo da história inglória de Israel sob a liderança de Moisés no deserto.
- O passado de Israel pode ser relembrado por algumas expressões do salmo: “...se ouvirdes a sua voz”
(Israel não ouviu a voz e Deus) “...não endureçais o vosso coração” (Israel endureceu o seu coração) e “...não entrarão do meu descanso” (Israel não entrou no descanso de Deus)
- A História de Israel relata, ESCOLHAS e RESULTADOSINCONSEQUENCIAS e CONSEQUENCIAS.
- O autor da carta aos Hebreus não traz à tona a história apenas para ilustrar um ensinamento moral.
- O autor da carta aos Hebreus embasando a sua argumentação no AT, confronta seus leitores com autoridade das Escrituras.
- Moises, que representava a autoridade e a voz de Deus entre os hebreus, não foi ouvido.
- Diferentemente a Bíblia, a autoridade de Deus para os crentes, deve ser OUVIDA e OBEDECIDA.
- Já que a palavra de Deus é verdadeira e perfeita para TODAS AS ÉPOCAS, CULTURAS, LUGARES E CIRCUNSTÂNCIAS, pelo fato de ser inspirada por Deus (SL 19.1-6 Mt 5.17-18 - 2Timóteo 3.16-17 2Pe 1.21)
- A palavra de Deus dever ser vista sempre como autoridade final em todos os aspectos da vida prática do crente.
2 – A PALAVRA DE DEUS NO PRESENTEUM APELO INSISTENTE - Hb 3.7-11
- O segundo aspecto temporal a considerar da palavra de Deus que encoraja os crentes a peregrinarem firmes até o fim é O PRESENTE.
- O autor da carta aos Hebreus apela aos leitores para que considerem a história, a fim de que o seu presente seja vividode maneira que agrade a Deus.
- O padrão para o crente no TEMPO PRESENTE é a VIDA DE OBEDIÊNCIA
- Em hebreus 3.12-19, as tristes lições no passado dos israelitas são aplicadas à vida dos crentes no presente.
- À luz da história dos israelitas, os crentes são advertidosa não cultivarem a incredulidade no coração.
- Durante a sua peregrinação no deserto, os hebreus demonstraram incredulidade ao praticarem a IDOLATRIA (Êx 32.1-6; 1Co 10.7)
- Mas a incredulidade nesse período significou muito mais do que idolatria.
- Ela correspondeu à complacência para com o pecado que eles demonstraram ao abandonar a confiança em Deus (fé) deixando-se dominar pela “MURMURAÇÃO” ( Nm 16.1-35 - 1Co 10.10) pela “REBELDIA”( Nm 21.5) e pela “IMORALIDADE” ( Nm 25.1-9 - 1Co 10.8)
- Por isso, o autor adverte contra o “engano do pecado”,o qual resulta de um coração espiritual.
- Assim como as portas de Canaã foram fechadas no passado, alguns privilégios dos crentestambém podem ser perdidos no tempo presente.
- DEVEMOS AQUI FAZER ALGUNS QUESTIONAMENTOS EM RELAÇÃO A NOSSA VIDA CRISTA.
- 1 –Como vai a “qualidade” da nossa vida cristã?
- 2 –Como, os nossos pensamentos, nosso comportamento, atitudese decisões refletem os valores celestiais em nossas vidas.
- 3 –De que maneira nossos relacionamentos em família, na igreja, no trabalho e na sociedade podem confirmar que nos estamos caminhando bem na jornada cristã?
- O apostolo Paulo utilizou o erro dos israelitas que peregrinaram no deserto para advertir os crentes de Corinto ( 1Co 10.11-12)
- Paulo também escreveu aos Ef. 4.1Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,”
- Continuemos firmes até o fim, considerando os apelos insistentes de Deus no presente.
3 – A PALAVRA DE DEUS NO FUTUROUMA PROMESSA FIDEDIGNA- Hb 4.1-13
- O terceiro aspecto temporal da palavra de Deus, que encoraja os crentes a peregrinarem firmes até o fim é O FUTURO.
- A lembrança da história de Israel não apenas implica aspectos em relação ao presente, mas também em relação ao futuro.
- Assim como havia expectativa para os hebreus que foram libertos em Cristo do reino das trevas e faraó, há expectativa para os salvos que foram libertos em Cristo do reino das trevas e do pecado.
- Em ambos os casos são lembrados de que o futuro da geração de adultos que deixou no Egito foi frustrado (Nm 14.29-32) a fim de cuidarem para que o seu futuro também não seja frustrado.
- A comparação entre a peregrinação no deserto e a peregrinação crista, não dever ser encerrada com Moises.
- Canaã não pode ser vista como um símbolo do céu ou de eternidade, pois na terra prometida Israel teve de enfrentar ímpios inimigose lidar contra todo tipo de pecado e abominação.
- Dessa forma, a conquista de Canaã com Josué também serve de ilustração para a jornada cristã, pois a entrada na terra não correspondeu a um descanso (Hb 4.8)
- Ainda na época de Isaias e de Ezequiel, Deus prometeu cumprir a promessa de descanso e repouso para Seu povo (Is 14.3; 32.18-19; Ez 34.11-15)
- A promessa de descanso para Israel estava além da posse de um relacionamento real e profundo entre Deus e Seu povo. (Ex 19.6; Jr 31.31-34).
- Seguindo o paralelo feito pelo autor da carta, a ideia de descanso para o crente também vai além do futuro, (após a morte ou pela vinda de Cristo), uma vez que ao longo da carta o Senhor Jesus Cristo é apresentado como superior à religião, à tradição, ao ritual e aos mediadores.
- Certamente, quando cessarem as nossas obras neste mundo, descansaremos(Hb 4.3-5), mas existe algo mais para vida aqui, em termos de privilégios, pois lemos: “Nos, porém que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3) e “esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência” (Hb 4.11)
- Segundo o texto, a finalidade do ENTRAR NO DESCANSO e NÃO CAIR EM DESOBEDIÊNCIA.
- O descanso de Deus não corresponde somente ao reino de Deus futuro, mas também ao presente.
- Trata-se da vida eterna que começa aqui nesta vida terrena(Jo. 17.3)
- O descanso de Deus está inserido na experiencia da vida cristã.
- Nele, encontramos, dia a dia, até a volta de Cristo ou pelo nosso encontro como Ele através de nossa morte, os recursos divinos, para desfrutarmos um relacionamento real e profundo com Deus, especialmente mediante Sua Palavra.
- O nosso futuro não está relacionado apenas ao sentido escatológico, pois o dia de amanhã faz parte de cada etapa do futuro terreno.
- Deus promete um recurso fidedigno para mantermosuma vida de obediência hoje, amanhã, na próxima semana, mês ou ano:
- A felicidade do crente já começa aqui nesta vida, apesar das dificuldades: a vida bem-aventurada é uma realidade e uma realidade incondicional para o crente em Cristo. (Mt 5.3-11)
- Ser discípulo de Cristo implica desfrutar de alívio, levez e descanso (Mt 11.28-30)
- Viver no Espírito resulta numa vida controlada por Deus (Ef 5.18) em frutos produzidos por Ele mesmo (Gl 5.22-23)
- O crente não é mais escravo do pecado ( Rm 6.14), porem, quando escorrega, encontra em Cristo perdão e prurificação( 1Jo 1.5-2.2)
- Deus não permite que Seus filhos sejam tentados além do que possam resistir 1Co 10.13
- Certamente, todas essas bençãos decorrem da vida em Cristo.
= APLICAÇÃO =
- Nos temos desfrutado desses privilégios da salvação ou você tem andado cansado, uma vida exalta de religiosidade?
A FELICIDADE DO CRENTE JÁ COMEÇA AQUI, NESTA VIDA!
1 – Os que seguem os ensinamentos de Cristo tem vida bem-aventurada (Mt 5.3-11)
2 – Os que vivem em Cristo desfrutam de alívio, leveza e descanso. (Mt 11.28-30)
3 – Quem vive no Espírito evidência vida controlada por Deus. (Ef 5.18) e produz Seus frutos (Gl 5.22-23)
4 – Quem e fiel e busca santidade não vive como escravo do pecado (Rm 6.14) e, quando “escorrega” encontra em Cristo perdão e purificação (1Jo 1.5-2.2)
- Certamente, todas essas bençãos são experimentadas pelos crentes que abrem o coração à voz de Deus e se esforçam para viver em total obediência a Ele.
= CONCLUSÃO =
- Assim como os crentes do primeiro século foram pressionados a voltar a uma vida baseada no judaísmo, os crentes de hoje também são pressionados a viver uma “vida crista” baseada e motivada por um ativismo religioso mecânico.
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