José e o Poder do Perdão (Gn 45.1-15)
Família Mais que Vencedora • Sermon • Submitted • Presented
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Introdução
Introdução
I. Gênesis é o livro dos começos.
I. Gênesis é o livro dos começos.
Deus criou tudo pela palavra do Seu poder. Gn 2.4: “Essa é a gênese dos céus e da terra”.
Mesma expressão 11x ao todo:
Gênesis 5.1 “1 Este é o livro da genealogia de Adão.”
Gênesis 6.9 “9 São estas as gerações de Noé.”
Gênesis 10.1 “1 São estas as gerações de Sem, Cam e Jafé, os filhos de Noé.”
Gênesis 11.10 “10 São estas as gerações de Sem.”
Gênesis 11.27 “27 São estas as gerações de Tera (pai de Abraão).”
Gênesis 25.12 “12 São estas as gerações de Ismael, filho de Abraão.”
Gênesis 25.19 “19 São estas as gerações de Isaque, filho de Abraão.”
Gênesis 36.1 “1 São estes os descendentes de Esaú.”
Gênesis 36.9 “9 Esta é a descendência de Esaú.”
Gênesis 37.2 “2 Esta é a história de Jacó (introduz José).”
Essa expressão conecta a criação do mundo pela Palavra de Deus com o surgimento das famílias. A mesma Palavra de Deus que trouxe o mundo à existência é a que cria as famílias, geração a geração, até os dias de hoje.
II. Hoje meditaremos na história de José do Egito.
II. Hoje meditaremos na história de José do Egito.
Como podemos descrever sua história? Uma história de perdão e restauração.
José foi muito ferido. A mágoa tem a ver com pessoas que amamos. As feridas mais profundas geralmente são feitas por pessoas que amamos e com quem mais convivemos.
Mas a história de José também nos ensina que não há ferida que não possa ser curada pelo Senhor Todo-Poderoso.
Meditaremos hoje na necessidade do perdão (quais são os motivos para perdoar?), nas bênçãos do perdão (o que acontece quando perdoamos?) e também na possibilidade do perdão (como é possível perdoar um ofensor?).
1. A necessidade do perdão.
1. A necessidade do perdão.
a. A inveja que se transformou em ódio.
a. A inveja que se transformou em ódio.
José, com apenas 17 anos, ajudava seu pai a pastorear o rebanho.
1º problema: era o filho mais amado de Jacó. Ele tinha dado ao seu filho uma túnica talar (longa).
2º problema: José delatava seus irmãos para seu pai.
3º problema: José teve dois sonhos.
Feixes.
Sol, lua e onze estrelas se inclinavam diante dele.
Tudo isso gerou inveja crescente. Se transformou em ódio.
b. A traição [venda].
b. A traição [venda].
Como se não bastasse a inveja que se tornou em ódio, pensaram em matá-lo.
15 Todo aquele que odeia o seu irmão é assassino, e vocês sabem que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si.
O ódio leva ao homicídio. Rúben, o mais velho, interviu. Ele foi jogado numa cisterna vazia.
Os demais irmãos o venderam a uma caravana de midianitas que ia ao Egito.
Rúben voltou e não o encontrou lá.
c. Uma grave mentira [a Jacó].
c. Uma grave mentira [a Jacó].
Pegaram sua túnica, molharam em sangue de bode e a levaram a seu pai, Jacó.
Jacó rasgou suas roupas e lamentou a perda do seu filho por muitos dias, inconsolável.
Continuando a história...
Continuando a história...
Em seguida, muita coisa acontece… A história de José foi marcada por injustiças.
a. José foi vendido a Potifar, comandante da guarda.
a. José foi vendido a Potifar, comandante da guarda.
O Senhor estava com José. Potifar o fez mordomo de sua casa.
Tudo ia bem, mas a esposa de Potifar desejou se deitar com José.
Ela tentava dia após dia, até que pegou José, e José correu, deixando suas roupas nas mãos dela.
Ela mentiu a Potifar, que prendeu José. José, agora um irmão invejado, odiado, traído, vendido e injustamente preso.
O Senhor, porém, estava com José, e o carcereiro colocou todos os presos sob responsabilidade de José.
b. Um dia, dois presos tiveram sonhos na mesma noite.
b. Um dia, dois presos tiveram sonhos na mesma noite.
Copeiro-chefe e o padeiro-chefe.
José lhes disse: “Não pertencem a Deus as interpretações? Contem-me o sonho que tiveram”.
José interpretou o sonho do copeiro-chefe: “dentro de três dias, Faraó te perdoará, e você será restaurado à sua posição de antes.” E lhe fez um pedido: “lembre-se de mim quando tudo lhe correr bem”.
José interpretou o sonho do padeiro-chefe: “dentro de três dias, você será morto, e as aves do céu comerão sua carne”.
O copeiro se esqueceu de José.
José se tornou um homem invejado, odiado, traído, vendido, injustamente preso e esquecido.
c. Dois anos depois, Faraó tem dois sonhos.
c. Dois anos depois, Faraó tem dois sonhos.
Ninguém pôde interpretar os sonhos, e o copeiro se lembrou de José.
José ouviu o sonho e deu a interpretação: os dois sonhos têm um só significado. Haverá sete anos de fartura, e sete anos de muita fome. Ajunte cereais para suportar os sete anos de seca. Coloque um homem sábio para dirigir todo o Egito e recolher a quinta parte da produção...
d. Então, Faraó designou José, um servo de Deus, a administrar todo o Egito.
d. Então, Faraó designou José, um servo de Deus, a administrar todo o Egito.
Que reviravolta!
Ali no Egito, Faraó deu Asenate como mulher de José, e eles tiveram Manassés e Efraim como filhos.
e. No início do período de fome, Jacó mandou seus filhos ao Egito para buscar alimento. Benjamin ficou.
e. No início do período de fome, Jacó mandou seus filhos ao Egito para buscar alimento. Benjamin ficou.
José, ao ver seus irmãos ali, os reconheceu; eles, porém, não o reconheceram. Então ele os tratou com rispidez e os acusou de serem espiões. José os prendeu por três dias. Depois, os soltou, manteve Simeão preso e os liberou para levar cereal à família e trazer o mais novo.
Quando um dos irmãos foi dar de comer ao jumento, viu um saco de dinheiro na boca do saco de cereal, que foi usado para pagar todo o cereal levado na viagem.
Contaram tudo a Jacó. Ficaram com medo, e Jacó não permitiu que levassem Benjamim.
f. Quando o cereal acabou, Jacó ordenou que os filhos comprassem mais cereal no Egito, mas permitiu que levassem Benjamim.
f. Quando o cereal acabou, Jacó ordenou que os filhos comprassem mais cereal no Egito, mas permitiu que levassem Benjamim.
E Judá se responsabilizou por ele. Eles levaram presentes e dinheiro em dobro.
Ao chegarem no Egito, José os pediu que ficassem em sua casa, para ali almoçarem com ele. Eles comeram, assustados, agora com Benjamim e Simeão. Comeram e se alegraram.
Deus estava tratando no coração de José e de seus irmãos.
g. História do copo de prata.
g. História do copo de prata.
Estava no saco de Benjamim. Judá se ofereceu a ficar preso em seu lugar.
Aí chegamos em Gn 45, o momento do perdão.
2. As bênçãos do perdão.
2. As bênçãos do perdão.
a. Coração curado (45.2).
a. Coração curado (45.2).
b. Reconciliação (45.4).
b. Reconciliação (45.4).
c. Reunião (45.9).
c. Reunião (45.9).
3. A possibilidade do perdão.
3. A possibilidade do perdão.
Como José conseguiu perdoar?
José compreendeu o propósito perfeito de Deus ao conduzir a história.
Considerações finais
Considerações finais
Hoje nós só vamos conseguir perdoar através da compreensão do propósito perfeito de Deus ao conduzir a história.
A família de José foi preservada para nos trazer o Messias.
Ele é o Filho de Deus, que nos deu o perdão através do Seu sacrifício na cruz.
É a compreensão e a experiência dessa tão grande salvação que nos capacita a perdoar os mais terríveis atos cometidos contra nós.
[Corrie Ten Boom]
Família de cristãos e relojoeiros holandeses. Primeira relojoeira holandesa licenciada.
1940: alemães invadem a Holanda. Sua família decidiu ajudar os refugiados e órfãos vítimas do nazismo.
Fevereiro de 1944, um informante denunciou a relojoaria. Toda a sua família foi presa. Seu pai morreu dez dias depois. Seu irmão ministro foi liberado.
Levada com sua irmã Betsi a Ravensbrück.
Sua irma, Betsie, havia lhe dito as últimas palavras: “Nós devemos dizer a eles o que aprendemos aqui, devemos dizer a eles que não há um poço tão profundo que Ele, Jesus, não esteja ainda mais profundo. Eles vão nos ouvir Corrie, porque estivemos aqui.”
Morreu de fome e falta de cuidados médicos.
Duas semanas depois, Corrie e outras foram liberadas por alegações de um “erro administrativo”.
Ela conheceu Billy Graham. Ministério sobre o perdão tornou-se mundialmente conhecido. 64 países. Entretanto, nunca quis pregar na Alemanha. Foi convidada para falar numa igreja em Munique. Enquanto pregava sobre perdão, como de costume, reconheceu um dos soldados do campo de concentração de Ravensbrück. Seu coração congelou.
Ao término, o homem veio até ela, e lhe disse: “eu fui guarda lá. Mas tornei-me cristão. Eu sei que Cristo já me perdoou por tudo, mas eu gostaria de ouvir da sua boca também. Você me perdoa?”
Ela ficou paralisada. “Será que a morte lenta e sofrida de sua querida irmã Betsie poderia ser apagada com um pedido de perdão?”
Ela sabia que precisava perdoá-lo. Lembrou-se de Mateus 6.15: “se, porém, não perdoarem aos outros as ofensas deles, também o Pai de vocês não perdoará as ofensas de vocês.”
Ela sabia que perdoar era uma decisão, não importando o estado do coração. Então orou: “Jesus, me ajude a estender a mão. Dá-me o sentimento depois”.
Hesitante, apertou a mão daquele homem. Enquanto isso, algo incrível aconteceu. Sentiu uma corrente começando pelo ombro, correndo pelo braço e chegando até as mãos apertadas. Em seguida, sentiu um calor restaurador tomando conta do seu coração, e ela pôde dizer, olhando bem nos olhos daquele homem: “eu te perdoo, meu irmão, de todo meu coração!”
Ela nunca havia experimentado o amor de Deus de forma tão intensa quanto naquele momento.
Apelo
Apelo