Jesus Cura Um Cego de Nascença

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João 9.1-41.
Quantas vezes nos perguntamos porque as pessoas nascem com alguma deficiência física? Como por exemplo, cegueira, surdez, paralíticos e etc.
Jesus vai nos ensinar neste capítulo sobre isso, por isso iremos meditar neste episodio que Jesus cura um cego de nascença. No capítulo 8 do evangelho de João, Jesus se apresentou como a luz do mundo. Agora, ele ilustra seu ensino curando um homem cego de nascença.
Encontro de Jesus como o cego. (v.1-12)
V.1-2: “Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”
Jesus estava caminhando ainda na cidade de Jerusalém, e viu este homem que nasceu cego, e que já era agora um homem formado. Os discípulos vendo também aquele homem, aproveitam para perguntar a Jesus se aquele homem pecou ou se foi os seus pais que pecaram, para que ele nascesse naquela situação de doença. Logo, eles queriam saber de quem era a culpa dele nascer com aquela deficiência.
Naquela época era uma crença comum entre os judeus de que somente Deus poderia dar a vista a um cego de nascença. Nisso, Jesus mostra ser Deus ao curar esse homem que cego desde o seu nascimento. Mas, havia outra crença de que uma pessoa nasceria cega ou com qualquer outra doença porque ela tinha alguma maldição que Deus havia derramado sobre essa pessoa. Essa crença era muito comum nos tempos do AT e do NT, e ainda se faz presente até mesmo nas igrejas nos dias de hoje e também no pensamento da sociedade como um todo, de que qualquer tipo de sofrimento é consequência de algum pecado específico.
V.3: “Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.”
Nos dias de hoje é muito comum colocar a culpa em Deus como o autor de todas as catástrofes que acometem o planeta terra, muitos são os religiosos que falam de uma tal de maldição hereditária de que uma maldição que foi posta sobre um determinado ser humano pode acarretar em maldição continua para toda a sua descendência. Ou seja, tudo isso rodeia a pergunta por quê alguém está tão doente, ou mesmo por quê as pessoas nascem doente e etc. Mas, Jesus vai nos ensinar aqui, que a pergunta a ser respondida não é o por quê, mas para quê?
Jesus ao mesmo tempo nega que a cegueira foi causada por uma punição divina por conta dos pecados daquele homem ou mesmo dos seus pais, e ao mesmo tempo afirma para quê que esse homem nasceu cego, e Ele afirma: Para que se manifestem nele as obras de Deus.
Se uma causa tiver de ser mencionada, o pecado de Adão, nosso representante federal, deveria ser a resposta. Entretanto, Jesus nem ao menos está interessado nisso nesse momento. Em vez de olhar para trás, como os discípulos, ele olha para frente.
Ele respondeu: “Aconteceu com um propósito, isto é, para que as obras de Deus (milagres nos quais ele mostra seu poder e seu amor) fossem reveladas nele”. Todas as coisas – até mesmo as aflições e calamidades – têm o propósito final de glorificar a Deus em Cristo por meio da manifestação de sua grandeza.
V.4-5: É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.
Jesus diz que a noite está chegando, quando ninguém pode trabalhar.
Mas, o que Ele quer dizer com isso?
Note, para os discípulos, um rápido olhar para esse homem sugeriu um enigma/dúvida teológica.
Eles discutiam: “Como foi que ele ficou assim?”
Para Jesus, um rápido olhar na direção do cego lhe apresentou um desafio, uma oportunidade de trabalho, de servir ao cego.
Ele respondeu: “O que nós podemos fazer por ele?”
E Jesus então afirmou novamente: eu sou a luz do mundo!
V.6–7: “Dito isso, cuspiu na terra e, tendo feito lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego, dizendo-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que quer dizer Enviado). Ele foi, lavou-se e voltou vendo.
Note, Jesus rapidamente providenciou a cura daquele homem que desde seu nascimento estava cego, sem luz, sem visão. Jesus então curou aquele homem da cegueira. O que faz a cegueira? Ela nos impede de desfrutar de muitas coisas boas da vida, restringe nossa vida e nos torna lamentavelmente desamparados e dependentes dos outros. De fato, os homens só compreendem totalmente o valor de sua visão quando a perdem.
Jesus de uma forma estranha usou de saliva e de terra para então fazer lama e aplicar aos olhos do cego, e assim fez, e logo em seguida ordenou que aquele homem fosse se lavar no tanque de Siloé.
Alguns comentaristas rejeitam a ideia de que Jesus atribuísse algum sentido simbólico ao significado do nome desse tanque. Contudo, três fatos devem ser considerados sobre esse milagre:
(1) Esse milagre é certamente simbólico, retratando Jesus como a luz do mundo (8.12; 9.5).
(2) Neste Evangelho, Jesus constantemente se apresenta como Aquele que foi enviado pelo Pai. O nome do tanque é também Siloá (mudado para Siloé), isto é, significa “Enviado”.
(3) As águas de Siloé fluem do monte do templo e eram, mesmo no Antigo Testamento, consideradas como símbolo de bênçãos espirituais que fluem do lugar de habitação de Deus (veja Is 8.6; e cf. Ez 47.1).
Da mesma forma, quando se diz ao homem que vá lavar-se no tanque de Siloé, embora seja certamente verdade que isso deva ser interpretado no sentido mais literal, de modo que, de fato, esperava-se que ele fosse realmente lavar seus olhos naquele tanque literal, o significado mais profundo certamente é: que, para purificação espiritual, a pessoa tem de ir ao verdadeiro Siloé, isto é, Àquele que foi enviado pelo Pai para salvar pecadores, esse certamente é Jesus, a luz do mundo. E assim, o cego foi, se lavou e voltou enxergando.
Questionamentos dos vizinhos ao ex-cego (v.8-12)
V.8-12: Então, os vizinhos e os que dantes o conheciam de vista, como mendigo, perguntavam: Não é este o que estava assentado pedindo esmolas? Uns diziam: É ele. Outros: Não, mas se parece com ele. Ele mesmo, porém, dizia: Sou eu. Perguntaram-lhe, pois: Como te foram abertos os olhos? Respondeu ele: O homem chamado Jesus fez lodo, untou-me os olhos e disse-me: Vai ao tanque de Siloé e lava-te. Então, fui, lavei-me e estou vendo. Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.”
Esse homem certamente foi para casa, e ai, se encontrou com os vizinhos que o conheciam como um mendigo, e logo começaram a perguntar se era ele o mesmo que mendigava ali, ou se era outro. E Alguns diziam que era ele mesmo e outros diziam que não era ele, mas, outra pessoas parecida, e por fim, ele mesmo responde dizendo que é ele de fato a mesma pessoa, mas, que agora estava curado, e eles perguntam como foi que ele estava agora curado, ele diz que foi Jesus que fez logo/lama e colocou nos seus olhos, ele se lavou no tanque e foi curado, e eles perguntam, onde Jesus está? e o ex-cego diz: eu não sei.
Questionamento dos fariseus ao ex-cego. (v.13-17)
V.13–17: “Levaram, pois, aos fariseus o que dantes fora cego. E era sábado o dia em que Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. Então, os fariseus, por sua vez, lhe perguntaram como chegara a ver; ao que lhes respondeu: Aplicou lodo aos meus olhos, lavei-me e estou vendo. Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles. De novo, perguntaram ao cego: Que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos? Que é profeta, respondeu ele.
Eles interrogam o ex-cego, dizendo que Jesus não era de Deus, pois fez aquele milagre mais uma vez em dia de sábado. Outros ainda diziam: como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais?
Então, entre eles houve uma dissensão/divisão: Temos dois pontos de vista opostos.
O primeiro baseava-se na premissa de que “um homem que quebra a lei do sábado não pode ser de Deus”. Se, no entendimento dos opositores, Jesus havia quebrado a lei do sábado, ele não poderia ser de Deus.
O segundo ponto de vista baseava-se na premissa de que “qualquer pessoa que cura um cego – especialmente um cego de nascença – é de Deus”
Então, os fariseus estavam dividido nesses dois grupos.
Então perguntam mais uma vez ao ex-cego: que dizes tu a respeito dele, visto que te abriu os olhos?
Ele respondeu: que é profeta!
Note, que até agora ele não tinha percebido que Jesus era Deus. Mas sua fé tinha crescido a tal ponto que ele estava pronto a admitir que Jesus era um profeta. Ele cria que aquele que lhe dera a visão fora enviado por Deus e tinha uma mensagem divina.
Questionamento dos judeus aos pais do ex-cego. (v.18-23)
18-23: Não acreditaram os judeus que ele fora cego e que agora via, enquanto não lhe chamaram os pais e os interrogaram: É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como, pois, vê agora? Então, os pais responderam: Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego; mas não sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai a ele, idade tem; falará de si mesmo. Isto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga. Por isso, é que disseram os pais: Ele idade tem, interrogai-o.”
Os judeus persistiam em sua incredulidade, e apelaram aos pais do homem para saber se de fato ele era cego, ou se eles mentiram durante todo esse tempo. E os pais confirmam que era cego, e os fariseus perguntam como ele foi curado, e eles com medo responderam: pergunta a ele, pois, nós não sabemos dizer. Eles estavam com medo de serem expulsos da sinagoga, eles eram pobres, isso se nota pois, seu filho era um pedinte, logo, sendo agora expulsos da sinagoga seria pior para eles economicamente, socialmente e religiosamente falando. Por isso o medo de afirmarem que foi Jesus quem o curou. Acharam melhor se livrar dessa responsabilidade dizendo que o homem que era seu filho tinha idade suficiente para lhes responder qualquer questionamento.
Segundo questionamento dos fariseus como ex-cego. (v.24-34)
V.24-34: Então, chamaram, pela segunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo. Perguntaram-lhe, pois: Que te fez ele? como te abriu os olhos? Ele lhes respondeu: Já vo-lo disse, e não atendestes; por que quereis ouvir outra vez? Porventura, quereis vós também tornar-vos seus discípulos? Então, o injuriaram e lhe disseram: Discípulo dele és tu; mas nós somos discípulos de Moisés. Sabemos que Deus falou a Moisés; mas este nem sabemos donde é. Respondeu-lhes o homem: Nisto é de estranhar que vós não saibais donde ele é, e, contudo, me abriu os olhos. Sabemos que Deus não atende a pecadores; mas, pelo contrário, se alguém teme a Deus e pratica a sua vontade, a este atende. Desde que há mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. Se este homem não fosse de Deus, nada poderia ter feito. Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.
Os judeus estavam tentando de todas maneiras possíveis provar que Jesus não era aquele que tinha aberto os olhos ao cego de nascença. Eles novamente chamam o ex-cego para intimá-lo a fim de obrigá-lo não dar crédito a Jesus pela cura que havia recebido. Por isso, eles afirmam: dá glória a Deus! Pois, sabemos que esse homem é pecador.
Com isso eles querem dizer: dê a Deus a glória somente e a ninguém mais por essa cura que você recebeu.
O ex-cego responde: se Ele é pecador eu não sei, só sei de uma coisa, agora estou vendo. Ou seja, contra fatos não há argumentos, uma coisa não se pode negar, eu nasci cego e agora estou com minha visão que nunca tive antes de Jesus me colocar lama nos olhos e me ordenar para ir ao tanque se lavar.
Os fariseus repetem a pergunta: como foi que ele te curou?
O ex-cego responde: eu já falei, vocês não acreditaram.
Ele ainda pergunta: vocês querem me ouvir novamente com qual razão? por acaso vocês querem se tonar discípulos dele como eu?
Os fariseus ficam injuriados e respondem: você é discípulo de Jesus, mas nós somos discípulos de Moisés. E continuam, sabemos que Deus falou a Moisés, mas a este nem mesmo sabemos de onde Ele é.
Então, o ex-cego diz: Nisto é de estranhar que vocês não saibam de onde Ele é, e contudo, Ele me abriu os olhos. Ou seja, é muito estranho isso, logo vocês que são os líderes religiosos e sabem de tudo, quanto a esse homem que me curou da cegueira, vocês não sabem nada sobre Ele.
Ele então continua e diz: Sabemos que Deus não atende a pecadores, mas somente atende aqueles a quem temem a Ele e praticam a sua vontade. Logo, ele conclui que Jesus é de Deus, pois, desde o início do mundo, jamais se ouviu que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença, eu sou o primeiro, logo, somente um homem de Deus pode fazer isso, então, Jesus é sim um homem de Deus!
Note, que a essa altura os fariseus tinham sofrido uma derrota humilhante. O mendigo foi crescendo em sua profissão de fé. Ele não mais estava dizendo: “Se ele (Jesus) é um pecador, eu não sei” (9.25). Agora, ele sabe que Jesus não é um pecador.
A reação dos fariseus é atacar a pessoa do ex-cego: Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.
O fato é que os fariseus se viram diante de um dilema: lá estava o homem, de vista perfeita, que nascera cego e Jesus lhe abriu os olhos. Ou eles negavam o fato, ou admitiam a natureza divina de Jesus. A expressão o expulsaram provavelmente se refere a algo mais que ser expulso do templo: significa que ele foi excomungado da religião judaica. Contudo, qual foi o motivo da excomunhão? Um homem cego de nascença recebera sua vista no sábado. Por não falar mal daquele que realizou o milagre, ele foi excomungado.
Sempre haverá céticos, quem são esses? são aqueles que não creem, nos dias de hoje igualmente, os fatos deixam os céticos perturbados. Por exemplo, eles negam os milagres, mas admitem que Jesus era o maior exemplo de moral e louvam-no como homem bom. Até nos dias de hoje muitos são os influenciadores, os filósofos que admiram o Jesus histórico. Mas, é preciso deixar claro que esta é uma incoerência gritante. Jesus não pode ser um homem bom se o que diz de si mesmo não é verdade.
Se Jesus não é o Filho de Deus, então é um mentiroso. Se Jesus não fez as obras que diz ter feito, então é um impostor. Logo, afirmar que ele é um homem bom e negar sua natureza divina e suas obras miraculosas é cair numa contradição insuperável. Portanto, os judeus estavam nesse dilema, não podiam afirma contra a cura do cego e nem poderiam afirmar que Jesus curou sem ter sido de Deus.
O que eles resolveram fazer? continuar incrédulos ao salvador que se fez homem e curou a cegueira daquele homem que nasceu cego.
Segundo encontro de Jesus com o ex-cego (v.35-41)
V.35-41: “Ouvindo Jesus que o tinham expulsado, encontrando-o, lhe perguntou: Crês tu no Filho do Homem? Ele respondeu e disse: Quem é, Senhor, para que eu nele creia? E Jesus lhe disse: Já o tens visto, e é o que fala contigo. Então, afirmou ele: Creio, Senhor; e o adorou. Prosseguiu Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos. Alguns dentre os fariseus que estavam perto dele perguntaram-lhe: Acaso, também nós somos cegos? Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado.”
Jesus ouvindo que aquele homem foi expulso, o encontrou e perguntou a ele: ti crês no Filho do Homem?
Note, enquanto que o ex-cego foi expulso da religião judaica, Cristo o recebe, Cristo vai ao seu encontro para salvá-lo. Você consegue se enxergar aqui? Essa é a nossa história, somos pecadores, e estávamos como ovelhas desgarradas sem pastor, mas, Cristo Jesus o Bom Pastor, está interessado não apenas no nosso corpo, mas também na alma daqueles a quem Ele salva.
Aquele homem diz: quem esse é Senhor, para que nele creia?
Jesus diz: já o tens visto, e é o que fala contigo. Jesus está dizendo, sou eu mesmo, este que está aqui falando com você.
Então, aquele homem diz: Creio Senhor, e adorou a Jesus.
Jesus logo prossegue ao vê esse homem de joelhos em atitude de adoração verdadeira e logo compara essa humilde condição de coração e mente com a hostilidade e obstinação dos fariseus, ele vê que sua vinda ao mundo tem dois efeitos opostos.
1- Alguns o recebem com alegria e são recompensados.
2- Outros o rejeitam e são punidos. Essa recompensa e esse castigo constituem seu juízo.
A pregação do evangelho tem dois efeitos. Os que admitem que não veem recebem a vista. Mas os que insistem em que podem ver perfeitamente, sem o Senhor Jesus, continuam incorrigíveis na sua cegueira.
Os judeus tinham visão física e não enxergavam espiritualmente, esse homem era cego, mas, logo depois, Cristo deu visão física e espiritual a Ele, de modo que Ele pode crer em Jesus.
Alguns dentre os fariseus, inconformados e sentindo-se atingidos por essa fala, perguntam a Jesus: Será que nós também somos cegos? Jesus já havia chamado os judeus de filhos do diabo. Agora, Jesus deixa claro que o pecado deles é se julgarem iluminados, guardiões da correta interpretação. Mas, na verdade eles estavam em trevas, cegos espiritualmente para Cristo.
Jesus finaliza no verso 41: “Se vocês admitissem que são cegos e pecadores, e que precisam de um Salvador, então seus pecados poderiam ser perdoados, e poderiam ser salvos. Mas vocês professam que não precisam de nada. Alegam que são justos e não têm nenhum pecado.
Então, sendo assim, vocês não precisam de perdão. Já que dizem que não são cegos.
Há mais esperança para aquele que diz “Sou um pobre pecador, desejo que Deus me ensine” do que para a pessoa que está sempre declarando: “Eu sei, eu sei, não sou ignorante”, mas continua apegado aos seus pecados.
Aplicações:
Todo ser humano nasce cego e Jesus é única cura
Você e eu nascemos cegos, e Jesus nos deu visão novamente. A Bíblia diz que nós nascemos em pecado, e essa cegueira física deste homem simboliza para toda humanidade a cegueira espiritual. A Bíblia nos alerta que há caminhos que ao homem parece direito são caminhos de morte.
Isso me faz lembra que mesmo salvo, eu e você ainda precisamos da luz, ainda somos ignorantes quanto a muita coisa, por isso, nós precisamos todos os dias de Jesus, a luz do mundo, que nos ilumina e nos direciona, para que possamos enxergar o caminho, e que nós possamos pedir como o salmista, guia-me no caminho eterno. Que a Palavra de Deus seja lâmpada para o nossos pés.
Entenda isso, você precisa de Cristo, somos pecadores, precisamos do direcionamento de Deus, e talvez você vá para vários médicos em busca de uma solução para sua cegueira, mas, somente Jesus pode nos curar, tirar nossa cegueira.
Seus dias talvez estejam escuros, mas, não se preocupe, Jesus está contigo, e somente Ele pode trazer luz nos dias de escuridão.
Jesus veio curar a nossa cegueira
Jesus curou aquele cego, ele tornou a ver, e mesmo assim as pessoas continuaram incrédulas, do mesmo modo, toda criação revela a existência de Deus, todas as manhãs quando acordamos, estamos proclamando, existe um ser supremo que me mantem vivo, que me guarda durante a noite, que mantem o meu oxigênio.
Todos os dias existe pessoas e mais pessoas anunciando a Cristo de porta em porta, nas escolas, nas praças, nas redes sociais, e mesmo assim, muitos continuam incrédulos. O Senhor Jesus afirmou aqui, que Ele veio a este mundo para juízo, e afim de que os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos.
Jesus veio para os que reconhecem que são pecadores, que são indignos do céu, e que merecem o inferno.
E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.
A vida é uma verdadeira cegueira, mas, não se preocupe, Jesus irá te guiar, não se preocupe Ele é especialista em dar visão aos cegos, e em tirar de sua mente as trevas, e de esclarecer a você a Palavra, esclarecer a você a salvação.
Assim também, não esqueça, você é reformado, mas, isso não quer dizer que você não crer em milagres. Pelo contrário, você deve crer. Deus não mudou, Ele ainda faz milagres, e pode fazer mais milagres na sua vida, na sua família, na sua igreja. Porém, lembre-se, que isso é apenas um adicional, o milagre maior que Jesus veio fazer, Ele já fez. A nossa salvação. Ele se fez homem, morreu, ressuscitou, e voltará para nos buscar. Ou seja, Ele nos deu visão espiritual. Curou a nossa cegueira e nos deu a vida eterna.
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