P.50. O que significa para nós a ressurreição de Cristo?

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R.: Cristo triunfou sobre o pecado e a morte ao ressuscitar fisicamente, de modo que todo aquele que nele confia ressurgirá para uma nova vida neste mundo e para a vida eterna no mundo que está por vir. Assim como um dia seremos ressurretos, também este mundo será restaurado um dia. Mas os que não confiam em Cristo ressurgirão para a morte eterna.
- Hoje iremos fazer uma abordagem diferente á pergunta que o livro nos coloca. Visto que estas últimas perguntas falam acerca do futuro, iremos ver algumas interpretações bíblicas relativamente áquilo que a bíblia nos diz que acontecerão no futuro.
- Tudo o que iremos falar é apenas uma de muitas interpretações diferentes que há da bíblia, O QUE NÃO SIGNIFICA QUE UMA PESSOA ESTÁ CERTA E OS OUTROS SÃO ENGANADORES. NÃO HÁ NENHUMA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA INFALÍVEL EM RELAÇÃO AOS ÚLTIMOS TEMPOS.
- As duas grandes formas de interpretação bíblicas são:
O aliancismo - que divide a bíblia em duas alianças.
O dispensacionalismo - que divide a bíblia em sete dispensações
Esta é a que iremos abordar e a que é ensinada nas nossas igrejas embora haja derivações .
-Volto a relembrar, se alguém disser que tem uma interpretação infalível, duvidem… ainda assim estamos em ambiente de gente crente que simplesmente vê o futuro de maneira uma pouco diferente. Ainda assim, o principal, temos em comum!
- De forma a entendermos melhor a bíblia e como Deus se relaciona com o ser humano, podemos dividir os tempos em sete partes a que chamaremos de dispensações. A dispensação é a maneira como Deus age e trata num determinado período de tempo.
- Estes períodos são marcados na Escritura por algumas mudanças nos métodos divinos de tratar a humanidade, ou uma parte da mesma, no que se refere a duas questões: a do pecado e a da responsabilidade do homem. Cada uma das dispensações pode ser observada como um novo teste com o homem natural, e todas terminam em julgamento, mostrando o seu completo fracasso em cada dispensação.

1ª dispensação-da inocência: O homem inocente

Responsabilidade - Cuidar do jardim e não comert do fruto proibido

Almeida Revista e Atualizada (Capítulo 2)
15 Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.
16 E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Fracasso - comeu do fruto proibido

3.1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,

3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.

4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.

5 Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.

6 Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.

7 Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.

Juízo - expulsão do jardim do éden.

17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

22 Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente.

23 O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado.

- Esta dispensação vai desde a criação de Adão, em Gênesis 2:8, até à sua expulsão do Éden. Adão, criado inocente, ignorante do bem e do mal, foi colocado no Jardim do Éden com a sua esposa Eva, e posto sob a condição de abster-se do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. A dispensação da inocência resultou no primeiro fracasso do homem e em seus mui desastrosos e expandidos efeitos. (Terminou em julgamento, conforme Gênesis 1:26; 2:16,17).

2ª dispensação-da Consciência: O homem sob a consciência -

Responsabilidade - obedecer a Deus e sacrificar (como Deus s exemplificou)

6 Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?

7 Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.

Fracasso - desobediência e o homem não reconhece o seu pecado:

5 Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;

6 então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.

Juízo - dilúvio

Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito.

- Pela queda, Adão e Eva adquiriram e transmitiram à raça humana o conhecimento do bem e do mal. Isso deu à consciência uma base para o julgamento moralmente correto, quando a raça humana ficou sob esta medida de responsabilidade, para escolher entre o bem e o mal. O resultado da dispensação da consciência, do Éden até o dilúvio, (quando não havia instituição alguma de governo e de lei), foi que a maldade do homem tornou-se grande demais e Deus resolveu destruir a Terra. “...disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito”.

3ª dispensação-do Governo humano: O homem como autoridade sobre a Terra

Responsabilidade:

9.1 Abençoou Deus a Noé e a seus filhos e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra.

Fracasso

3 E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa.

4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra.

Juízo

7 Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro.

8 Destarte, o SENHOR os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade.

9 Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o SENHOR a linguagem de toda a terra e dali o SENHOR os dispersou por toda a superfície dela.

- Do tremendo julgamento do dilúvio Deus salvou oito pessoas, a quem, após as águas terem baixado, Ele entregou a Terra purificada, com amplo poder para governá-la. Por esta, Noé e seus descendentes ficaram responsáveis e com o mandamento de se espalharem e encherem a terra. A dispensação deste governo humano resultou, na planície de Sinear, numa ímpia tentativa do homem de tornar-se independente de Deus, e terminou em julgamento, com a confusão das línguas. (Ver Gênesis 9: 1, 2; 11: 1-4 e 11:5-8.)

4ª dispensação- da Promessa: O homem sob a promessa -

Responsabilidade

12.1 Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei;

2 de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!

Fracasso -

10 Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra.

Não só Arabão mas todo o povo mais tarde decidiu ficar no Egipto.

8 São estes os nomes dos filhos de Israel, Jacó, e seus filhos, que vieram para o Egito: Rúben, o primogênito de Jacó.

Juízo

6 Faleceu José, e todos os seus irmãos, e toda aquela geração.

7 Mas os filhos de Israel foram fecundos, e aumentaram muito, e se multiplicaram, e grandemente se fortaleceram, de maneira que a terra se encheu deles.

8 Entrementes, se levantou novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José.

9 Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós.

10 Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra, ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra.

11 E os egípcios puseram sobre eles feitores de obras, para os afligirem com suas cargas. E os israelitas edificaram a Faraó as cidades-celeiros, Pitom e Ramessés.

- Dentre os dispersos descendentes dos construtores da Torre de Babel, Deus chamou um homem, Abraão, com quem fez uma aliança. Algumas das promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes foram puramente graciosas e incondicionais. [Em sua onisciência Deus viu ser perda de tempo fazer qualquer aliança condicional com o homem, pois cada uma sempre resultava em fracasso]. Esta última aliança tem sido e será totalmente cumprida. Outras alianças foram condicionais sobre a fidelidade e obediência de Israel. E todas foram violadas, tendo a 4ª. dispensação resultado em fracasso, com o castigo do povo, no cativeiro egípcio.

5ª dispensação-Da lei: O homem sob a lei -

Responsabilidade

5 Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha;

6 vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.

Fracasso

9 Os filhos de Israel fizeram contra o SENHOR, seu Deus, o que não era reto; edificaram para si altos em todas as suas cidades, desde as atalaias dos vigias até à cidade fortificada.

Juízo

63 Assim como o SENHOR se alegrava em vós outros, em fazer-vos bem e multiplicar-vos, da mesma sorte o SENHOR se alegrará em vos fazer perecer e vos destruir; sereis desarraigados da terra à qual passais para possuí-la.

64 O SENHOR vos espalhará entre todos os povos, de uma até à outra extremidade da terra. Servirás ali a outros deuses que não conheceste, nem tu, nem teus pais; servirás à madeira e à pedra.

- Novamente, a graça de Deus veio em auxílio do povo fracassado e redimiu das mãos do opressor o povo escolhido. No deserto do Sinai, Ele lhe propôs a Aliança da Lei. Em vez de pedir humildemente por um contínuo relacionamento com a graça, o povo, presunçosamente, respondeu: “Faremos tudo que o Senhor ordenar.” A história de Israel, no deserto e na terra, é um registro de fragrante e persistente violação da Lei, terminando em multiplicadas admoestações. Deus concluiu o testemunho do homem julgando Israel, depois Judá, dispersando os seus habitantes pela Babilônia. Um pequeno remanescente retornou sob Esdras e Neemias, e, logo em seguida, Cristo veio. "Nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4). Tantos os judeus como os gentios conspiraram para crucificá-Lo. (Ver Êxodo 19:1-8; 2 Reis 17:1-18; 25: 1 -11; Atos 2:22-23; 7:5152; Romanos 3:19-20; 10:5 e Gálatas 3:10.)

6ª dispensação- da graça : O homem sob a graça -

Responsabilidade

12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;

Fracasso

Almeida Revista e Atualizada (Capítulo 5)
39 Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.
40 Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida.

Juízo

20 Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado;

21 porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.

- A morte vicária do Senhor Jesus Cristo introduziu a Dispensação da Graça, que significa favor imerecido, ou seja, Deus justificando o homem, sem exigir a justiça da Lei. A salvação perfeita e eterna oferecida ao judeu e ao gentio vem com o reconhecimento e arrependimento do pecado, pela fé depositada na obra de Cristo.

7ª dispensação- do milénio: O homem sob o reinado pessoal de Cristo

Responsabilidade

16 Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrar a Festa dos Tabernáculos.

Fracasso

7 Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão

8 e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar.

Juízo

11 Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.

12 Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.

13 Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.

14 Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.

15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

- Depois dos julgamentos purificadores, e do retorno de Cristo à Terra, Ele reinará sobre uma Israel restaurada, durante mil anos. Este é o período chamado Milênio. O Trono do Seu poder será em Jerusalém e os santos, inclusive os salvos na dispensação da graça, ou seja, a igreja, juntar-se-ão com Cristo na glória. (Ver Isaías 2:1-4; 11; Atos 15:14-17; Apocalipse 19:11-21 e 20:1-6). - Mas, quando Satanás for solto, por um breve período de tempo, ele vai encontrar corações não regenerados prontos [ao final da Tribulação, dentre a humanidade com corpos que ainda não glorificados somente entrarão crentes para o Milênio, mas muitos descendentes deles não serão crentes no coração], como sempre, para o pecado da rebeldia e vai reunir as nações para uma guerra contra o Senhor e os Seus santos, e esta última dispensação terminará, como todas as outras, em julgamento. O Grande Trono Branco será edificado, os ímpios ressuscitarão para um julgamento final e, depois, virão “novos céus e nova terra”. A Eternidade começou (Ver Apocalipse 20:3,7-15; 21 e 22.)
Na próxima Escola Dominical veremos em maior pormenor a dispensação em que vivemos e o futuro.
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